jul 01 Santa Regina de Denain jul 02 Beata Eugênia Joubert, Religiosa MR jul 02 Santa Monegunda, Venerada em Tours jul 03 Beata Maria Ana Mogas Fontcuberta, Fundadora MR jul 04 Beata Catarina Jarrige, Dominicana MR jul 04 Beata Maria Crucifixa Curcio jul 04 Santa Berta de Blangy, Abadessa MR jul 04 Santa Isabel de Portugal, Rainha MR jul 04 Santa Natália de Tolosa, Virgem merdária jul 05 Santa Cirila de Cirene, Mártir MR jul 05 Santa Febrônia, Venerada em Patti jul 05 Santa Filomena, Venerada em Sanseverino Marche jul 05 Santa Marta, Mãe de São Simão Estilita o Jovem MR jul 05 Santa Trifina, Mártir jul 05 Santa Zoé de Roma († c 286) jul 05 Santas Teresa Chen Jinxie e Rosa Chen Aixie, Mártires MR jul 06 Beata Maria Rosa (Susana Ágata de Loye), Beneditina, mártir MR jul 06 Beata Maria Teresa Ledochowska, Virgem MR jul 06 Beata Nazária Inácia March Mesa, Religiosa, fundadora MR jul 06 Santa Darerca (Monenna) de Killeavy, Abadessa MR jul 06 Santa Domingas (Ciríaca) Venerada em Tropea MR jul 06 Santa Maria Goretti, Virgem e mártir MR jul 06 Santa Noela, Virgem e mártir jul 06 Santa Sexburga, Rainha de Kent, abadessa jul 07 Beata Beatriz d’Este, Rainha da Hungria († 11/7/1239) jul 07 Beata Ifigênia de S. Mateus de Gaillard de la Valdène, Mártir MR jul 07 Beata Maria Romero Meneses MR jul 07 Santa Etelburga (Edilburga) Abadessa MR jul 07 Santa Maria Guo Lizhi, Mártir MR jul 08 Santa Glicéria, Mártir da Eracleia MR jul 08 Santa Landrada, Abadessa de Bilsen MR jul 09 Beata Joana Scopelli, Virgem MR jul 09 Beatas Melânia M.Madalena e Mariana M.dos Anjos, Mártires Ursulinas de Orange jul 09 Santa Faustina, Mártir jul 09 Santa Maria Adolfina (Ana Catarina Diercks) Franciscana, mártir na China jul 09 Santa Maria Amandina (Paulina Jeuris) Irmã Franciscana, mártir na China jul 09 Santa Maria Clara (Clélia Nanetti) Irmã Franciscana, mártir na China jul 09 Santa Maria da Paz (Mariana Juliani) Irmã Franciscana, mártir na China jul 09 Santa Maria de São Justo (Ana Fca. Moreau) Irmã Franc., mártir na China jul 09 Santa Maria de Sta.Natália (Joana Maria Kerguin) Irmã Franc., mártir na China jul 09 Santa Maria Ermelina de Jesus (Irma Grivot) Irmã Franciscana, mártir na China jul 09 Beata Maria de Jesus Crucificado Petkovic Religiosa, Fundadora MR jul 09 Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, Religiosa, fundadora MR jul 09 Santa Verônica Juliani, Virgem MR jul 09 Santas Floriana e Faustina, Mártires de Roma jul 10 Beatas Maria Gertrudes de Sta. Sofia e Inês de Jesus de Romillon, Mártires MR jul 10 Santa Amalberga de Maubeuge, Viúva e monja jul 10 Santa Amalberga, Virgem MR jul 10 Santa Anatólia, Mártir MR jul 10 Santa Vitória, Mártir MR jul 10 Santas Rufina e Segunda, Mártires de Roma MR jul 11 Beatas Teotista do Ss. Sacramento e 3 comp. V e mártires Rev Francesa MR jul 11 Santa Marciana de Cesárea de Mauritânia, Mártir MR jul 11 Santa Olga de Kiev, Grã-duquesa MR jul 11 Santas Ana An Xinzhi, Matia An Guozhi, Ana An Jiaozhi e Ma An Lihua MR jul 12 Beatas Marta do Bom Anjo (Maria Cluse) e 3 comp. Virgens e mártires MR jul 12 Santa Inês Le Thi Thanh (De) Mãe de família, mártir MR jul 12 Santa Verônica jul 13 Beatas Madalena da Mãe de Deus Verchière e 5 comp. Mártires MR jul 13 Santa Clélia Barbieri MR jul 13 Santa Mirope de Chio, Mártir MR jul 14 Beata Angelina de Montegiove, ou de Marsciano MR jul 14 Santa Lupercila (ou segundo domingo de julho) jul 14 Santa Toscana, Viúva MR jul 15 Beata Ana Maria Javohey, Fundadora MR jul 15 Santa Valentina, Venerada em Nevers jul 16 Beata Irmengarda de Chiemsee, Abadessa de Frauenwörth MR jul 16 Beate Amada de Jesus de Gordon e 6 comp. Mártires MR jul 16 Santa Elvira (Erlvira) de Ohren, Abadessa jul 16 Santa Maria Madalena Postel, Religiosa MR jul 16 Santa Reinildes, Virgem Mártir MR jul 16 Santa Teresa Zhang Hezhi, Mártir MR jul 17 Beata Constância de Aragão, Rainha jul 17 Beatas Teresa de Sto.Agostinho e Carmelitas de Compiègne V e mártires MR jul 17 Santa Edviges (Jadwiga), Rainha da Polônia MR jul 17 Santa Justa, Martir de Sevilha MR jul 17 Santa Marcelina, Virgem MR jul 17 Santa Rufina, Martir de Sevilha MR jul 18 Beata Tarcísia (Olga) Mackiv, Virgem e mártir MR jul 18 Santa Marina de Orense, Mártir jul 18 Santa Sinforosa e sete filhos, Mártires MR jul 18 Santa Teodósia de Constantinopla, Mártir MR jul 19 Beata Stilla de Abenberg, Virgem MR jul 19 Santa Áurea de Córdoba, Mártir MR jul 19 Santa Macrina a Jovem, Monja MR jul 19 Santos Elisabete Qin Bianzhi e Simão Qin Chunfu, Martires MR jul 20 Beata Francisca do S. Coração de Jesus, Mártir na Espanha MR jul 20 Beata Rita Dolores Pujalte Sanchez, Imã, mártir na Espanha MR jul 20 Santa Etelvina, Rainha jul 20 Santa Maria Fu Guilin, Mártir MR jul 20 Santa Marina (Margarida) de Antioquia de Pisidia, Virgem e mártir MR jul 20 Santa Rosa Wang-Hoei, Mártir na China MR jul 20 Santas Maria Zhao Guozhi, Rosa Zhao e Maria Zhao, Mártires MR jul 21 Santa Praxedes de Roma, Virgem e mártir MR jul 22 Santa Maria Madalena (de Magdala) MR jul 22 Santa Maria Wang Lizhi, Mártir MR jul 23 Beata Joana de Orvieto, Dominicana MR jul 23 Beata Margarida Maria Lopez de Maturana, Fundadora jul 23 Santa Brígida da Suécia, Religiosa, fundadora MR jul 24 Beata Cristina a Admirável MR jul 24 Beata Ludovica de Savóia, Princesa, Clarissa MR jul 24 Beata Maria dos Anjos de S. José, Carmelita, mártir MR jul 24 Beata Maria Pilar de S. Francisco Borja, Carmelita, mártir MR jul 24 Beata Mercedes do Sagrado Coração (Mercedes Prat Y Prat), Mártir MR jul 24 Beata Teresa do Menino Jesus e de S. João da Cruz, Carmelita, mártir MR jul 24 Santa Cristina de Bolsena, Mártir MR jul 24 Santa Cunegundes (Kinga), Rainha da Polônia MR jul 24 Santa Eufrásia, Eremita em Tebaida MR jul 24 Santa Sigolena, Religiosa MR jul 24 Santas Niceta e Aquilina, Mártires na Lícia jul 25 Beata Carmem Sallés Barangueras, Fundadora MR jul 25 Beata Maria Teresa do Menino Jesus (M. Kowalska) Virgem e mártir MR jul 25 Santa Glodesinda, Abadessa MR jul 25 Santa Olimpíada, Viúva MR jul 25 Santa Valentina, Martir MR jul 26 Beata Camila Gentili de Rovellone MR jul 26 Beata Sancha de Leon, Esposa, religiosa jul 26 Beatas Maria Margarida de Sto. Agostinho Bonnet e 4 comp. Mártires MR jul 26 Santa Ana, Mãe da Virgem Maria MR jul 26 Santa Bartolomea Capitanio, Virgem MR jul 27 Beata Lúcia Bufalari de Amelia MR jul 27 Beata Maria Clemência de Jesus Crucificado, Virgem e mártir MR jul 27 Beata Maria da Paixão (Maria Graça Tarallo) Religiosa jul 27 Beata Maria Madalena (Margarida) Martinengo, Religiosa MR jul 27 Santa Antusa de Onoriade Virgem, fundadora MR jul 27 Santa Natália e companheiras Mártires de Córdoba MR jul 28 Beata Clara (Sancha de Maiorca), Rainha da Sicília jul 28 Santa Afonsa da Imaculada Conceição, Clarissa da Índia jul 29 Santa Marta de Betânia MR jul 29 Santa Serafina de Mamie, Virgem jul 29 Santas Lucila, Flora, Eugênio e comp. Mártires jul 30 Beata Maria Vicenta de Sta. Doroteia Chávez Orozco, Fundadora MR jul 30 Santa Angelina, Princesa da Sérvia jul 30 Santa Godeleva, Mártir MR jul 30 Santa Julita de Cesarea, Martir MR jul 30 Santa Maria de Jesus Sacramentado (Venegas de la Torre) Fundadora MR jul 30 Santas Donatila, Máxima e Segunda, Mártires na África MR jul 31 Beata Catarina de Lovain, Monja jul 31 Beata Zdenka Cecília Schelingova, Mártir MR jul 31 Santa Helena (Elin) de Skovde MR
"O encanto grandioso e delicado da Cristandade não provém tanto do que ela realizou, como da harmonia profunda e da veracidade cintilante dos princípios sobre os quais ela construiu". Graças a Igreja Católica a mulher foi elevada a uma dignidade nunca antes atingida. Essas mulheres virtuosas também contribuíram para a grandeza da Cristandade. Aquelas glorificadas pela Igreja, o foram para que as mulheres de todos os tempos as tomassem como exemplo.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Santas Festejadas no mês de julho
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Santa Ema de Gurk, Condessa e monja - Festejada 29 de junho
A vida de Ema de Gurk teve de ser rastreada pela História com o raciocínio de um pesquisador, contando com poucos traços seguros e interpretando as mais diversas e seculares tradições austríacas.Os registros afirmam que seus pais eram nobres cristãos e que ela nasceu em 980, na cidade de Karnten, Áustria. Levava o título de Condessa de Friesach-Zeltschach desde seu nascimento e foi apresentada à corte imperial de Bamberg por Santa Cunegunda.Ema contraiu núpcias com o Conde Guilherme de Sanngau, que pertencia a mais rica nobreza do Ducado da Carintia, uma belíssima região das montanhas austríacas, com quem teve dois filhos: Hartwig e Guilherme.No mesmo dia perdeu seu esposo e seus filhos, que foram assassinados. Depois disso, Ema viu-se sozinha com o patrimônio de uma família que não existia mais. Com a orientação espiritual do bispo de sua cidade, direcionou sua vida no sentido de auxiliar aos pobres e de fundar mosteiros, que colocou sob a regra dos beneditinos.Primeiro fundou o Mosteiro Feminino de Gurk e mais tarde o Mosteiro Masculino de Admont. Feito isto, em 1043 ingressou como religiosa no Mosteiro de Gurk. Entretanto não existem informações precisas se ela se tornou abadessa como outras fundadoras, ou se permaneceu uma simples monja beneditina.Foi tal a reclusão de Ema, que se tornou impossível pesquisar sobre ela sem usar os textos da tradição cristã. Era uma senhora refinada, discreta, generosa e muito piedosa. Era tão boa e benevolente com todos os pobres, que já era considerada uma santa em vida.Alguns contam que ela teria morrido em 27 de junho de 1045. Entretanto, em 1200, alguns registros foram descobertos indicando que Ema faleceu bem idosa, em 1070, no Mosteiro de Gurk.Poucos anos depois de sua morte, no momento em que o caixão foi aberto, seu corpo foi descoberto reduzido a pó, com exceção de sua mão direita, a que havia dado tão generosamente esmolas aos pobres.Desde 1174, Ema está enterrada na Catedral de Gurk, cuja construção havia patrocinado com a herança do marido. Mais tarde seus despojos foram transferidos para a cripta da Catedral. No século XVIII, Antonio Corradini, artista italiano, esculpiu um baixo-relevo em mármore sobre sua tumba, representando o momento de sua morte.Como o fervor dos devotos pelas graças e prodígios alcançados por sua intercessão propagaram a sua santidade, os bispos e os mosteiros providenciaram a oficialização do seu culto. Ema não era venerada somente na Áustria, mas também na Eslovênia. A devoção a ela só aumentou ao longo dos tempos.Ema foi beatificada em 21 de novembro de 1287 pelo Papa Honório IV.Em 1464, havia um processo para a canonização de Ema, que entretanto ficou sem conclusão por séculos. Cinco séculos depois, em 5 de janeiro de 1938, o papa Pio XI decretou sua canonização. O culto foi mantido no dia 19 de junho, como os fiéis continuavam tributando-lhe, e esse pontífice também a proclamou Padroeira de Gurk.A generosidade de Santa Ema de Gurk ainda continua viva e presente por meio do vigor das obras assistenciais desenvolvidas pelos monges beneditinos daqueles mosteiros, e todos os outros espalhados nos cinco continentes que difundem seu exemplo de santidade.Gurk: o centro espiritual da CarintiaA pequena cidade de Gurk, situada no magnífico vale do Rio Gurk e rodeada por montanhas e florestas, conta hoje com cerca de 1.200 habitantes. O nome “Gurk” deriva do termo “gurgle”, que se refere ao som do Rio Gurk.A região foi ocupada há cerca de 2.000 anos, mas somente quando a Carintia se tornou parte da Bavária, na Idade Média, é que ela se tornou mais significante. As mais antigas referências a Gurk datam de 831.O Arcebispo de Salzburg era o poder espiritual, pois já era mencionado em 864. Em 898, o Imperador Arnolfo deu o vale do Gurk ao Conde Zwentibold, ancestral de Santa Ema de Gurk.Em 975, o Imperador Oto II aprovou a instalação de um mosteiro de monjas. O mosteiro foi reformado por Ema, a condessa local, em 1043. Em 1072, o mosteiro foi dissolvido e suas propriedades se tornaram sede da recém-fundada diocese sob o controle do Arcebispo de Salzburg. A igreja paroquial, anteriormente conhecida como Catedral de Gurk foi construída no século XII.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Santas Mártires Chinesas de 1900 - Festejadas 28 de junho
Martirologio Romano: No vilarejo de Wanglajia, próximo de Dongguangxian, na província de Hevei, na China, as santas mártires Lucia Wang Cheng, Maria Fan Kun, Maria Qi Yu e Maria Cheng Su, que haviam crescido em um orfanato, foram traspassadas pela espada, ainda mocinhas, durante a perseguição dos Boxer, enquanto felizes, de mãos dadas, caminhavam ao encontro das núpcias eternas.Martirologio Romano: Na localidade de Jieshuiwang, perto da cidade de Shenxian, na mesma província, Santa Maria Du Zhaozhi, mártir, mãe de um sacerdote, que desiste da fuga para não trair a fé de Cristo e submete-se serenamente tendo a cabeça cortada pelo machado dos inimigos.* * *O Levante, Rebelião ou Guerra dos boxers (1899-1901), chamado também de Movimento Yijetuan, foi um movimento antiocidental e anticristão na China.A sociedade secreta dos Punhos Harmoniosos e Justiceiros se opunha à expansão estrangeira e à corte Manchu, sustentava que com treino adequado, incluindo o ritual do boxe chinês (Suai Jiao), os seus membros poderiam vencer os ocidentais, que usavam armas de fogo.Os boxers atacaram as missões missionárias e demais estabelecimentos estrangeiros, cortaram as linhas telefônicas e as vias férreas. Impelidos em direção ao oeste, os missionários, chineses e cristãos, além daqueles que possuíam bens estrangeiros, foram atacados também. O movimento foi apoiado pela imperatriz Cixi (Tseu-Hi) e alguns governadores de províncias.Em 17 de junho de 1900 os boxers cercaram as legações diplomáticas estrangeiras em Beijing por dois meses.No auge da revolta, em agosto de 1900, tinham sido mortos mais de 230 estrangeiros e milhares de chineses cristãos por um número desconhecido de rebeldes e simpatizantes. Para sufocar a rebelião, organizou-se uma força internacional composta de 20 mil soldados russos, americanos, britânicos, franceses, japoneses e alemães, que foi enviada para ocupar a sede imperial, onde penetrou a 14 de agosto de 1900, rendendo, ocupando e saqueando a capital.As forças estrangeiras negociaram pesadas reparações em dinheiro; os Boxers reagiram com vingança em 1901. A monarquia salvou-se aceitando a liquidação das sociedades secretas, o pagamento de uma indenização de guerra e a proibição de importar armas de fogo.
Nos dias atuais, uma nova perseguição aos católicos é promovida pela seita comunista no poder na China. Nossos irmãos chineses sofrem perseguições, perplexidades, mas continuam firmes na fé. Que Nossa Senhora, a Imperatriz da China católica, proteja seus filhos!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Beata Luisa Teresa de Montaignac, Fundadora - Festejada 27 de junho
Luisa Teresa nasceu em Havre, França, no dia 14 de maio de 1820, quinta filha de uma prole de seis, numa família profundamente cristã. Seus pais, Raimundo Amato e Ana de Raffin, eram de origem nobre, contando com numerosos Cruzados entre seus antepassados, bem como o santo abade Amável. Embora tenha nascido em Havre, passou a maior parte de sua vida em Montluçon.Com a idade de sete anos, contemplando o Presépio ela descobriu "o tocante mistério de um Deus Menino, pobre e sofredor..." Foi educada no célebre pensionato Les Oiseaux de Paris, onde teve início sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Naquela instituição Mons. De Quelen havia autorizado a celebração do primeiro mês dedicado ao Sagrado Coração em 1833.Aos treze anos fez sua Primeira Comunhão. Ela guardou uma tal impressão deste primeiro encontro com Jesus Eucaristia, que 50 anos mais tarde ela diria, emocionada com aquela lembrança: "Depois da minha 1a. Comunhão, eu permaneci sempre sob a ação divina". Durante toda sua vida ela manterá "uma atração irresistível pela Eucaristia".Tendo deixado o pensionato por motivos de saúde, foi confiada pela mãe doente aos cuidados de uma tia, Madame de Raffin, que também era sua madrinha. Desta senhora Luisa recebeu uma educação espiritual e doutrinária muito profunda; lia com grande empenho o Evangelho e as obras de Santa Teresa d'Ávila.Os encargos sociais da família eram vividos por ela com prudência. Inteligente, com dotes para a música e a pintura, cultivava simultaneamente o desejo de uma maior intimidade com Deus.Em 1837, com 17 anos, retornou ao Les Oiseaux de Paris, onde aprofunda sua devoção ao Sagrado Coração entrando em contato com o jesuíta Rousin, um dos propugnadores daquela devoção. Em 8 de setembro de 1843, ela faz sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus, dedicando a Ele toda sua vida.Ela desejaria entrar no Carmelo, tal era seu entusiasmo pelas obras de Santa Teresa d'Ávila, mas o padre que a aconselhava lhe sugeriu dirigir sua vocação para outro caminho.Sua tia estava empenhada no projeto de fundação de uma associação para difundir a devoção ao Sagrado Coração, e envolveu nele Luisa. Mas, em 4 de dezembro de 1845, a tia morre subitamente e Luisa se torna herdeira daquele projeto e dos bens da tia.Sua família se transfere para Montluçon, em 1848. Naquela cidade foi nomeada diretora da Associação das Filhas de Maria, suportando o peso principal do trabalho: acudir os órfãos, restaurar as igrejas pobres rurais, dar instrução às jovens pobres.Foi assim que Luisa Teresa decidiu reunir as senhoras católicas para serem no mundo "testemunhas do amor de Deus". Para atingir esta finalidade, elas deveriam permanecer no seu meio. Surgiu assim, em 1848, a Obra dos Tabernáculos.Em 1850, acolhe algumas meninas órfãs em um local contíguo à casa paterna, consolidando as bases para um orfanato que fundou em 1852 em Moulins. Em 1854, fundou a Obra da Adoração reparadora.Ainda em 1854, tendo 34 anos, foi acometida por grave doença nas pernas, o que a obrigou a ficar mais no leito do que em pé por sete nos. Esta doença a acompanharia por toda vida, mas Luisa nunca deixou de propagar a devoção ao Sagrado Coração.Após várias tentativas de agregar o seu grupo como Ordem Terceira de Congregações consagradas ao Sagrado Coração, aconselhada pelo jesuíta Gautrelet (1807-1886), fundador do Apostolado da Oração e seu diretor espiritual, em 1874 Luisa Teresa fundou a Pia União das Oblatas do Sagrado Coração. Aprovada pelo Bispo de Moulins, a Instituição estava dividida em dois grupos: as Oblatas Religiosas, que podiam viver em comum, e as Oblatas Seculares, que tinham por meta as obras de caridades junto aos necessitados.A partir de Montluçon estas comunidades se estenderam pela diocese, depois pela França, e enfim, fora das fronteiras. As Oblatas do Sagrado Coração de Jesus, a exemplo de sua fundadora, como foi acentuado pela Igreja, serão um "modelo de uma Fé profunda, viva e atuante... exemplo luminoso que deixa entrever o que uma mulher pode fazer pelo bem da Igreja", tendo em seu ativo numerosas obras de caridade e orfanatos.Em dezembro de 1875, Luisa Teresa foi nomeada secretária geral do Apostolado da Oração, dirigido então pelo jesuíta Henrique Ramière. Embora quase imobilizada por causa da doença, expandiu suas relações e dedicou-se à correspondência com sua Oblatas.Em 1880 as Oblatas desejaram unir os dois ramos, as religiosas e as chamadas "reuniões", em uma única Congregação, elegendo Luisa Teresa superiora geral. Apesar da ruptura com o Padre Ramière, a Congregação obteve aprovação da Santa Sé em 4 de outubro de 1881. Um ano depois Luisa fundou os "Pequenos Samueis", para preparar rapazes para a vida sacerdotal ou religiosa.Em 1888, quando a Instituição foi aprovada pela Congregação Romana, infelizmente só as Oblatas religiosas foram reconhecidas; as Oblatas seculares ou das "reuniões", e as Damas agregadas foram supressas. Mas a Fundadora não sofreu este desgosto, porque havia falecido em Montluçon no dia 27 de junho de 1885, aos 65 anos.Luisa Teresa vivera em meio a um grande sofrimento físico desde os 34 anos, mas sempre dedicada e operosa. Ela repousa na capela da Cruz Verde em Montluçon. A causa de sua beatificação foi introduzida em Roma em 15 de dezembro de 1914; ela foi proclamada Beata no dia 4 de novembro de 1990 por João Paulo II.A casa mãe da Congregação das Oblatas do Sagrado Coração de Jesus fica em Montluçon, na Praça Luisa Teresa Motaignac.Oração composta pela Beata:Ó JesusVida eternaNo seio do PaiVida das almas feitas à Vossa semelhançaEm nome do Vosso amorFazei conhecerRevelai Vosso Coração.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Beata Maria Guadalupe Zavala, Fundadora - Festejada 24 de junho
No Evangelho lemos a tríplice pergunta que Jesus fizera a Pedro: "Tu amas-Me?". Cristo faz esta mesma pergunta aos homens e mulheres de todas as épocas. Aconteceu assim na vida da Beata Maria Guadalupe Garcia Zavala, mexicana, que ao renunciar ao matrimônio, se dedicou ao serviço dos mais pobres, dos necessitados e dos enfermos, e por isso fundou a Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres.Com fé profunda, uma esperança sem limites e um grande amor a Cristo, a Madre Lupita procurou a própria santificação partindo do amor ao Coração de Jesus e da fidelidade da Igreja. Desta forma viveu o lema que deixou às suas filhas: "Caridade até ao sacrifício e constância até à morte".Maria Guadalupe Garcia Zavala nasceu em 27 de abril de 1878 em Zapopan, Jalisco, México. Foram seus pais Fortino Garcia Zavala e Refugio de Garcia.Quando criança, ela era conhecida pela sua piedade e fazia visitas frequentes à Basílica de Nossa Senhora de Zapopan, que se encontrava ao lado da loja de artigos religiosos dirigida por seu pai. Com transparência e simplicidade fora do comum, Maria tratava a todos com igual amor e respeito.Ainda jovem planejou casar-se com Gustavo Arreola, mas de repente, aos 23 anos, rompeu seu noivado. O motivo: Maria sentiu-se chamada a amar Nosso Senhor de maneira exclusiva na vida religiosa, e entregar-se plenamente à assistência aos pobres e doentes.Fundadora das “Servas”Quando Maria confidenciou a seu diretor espiritual, Pe. Cipriano Iñiguez, sua “súbita mudança de coração”, ele revelou que durante algum tempo tivera a intenção de fundar uma congregação religiosa que prestasse assistência aos hospitalizados, e convidou Maria para o acompanhar nessa fundação.A nova Congregação, que começou oficialmente em 13 de outubro de 1901, era conhecida como “Servas de Santa Margarida Maria (Alacoque) para os Pobres”.“Pobre com os pobres”Maria trabalhava como enfermeira, dando assistência aos primeiros pacientes que foram recebidos no seu hospital. Independentemente da pobreza e da falta de bens materiais dos pacientes, a compaixão e o cuidado com o bem-estar físico e espiritual dos doentes foram suas principais preocupações. Maria entregou-se plenamente nesta tarefa de amor.Irmã Maria foi nomeada Superiora Geral da Congregação que crescia rapidamente. Ensinou às Irmãs que lhe foram confiadas, principalmente por meio de seu exemplo, a importância de viver uma verdadeira pobreza interior a exterior com alegria. Ela estava convencida que era apenas amando e vivendo a pobreza que se pode ser verdadeiramente “pobres com os pobres”.De fato, Madre Maria era conhecida pela sua humildade, simplicidade e vontade de aceitar tudo o que vem das mãos de Deus. Embora fosse de família relativamente rica, como Superiora-Geral da nascente Congregação (cargo que desempenharia até o termo da sua vida) adaptou-se com alegria a uma vida extremamente sóbria e, nos momentos de grande dificuldade financeira para a Congregação, acompanhada das suas Irmãs, chegou a sair pelas ruas para pedir esmolas com a finalidade de ajudar os doentes confiados aos seus cuidados.Arriscando a vidaDe 1911 até 1936, a situação político-religiosa no México tornou-se inquietante e a Igreja Católica sofreu perseguição. Madre Maria colocou a sua própria vida em risco, e a das Irmãs, para ajudar os sacerdotes e o Arcebispo de Guadalajara, D. Francisco Orozco y Jiménez, escondendo-os no hospital.Ela não se limitou simplesmente à sua caridade para ajudar os justos, mas também deu alimento e cuidados aos enfermos entre os perseguidores que viviam perto do hospital, e não demorou muito para que estes também começassem a defender as Irmãs e os doentes do hospital dirigido por elas.Em 1960, a Congregação comemorou as bodas de diamante da Fundadora, que aos 83 anos ainda vivia, mas com os sinais da doença que a levaria a morte dois anos depois.Os dois últimos anos de vida da Madre Lupita foram vividos em extremo sofrimento por causa de doença grave e, em 24 de junho de 1963, ela faleceu aos 85 anos de idade. Quando faleceu já gozava de uma sólida fama de santidade.
Madre Lupita foi amada por ricor e pobres e durante a sua vida inteira deu um exemplo de fidelidade a Igreja.
Durante a vida da Fundadora 11 fundações foram criadas no México. Hoje a Congregação conta com 22 casas e está presente em cinco países: México, Peru, Islândia, Grécia e Itália.
Fontes diversas
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Beata Rafaela Maria Cimatti - Festejada 23 de junho
Esta religiosa desenvolveu com inteligência e serenidade um serviço constante e heróico em favor dos aflitos e dos doentes. “Quando não estava atenta no cuidado dos enfermos, rezava diante do Santíssimo Sacramento e suas mãos, quando não estavam a serviço do próximo, desfiavam as contas do Rosário”.Santina Cimatti nasceu em Faenza, no dia 6 de junho de 1861. Seu pai era agricultor e a mãe tecelã. Foi dotada pela natureza de um rosto sorridente, sereno e de belas feições, iluminado por olhos profundos.Como a família logo precisou do seu trabalho, pode dedicar pouco tempo aos estudos. Para ajudar na economia familiar, ajudava a mãe como tecelã, ou se ocupava nos trabalhos da casa.Após a morte do pai em 1882, Santina assumiu a educação dos irmãos e também era catequista na sua paróquia. Tornou-se indispensável que Santina permanecesse junto à mãe até que esta encontrasse um trabalho digno na casa de um sacerdote.Quando seus dois irmãos, Luis e Vicente, entraram na Congregação Salesiana, recém fundada por Dom Bosco (eles também morreram em odor de santidade), Santina sentiu-se livre para realizar suas aspirações religiosas.Em novembro de 1889, ingressou no Instituto das Irmãs Hospitalárias da Misericórdia, na casa mãe de São João de Latrão, em Roma. Tomou o nome de Maria Rafaela, e em 1883 foi enviada ao Hospital de São Bento em Alatri, onde iniciou sua formação de enfermeira. Em 1905, emitiu seus votos finais.Em 1921, foi enviada ao Hospital Humberto I de Frosinone, onde assumiu o cargo de priora da comunidade. Retornou a Alatri e, de 1928 a 1940, sempre como priora.O principal campo de apostolado de Irmã Rafaela foi a farmácia. Entretanto, quando era necessário, ela estava à disposição dos doentes e da comunidade para realizar qualquer trabalho. Os trabalhos entre pílulas, xaropes e o moer no almofariz, tudo era para Irmã Rafaela um dom de Deus. No empenho simples, mas contínuo do dia a dia, ela alcançava uma dedicação exemplar de verdadeiro amor ao próximo.Quando a doença bateu à sua porta, recorreu ainda mais à oração como meio de superação.Em 1944, durante uma das etapas mais duras da 2ª. Guerra Mundial, muitos foram os feridos que chegaram ao hospital e que precisavam de atenção. Embora a Beata já estivesse com 83 anos de idade, não deixou de cuidar e de consolar os feridos, que a chamavam de “mamãe”.Apresentou pessoalmente, com êxito, um protesto ao General Kesserling, do Quartel General Alemão em Alatri, ao ouvir rumores de que, para defender as forças aliadas, iam bombardear a cidade. O general mudou seus planos e Alatri se salvou. “Milagre!”, gritavam em coro, “um anjo salvou a cidade”.Uma sua paciente conta: "Eu era jovem, mas sofria de vários distúrbios. Depois de algum tempo, fui levada de novo ao hospital para uma operação de apendicite. Estava preocupada e sentia falta de minha mãe distante... Chorava como nunca por causa dessa situação. A serva de Deus percebeu a minha profunda prostração moral e me pergunta: ‘Por que choras?’. E eu: ‘Estou mal e não tenho a mamãe...’. De um modo profundamente compreensivo me respondeu: ‘E eu não sou a mamãe? Por que estou aqui? Toda irmã hospitalária deve ser a mãe de quem sofre!’...”Para as coirmãs ela sabia ser a superiora atenta e gentil. Não pretendia ser servida, mas que cada uma servisse a comunidade. Uma sua coirmã recorda: "Não se dava ares por causa do ofício de superiora que exercia, mas se considerava a serva das irmãs, ajudando-as nos trabalhos. Gostava também de remendar e confeccionas as meias das coirmãs".Em 1943, uma doença começou a se manifestar e se revelou incurável. Faleceu em 23 de junho de 1945, deixando na memória a santidade de sua vida e suas virtudes heróicas.
A causa para sua canonização foi introduzida em 1962. Em 1988-89 o processo atribuiu a sua intercessão a recuperação milagrosa de Loreto Arduini, de uma "encefalite viral, convulsões e fracasso respiratório". Isto levou à promulgação do decreto para sua beatificação pela Congregação para as Causas de Santos, em 1993. Foi beatificada em 12 de maio de 1996.B