set 01 Beata Joana
Soderini da Firenze, Serva de Maria
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set 01 Beata Juliana de Collalto
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set 01 Beatas Ma. Carmem e Ma. Amparo, Protom.das
Filhas de Ma.Aux.
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set 01 Santa Colomba, Eremita
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set 01 Santa Verena de Zurzach
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set 02 Beata Ingrid Elofsdotter da Suécia
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set 02 Santa Teodota e filhos Evódio,
Hermógenes e Calista, Mártires
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set 03 Beata
Brígida de Jesus Morello, Fundadora
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set 03 Santa
Basilissa de Nicomedia, Virgem e mártir
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set 03 Santa Febe
(Phoebe) Cooperadora de S. Paulo
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set 04 Beata Catarina Mattei de Racconigi,
Dominicana
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set 04 Beata Maria
de Sta. Cecília Romana (Ma. Dina Bélanger), Virgem
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set 04 Santa Ida de
Herzfeld, Viúva
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set 04 Santa
Irmengarda (Irmgarda) de Suchteln
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set 04 Santa
Rosália, Virgem, eremita de Palermo
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set 05 Beata Maria
Madalena Starace, Fundadora
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set 05 Beata Teresa
de Calcutá, Fundadora
|
set 06 Santa Bega,
Abadessa
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set 06 Santa
Consolada de Reggio Emilia, Mártir
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set 06 Santa Eva,
Mártir venerada em Dreux
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set 06 Santa
Impéria, Virgem
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set 06 Santa
Sciath, Virgem irlandesa
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set 07 Beata
Ascensão de S. José Calazans, Virgem e mártir
|
set 07 Beata
Eugênia Picco
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set 07 Beata Maria
Borbone de Amiens, Clarissa
|
set 07 Santa
Caríssima de Albi
|
set 07 Santa
Madelberta, Abadessa
|
set 07 Santa Regina
de Alise, Virgem e mártir
|
set 08 Beata
Apolônia do Ss. Sacramento, Virgem e mártir
|
set 08 Beata Luísa
(Lúcia) de Omura Mártir
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set 08 Beata Serafina Sforza (Sveva Feltria),
Clarissa
|
set
09 Beata Maria Eutímia Uffing
|
set 09 Beata Maria
Toribia, Esposa de S. Isidoro o agricultor
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set 09 Beatas Ma.da
Ressur., Ma.do Pilar e Clemência da Ss.Trindade
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set 10 Beata Maria
Tanaura, Mártir japonesa
|
set 10 Beata Maria
Xoum Yochida, Mulher do Beato João, mártir
|
set 10 Santa
Pulquéria, Imperatriz
|
set 11 Santa
Sperandia, Religiosa (1°. Domingo de
setembro)
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set 13 Beata Maria
de Jesus (Lopez de Rivas), Religiosa
|
set 14 Santa
Notburga de Eben, Doméstica
|
set 14 Santa
Placilha (Ælia Flaccilla) Imperatriz
|
set 15 Santa
Catarina Fieschi Adorno de Genova, Viúva
|
set 16 Beata Teresa
Cejudo Redondo, Coop. salesiana, mártir
|
set 16 Santa Edite
de Wilton, Abadessa
|
set 16 Santa
Eufêmia de Calcedônia, Mártir
|
set 16 Santa
Eufêmia de Orense, Mártir
|
set 16 Santa
Eugênia de Hohenburg, Abadessa
|
set 16 Santa
Inocência, Virgem e mártir
|
set 16 Santa
Ludmila, Mártir da Boêmia
|
set 16 Sante
Einbeta, Vorbeta e Vilbeta, Virgens
|
set 17 Santa
Colomba de Córdoba, Mártir
|
set
17 Santa Hildegarda de Bingen, Mística
|
set 18 Santa Ariana
(Ariadne) de Primnesso, Mártir
|
set 18 Santa Irene,
Mártir
|
set 18 Santa
Ricarda, Imperatriz
|
set 18 Santa Sofia,
Mártir
|
set 19 Beata
Francisca Cuallado Baixauli, Virgem e mártir
|
set 19 Beatas
Elisabete, Bárbara, Antônia, Catarina, Mercedárias
|
set 19 Beatas Ma.de
Jesus da I. Varo e Ma.Dol. Consolada, Mártires
|
set 19 Santa Emília
Maria Guilhermina de Rodat
|
set 19 Santa Maria
de Cervellón
|
set 19 Santa
Pomposa de Córdoba, Mártir
|
set 20 Beata
Cândida de Como
|
set 20 Beata Maria
Teresa de S. José, Fundadora
|
set 20 Santa
Cândida, Mártir em Cartagena
|
set 20 Santa Fausta
de Narni, Mártir
|
set 20 Santa Susana
de Eleuterópolis, Monja e mártir
|
set 21 Beata Catarina Aliprandi de Asti,
Clarissa
|
set
21 Santa Maura de Troyes
|
set 22 Beata Josefa
Moscardo Montalba, Virgem e mártir
|
set 22 Santa
Basília, Mártir
|
set 22 Santa
Emérita, Mártir
|
set 22 Santa
Ifigênia, colaboradora de S Mateus na Etiópia
|
set 22 Beata Maria
da Purificação Vidal Pastor, Virgem e mártir
|
set 23 Beata Bernardina
Maria Jablonska, Fundadora
|
set
23 Beata Emília Tavernier Gamelin
|
set 23 Beata Helena Duglioli Dall’Olio, Viúva
|
set 23 Beata Sofia
Ximenez Ximenez, Mãe de família, mártir
|
set 23 Beatas Purif.
de S José e Ma Josefa de Sta. Sofia, Mártires
|
set 23 Santa
Isabel, Mãe de João Batista
|
set 23 Santa Tecla
de Icônio, Mártir
|
set 23 Santa Ulpia
Vitória, Mártir venerada em Chiusi
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set 24 Beata Colomba Gabriel (Joanna Matylda)
Religiosa
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set 24 Beata
Encarnação Gil Valls, Virgem e mártir
|
set 25 Beata
Beatriz de Casteta, Rainha e mercedária 25 setembro
|
set 25 Beata
Ermengarda, Cistercense e fundadora
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set 25 Santas
Aurélia e Neomisia
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set 26 Beata
Crescência Valls Espi, Virgem e mártir
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set 26 Beata Lúcia
de Caltagirone, Virgem
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set 26 Beata Maria
da Natividade, Virgem mercedária
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set 26 Beata Maria
do Olvido Noguera Albelda, Virgem e mártir
|
set 26 Beata Maria
Jorda Botella, Virgem e mártir
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set 26 Beatas Maria
do Refúgio e Maria do Calvário, Mártires
|
set 26 Santa
Justina, Sts Cipriano e Tectisto, Mártires
|
set 26 Santa Teresa
(Maria Vitória) Couderc, Fundadora
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set 26 Santas Lúcia
Kim, Catarina Yi e Madalena Cho, Mártires
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set 27 Beata Clara
da Ressurreição, Virgem mercedária
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set 27 Beata
Ermínia Martinez Amigo, Mãe de família, mártir
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set 27 Beata
Francisca Xavier Fenollosa Alcayna, Virgem e mártir
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set 27 Beatas Ma.do
Carmo/Rosa/Madalena Ferragutcasas, Mártires
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set 27 Santa
Hiltrudes de Liessies, Virgem
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set 27 Beata Maria
da Purificação, Virgem mercedária
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set 28 Beata Amália
Abad Casasempere, Mãe de família, mártir
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set 28 Santa
Eustáquia, Virgem
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set 28 Santa Lioba,
Venerada em Fulda
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set 28 Santa Greca,
Virgem e mártir último domingo de
setembro
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set 29 Santas
Ripsima, Gaiana e comp. Mártires da Armênia
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set 30 Beata
Felícia Meda, Religiosa
|
set 30 Santa
Eusébia
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set 30 Santa Sofia
(Sonia), Mártir
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set 8 Beatas Josefa
de S.João Deus/Ma. Dol. de Sta.Eulália, mártires
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"O encanto grandioso e delicado da Cristandade não provém tanto do que ela realizou, como da harmonia profunda e da veracidade cintilante dos princípios sobre os quais ela construiu". Graças a Igreja Católica a mulher foi elevada a uma dignidade nunca antes atingida. Essas mulheres virtuosas também contribuíram para a grandeza da Cristandade. Aquelas glorificadas pela Igreja, o foram para que as mulheres de todos os tempos as tomassem como exemplo.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Santas do mês de setembro
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Beata Bronislava da Polônia - Festejada 30 de agosto
Nasceu em 1230, no castelo de Kamien, na Silésia, de uma importante
família polonesa; seu avô havia fundado o mosteiro premonstratense de
Zwierzyniec, perto de Cracóvia, onde a tia de Bronislava, Gertrudes, tinha
entrado, tornando-se posteriormente a priora de Imbramowice.
Bronislava também era prima do dominicano São Jacinto e relacionada com
São Jacek e o Beato Czeslaw. Ela cresceu numa atmosfera profundamente
influenciada pelas Cruzadas e o amor a Cruz norteou sua vida. Bronislava entrou
no convento das religiosas Norbertinas em Zwierzyniec com a idade de dezesseis
anos, onde ela foi logo depois eleita prioresa.
Sua vida espiritual era orientada pela
devoção à Paixão de Nosso Senhor e de Sua Santa Cruz. Para poder meditar com maior
fruto os mistérios da Paixão de Jesus, Bronislava se retirava em uma colina de
Sikornik, não distante do mosteiro, que agora se chama Colina de Santa
Bronislava, e onde em 1702 foi erigida uma capelinha em sua honra.
Quando a peste chegou à Polônia, ela dedicou-se a ajudar os doentes e a confortar
os moribundos. Durante a crise política que tomou conta da Polônia, o convento
de Zwierzyniec teve de ser abandonado em várias ocasiões, pois ele se situava
fora da muralha de Cracóvia e, portanto, era vulnerável a ataques. Nessas
ocasiões as religiosas eram obrigadas a procurar abrigo das hordas de
saqueadores em outras casas religiosas ou nas profundezas das florestas.
O pior ataque ocorreu em 1241, com a invasão dos tártaros. Bronislava
com algumas de suas Irmãs estavam rezando, com os braços estendidos na forma de
uma cruz, quando receberam a notícia de que os tártaros selvagens estavam
avançando rapidamente para Cracóvia.
O convento estava em perigo iminente de destruição. Bronislava pegou um
crucifixo, apertou-o contra seu coração e disse às suas Irmãs: "Não temam
nada, a cruz nos salvará!" Ela então levou as Irmãs para as passagens
subterrâneas do convento onde permaneceram escondidas dos invasores. O convento,
no entanto, não foi poupado e ficou em chamas, prendendo as Irmãs no
subterrâneo. Conta-se que quando Bronislava bateu três vezes com o seu
crucifixo na parede de pedra da prisão escura, uma passagem para a liberdade se
abriu para as Irmãs.
Após a destruição do convento, muitas das Irmãs refugiaram-se nos
mosteiros que haviam sido poupados. Bronislava permaneceu nas ruínas do antigo
convento com um punhado de Irmãs; construíram pequenas cabanas para dormir e
passavam os dias cuidando dos pobres, dos doentes e das inúmeras vítimas da
invasão tártara.
Na biografia de São Jacinto, escrita em 1352 pelo Padre Stanislao,
dominicano de Cracóvia, se narra que no dia da morte do Santo (15 de agosto de
1257) Bronislava teve uma visão na qual ele lhe aparecia conduzido ao céu pela
Mãe de Deus e pelos anjos.
Depois de haver vivido quarenta anos entre os trabalhos monásticos e as
práticas religiosas, cumpridos com ardente zelo, Bronislava morreu em 1259. Seus
restos foram colocados na igreja do mosteiro, onde permaneceram esquecidos por
muito tempo; em 1612 foram traslados e colocados no altar de Santa Ana, chamado
mais tarde de São Jacinto.
Os milagres alcançados e as graças obtidas por sua intercessão desencadearam
nos fieis uma grande veneração por Bronislava, cujo culto começou a difundir-se
no século XVII e dura até hoje, especialmente na região da Cracóvia e na Alta
Silésia, onde sua intercessão é invocada contra as epidemias.
A pedido da Congregação dos Norbertinos, Gregório
XVI concedeu, com o decreto de 31 de agosto de 1839, que Bronislava fosse publicamente
venerada na diocese da Cracóvia. Pío IX, com o decreto de 7 de dezembro de
1859, estendeu o seu culto à diocese de Wroclaw (Breslavia), e Leão XIII a toda
a Ordem dos Norbertinos.
Os esforços dos bispos poloneses junto ao
Papa Pio XII, em 1947, para conseguir a canonização de Bronislava ficaram suspensos
por 40 anos de regime comunista. Muitas centenas de devotos continuam a rezar
por sua canonização.
Suas relíquias foram colocadas em um
relicário precioso que é levado solenemente em procissão todos os anos no
aniversário de sua morte. Ela é considerada padroeira de uma morte feliz e de
prevenção de doença.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Santa Beatriz de Nazaré, Cisterciense - Festa 29 de agosto
Beatriz era a mais nova de seis irmãos e
nasceu em Tirlemont, Bélgica, no ano 1200. Seu pai, o Beato Bartolomeu,
ingressou na Ordem de Cister como leigo cisterciense ao falecer sua esposa. Ele
ajudou a construir outros três mosteiros de monjas, como o de Oplinter e o de
Nazaré.
Aos 17 anos Beatriz ingressou neste
último, próximo de Lier, sendo depois eleita superiora durante muitos anos, não
porque fosse filha do fundador do mosteiro, mas porque brilhava acima de tudo
pela virtude, piedade e generosidade sem limites.
Conta-se que nos primeiros anos ocorreu
com Beatriz o que aconteceu com São Bernardo: ao meditar a Paixão de Cristo,
que deu a vida por nós na cruz, entregava-se a penitências excessivas na ânsia
de se imolar por amor dEle. São Bernardo lamentaria mais tarde tais excessos da
juventude, pois teve que lutar toda a vida para manter-se em pé. Tal se passou
com Beatriz, que se entregou a severas austeridades e mais tarde sentiu o peso
daquelas penitências indiscretas.
Logo após professar, enviaram-na ao
mosteiro de La Ramee para se aperfeiçoar na caligrafia e na confecção de
iluminuras de manuscritos, tornando-se uma excelente mestra na arte de fazer
pergaminhos ilustrados. Em La Ramee encontrou-se com Santa Ida de Nivelles, que
lhe serviria de mestra e como mãe espiritual, graças a sua experiência nas vias
de Deus. Beatriz percebeu que esta religiosa se esmerava em atendê-la e ao lhe
perguntar por que dedicava tanto tempo em ajudá-la espiritualmente, a Santa
religiosa respondeu que era porque via claramente que Deus a havia eleito para
grandes coisas. Tais palavras proféticas se cumpriram inteiramente.
Beatriz procurou empenhadamente seguir os passos
de sua mestra, vivendo uma espiritualidade centralizada toda no amor entendido
como meio pelo qual Deus se manifesta às criaturas e a quem estas podem
corresponder. Como resultado de sua experiência mística, escreveu uma preciosa
obra intitulada Dos sete modos de
praticar o amor, a qual, segundo aqueles que a estudaram a fundo, é um
tratado de uma beleza ímpar.
“Seu
estilo é sóbrio e suas frases elegantes; sua exposição límpida e clara; a prosa
é doce e ágil com lindas rimas muito naturais. A autora possui uma inteligência
excepcional, consegue expressar magistralmente, no plano da forma e do
pensamento, suas experiências místicas extraordinárias. O tratado é muito
sintético, cada palavra tem seu peso e seu valor... deixando-nos seduzir por
sua mensagem através da beleza literária do texto que, mais do que outra coisa,
expressa a beleza de sua alma e é testemunha de sua busca absoluta do amor”.
A obra é escrita em flamengo medieval e
resume as sete maneiras de amar santamente. Ela escreveu ainda outras obras.
Suas leituras preferidas eram as Sagradas Escrituras e os tratados sobre a
Santíssima Trindade.
Numa aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo
a ela, Ele perfurou seu coração com uma flecha incandescente.
Beatriz faleceu em 29 de agosto de 1268.
Seus restos mortais tiveram que ser escondidos para que os calvinistas não os
profanassem e se acredita que seu corpo foi transladado por anjos para Lier.
Etimología:
Beatriz = a que faz feliz, do latim.
Vista de Lier, Bélgica |
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Santa Joaquina de Vedruna, Viúva e Fundadora - 28 de agosto
Joaquina de Vedruna nasceu em Barcelona, Espanha, em 16 de abril de
1783. Seu pai, Lorenzo de Vedruna, era rico e alto funcionário do governo. Sua
família era muito católica. Alguns setores da Igreja procuraram ocultar a origem
aristocrática da família Vedruna, mas um documento demonstra isto irrefutavelmente.
Desde muito pequena Joaquina tinha muita devoção ao Menino Jesus e as
almas benditas do Purgatório. Algo que a caracterizou desde os primeiros anos
foi um grande amor à limpeza. Não tolerava manchas em suas roupas. E isto a
levou a não tolerar também manchas de pecado em sua alma.
Em 1799 Joaquina casou-se com um advogado e proprietário de terras de
Vic, Teodoro de Mas, com quem teve nove filhos.
Quando Napoleão invadiu a Espanha, o esposo de Joaquina alistou-se no
exército para defender sua pátria e participou valorosamente em cinco batalhas
contra os invasores. Teodoro faleceu em 1816. Joaquina e seus filhos tiveram
que abandonar Barcelona e fugir para a pequena cidade de Vic.
Ali ela começou a se dedicar à caridade, principalmente com os pobres e
com as jovens. O diretor espiritual de Joaquina, o capuchinho Estevão de Olot,
sugeriu que ela fundasse uma Congregação devotada à educação e à caridade. O
bispo de Vic, Pablo Jesus Corcuera, disse-lhe que o instituto deveria ser
inspirado na Ordem do Carmo e ele mesmo escreveu a Regra em 6 de fevereiro de
1826. No dia 26 de fevereiro do mesmo ano, ela e outras oito mulheres fizeram
seus votos. Em poucos anos as religiosas da Congregação das Irmãs Carmelitas da
Caridade fundaram diversas casas na Catalunha.
Durante a 1ª. Guerra Carlista, ela teve que fugir da Espanha por ter
fundado um hospital na cidade carlista de Berga, que foi posteriormente ocupada
pelos liberais. Ela foi para Roussillon, na França, onde ficou entre 1836 e
1842.
Quando pode regressar. Fundou vinte e duas comunidades apesar dos
desafios resultantes da instabilidade política. A Congregação se expandiu pela
Espanha, América Espanhola e Ásia. “Desejaria
abraçar as necessidades de todos os povos”, dizia ela.
A congregação foi definitivamente aprovada em 1850.
Ela acabou sendo forçada a renunciar ao cargo de Superiora da Congregação
por motivos de saúde. Ela já vinha sofrendo de paralisia nos quatro últimos
anos de sua vida quando faleceu numa epidemia de cólera em Barcelona, no dia 28
de agosto de 1854, aos 71 anos de idade, após ter fundado conventos, escolas e
hospitais em diversos locais da Espanha. Na época ela já era conhecida e
admirada por sua piedade e dedicação à oração, sua confiança profunda em Deus e
sua caridade altruísta.
Foi beatificada pelo papa Pio XII em 1940 e canonizada em 1959 pelo papa
João XXIII. O papa João XXIII disse sobre ela: "Mãe de nove filhos,
converteu-se na mãe de numerosos pobres".
Ela está enterrada no Carmelo principal da ordem em Vic e seu corpo
permanece incorrupto.
sábado, 25 de agosto de 2012
Santa Isabel Bichiers des Ages - Festejada 26 de agosto
Santo André Humberto Fournet nasceu em
Saint Pierre de Maillé, no Poitou, França, no ano 1752. Santa Joana Isabel
Bichiers des Ages, sua compatriota, nasceu no castelo de Ages, em 5 de julho de 1773. Estas
datas são de importância, pois se ambos não tivessem enfrentado os perigos da
Revolução Francesa, suas vidas teriam sido totalmente diferentes. Ele teria
sido um bom sacerdote, mas que logo seria esquecido por não ter deixado um traço
marcante; ela seria uma esposa fiel ou uma boa religiosa, mas seus méritos não
ultrapassariam os limites do seu povoado ou os muros de um claustro. Eles,
todavia, se tornaram conhecidos por uma obra esplêndida.
A família de Joana Isabel era profundamente
católica; seu pai era empregado do governo. Joana Isabel foi educada em
Poitiers, nas religiosas Hospitalárias, cuja superiora, a Sra. de Bordin, era
sua parente.
Quando menina, ela se impressionava muito
ao ver os doentes e os mendigos abandonados, e fazia tudo que podia para ajudá-los.
Um dia encontrou na rua uma pobre mulher tiritando de fome e de frio, e com uma
criança nos braços. Levou-a para sua casa e lhe deu de comer e a presenteou com
um manto de lã para se preservar do frio. Sua diversão favorita era ir à praia e
construir castelos de areia. Mais tarde ela construiria muitos edifícios para
gente pobre. E exclamaria: "Desde muito pequena eu tinha inclinação para
construir edifícios". Era uma inclinação dada por Deus para que fizesse um
grande bem para a humanidade.
Isabel
tinha 19 anos. Vários jovens lhe propõem casamento, mas ela declara à sua mãe
que seu maior desejo era dedicar-se totalmente à vida espiritual, buscando o
reino de Deus e a salvação das almas.
Foi
então que a Revolução Francesa se iniciou e os revolucionários passaram a matar
todos os proprietários. O irmão de Isabel teve que fugir do país para que não
fosse morto e seu pai corria o risco de perder sua herança. A jovem teve então
uma ideia luminosa: aprender economia e especializar-se em defender a propriedade
diante das autoridades. Após vários meses conseguiu aprender as técnicas de
como administrar os bens e se tornou muito hábil em fazer a defesa da propriedade
diante de juízes.
Com
tais recursos, se apresentou diante dos tribunais e defendeu brilhantemente o
direito que sua família tinha de herdar os bens que haviam sido de seu pai. Os juízes,
que haviam despojado muitas pessoas de sua herança, tiveram que reconhecer os
direitos de Isabel, que assim recuperou todos os bens da família, passando
depois a administrá-los com êxitos surpreendentes.
Tais estudos feitos em sua juventude foram enormemente proveitosos
quando fundou seu instituto religioso e teve que defendê-lo nas perseguições
dos inimigos, e administrá-lo para que não fracassasse economicamente. Deus prepara
as almas fieis desde tenra idade para os trabalhos e triunfos no futuro.
A
Revolução Francesa havia encarcerado centenas de sacerdotes porque não quiseram
ser infiéis à Santa Religião. Isabel passou a visitar os cárceres e tratava com
tanta bondade os carcereiros, e era tão generosa nos presentes que lhes levava,
que eles começaram a tratar bem os sacerdotes e até lhes permitiam celebrar a
Missa na prisão.
A boa administração da propriedade de seu pai resultava em ganhos que
ela repartia com os pobres. As famílias pobres recebiam ajuda e as mães pobres eram
presenteadas com vasilhas de leite para seus filhos. Aos doentes supria com
medicamentos. Repartia alimentos e roupas com muitos. Era amada e estimada por
todos.
Ainda se conserva uma estampa de Nossa Senhora do Socorro onde ela escreveu:
“Eu, Joana Isabel, me consagro e dedico desde hoje e para sempre a Jesus e
Maria”, 5 de março de 1797. Pouco tempo depois de ter escrito estas palavras,
Isabel soube que a 15 quilômetros de onde ela vivia um sacerdote católico celebrava
à noite (às escondidas do governo, que proibia qualquer manifestação religiosa)
em um depósito de grãos. Ela para lá se dirigiu, porque lhe disseram que esse sacerdote
era um santo. Foi assim que ela conheceu o Padre André Fournet.
Após a Missa, Isabel procurou-o, mas eram muitas as pessoas que
desejavam falar com ele. Ela abriu passagem entre as pessoas, porém o sacerdote
ao vê-la tão elegante, colocou a prova sua humildade dizendo: “A Senhora aguarde, pois antes devo atender a
estas pessoas pobres que são mais importantes”. Ela aceitou isto com muita
boa vontade e amabilidade, e aproximou-se somente depois que todos se foram.
Confessou-se com o sacerdote, que ficou encantado com sua grande humildade.
Desde aquele momento nasceu uma santa amizade entre estes dois apóstolos;
amizade que os levou a ajudar-se mutuamente na fundação do Instituto.
Joana
Isabel manifestou-lhe seu desejo de tornar-se monja, mas ele a aconselhou a
permanecer no mundo ajudando a juventude pobre sempre tão desprotegida. Ela
aceitou. O Padre Fournet mandou que ela vestisse uma túnica negra de tecido
ordinário, o que a princípio desgostou muito seus familiares ricos, que
desejavam que ela se vestisse com luxo e elegância. Depois entretanto aceitaram
o fato, pois viam que era proveitoso para sua santificação.
A jovem e o sacerdote começaram a reunir jovens piedosas de boa vontade
e em 1807 fundaram o Instituto das Filhas da Cruz, para atender a juventude
pobre e abandonada, e a Santa se dedicou a fundar casas de seu Instituto em
diversos locais da França. As vocações às vezes escasseavam, porém ela
redobrava as orações e Deus lhe enviava novas e numerosas pretendentes.
Em 1820 a casa-mãe foi instalada na antiga Abadia de La Puye; em 1821
outra casa foi aberta em Paris. Depois, outras casas foram abertas na região
basca com a ajuda de São Miguel Garicoits.
O grande escritor Luis Veulliot dizia desta Santa: “É um dos temperamentos mais ricos que encontrei. Bondosa, resoluta,
séria e amável; inteligente e muito compreensiva; muito trabalhadora e
verdadeiramente humilde. Não desanima diante de nenhuma dificuldade. Nenhum
obstáculo nem contratempo é demasiadamente grande para obrigá-la a desistir de
suas boas obras. As angústias interiores não a fazem perder a alegria exterior,
e os triunfos não a tornam orgulhosa. Chegam dificuldades muito grandes:
injúrias, incompreensões, problemas enormes, e nada a faz perder sua serenidade
e sua paciência, porque confia imensamente em Deus”.
Ela fundou mais de 60 colégios para meninas pobres e parecia uma segunda
Santa Teresa por sua grande fortaleza para viajar, dirigir e ajudar em tudo.
Depois de 1815, uma operação mal feita a deixou inválida. Viveu assim uma
espiritualidade fundamentada na contemplação da Cruz e de sua grande devoção a
Eucaristia.
Além
de suas numerosas e penosas viagens e de seus esgotantes trabalhos, fazia
jejuns e penitências, e rezava muito e sem se cansar. Nas últimas semanas de
vida sofreu dores agudíssimas que a ajudaram a ainda mais se santificar.
Quando
faleceu, no dia 26 de agosto de 1838, Joana Isabel deixava noventa e nove
casas, distribuídas em vinte e três dioceses, que contavam com seiscentas e
trinta e três religiosas. Foi beatificada em 13 de maio de 1934 por Pio XI e
canonizadas em 6 de julho de 1947 por Pio XII.
Fontes: churchforum.org; www.santiebeati.it
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Santa Tydfil, Mártir - Festejada 23 de agosto
Tydfil (Tudful), filha do Rei Brychan, foi morta pelos pagãos em Merthyr
Tydfil, no Glamorganshire, cerca do ano 480. Ela é patrona não apenas da igreja
de Merthyr Tydfil, mas também de Llysronydd (hoje Lisworney) e de Port Talbot,
na mesma região de Glamorganshire.
Tydfil casou-se com um líder do oeste do País de Gales, na
região hoje conhecida como Pembrokeshire. Quando seu marido morreu, ou foi assassinado,
abraçou uma vida de castidade.
Tydfil escolheu para sua morada o vale do Rio
Taff povoado por agricultores celtas e suas famílias. Ela ficou conhecida por
sua compaixão e sua habilidade no cuidado dos doentes tanto humanos como dos
animais.
Ela estabeleceu uma das primeiras
comunidades monásticas britânicas, liderando um pequeno grupo de homens e
mulheres. Ela construiu um recinto em torno de uma igreja de madeira, prática
comum então. Seu convento incluia um hospital e demais depências necessárias
para a vida em comum. Ela vivia ali discretamente, levando esperança e apoio ao
povo do vale o Rio Taff.
A vida em um convento Galês dos primeiros tempos
Tydfil e as mulheres que a seguiam, como
muitas religiosas nos séculos posteriores, ofereciam sua experiência em ajudar
as mulheres no parto. Elas se dedicavam também em alimentar os famintos, vestir
os nus, cuidar dos doentes e as outras obras de misericórdia. A Virgem Maria
era a sua Padroeira, a Mãe de Misericórdia e a inspiração para seguir os
ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ela sempre aponta para o seu Filho.
Elas aprenderam a tosquiar e a fiar a lã,
a tecer e a tricotar. Alguns empregados do sexo masculino faziam as tarefas
mais árduas da criação de animais. Sabemos que São Maches, filho de Santa
Gwynlliw havia trabalhado como pastor.
Tydfil era muito venerada por toda região.
Ela gostava da vida que tinha e era grande sua alegria em trabalhar para o
Reino do Céu. Há um vitral que mostra Tydfil com seu filho Teilo criança, que
pode até ter sido criado durante algum tempo com a sua mãe em seu mosteiro, até
que foi mandado para a escola em Ty Gwyn.
Com a ajuda de alguns dos servos de seu
pai Brychan, Tydfil construiu uma igreja e fortes muralhas, o que constituiu um
pequeno povoado que se tornou um centro cristão onde a população local podia
assistir a Santa Missa.
Em sua velhice o Rei Brychan decidiu
visitar seus filhos pela última vez. Ele levou com ele seu filho Rhun Dremrudd,
seu neto Nefydd e o filho do próprio Nefydd, juntamente com funcionários e
guerreiros.
Eles visitaram sua terceira filha,
Tanglwstl, em sua comunidade religiosa em Hafod Tanglwstl, que hoje é conhecida
como a cidade de Aberfan, ao sul de Merthyr Tydfil. O rei passou pelo convento
de Tydfil, enquanto o filho e Nefydd ainda estavam em Hafod Tanglwstl.
O País de Gales estava então sofrendo
ataques dos irlandêses, que estavam livres para vaguear por ali, após os
romanos terem desaparecido. Alguns tinham inclusive se estabelecido em
Radnorshire, perto do reino de Brychan. Eles decidiram tirar proveito da
vulnerabilidade do rei. O rei e seus seguidores tiveram suas jóias, dinheiro e
roupas roubados. Servidores e familiares foram todos assassinados. Enquanto os
outros corriam ou lutavam, ou entravam em pânico, Tydfil ajoelhou-se e rezou
calmamente antes de ser também brutalmente assassinada.
Tydfil foi sepultada dentro da igreja que
fundou, entre as pessoas que ela tão bem havia cuidado. A cruz celta foi
colocada em uma clareira perto do Taff e se tornou um ponto de encontro das
pessoas do vale. No século XIII a cruz e a igreja de madeira foram substituidas
por uma construção de pedra dedicada a Santa Tydfil Mártir, tendo ela própria
sido substituída, em 1807, e reconstruída em 1894. A igreja ainda está de pé,
perto do Rio Taff, e é uma das primeiras coisas que o turista vê quando entra
no centro da cidade a partir do lado sul.
A palavra galesa para 'Mártir' é ‘Merthyr’
e ‘Merthyr Tydfil’ significa 'A Mártir Tydfil’. Ela continua importante na
cidade de Merthyr Tydfil. Ela foi enterrada no local onde a Igreja de Santa
Tydfil está agora. A Igreja Católica e o Priorado restabelecidos no século XIX
também foram dedicados a esta mulher notável.
Merthyr Tydfil não é hoje uma cidade muito
bonita (população atual c. 55 mil ha.). Não foi planejada e se tornou, durante
a revolução industrial, um importante centro de mineração de carvão e ficou
ainda mais desfigurada pelas feias propriedades do conselho dos anos 1960s. O
colapso da indústria de mineração trouxe difíceis consequências, mas a cidade
se orgulha de sua princesa mártir.
As paisagens são maravilhosas e dirigir um
pouco para o norte, em direção a Brecon, nos leva pelos mais surpreendentes campos
onde há uma solidão semelhante a que Santa Tydfil deveria ter gostado. Ela deu
à luz a um dos maiores santos galeses, São Teilo, que fundou o Colégio em
Llandaff após ter visitado o Patriarca de Jerusalém e de ser consagrado bispo
por ele. Assim sendo, ela enriqueceu a vida católica de todo o País de Gales.
Paisagem do vale do Rio Taff |