tag:blogger.com,1999:blog-35697223114103345552024-03-15T18:11:50.148-07:00Heroinas da Cristandade"O encanto grandioso e delicado da Cristandade não provém tanto do que ela realizou, como da harmonia profunda e da veracidade cintilante dos princípios sobre os quais ela construiu".
Graças a Igreja Católica a mulher foi elevada a uma dignidade nunca antes atingida. Essas mulheres virtuosas também contribuíram para a grandeza da Cristandade. Aquelas glorificadas pela Igreja, o foram para que as mulheres de todos os tempos as tomassem como exemplo.Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.comBlogger1970125tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-82489993305965021902024-03-14T12:06:00.000-07:002024-03-14T12:06:10.733-07:00Santa Matilde da Alemanha, Rainha, Viúva – 14 de março<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><i style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_XGi6IO3mIfdVIfeKw6S-sVYhdUbzwWZ3NU_DSak6UV2lejbdiQJuvacjWbhWGGvpX6cdWtID1D3dgxxpD8vT76693ZYPn6mwFf25AcmOEfZsh4UusSnrBPeSlDrbpnRWP8BNcJsUX3VxwmM3Z-4ksPDu4NxaRtO3YT64gL-POqEsPx7GHds3sHQsfKg/s400/Sta%20Matilde%20da%20Alemanha,%20rainha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="355" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_XGi6IO3mIfdVIfeKw6S-sVYhdUbzwWZ3NU_DSak6UV2lejbdiQJuvacjWbhWGGvpX6cdWtID1D3dgxxpD8vT76693ZYPn6mwFf25AcmOEfZsh4UusSnrBPeSlDrbpnRWP8BNcJsUX3VxwmM3Z-4ksPDu4NxaRtO3YT64gL-POqEsPx7GHds3sHQsfKg/w178-h200/Sta%20Matilde%20da%20Alemanha,%20rainha.jpg" width="178" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><i>Rainha, mãe de imperador, de reis
e de santo, ilustrou o trono com suas singulares virtudes</i></div></i><o:p> <br /></o:p><o:p> <br /></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nosso Divino Redentor afirmou
que é muito difícil um rico entrar no reino dos Céus (Mt 19, 23). Mas não disse
que é impossível. A dificuldade está em que, na prosperidade e na abundância,
encontra-se mais dificuldade para desprender-se das coisas da Terra a fim de
pensar nas do Céu. Entretanto, um rico pode e deve santificar-se, utilizando
adequadamente os bens que a Providência põe em suas mãos.<br /> Nas vidas dos santos encontramos muitos
exemplos disso. Com efeito, entre os santos canonizados figuram imperadores,
reis, príncipes e muitos leigos de projeção, que utilizaram suas riquezas para
cumprir os preceitos evangélicos. Um exemplo é Santa Matilde, rainha da
Alemanha, notável por seu amor a Deus, que a levava a amar também os pobres e
os necessitados. Sua festa se comemora no dia 14. <br /><i>Educação esmerada e matrimônio
modelar<br /></i> Santa Matilde nasceu em Engern, na Westfália,
por volta do ano 895. Era filha do conde Dietrich, da Saxônia, e da condessa
Reinhilde, da Dinamarca.<br /> Ainda pequena, foi entregue para ser
educada por uma das avós, que tinha o mesmo nome e que depois de enviuvar-se
entrara para o mosteiro de Erfurt, do qual se tornara abadessa.<br /> Destinada ao trono ducal, Matilde casou-se
em 909 com Henrique, o Passarinheiro, filho do Duque da Saxônia. O casal teve
cinco filhos: Oton I, que foi Imperador da Alemanha; Henrique, duque da
Baviera; Bruno, o Grande, arcebispo de Colônia e duque da Lorena, também santo;
Gerberga, que desposou o duque Giselberto da Lorena e, morto este, Luís IV, da
França; e Edwiges, que se casou com Hugo, o Grande, conde de Paris, e foi mãe
de Hugo Capeto, rei francês fundador da dinastia dos Capetos.<br /> Os biógrafos de Santa Matilde ressaltam a
harmonia perfeita e a identidade de cogitações existentes entre ela e seu
esposo: “Os dois foram afortunados e mereceram os louvores dos povos. Em ambos
reinava o mesmo amor a Cristo, uma mesma união para o bem, uma vontade igual
para a virtude, a mesma compaixão para com os súditos, e o mesmo afeto
entranhável para com os desgraçados”. (1)<br /> Ambos se dedicavam a toda sorte de obras
de misericórdia, à construção de hospitais e mosteiros, e à propagação do
Evangelho pelos reinos vizinhos ainda pagãos. Zelavam para que as leis antigas
que julgavam boas fossem observadas no ducado e depois no reino, e procuravam
fazer outras novas que favorecessem seus súditos.<br /> Em 912, sendo Henrique, o Passarinheiro, o
mais velho dos filhos vivos, sucedeu ao pai Oton I como Duque da Saxônia, com o
nome de Henrique I; e, em 918, a Conrado I como rei da Alemanha. Alguns
hagiógrafos dão a Conrado o título de Imperador; portanto, Henrique também o
seria. Por isso atribuem a Santa Matilde, sua esposa, o título de Imperatriz.
Entretanto, isso historicamente não é correto.<br /> Como rainha, Santa Matilde fez-se a mãe de
todos, especialmente dos pobres e desfavorecidos. Interessava-se muito pelos
prisioneiros, e àqueles que o eram por dívidas, pagava seus débitos, obtendo
assim sua liberdade. Todos os pobres, peregrinos e necessitados de toda ordem
encontravam nela sua protetora. A rainha santa exercia com mais largueza sua
caridade aos sábados, por ser o dia dedicado à Mãe de Deus.<br /><i>Viúva segundo São Paulo e desapego de uma santa</i><br /> Após frutuoso reinado de mais de 17 anos,
Henrique I faleceu no ano de 936. No leito de morte, diante de toda a corte
reunida, o piedoso monarca fez o elogio da rainha, como testemunha que fora de
sua eminente virtude.<br /> Santa Matilde mandou celebrar inúmeras
missas pela alma de seu defunto esposo, não só por ocasião de sua morte, mas
enquanto viveu.<br /> Entregou-se então inteiramente aos
exercícios de piedade que São Paulo recomenda a uma verdadeira viúva. “Ela era
muito sóbria em suas refeições, pacífica e tranquila na conversação, pronta
somente a fazer o bem a todo mundo, e a cumprir tudo o que era de seu dever;
não empreendia nada senão depois de procurar conselho e ter consultado a Deus
na oração”. (2)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB-rt2d5lu74alIuWqFmEP64nV09roqb6wk-eAguNJ3PssfEGNwqQVWS7iCWYcRg2TTupe3p0lkptCST5E3WfwGmp9h9dc1rr7iqMbt9rBj2kfYCaQ4U3KzxO_6vSx9mguidjleYLiQyaixAH71bGWI18B8rahGZWbd4MhySECCa1gbOBiGMHIGZ0WPCA/s500/Sta%20Matilde%20imagem.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="186" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB-rt2d5lu74alIuWqFmEP64nV09roqb6wk-eAguNJ3PssfEGNwqQVWS7iCWYcRg2TTupe3p0lkptCST5E3WfwGmp9h9dc1rr7iqMbt9rBj2kfYCaQ4U3KzxO_6vSx9mguidjleYLiQyaixAH71bGWI18B8rahGZWbd4MhySECCa1gbOBiGMHIGZ0WPCA/s320/Sta%20Matilde%20imagem.jpg" width="119" /></a></div> Santa Matilde tinha preferência pelo
segundo filho, Henrique, que apesar de não ser o primogênito, ela queria que
sucedesse ao pai no trono. Alegava que Oton, o mais velho, havia nascido antes
de o marido ser rei. E que, portanto, Henrique, tendo nascido filho de rei,
deveria ser o escolhido. Como o monarca era eleito, ela convenceu alguns nobres
a votarem em Henrique. Apesar disso, o eleito foi Oton. Ela então obteve deste
o Ducado da Baviera para Henrique.<br /> Santa Matilde era conhecida principalmente
pelas suas muitas esmolas para os necessitados, conventos e igrejas. Ora, Oton
e Henrique — este se mostrando assim ingrato para com sua mãe — consideravam
exorbitante a sua prodigalidade, alegando que ela estava empobrecendo a coroa.
Para satisfazê-los, a santa renunciou em favor deles a todas suas propriedades,
mesmo as que herdara do marido, e retirou-se para uma casa campestre em Engern.<br /><i>Ingratidão, castigo de Deus e
reparação<br /></i> Eclodiram então distúrbios e calamidades
no reino. E não só o povinho miúdo, mas também a nobreza, começou a clamar que
os mesmos se deviam à injustiça feita à rainha. E aconteceu um fato bem
característico da Idade Média: “Com efeito, os males aumentaram a um tal ponto,
que os grandes e os ministros de Estado foram forçados a solicitar à rainha
Edite, esposa de Oton, que pedisse o retorno da rainha-mãe [...] Esse príncipe
abriu os olhos, reconheceu suas faltas e, imediatamente, nomeou senhores da
mais alta estirpe para irem apresentar a essa ilustre princesa a dor na qual
ele estava mergulhado por causa da conduta que havia tido a seu respeito, e o
desejo ardente que tinha de revê-la na corte”.(3)<br /> Houve a partir de então a mais perfeita
harmonia entre a mãe santa e os dois filhos ingratos. O bom povinho de Deus
comentou depois que a eleição de Oton como Imperador deveu-se em grande parte a
essa justiça rendida à sua mãe.<br /> Pois “o Império teve em seu berço o hálito
santo desta mulher forte. Matilde formou o coração de Oton, o homem da
Providência, e pôs nele as sementes de fé, de fortaleza, de piedade e de amor à
Igreja de Cristo. [...] Oton foi digno filho de tal mãe. Fez justiça aos seus
vassalos, venceu seus inimigos, amparou a Igreja, protegeu os sábios, e
sujeitou novos povos à civilização do Evangelho. (4)<br /><i>“Grande prudência unida à
humildade”<br /></i> Com seu filho Oton, Santa Matilde fundou
um mosteiro que se tornou célebre, no qual três mil monges cantavam
ininterruptamente os louvores divinos. Fundou também um mosteiro feminino de
cônegas nobres em Quedlimburg, com o objetivo de que estas oferecessem dia e
noite suas preces e penitências a Deus para agradecer as bênçãos que Ele
derramava sobre o Império, e atrair novas bênçãos sobre a família real.<br /> Muito tempo depois, no século XVI, sua
abadessa tinha precedência sobre as princesas do Império. Mas... tristeza deste
Vale de Lágrimas: em 1539 esse mosteiro, que tanto brilho tivera na “doce
primavera da fé”, aderiu à pseudo-reforma de Lutero sob a influência da
condessa Ana de Stolberg. (5)<br /> Diz de Santa Matilde um historiador alemão
quase seu contemporâneo: “De tal sorte sua grande prudência unia a humildade ao
decoro régio, que quem mais a admirava humilde, devota e recolhida — sempre em
oração, assistida por pobres, peregrinos e enfermos —, mais a venerava como
grande princesa, rainha excelsa e imperatriz soberana” (Witchindo, História
saxônica, livro III). (6)<br /><i>Morte da “mais virtuosa princesa
de seu século”<br /></i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sentindo que seus dias
chegavam ao fim, a rainha-mãe pediu licença ao filho Imperador para retirar-se
a Nordhausen, o predileto dos mosteiros que havia fundado, a fim de preparar-se
para o encontro com Deus. Vivendo santamente e cumprindo de modo exímio todas
as normas da casa, precisou, no entanto, deixar seu retiro para atender a
problemas urgentes no mosteiro dos Santos Gervásio e Dionísio, em Quedlimburg,
onde sua neta era abadessa.<br /> Estando lá, contraiu uma febre lenta e
incômoda, que se agravava gradualmente e que a atormentou durante vários meses,
ameaçando sua vida. Matilde pediu então os últimos Sacramentos. Estes lhe foram
ministrados por seu neto Guilherme, que era arcebispo de Mainz. Contam seus
primeiros biógrafos que ela quis então dar-lhe um testemunho de seu
agradecimento e estima pelo grande favor que lhe tinha feito. Porém, como não
tinha mais nada para dar, uma vez que já havia se despojado de tudo, pediu
então que dessem a ele os panos mortuários que lhe estavam destinados, dizendo
que o neto precisaria dos mesmos antes dela. E, com efeito, saindo do mosteiro,
o arcebispo sentiu-se mal, falecendo no caminho de sua diocese.<br /> Santa Matilde faleceu no dia 14 de março
do ano de 968, sobre uma mortalha posta na terra. De tal maneira fora unida ao
seu marido, falecido 32 anos antes, que quis ser enterrada ao lado dele. Pela
sua fama de santidade, começou a ser venerada logo depois da morte.<br /> "Foi assim que terminou sua vida
aquela que era a mãe dos pobres, a protetora dos povos, a advogada dos
prisioneiros e dos cativos, a alegria do Império, a fundadora de tantas
igrejas, hospitais e mosteiros, em uma palavra, a mais completa, a mais cristã
e a mais virtuosa princesa de seu século”. (7)<br /> A vida de Santa Matilde foi escrita
alguns anos depois de sua morte, por ordem do Imperador Santo Henrique, seu
neto. (8)<br />_______________<br /><span style="font-size: 11pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 11pt;">Notas:<br /></span><span style="font-size: 11pt;">1. Fr.
Justo Pérez de Urbel, O.S.B., Santa Matilde, Año Cristiano, Ediciones Fax,
Madri, 1945, tomo I, p. 502.<br /></span><span style="font-size: 11pt;">2. Mgr
Paul Guérin, Sainte Mathilde, Impératrice, in Vies des Saints, Bloud et Barral,
Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, tomo III, p. 417.<br /></span><span style="font-size: 11pt;">3. Id.
Ib. p. 418.<br /></span><span style="font-size: 11pt;">4. Fr.
Justo Pérez de Urbel, O.S.B., op. cit. p. 503.<br /></span><span style="font-size: 11pt;">5. Cfr.
Mgr Paul Guérin, op. cit., p. 421, nota 1.<br /></span><span style="font-size: 11pt;">Pe. Pedro de Ribadeneira, Santa Matildis ó Matilde,
Emperatriz, Reina e Matrona, Flos Sanctorum, apud. </span><span lang="ES-TRAD" style="font-size: 11pt;">Dr. Eduardo Maria
Vilarrasa, La Leyenda de Oro, L. González y Compañia – Editores, Barcelona,
1896, p. 594.<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">7.
Paul Guérin, op. cit. p. 421.<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"> Outras
obras consultadas: Michael T. Ott, St. Matilda, The Catholic Encyclopedia, CD
Rom edition. </span><span style="font-size: 11pt;">Pe. José Leite, Santa Matilde, Santos de Cada Dia,
Editorial A.O., Braga, 1993, tomo I. Edelvives,Santa Matilde, Emperatriz de
Alemania, in El Santo de Cada Dia, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoça, 1947,
tomo II.<br /><o:p></o:p></span><o:p> <br /></o:p>Fonte: www.catolicismo.com.br – Autor: Plinio Maria Solimeo</span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-1584629363446020572024-03-13T17:24:00.000-07:002024-03-13T17:24:17.263-07:00Santa Rosina de Wenglingen, Virgem, mártir - 11 de março<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu7AWykVUjQRJoqnJdetx1PWmKjqQsaexjwAWqPQQ-huZMeWR9EndBWHJj3P2DPOo6Vhnlq3XYh3rLJoeQVYGsGjd6quzECT7KKqfF3gmhYrBZE3R0qkLM2gwxpo5V8tDnu9PNnUU23LFGj6SwAhMWbnO3GcuzpnLh2JcG_NJikDO1gzUU4XJKPixSBbg/s400/Sta%20Rosina%20de%20Wenglingen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="249" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu7AWykVUjQRJoqnJdetx1PWmKjqQsaexjwAWqPQQ-huZMeWR9EndBWHJj3P2DPOo6Vhnlq3XYh3rLJoeQVYGsGjd6quzECT7KKqfF3gmhYrBZE3R0qkLM2gwxpo5V8tDnu9PNnUU23LFGj6SwAhMWbnO3GcuzpnLh2JcG_NJikDO1gzUU4XJKPixSBbg/w124-h200/Sta%20Rosina%20de%20Wenglingen.jpg" width="124" /></a></div></span><span style="text-align: justify;"> Embora poucos sejam
os dados sobre esta mártir, Rosina é uma das santas mais populares santas em
algumas partes da Alemanha. Diferentes fontes dizem que ela morreu nos anos
400, ou em torno de 1000. Venerada no sul da Baviera, não está claro se
isso implica que ela viveu na região.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em um relato sobre a procissão levada a
cabo em 1769 para a festa de "Corpus Christi" em Miesbach, a santa
foi representada em um quadro vivo, o que é reservado para os santos mais
populares.<br /> Ao
mesmo tempo, devemos considerar que celebrações dedicadas a ela no dia 11 de
março existem há séculos e a data ainda hoje é conservada em Wenglingen,
Bavária.<br /> Quanto
à sua vida, nada se sabe sobre ela; provavelmente viveu no século IV como uma
virgem, ou como uma virgem mártir. É por isso que ela está representada no
altar mor da igreja de Wenglingen, na diocese de Augsburg, com a palma
tradicional e a espada. Às vezes ela é considerada como uma mártir ermitã no
bosque. Nas pesquisas históricas Rosina é confundida por vezes com uma Santa
Eufrosina, ou com Santa Rufina.<br /> Desde
o século XIII ela é padroeira da cidade de Wenglingen. Nos séculos XVIII e XIX
seu culto se tornou cada vez maior, o que resultou no fato de que muitas
meninas recebessem seu nome; as muitas imagens religiosas populares também
testemunham este fenômeno.<br /> Nada
mais sabemos a respeito dela, porém o amor que inspirou sobreviveu durante
séculos e é o que basta.<br /> Rosina
na Itália é o diminutivo de Rosa, enquanto os outros países da Europa o
utilizam assim; lembremo-nos de seu uso na literatura para os libretos de
óperas famosas como "O Barbeiro de Sevilha" de Rossini e "As
bodas de Fígaro" de Mozart.<br /><div style="text-align: center;">***<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibziOfvkLRoXiTPyWT8870y8tvP5WLxLAzFZUvkS_LVqTz-AIiThmgl89l_BjrPj1SSrFX_qzutsvTU2m93XqEzT6yO2V7mSfD74M5tYhYBwBPFWD6Bt0HddCePXXbff_ZmxWxTKFhD2ASMs27uRPKcncUgKJdnx-vrQkOg7SatLJrIrJGqNJSthYizzY/s1024/Sta%20Rosina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1024" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibziOfvkLRoXiTPyWT8870y8tvP5WLxLAzFZUvkS_LVqTz-AIiThmgl89l_BjrPj1SSrFX_qzutsvTU2m93XqEzT6yO2V7mSfD74M5tYhYBwBPFWD6Bt0HddCePXXbff_ZmxWxTKFhD2ASMs27uRPKcncUgKJdnx-vrQkOg7SatLJrIrJGqNJSthYizzY/w200-h200/Sta%20Rosina.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Altar na Capela da Santa<br />em Wenglingen</i></span></td></tr></tbody></table><br /></div><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há muito pouco sobre Santa Rosina na
internet em língua inglesa. CathlicSaints.Info diz que foi uma "jovem que
se consagrou a Deus. Pode ter vivido como um eremita da floresta". Diz que
ela foi uma mártir, embora não dê detalhes. Sua morte é listada como caindo no
século IV. No ano passado, Rosina de Wenglingen foi apresentada como Santa do
mês em nada menos que L’Osservatore Romano. O artigo é um conto um tanto
quanto sentimental sobre uma garota que desmaia enquanto faz o papel de Santa
Rosina em uma procissão, e todos ficam furiosos quando percebem que ela deve
estar grávida, mas então seu namorado aparece para anunciar que suas orações
para Rosina foram atendidas e a ele foi oferecido um emprego em Wenglingen. Não
há, no entanto, nada sobre a própria Santa Rosina na história, exceto quando o
padre local diz: "Haverá uma comemoração de Santa Rosina em nossa cidade.
Ela é a padroeira de Wenglingen e lá ela é celebrada em 11 de março”.<br /> <br />Etimologia: Rosina =
diminutivo do nome da flor.<br /> <br />Fontes: <a href="http://www.santiebeati.it/"><span style="color: windowtext;">www.santiebeati.it<br /></span></a><a href="http://www.infinitearttournament.com/2019/03/saint-of-month-st-rosina-of-wenglingen.html"><span style="color: windowtext;">Torneio de Arte Infinita: Santa do Mês: Santa Rosina
de Wenglingen! (infinitearttournament.com)<br /></span></a><o:p> </o:p></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-75837064849835100342024-03-06T14:29:00.000-08:002024-03-06T14:29:56.123-08:00Santa Colete Boylet de Corbie, Virgem Clarissa e Reformadora de sua Ordem – 6 de março<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSmQAXlWT64hCLxRawMXYVOyCyEabvWOvRBuMXM-4FKOp8_3TNf0VCFfTOzY72ZimXRHBthbddY79M1PjLCGnJ3MkSyMDCJUqv7jF7kOwCMwJQTsMo1sWn_MTFuA9gcvPEGbllhtULq50PO1iuHj8whoTFCN6jJdgEyfuPGaf9SGrzn4AaoJDWMmuQntQ/s200/Sta%20Coleta%20Boylet.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="154" data-original-width="200" height="154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSmQAXlWT64hCLxRawMXYVOyCyEabvWOvRBuMXM-4FKOp8_3TNf0VCFfTOzY72ZimXRHBthbddY79M1PjLCGnJ3MkSyMDCJUqv7jF7kOwCMwJQTsMo1sWn_MTFuA9gcvPEGbllhtULq50PO1iuHj8whoTFCN6jJdgEyfuPGaf9SGrzn4AaoJDWMmuQntQ/s1600/Sta%20Coleta%20Boylet.jpg" width="200" /></a></div><span style="text-align: justify;"> A vida e a obra de Santa Colete se situam numa época extremamente
tormentosa: a Guerra dos Cem Anos, gerada pelas rivalidades sangrentas entre
duas famílias principescas da França; e o Cisma do Ocidente que dividia a
Cristandade. Na Ordem franciscana, as dissensões - nascidas já em vida de São
Francisco - entre os partidários da regra estrita e os que desejavam
mitigações, terminaram com a vitória destes últimos.<br /></span> Quanto ao ramo feminino da Ordem, o
direito de possuir bens, concedido por Alexandre IV ao mosteiro de Longchamps,
próximo de Paris, fundado pela Beata Isabel de França, irmã de São Luís IX,
começou a enfraquecer seriamente o "privilégio da pobreza" arduamente
defendido por Santa Clara.<br /> Em 1263, Urbano IV estendeu a regra
mitigada a todos os conventos de Clarissas e só raras comunidades guardaram a
estrita observância primitiva. A autorização de possuir bens e tolerâncias
relativas à clausura levaram à tibieza os conventos "urbanistas".<br />
É neste contexto que devemos compreender a missão
de Santa Colete.<br />
A vocação<br /> Nicolette Boylet ou Boëllet nasceu em
Corbie, diocese de Amiens, França, em 13 de janeiro de 1381. Seus pais, Roberto
Boylet e Marguerite Moyon, quase sexagenários, colocaram este nome na menina em
sinal de reconhecimento a São Nicolau de Bari pelo seu nascimento. O pai era
artista carpinteiro, caridoso e virtuoso; a mãe confessava-se e comungava toda
semana, coisa rara naquela época.<br /> A menina cresceu em um ambiente acolhedor
e muito religioso. Aos quatro anos já tinha uma vida de oração; aos sete, fazia
uma hora de oração diária e assistia clandestinamente as Matinas cantadas nos
beneditinos. Ela dirá mais tarde que aos nove anos recebeu plena e inteira
revelação do espírito da Ordem franciscana e da necessidade de sua reforma.<br /> Em 1399, seus pais faleceram com alguns
meses de intervalo um do outro. O pai confiara a filha aos cuidados de D. Raoul
de Roye, abade do mosteiro beneditino de Corbie. Este desejava que ela se
casasse. Colete recusou-se e acabou obtendo sua permissão para doar seus bens
aos pobres e para entrar para a beguinaria (*) de Amiens, onde ficou apenas um
ano por achar muito suave a disciplina ali vigente.<br /> Pelo mesmo motivo fez tentativas
frustradas junto às beneditinas de Corbie e no Convento de Moncel, que seguia a
regra de Urbano IV.<br /> Colete retornou a Corbie e seus
concidadãos, que anteriormente a admiravam, passaram a desprezá-la porque a
consideravam uma instável. Seu tutor começava a se impacientar com seus
"caprichos".<br /> Neste isolamento moral, a Providência
colocou o Padre João Pinet em seu caminho. Ele era guardião do convento de
Hesdin, fervoroso religioso de São Francisco, intensamente desejoso de fazer
reviver a observância primitiva da Ordem. Este religioso aconselhou-a a se
fazer reclusa da Terceira da Ordem de São Francisco.<br /> Em 17 de setembro de 1402, festa dos
Estigmas de São Francisco, ela pronunciou o voto de clausura, e passou a viver
numa pequena ermida próxima da igreja paroquial de Nossa Senhora, em Corbie.
Emparedaram-na entre dois contrafortes da igreja, numa pequeníssima cela que
recebia a luz através de uma grade de ferro que dava para a igreja.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ali permaneceu por três anos,
jejuando durante a Quaresma a pão e água, dormindo sobre um punhado de gravetos
espalhados no chão.<br />A reformadora<br /> Em sua reclusão as visões se multiplicaram: por
determinação de São Francisco e de Santa Clara, que lhe apareceram, ela devia
reformar a Ordem segunda franciscana. Colete temia que tais visões fossem
causadas "pelo inimigo do inferno". Ela consultou clérigos de seu
meio e todos concordam em que ela devia agir. Após muita relutância, fruto de
sua humildade, empreendeu a reforma inspirada por Deus.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4xN7xjmK-VmJJ1eO1N9JUl3e7XGrL9NNc4MzhAbWF4heVsU6tCb9qDEwQlMtYeOEkeSo016e8JhN415O0Ca_MC66uINlsaoSmfZ5YPaWI2cNnOqveFCgQthJATVCV6DPkB1XfFw117dnmXJUiIJnXFbsSgSCcKWJQRz9RhjsdyAnFLxIgoGC9Ln5CYE0/s200/Sta%20Colete%20Boylet.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="150" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4xN7xjmK-VmJJ1eO1N9JUl3e7XGrL9NNc4MzhAbWF4heVsU6tCb9qDEwQlMtYeOEkeSo016e8JhN415O0Ca_MC66uINlsaoSmfZ5YPaWI2cNnOqveFCgQthJATVCV6DPkB1XfFw117dnmXJUiIJnXFbsSgSCcKWJQRz9RhjsdyAnFLxIgoGC9Ln5CYE0/s1600/Sta%20Colete%20Boylet.png" width="150" /></a></div> Ela precisava de alguém que a aconselhasse
e mais uma vez a Providência vem em seu auxílio: o Padre Henrique de Baume,
religioso franciscano de grande virtude, que sofria com a decadência da sua
Ordem, tornou-se seu diretor espiritual e seu colaborador zeloso. Ele obtém a
adesão da Condessa Branca de Genebra para a causa de Colete. Em Besançon, ele
se encontra com Isabeau de Rochechouard, viúva do Barão de Brissay, que o
acompanha a Corbie.<br /> Durante o Cisma havia três papas ao mesmo
tempo: um em Roma, outro em Avinhão e o terceiro em Pisa. A França - bem como a
Espanha e a Escócia - prestava obediência ao papa de Avinhão, que então era
Bento XIII.<br /> Em 1406, obtida a dispensa do voto de
reclusão perpétua, Colete dirigiu-se a Nice, acompanhada do Padre Baume e da
Baronesa de Brissay, para se encontrar com Bento XIII. Expõe-lhe detalhadamente
seu propósito restaurador.<br /> Depois de profunda reflexão, Bento XIII
impôs-lhe o véu e o cordão seráfico e nomeou-a Superiora Geral de todos os
conventos de Clarissas que viesse a fundar ou reformar. Autorizava Colete a
transferir para o convento que fosse fundar as religiosas de mosteiros
estrangeiros, e acolher eventualmente membros da Ordem Terceira franciscana.
Bento XIII expediu a bula autorizando a reforma no dia 16 de outubro de 1406.<br /> Os católicos viviam na perplexidade e na
boa vontade durante esses tormentosos anos do Cisma; estavam do lado que tinham
por autêntico, ou que lhes indicavam suas autoridades. Santa Catarina de Siena
e Santa Catarina da Suécia estavam com o papa de Roma, enquanto São Vicente
Ferrer e Santa Colete estavam com o de Avinhão, concretamente com Bento XIII.<br /> Não foi fácil para Colete dar andamento
aos seus projetos imediatamente. Durante alguns anos suas tentativas de reforma
fracassaram. Seu empenho teve o apoio de personagens tão relevantes como a
Condessa de Genebra e das duquesas de Borgonha e da Baviera.<br /> No Franche-Comté, com mais três amigas,
que se tornaram suas primeiras filhas, ela se instalou. A comunidade logo
cresceu e foi preciso procurar um lugar mais espaçoso. Em 1410, conseguiu
finalmente autorização para ocupar o convento de urbanistas de Besançon, onde
viviam apenas duas irmãs. A reforma estava assegurada. Àquele convento logo
seguiram outros até um total de 17, reformados ou novas fundações.<br /> Como norma, cada convento devia ter quatro
frades a seu serviço. Assim, a dinâmica reformadora sempre mantinha contato com
os Gerais Franciscanos. Os Gerais da Ordem, principalmente Antônio de Massa e
Guilherme de Casal, aceitaram e confirmaram a bula de 1406. O espírito da
reforma coletina se infiltrava sutilmente na Ordem primeira.<br /> Colete precisava criar as Constituições
para reger tão numerosas fundações. Em 1430, ela redigiu um texto - conhecido
como Sentimentos de Santa Colete - que foi remanejado em 1432 e
aprovado em 28 de setembro de 1434 por Frei Guilherme de Casal. Este havia
submetido o texto a dois cardeais e alguns outros teólogos, que deram sua
aprovação.<br /> Quanto ao ramo masculino, Santa Colete não tinha
evidentemente jurisdição sobre a Ordem primeira, mas ela exerceu uma forte
influência espiritual nela e conseguiu a adesão de alguns conventos masculinos
à sua reforma. Segundo uma estimativa mais provável, em 1447, data da morte da
Santa, a sua reforma contava com 17 conventos femininos e 7 masculinos.<br />
A reforma coletina estendeu-se rapidamente pela
França, Espanha, Flandres e Saboia. Sob o impulso renovador de Santa Colete, os
franciscanos voltaram a praticar aquilo que São Francisco havia querido para
sua Ordem: vida de pobreza sem mitigações, vida austera, intensa oração pessoal
e comunitária, e muita oração e penitência pela unidade da Igreja, então
dividida pelo Cisma.<br /> Atualmente, os conventos de
"coletinas" são cerca de 140, a maior parte na Europa,
embora haja alguns também na América, Ásia e África.<br /> A piedade de Colete, notável desde a
infância, cresceu e a conduziu a um tal grau de união com Deus, que os êxtases se
tornaram contínuos. Por vezes, eles duravam vários dias. Ao redor dessa intensa
vida mística, que a ação não obstava, gravitavam fenômenos tais como:
levitação; exalações odoríferas que emanavam não somente da pessoa de Colete,
mas das coisas que ela tocava; conhecimento das consciências; o estado das
almas do Purgatório; dons de profecia.<br /> Santa Colete era de uma pureza requintada,
e seu amor por esta virtude se manifestava por seu pendor irresistível pelas
almas puras, as crianças também a atraiam, e mesmo os animais cuja aparência
simbolizavam a pureza, como as rolas e os cordeiros.<br /> Ela protagonizou inúmeros milagres que
favoreciam suas fundações: na reforma de Hesdin, recebeu uma soma de quinhentos
escudos de ouro, de origem celeste; em Poligny, descoberta de água potável; a
provisão de trigo de Auxonne não diminuía e possibilitava às religiosas
reparti-la com os frades de Dôle; um tonel de vinho encheu-se sob a ação das
preces de Colete, e muitos outros fatos relatados em seu processo de
canonização.<br /> Verdadeira filha da Igreja, ele sofria com o Cisma
que dilacerava sua unidade, e trabalhou denodadamente com São Vicente Ferrer
pela extinção do Cisma.<br /> Coleta era também filha da França. As
nobres casas conflitantes, Armagnacs (partido do Duque d'Orleans) e
Bourguignons (partido do Duque de Bourgogne), a chamaram para fundar conventos
em seus domínios. Segundo depoimentos, ela certa vez conseguiu dissuadi-los de
lutar. Apesar das tensões, Colete foi respeitada por ambas e pode continuar sua
obra.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_2GSGZvKiwxG3uycI-xkmBLRAl4muzzttsNfK-qkgJamwO0r0w1j6Ng1LHUcHr1erlMCoAlZu8aME7w3JbH9f4OBKQ-mCHbyzpjm3QC18H-M1BKYyNltWrf2IYQ63ipY8C-CvR3yV-PfNUpZIpZ6aeEEQgJMYYiLyvX-dsQX-B7QrcmUyGrLEjaSjZY/s200/Sta%20Colete%20Boylet%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="136" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_2GSGZvKiwxG3uycI-xkmBLRAl4muzzttsNfK-qkgJamwO0r0w1j6Ng1LHUcHr1erlMCoAlZu8aME7w3JbH9f4OBKQ-mCHbyzpjm3QC18H-M1BKYyNltWrf2IYQ63ipY8C-CvR3yV-PfNUpZIpZ6aeEEQgJMYYiLyvX-dsQX-B7QrcmUyGrLEjaSjZY/s1600/Sta%20Colete%20Boylet%202.jpg" width="136" /></a></div> Santa Colete viajou muito, operou numerosos
milagres, suportou sofrimentos de toda a espécie. Ela foi uma mulher
extraordinária que soube obter a colaboração de papas, frades, príncipes,
duques para a sua obra.<br /> Santa Colete morreu em Gand, Bélgica, no
dia 6 de março de 1447. As marcas de sua própria doença e do sofrimento
desapareceram. Seu corpo tornou-se belo, com uma pele branca como a neve,
membros flexíveis e exalando um celestial perfume. Como era seu desejo, o corpo
foi sepultado direto na terra. Numeroso foi o público que compareceu às suas
exéquias, atraídos por sua fama de virtude e pelos fatos maravilhosos que
narravam sobre ela.<br /> O processo de sua canonização iniciou
poucos anos após sua morte, em 1472, mas somente se tornaria realidade anos
depois. O processo relata, além dos fatos mencionados, curas operadas em
pessoas de suas comunidades e cinco casos de ressurreição. Colete foi
beatificada em 23 de janeiro de 1740. Porém, ela só foi canonizada em 24 de
maio de 1807, sob o pontificado de Pio VII. Sua festa é celebrada no dia 6 de
março.<br /><o:p> <br /></o:p>*) Beguinaria: convento onde vivem religiosas sem pronunciar votos,
cada qual ocupando o seu aposento à parte. Beguina é o nome dado a
essas religiosas nos Países Baixos e na Bélgica.<br />
<br />
Etimologia: Colete, ou Colette, abreviação de Nicolette,
feminino de Nicolet, em português Nicolau, do grego Nikólaos:
“vencedor (niko) do povo (laos)”.<br /><o:p> <br /></o:p>Fontes: <a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/44050"><span style="color: windowtext;">St.
Coletta Boylet (santiebeati.it)</span></a>; <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Colette_de_Corbie"><span style="color: windowtext;">Colette
de Corbie – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)</span></a></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-83886895885038764232024-02-27T16:41:00.000-08:002024-02-27T16:41:25.846-08:00Beata Francisca Ana Cirer y Carbonell – 27 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNefDEuF43hljoqgL6uDUVpBp_QL669PpjRGhcXY6kNYb06Lt1hOC7h_dEC48W3OZntj-IHQVHs_DiHdUaZ9oxEjpYBtHRjAz3x3tkovm-1mOoFXyJVO4TtLmwxMDCPGDkpgKHZ0hdPDMxq66sZMEisgOO_eN73Msd5tEvxlIP34UtMGwATG1E-XfiM_w/s418/Beata%20Francisca%20Ana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="333" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNefDEuF43hljoqgL6uDUVpBp_QL669PpjRGhcXY6kNYb06Lt1hOC7h_dEC48W3OZntj-IHQVHs_DiHdUaZ9oxEjpYBtHRjAz3x3tkovm-1mOoFXyJVO4TtLmwxMDCPGDkpgKHZ0hdPDMxq66sZMEisgOO_eN73Msd5tEvxlIP34UtMGwATG1E-XfiM_w/w159-h200/Beata%20Francisca%20Ana.jpg" width="159" /></a></div><br />Martirológio
Romano: No lugar de Sencelles, na Ilha de Maiorca, a Beata Francisca Ana
de Nossa Senhora das Dores Cirer Carbonell, virgem, que, sem saber ler nem
escrever, mas movida pelo zelo divino, entregou-se a obras de apostolado e
caridade, e fundou a comunidade das Irmãs da Caridade († 1855)<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 12pt;">
Nasceu em Sencelles, Maiorca (Ilhas Baleares), Espanha, no dia 1º de junho de
1781, filha de João Cirer e Joana Carbonell, agricultores tão pobres que nunca
puderam deixá-la frequentar a escola, mas tão fervorosos, que no mesmo dia do
seu nascimento a levaram à fonte batismal, quando recebeu o nome de
Francisca Ana Maria Boaventura.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Sem saber ler nem escrever, entretanto aprendeu a doutrina católica de viva voz
e mereceu ser crismada aos sete anos por Mons. Pedro Rubio Benedetto, bispo da
diocese, e em seguida, admitida à Primeira Comunhão.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Crescendo, adquiriu a sabedoria das virtudes católicas com tal perfeição, que a
levava a praticá-las todas em grau heroico e a tornava capaz de ensinar o
catecismo às crianças, o que fazia após as Missas do domingo.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aos treze anos tentou entrar no convento
de La Piedad, em Palma, mas não obteve o consentimento do pai, por isso
permaneceu em casa, levando uma vida isolada de piedade. Ajudava aos pais nos
trabalhos domésticos e agrícolas, mas, com a permissão dos pais, voltava à
igreja no fim do dia para tomar parte no Rosário ou na Via Sacra.<br /> </span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 1798, aos 17 anos, ingressou na Ordem
Terceira de S. Francisco e, em 1813, na Confraria do Santíssimo Sacramento.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A Beata tinha grande devoção à Santíssima Trindade, à Paixão de Cristo e a
Nossa Senhora das Dores, a quem honrava com o terço diário e o jejum sabatino.
Rezava com frequência pelas almas do Purgatório.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 2 de maio de 1815, a Beata, que compreendia a importância da conformidade
com a vontade de Deus e obedecia sem lamentações, recebeu a revelação de que
sua casa seria transformada em um convento das Filhas de Caridade de São
Vicente de Paula.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Após a morte de seus irmãos e de sua mãe,
dedicou-se com seu pai às tarefas agrícolas, sem descuidar do cuidado dos mais
pobres, que a chamavam, por seu caráter alegre e dedicado, de "sa tia
Xiroia".<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Aos 40 anos, Francisca ficou órfã de pai. Sendo praticamente impossível
realizar seu desejo de se tornar religiosa pela idade, falta de instrução e sem
dote, procurou viver como verdadeira religiosa no mundo, em companhia de uma
prima, Clara Llabrés, e depois de alguns anos, de Madalena Cirer, sua sobrinha.</span><span style="font-size: 12pt;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1frgL8KUw16YFVnGoMdSOWKTgXYMs96jK74WOxVhh5BqtYhTlmHA2n7hRUL-W_MaxoclLj5SLh-wg5kBUKXNa9N2dZpmHaaaUFSPblkAdYYejEvVA2W5viPCoTZ4iQ2Q7OQf3aC_N-dWnF_RQSLE0m6ItCunAlJMIxSKGuSeZMagQ1Cga1ddOjBa1lxA/s197/Beata%20Francisca%20%20%20convento%20das%20irm%C3%A3s%20em%20Secelles.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="197" data-original-width="125" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1frgL8KUw16YFVnGoMdSOWKTgXYMs96jK74WOxVhh5BqtYhTlmHA2n7hRUL-W_MaxoclLj5SLh-wg5kBUKXNa9N2dZpmHaaaUFSPblkAdYYejEvVA2W5viPCoTZ4iQ2Q7OQf3aC_N-dWnF_RQSLE0m6ItCunAlJMIxSKGuSeZMagQ1Cga1ddOjBa1lxA/s1600/Beata%20Francisca%20%20%20convento%20das%20irm%C3%A3s%20em%20Secelles.gif" width="125" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Convento das<br />Irmãs em Sencelles</i></span></td></tr></tbody></table> </span></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="font-size: 12pt;"> Finalmente, aos 70 anos, no dia 23 de dezembro de 1850, com a aprovação de seu
pároco, sua casa tornou-se convento das Irmãs da Caridade, que foi
juridicamente aprovado no dia 7 de dezembro de 1851. Tinham por finalidade
cuidar dos doentes e ensinar o catecismo em casa e nas paróquias. Naquele dia
ela e as duas companheiras vestiram o hábito. Francisca foi eleita para ficar à
frente do grupo; governou com sabedoria, prudência e humildade, cuidando da
perfeita observância dos votos religiosos.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A Beata faleceu repentinamente no dia 27 de fevereiro de 1855, aos 76 anos de
idade, após ter recebido a Santa Comunhão. Seu funeral foi triunfal. Seus
restos são venerados no Oratório da Casa de Caridade de Sencelles.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Numerosos milagres, êxtases frequentes e
outros fenômenos místicos foram atribuídos a ela durante sua vida. A reputação
de santidade que desfrutou desde o momento de sua morte levou ao início do
processo de beatificação em 1899. No entanto, isso não culminou até que ela foi
solenemente proclamada beata pelo Papa João Paulo II em 1º de outubro de 1989, após
a confirmação de um milagre obtido por sua intercessão.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 12pt;">Fontes:
LaVerdadCatolica.org<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://es.catholic.net/"><span style="color: windowtext;">https://es.catholic.net/<br /></span></a></span><span style="font-size: 12pt;">Bibl.:
B. Colombás Llull, Francisca Ana Cirer, una vida evangélica, Palma de
Mallorca, Hermanas de la Caridad de San Vicente de Paul, 1971; T. Suau
Puig, Sor Francinaina Cirer, una vida para los otros, Palma de Maiorca,
Hermanas de la Caridad de San Vicente de Paul, 1992; J. Bouflet, Encyclopedie
des phénomènes extraordinaires dans la vie mystique, I, Paris, Le jardin
des Livres, 2002, pp. 23-25.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://dbe.rah.es/biografias/75713/beata-francisca-ana"><span style="color: windowtext;">Frances Anne abençoada | Academia Real de História
(rah.es)</span></a></span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-43649938159985947672024-02-26T16:52:00.000-08:002024-02-26T16:52:44.574-08:00Beata Maria Adeodata Pisani, Beneditina - 25 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZfNamaHMzPlLQRb1o6v0sCHDN07EgUYQ2oNj5xMEMNHGD7r0SWjRyB7I9iZfth9qJY7zjFF249NjwS7ZBUjhIp7lsRNZaXggYDW13qIAoXGqx29b2zhTZzITTWklfZH3CkZzDjEKQIlbwzThlFt375QUi6xHqM0YnfNBo0moErGUKIgwDvmZoMfojV2U/s1600/Beata%20Maria_Adeodata_Pisani2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="764" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZfNamaHMzPlLQRb1o6v0sCHDN07EgUYQ2oNj5xMEMNHGD7r0SWjRyB7I9iZfth9qJY7zjFF249NjwS7ZBUjhIp7lsRNZaXggYDW13qIAoXGqx29b2zhTZzITTWklfZH3CkZzDjEKQIlbwzThlFt375QUi6xHqM0YnfNBo0moErGUKIgwDvmZoMfojV2U/w96-h200/Beata%20Maria_Adeodata_Pisani2.jpg" width="96" /></a></div> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Nasceu
em Nápoles (Itália) no dia 29 de dezembro de 1806. Era filha do nobre Benedetto
Pisani, Barão de Frigenuini, nascido em Malta. No batismo recebeu o nome de Maria
Teresa. Por causa de conflitos familiares - seus pais se separaram - foi
educada por sua avó paterna, a Baronesa Elisabetta Mamo, que morava em
Pizzofalcone (Nápoles). Na idade de dez anos, após a morte de sua avó, ela foi
enviada para um famoso internato em Nápoles, conhecido como o "Instituto
di Madama Prota", onde as senhoras aristocráticas da região costumavam
obter sua educação.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Maria Teresa permaneceu neste colégio até
os 17 anos de idade, e aqui recebeu uma boa formação humana e católica. Ali
recebeu a Primeira Comunhão e a Confirmação.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 1820-1821 seu pai, envolvido em um movimento liberal, foi preso e condenado
a morte. Tendo sua pena sido comutada pelo exílio, voltou para sempre a Malta. Maria
Teresa também se mudou para a ilha, mas para viver com sua mãe, na cidade de
Rabat.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Apesar de sua mãe desejar inseri-la na vida social, querendo que se casasse, Maria
Teresa preferia levar uma vida isolada do mundo, entregue totalmente a uma
profunda piedade e intensa oração, quase como se fosse monja. Só saia de casa
para ir, diariamente, assistir a Santa Missa. As pessoas que a conheciam
começaram a comentar sobre seu comportamento piedoso. Ela nunca se intimidou
com o comportamento de seu pai e sempre que o encontrava pedia sua bênção.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Sua vocação religiosa despertou com a pregação de um frade franciscano que
falou do Juízo Final. Esse sermão impressionou-a profundamente e enquanto
rezava diante de uma imagem da Virgem do Bom Conselho, percebeu com certeza que
era chamada a vida religiosa.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 16 de julho de 1828, depois de superar a oposição de seus pais, ingressou no
Mosteiro Beneditino de São Pedro, em Mdina, tomando o nome de Maria Adeodata.<br /> </span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 4 de março de 1830, foi realizado o
necessário Ato Notarial de Renúncia, que era o último passo formal necessário
para ser admitida como freira. Neste ato, ela renunciou aos seus títulos e
distribuiu a vasta herança que herdara de sua avó paterna, mantendo apenas o
suficiente para que ela pudesse ajudar os outros durante sua vida.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 8 de março de 1830 fez a profissão
religiosa solene.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Depois da profissão religiosa continuou vivendo na humildade e no sacrifício,
virtudes que manifestara durante o noviciado. Nunca buscou cargos, embora tenha
exercido todos. Por três vezes foi sacristã e enfermeira, ofícios de que
gostava porque o primeiro lhe permitia estar em contato contínuo com Nosso
Senhor, e o segundo porque podia servir melhor às suas irmãs de hábito. Foi
porteira, embora este trabalho lhe fosse custoso porque dificultavam o silêncio
e o recolhimento. Aproveitava esta oportunidade para ajudar os pobres, aos
quais, com a permissão da Superiora, reunia e catequizava.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 30 de junho de 1847 foi nomeada Mestra de Noviças, ofício que desempenhou
até 30 de junho de 1851, quando foi eleita Abadessa.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Como superiora destacou-se sobretudo por seu exemplo de fidelidade à Regra e
por seu empenho em ajudar as Irmãs a progredirem no caminho da perfeição. Corrigia
com prudência e era mais severa consigo mesma do que com as Irmãs.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela era conhecida por seu espírito de auto
sacrifício e abnegação. O melhor que tinha, fosse comida ou roupa, era sempre
dado a quem precisava, enquanto ela vivia feliz com sobras e roupas gastas.
Durante sua vida no mosteiro, ela também escreveu várias obras, a mais famosa
das quais é "O jardim místico da alma que ama Jesus e Maria", que
reúne reflexões espirituais pessoais escritas na forma de um diário entre 15 de
agosto de 1835 e 3 de maio de 1843.<br /> </span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela também escreveu suas reflexões sobre a
direção espiritual, e um bom número de orações, algumas das quais foram feitas
para serem usadas na comunidade. Embora sua língua nativa fosse o italiano, ela
fez o seu melhor para aprender a falar e escrever em maltês, e ela escreveu
algumas orações em maltês para uso comum no mosteiro. Ao longo da sua vida de
freira, foi um exemplo luminoso para todos na observância da Regra de São
Bento, na obediência aos seus superiores, nos seus atos de caridade, na sua
devoção ao Santíssimo Sacramento e à Santíssima Virgem e no seu total
compromisso de amor a Deus.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG84ybM7j4JFtwqr4GhqFxOhzm4PQ7_JCinew5RxuBuT_6OD47HjQUywcnnqiqKri63FdZbAy0zPmvn-1nnRylo8B_6WchUcC_MPlXs3_CnJZrfbnjRcjhhe6HPlBLZvnuIIp5drngUi_2IZfy4ISEviyBXd4gGhsxenpZo0nSgRy-fYpPVuwoO3HAL4s/s500/Beata%20Maria%20Adeodata%20%20vista%20de%20Mdina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG84ybM7j4JFtwqr4GhqFxOhzm4PQ7_JCinew5RxuBuT_6OD47HjQUywcnnqiqKri63FdZbAy0zPmvn-1nnRylo8B_6WchUcC_MPlXs3_CnJZrfbnjRcjhhe6HPlBLZvnuIIp5drngUi_2IZfy4ISEviyBXd4gGhsxenpZo0nSgRy-fYpPVuwoO3HAL4s/w200-h113/Beata%20Maria%20Adeodata%20%20vista%20de%20Mdina.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Panorama de Mdina, capital de<br />Malta</i></span></td></tr></tbody></table></span><span style="font-size: 12pt;"> Eleita "Discreta" em 30 de junho de 1853, não pode levar a cabo seu
último ofício devido suas condições de saúde: a debilidade física era causada
especialmente pelas penitências que praticava.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Sua saúde foi se debilitando e ocasionou o seu falecimento no dia 25 de
fevereiro de 1855. Às cinco da manhã desceu com grande dificuldade ao coro para
receber a Comunhão. À Irmã enfermeira, que a dissuadira de ir ao coro,
respondeu: "Descerei porque é minha última Comunhão e hoje mesmo
morrerei". Após ter recebido a Comunhão teve um infarto e foi levada para
a cama. Pediu e obteve a Unção dos Enfermos. Às oito horas da manhã expirou.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A espiritualidade de Madre Maria Adeodata se reflete no seu comportamento nas
diversas etapas de sua vida e nos ensinamentos contidos nos seus escritos, que
deixam transparecer uma vivência das virtudes teologais e cardeais que supera
muito os níveis comuns da vida religiosa e claustral.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O processo de beatificação foi iniciado em 1893. O milagre para sua
beatificação ocorreu em 24 de novembro de 1897, quando a Abadessa Josefina
Damiani, do Mosteiro de São João Batista, em Subiaco, Itália, teve uma
repentina cura de um tumor estomacal depois de rezar pedindo a intercessão de Maria
Pisani. Mas a Causa de Beatificação ficou suspensa durante anos devido à
falta de fundos e problemas políticos entre Malta e Itália.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 1989, a Comunidade Beneditina do
Mosteiro de São Pedro apresentou uma petição para a retomada do Processo
Canônico para a Beatificação e Canonização de Adeodata. Foi beatificada por João
Paulo II em 9 de maio de 2001.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 12pt;">Fonte:<br /></span><span style="font-size: 12pt;">Da
Arquidiocese de Malta – Gabinete de Relações Públicas<br /></span><span style="font-size: 12pt;">(<a href="http://www.maltachurch.org.mt/" target="_blank"><span style="color: windowtext;">http://www.maltachurch.org.mt</span></a>)</span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-69445931377157808812024-02-22T12:56:00.000-08:002024-02-22T12:56:20.668-08:00Beata Isabel da França, Princesa e Clarissa - 22 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfcOVIAMbBnfy7YeBWcJ_iXchsq3FdV7Qi_JURp0ZwmZSdrDdKuM1Jy1SHfB63oASsLn9KVKy6xMMPtrCPcx_lWJ8W7fOY8UZL1IGURMfwUYi_Pf6xiQ5olOhZtC7xdSK9EHrsw-02PUD8pIr31d3WosU51b-bMUH-fvw3LP2FtOrxNHmko3zHybobKfo/s185/beata%20isabel%20de%20fran%C3%A7a%20%20miniatura.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="185" data-original-width="120" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfcOVIAMbBnfy7YeBWcJ_iXchsq3FdV7Qi_JURp0ZwmZSdrDdKuM1Jy1SHfB63oASsLn9KVKy6xMMPtrCPcx_lWJ8W7fOY8UZL1IGURMfwUYi_Pf6xiQ5olOhZtC7xdSK9EHrsw-02PUD8pIr31d3WosU51b-bMUH-fvw3LP2FtOrxNHmko3zHybobKfo/s1600/beata%20isabel%20de%20fran%C3%A7a%20%20miniatura.jpg" width="120" /></a></div> A Princesa Isabel da França, irmã mais nova do Rei São Luís IX, nasceu em 1225,
filha do Rei Luís VIII e da Rainha Santa Branca de Castela.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A principal fonte sobre a vida desta beata é a "Vita" escrita por
Inês de Harcourt, abadessa do Mosteiro de Longchamps fundado pela princesa, sua
discípula e que se relacionou com ela até os últimos anos de sua vida.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Educada pela mãe numa religiosidade profunda e severa, desde a infância Isabel
se distinguia pela piedade. Uma longa enfermidade fez amadurecer nela a decisão
de se dedicar às suas práticas de piedade, às leituras piedosas e ao cuidado
dos pobres. Se distinguiu particularmente pelo culto às relíquias dos santos e
por manter os Cruzados. Desde a adolescência Isabel mostrava desprezo pelo luxo
que a circundava.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Após ter recusado não poucos pretendentes e com firmeza responder negativamente
ao Papa Inocêncio IV, que lhe havia escrito pedindo que ela aceitasse a mão do
Rei Conrado de Jerusalém pelo bem da Cristandade, pediu e obteve a permissão
para emitir o voto de perpétua virgindade.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 1226 seu irmão subira ao trono e foi ele quem lhe inspirou a caridade com os
pobres e o fervor religioso: todos os dias Isabel convidava à sua mesa
numerosos mendigos e visitava os doentes e os pobres.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Habilidosa para trabalhos de bordado,
ofereceu a várias igrejas trabalhos confeccionados por suas próprias mãos,
mostrando assim a sua grande devoção à Sagrada Eucaristia. Jejuava três dias
por semana e sempre se alimentava com parcimônia. Evitava diversões fúteis.
Passava os tempos de lazer em companhia do irmão Luís e das damas que tinha ao
seu serviço. Visitava com frequência doentes acamados nos hospitais ou nas
próprias casas, procurava atender às suas necessidades e incutir-lhes esperança
e coragem.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um dia em que trabalhava uma linda peça de
tricô, Luís a pediu para seu uso, ao que ela delicadamente respondeu: “<i>Esta
é a primeira que faço, por isso só Jesus a merece</i>”. Deu-a a um pobre e a
seguir confeccionou uma para seu irmão. <br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando por sua vez veio a cair gravemente
enferma, a ponto de recear o desfecho mortal, recuperou a saúde graças às
orações e aos cuidados de sua santa mãe.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São Luis IX tomou parte em duas Cruzadas,
que não tiveram um resultado feliz, e quando foi feito prisioneiro no Egito,
durante a primeira Cruzada, foi um duro golpe para Isabel, pois ela
subvencionava a manutenção de dez cavaleiros para a recuperação dos locais
santos.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Outra figura que influenciou sua vida foi Santa Clara de Assis; e em 1252, após
a morte de sua mãe, Isabel decidiu fundar um mosteiro, na floresta de Rouvray
(atual Bois de Boulogne), perto de Paris (depois destruído durante a
nefasta Revolução Francesa), um convento onde os ideais das Clarissas seriam
vividos.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3JCY_X1dW76qmcevS41kf5C5OMvfhU9wYp_tSMQphyphenhypheneUfSRXaPofVBuEWVkV49k2KgrUAr4fMU6hEtkBRcej1gSdkwp1LQGSdxzsfXYFN3Vczk9AK3uC5XbxXabbjnZya95IsYeONYJMHRstXFWgXFcuzPJAyFDXBnZ6QQ6Fm2mKpP5i59FGHQWMh3z4/s964/Beata%20Isabel%20de%20Fran%C3%A7a%20cuidando%20de%20enfermos.webp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="964" data-original-width="720" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3JCY_X1dW76qmcevS41kf5C5OMvfhU9wYp_tSMQphyphenhypheneUfSRXaPofVBuEWVkV49k2KgrUAr4fMU6hEtkBRcej1gSdkwp1LQGSdxzsfXYFN3Vczk9AK3uC5XbxXabbjnZya95IsYeONYJMHRstXFWgXFcuzPJAyFDXBnZ6QQ6Fm2mKpP5i59FGHQWMh3z4/w149-h200/Beata%20Isabel%20de%20Fran%C3%A7a%20cuidando%20de%20enfermos.webp" width="149" /></a></div></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Luis IX aprovou e financiou o projeto e
alguns franciscanos, entre os quais São Boaventura, foram chamados para
colaborar na formulação da regra e das constituições. O novo mosteiro foi
dedicado à Humildade da Bem-aventurada Virgem Maria.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A Princesa não adotou a regra de Santa Clara: ela escreveu uma regra que
mitigava o voto de pobreza, especialmente para uma comunidade de religiosas de
origem nobre. Juntamente com São Boaventura, que residia em Paris, e
lecionava na Universidade, Isabel redigiu a Regra que traz o seu nome, e que
foi aprovada por Alexandre IV em 1259 e 1262. Para redigir essa Regra, a
ilustre Princesa Isabel combinou diversos elementos das Regras anteriores à
aprovação da Forma de Vida de Santa Clara, preparando assim sua Regra própria,
adaptada às circunstâncias de sua fundação.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Além da aprovação de Alexandre IV essa
Regra foi ainda aprovada por Urbano IV a 27 de julho de 1263. Essa Regra coloca
as Irmãs Menores, assim chamadas, sob a direção dos Frades Menores. A pobreza e
a humildade são a base da Regra de Isabel; enquanto Santa Clara destaca a
pobreza material como uma espécie de sinal sensível e sacramento da humildade,
Isabel põe mais em destaque a humildade, mitigando um pouco e espiritualizando
o sentido da pobreza material. <br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Isabel dotou o convento de boa parte de bens destinados à sua própria
sobrevivência e continuou sua atividade de assistência aos pobres. Muito
provavelmente ela jamais emitiu os votos perpétuos devido a sua saúde precária.
A decisão de viver em um local separado do edifício, sem um contato estreito
com as celas das Irmãs, parece ter sido o resultado de sua humildade unido ao
desejo de se proteger de uma eventual eleição a abadessa.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Por dez anos ela levou no mosteiro uma vida de jejuns, penitências,
contemplação e oração. Viveu santamente em Longchamps até sua morte que ocorreu
depois de dois anos de enfermidade.</span><span style="font-size: 12pt;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe9xe44NtuQdTYjEkZhOw582zKfcOS-ozlwn214U-gAMxFzvuvVs-Lb-iWXZ2m3CTrySF760Q3KwjMGWTBxon7KZpVL7FwWAavZuDUuagGCcWtLKns6i-voNZ6BQWh7OQRSp-OoIHDlg49bWEhK1Zem5PJYY3Dzej6zVWkvpA1yb0fu52CHcRUNqW8ef4/s320/Beata%20Isabel%20de%20Fran%C3%A7a%203.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="141" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe9xe44NtuQdTYjEkZhOw582zKfcOS-ozlwn214U-gAMxFzvuvVs-Lb-iWXZ2m3CTrySF760Q3KwjMGWTBxon7KZpVL7FwWAavZuDUuagGCcWtLKns6i-voNZ6BQWh7OQRSp-OoIHDlg49bWEhK1Zem5PJYY3Dzej6zVWkvpA1yb0fu52CHcRUNqW8ef4/w141-h320/Beata%20Isabel%20de%20Fran%C3%A7a%203.jpg" width="141" /></a></div>
Antes de sua morte, o seu capelão, o confessor e a Irmã Inês, sua futura
biógrafa, foram testemunhas de seu êxtase. Morreu em 23 de fevereiro de 1270,
com 45 anos de idade. No momento do seu desenlace, algumas religiosas ouviram
cânticos angélicos entoando: “<i>Na paz está sua morada</i>”. São Luís esteve
presente no funeral da irmã, e dirigiu palavras de consolação à comunidade de
Clarissas. Poucos meses depois, seu santo irmão morria em Túnis, ao retornar da
segunda Cruzada.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
A Beata foi sepultada na igreja do convento; atualmente suas relíquias estão em
Paris, junto ao túmulo de São Luis IX e em parte da Catedral de Meaux.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Após a morte de São Luis IX, Carlos d’Anjou, irmão do Rei e de Isabel, pediu a
uma das damas de companhia da Princesa que escrevesse sua vida tendo em vista
sua canonização. Inês d’Harcourt publicou essa narração hagiográfica em 1280,
mas Isabel somente seria beatificada em 3 de janeiro de 1521, com a bula <i>Piis
omnium</i> do Papa Leão X, sendo ela uma das primeiras santas Clarissas.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Durante algum tempo a Beata Isabel da França foi celebrada pela Ordem
Franciscana no dia 8 de junho, junto com suas coirmãs Inês da Boêmia e Camila
Batista de Varano. Luis IX foi um dos primeiros terceiros franciscanos a ser
reconhecido como santo.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 12pt;">Fontes:<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://clarissas.net.br/?p=1820"><span style="color: windowtext;">Beata
Isabel da França – Federação Sagrada Família – Ordem de Santa Clara
(clarissas.net.br)<br /></span></a></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://medium.com/quo-primum/beata-isabel-da-fran%C3%A7a-59715c34553b"><span style="color: windowtext;">Beata Isabel da França. Princesa da França. Irmã do
rei São… | by Edson Weslenn | Quo Primum | Medium<br /></span></a></span><span style="font-size: 12pt;">“Santos
Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola. <br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> </o:p></span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-55885932392618350582024-02-19T17:01:00.000-08:002024-02-19T17:01:02.719-08:00Santa Lúcia Yi Zhenmei, Catequista chinesa, mártir - 19 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TMhxpv10NAPtPjU8LRbc3LMSKF0iafFwQNpacvV609vgxLDfNGLLAJFnhEPyHEcvGbqSlq0Xrjof2d3T_-L2uITvhvs_KyRGgZ3RsI8J1WbjI3RxJrzTqKUC7usRQrt2_Azh_JbXK-2KbdKdzVCB31sMcbmroUt0voPeAureZ-np6WbeOjJKXlu99hE/s373/Sta%20L%C3%BAcia%20Yi%20martir.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="373" data-original-width="312" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TMhxpv10NAPtPjU8LRbc3LMSKF0iafFwQNpacvV609vgxLDfNGLLAJFnhEPyHEcvGbqSlq0Xrjof2d3T_-L2uITvhvs_KyRGgZ3RsI8J1WbjI3RxJrzTqKUC7usRQrt2_Azh_JbXK-2KbdKdzVCB31sMcbmroUt0voPeAureZ-np6WbeOjJKXlu99hE/w168-h200/Sta%20L%C3%BAcia%20Yi%20martir.jpg" width="168" /></a></div> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">O
Cristianismo foi anunciado na China do século V ao início do século VII, quando
foi ereta a primeira igreja. Graças ao profundo espírito de religiosidade dos
chineses, o Cristianismo floresceu naquele imenso país. No século XIII
constituiu-se a primeira missão católica com sede episcopal em Belfin.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> A
partir do século XVI, quando a comunicação entre o Oriente e o Ocidente passara
a ser mais frequente, a Igreja Católica pretendeu intensificar a evangelização
e enviou vários missionários escolhidos com cuidado, entre os quais o jesuíta
Mateus Ricci, para instaurar relações religiosas e também sociais e
científicas.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Em
1591, o excelente trabalho destes pioneiros levou o imperador “filho do céu”
K'ang Hsi a assinar o primeiro decreto de liberdade religiosa, que permitia aos
súditos aderirem ao Cristianismo. Os missionários podiam pregar por toda parte,
alcançando milhares de conversões e chineses batizados.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Mas,
a partir da primeira década do século XVII as coisas mudaram. A penosa questão
dos “ritos chineses” irritou o imperador e a forte influência do vizinho Japão,
hostil ao Cristianismo, deram margem às perseguições que aberta ou veladamente,
em sucessivas ondas até a metade do século XIX, resultaram na morte de muitos
missionários e de inúmeros fiéis leigos chineses, e a destruição de várias
igrejas.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> São
Francisco Fernandez de Capillas, da Ordem dos Pregadores, martirizado em 1648,
é considerado como o Protomártir da China; foi o primeiro de uma longa lista de
mártires missionários ocidentais, pertencentes a várias Ordens Religiosas, como
os Dominicanos, os Franciscanos, os Agostinianos, e sacerdotes da Missão de
Paris, os Lazaristas, as Franciscanas Missionárias de Maria. Pelo fim do longo
período de perseguições também os Jesuítas, desde o início respeitados,
sofreram o martírio em julho de 1900; os Salesianos de Dom Bosco tiveram dois
mártires, Santos Luís Versiglia e Calisto Caravario, em 1930.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Os
fiéis leigos, dos quais muitos apostataram com medo das perseguições, souberam
resistir e testemunharam com seu sangue a fidelidade a Cristo. Entre estes
figuram catequistas leigos, tanto homens como mulheres, que davam aos
catecúmenos exemplo de entusiasmo, de fidelidade a Igreja Católica, aos
missionários, sofrendo até o martírio com eles.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Destes
numerosíssimos mártires religiosos e leigos, 120 foram canonizados em 1º de
outubro de 2000 por João Paulo II.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Dentre
os milhares de mártires chineses, destacou-se uma humilde leiga chinesa Lúcia
Yi Zhenmei, para representar aqueles que como ela souberam enfrentar os
tormentos e a morte infringidos por seus compatriotas, especialmente os
famigerados “boxers”, que por motivos políticos e econômicos, ou de
intolerância e inveja dos bonzos, desencadearam as longas e sanguinolentas
perseguições contra “a religião dos estrangeiros odientos”.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Lúcia
Yi Zhenmei nasceu no dia 17 de janeiro de 1815 em Mainyang, Sichuan, última de
cinco irmãos. O pai era um católico convertido há pouco do budismo.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Com
12 anos adotou o nome de Lúcia e se consagrou ao Senhor, mas os pais, segundo o
uso, a haviam prometido em casamento. Não sabendo como livrar-se da
situação, Yi Lúcia se finge se boba, conseguindo assim desfazer acordos
matrimoniais futuros.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Retomou os estudos para tornar-se
professora e ao mesmo tempo pode dedicar-se ao progresso de sua vida
espiritual.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Os
missionários católicos lhe deram o encargo de ensinar catecismo. Seus dias
transcorriam serenos entre os afazeres domésticos, o atendimento dos enfermos e
o ensino do catecismo.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Quando
adulta, decidiu se separar da família e passou a viver com as irmãs
missionárias. Uma grave enfermidade a obrigou a retornar para sua casa. Naquela
ocasião pessoas malévolas lançaram dúvidas sobre sua moral, levando até a
superiora a acreditar nelas. Os seus familiares quiseram vingar-se, mas ela se
opôs suportando tudo com paciência.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Posteriormente
foi chamada pelo bispo de Kweichow que lhe deu o cargo de catequista da aldeia
do Vicariato. Superando as dificuldades postas pela família, que temiam novos
perigos para ela, Lúcia Yi Zhenmei logo se entrega ao trabalho, coadjuvando a
obra missionária do Padre João Pedro Néel, da Missão de Paris, ele também
mártir e proclamado santo em outubro de 2000.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Durante
a perseguição desencadeada pela seita “Ninfa Branca”, foi presa pelos soldados.
Durante o interrogatório lhe fizeram propostas vantajosas se renunciasse a
religião católica – a proposta era apoiada também pelo ex noivo, que havia
conservado afeto e estima por ela.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Lucia
com firmeza recusou e por isso foi condenada a decapitação. Aceitou com
dignidade a condenação, rebelando-se somente quando quiseram despojá-la das
vestes antes da sentença, conseguindo evitar tal humilhação.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Foi
decapitada no dia 19 de fevereiro de 1861 em Kaiyang, Guizhou, tinha 47 anos.
Nos dias 18 e 19 foram mortos também o Padre Néel, três homens catequistas.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Seu
véu, banhado de sangue, foi levado para casa e ao ser colocado sobre o corpo de
sua sobrinha Paula, gravemente enferma, esta se restabeleceu imediatamente.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieWOs0BQaEV0zCrkTDeUOegd0-_foJwYhmLr8pyhuOWpPD2VvoVL0ioW4U9-2KNSHsMj7aprEVRbOQrjd0m4GwXBVf8oW5hreEeHrHWGL88697-4aRJ_5KC3UaPxLBxIRb2s-BxIicbEAGAQZJuc6c2XjK6UwO1MSp9Gwq0lD69BWvKDJmLjlvR-lmxn8/s690/Sta%20Lucia%20Yi%201.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="690" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieWOs0BQaEV0zCrkTDeUOegd0-_foJwYhmLr8pyhuOWpPD2VvoVL0ioW4U9-2KNSHsMj7aprEVRbOQrjd0m4GwXBVf8oW5hreEeHrHWGL88697-4aRJ_5KC3UaPxLBxIRb2s-BxIicbEAGAQZJuc6c2XjK6UwO1MSp9Gwq0lD69BWvKDJmLjlvR-lmxn8/w200-h146/Sta%20Lucia%20Yi%201.jpg" width="200" /></a></div></span><span style="font-size: 12pt;"> Foi
declarada venerável com o grupo de mártires de Guizhou em 2 de agosto de 1908 e
beatificada em 2 de maio de 1909 por São Pio X. Canonizada por João Paulo II em
1º de outubro do Ano Santo 2000, a sua festa com o grupo de Guizhou é no dia 19
de fevereiro e, no dia 9 de julho, com todos os 120 mártires canonizados no dia
1º de outubro de 2000.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Infelizmente as perseguições na China
continuam, agora perpetradas pelo comunismo. Os católicos chineses sofrem contínuas
agressões e têm enfrentado com heroísmo a dura realidade que enfrentam naquela
Nação.<br /> </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://800noticias.com/santa-lucia-yi-zhenmei-virgen-catequista-y-martir-china-por-maria-garcia-de-fleury" title="Santa Lucía Yi Zhenmei, virgen, catequista y mártir China, por María García de Fleury"><span style="color: windowtext;">Santa Lúcia Yi Zhenmei, Virgem Chinesa, Catequista e
Mártir, por Maria Garcia de Fleury<br /></span></a></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/92710"><span lang="IT" style="color: windowtext;">Santa Lúcia Yi Zhenmei
(santiebeati.it)</span></a></span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-27043337687125040352024-02-15T15:27:00.000-08:002024-02-15T15:27:36.324-08:00Beata Felipa Mareri, Clarissa - 16 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcS06PxwFVK1gv42lvxJ543JTXsLrR9Cv5njecZHDH3axBG8wZJhEJR8h0irBOKg7sYOtIy0HWLOtj4T8IiP9mo6-JnVy3sshZXssI3W5OwcALBZUL-csc648zMsWZG8p1PExYcPOhFLYjYGBPMYGx-wDHBVJOfE7IobCMUd1YITgnrN1BH9voQgTRXxU/s200/Sta%20Felipa%20Mareri%201.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="182" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcS06PxwFVK1gv42lvxJ543JTXsLrR9Cv5njecZHDH3axBG8wZJhEJR8h0irBOKg7sYOtIy0HWLOtj4T8IiP9mo6-JnVy3sshZXssI3W5OwcALBZUL-csc648zMsWZG8p1PExYcPOhFLYjYGBPMYGx-wDHBVJOfE7IobCMUd1YITgnrN1BH9voQgTRXxU/w182-h200/Sta%20Felipa%20Mareri%201.jpg" width="182" /></a></div> <span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">A
primeira Clarissa a ser honrada com culto público não foi Santa Clara, mas a
Beata Felipa Mareri, morta em 1236, quando Santa Clara ainda vivia em São
Damião, em Assis.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Felipa nasceu no final do século XII, cerca do ano 1195, da nobre família dos
Mareri, no castelo de sua propriedade situado em San Pietro de Molito, hoje
Borgo San Pietro, província de Rieti.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O fundador da baronia da família Mareri foi Felipe, que teve pelo menos quatro
filhos: Tomás, Gentil, Felipa e outra filha cujo nome se desconhece. O maior
incremento da fama e fortuna da família se deveu a Tomás, que foi um alto
funcionário do imperador Frederico II.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Felipa começou já na infância a dar mostras de virtude pouco comum e de aptidão
excepcional para os estudos. Era-lhe familiar a língua latina o que a ajudou na
leitura das Escrituras.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Orientada para a vida de perfeição por São Francisco de Assis nos anos
1221-1225, quando o Santo, peregrinando pelo Vale de Rieti, se hospedava na
casa de seus pais, Felipa tomou ainda jovem a decisão de consagrar-se a Deus, e
se manteve com tal firmeza em seu propósito, que não conseguiram dobrar sua
vontade nem as pressões dos parentes, nem as ameaças de seu irmão Tomás, nem as
ofertas e pedidos de seus pretendentes.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Diante da atitude de seus familiares, Felipa, como anos antes Santa Clara de
Assis, cortou por si própria o cabelo, vestiu hábito pobre e, junto com sua
irmã e algumas companheiras, se refugiou em uma gruta nas montanhas próximas de
seu castelo, desde então chamada “Gruta de Santa Felipa”.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Am9HhGPO8pRLhBxuHOEvPTbJ8Lop7sBLw8tl79ieP18eT4tnivupR9VgbbaAWokTGDnLXmC7thqW7e9JAXoX4P505xEBC4TRD5N1Rc_Tp2e8TAWSArQaSqVkaLDJ41ocItmoqIuxWAMmTh2QlrcDwztPkcC_jCb-z3en3I1HYSs6MJFWWm7lTNS0EYE/s600/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20%20gruta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Am9HhGPO8pRLhBxuHOEvPTbJ8Lop7sBLw8tl79ieP18eT4tnivupR9VgbbaAWokTGDnLXmC7thqW7e9JAXoX4P505xEBC4TRD5N1Rc_Tp2e8TAWSArQaSqVkaLDJ41ocItmoqIuxWAMmTh2QlrcDwztPkcC_jCb-z3en3I1HYSs6MJFWWm7lTNS0EYE/w200-h113/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20%20gruta.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>A "Gruta da Beata Felipa"</i></span></td></tr></tbody></table></span><span style="font-size: 12pt;"> Ela a adaptou com austeridades para seus fins e ali permaneceu até que seus
irmãos Tomás e Gentil subiram ao monte para solicitar-lhe o perdão e ofereceram
às servas de Deus uma igreja dedicada a São Pedro e, com uma ata notarial
datada de 18 de setembro de 1228, lhe deram o castelo de sua propriedade em San
Pietro de Molito e a antiga igreja beneditina anexa.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Para ali se trasladaram Felipa e suas seguidoras, e em seguida começaram a
organizar sua vida claustral seguindo a forma de vida e as normas que São
Francisco havia dado a Santa Clara e a suas irmãs do mosteiro de São Damião em
Assis.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
São Francisco indicou um de seus primeiros companheiros, o Beato Rogério de
Todi, para dirigir espiritualmente a Beata e as Clarissas do mosteiro por ela
fundado. Para tanto, Rogério se trasladou para o Vale de Rieti, e ali
permaneceu cumprindo sua missão até a morte da Beata em 1236.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O Beato Rogério de Todi, por seu equilíbrio, associado ao mais fervoroso zelo
missionário, fora enviado por São Francisco à Espanha para implantar ali a
Ordem Franciscana. Erigiu conventos, acolheu religiosos que soube formar no espírito
seráfico e os organizou como Província religiosa. Terminada sua missão,
regressou à Itália.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Com os sábios conselhos do Beato Rogério, homem de grande fervor e não menor
prudência, a comunidade de Felipa Mareri, se firmou exemplarmente na Regra da
Ordem Segunda. Felipa se ligou com afetuosa devoção ao franciscano de Todi, sob
cuja direção a comunidade por ela querida progredia na perfeição.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O mosteiro logo se converteu em uma escola de santidade. A ocupação principal
da comunidade monástica era o culto e o louvor de Deus, a vida litúrgica, a
leitura e o estudo da Sagrada Escritura, a oração e a contemplação. Porém, ao
mesmo tempo, o trabalho era tido em grande consideração, como também o
atendimento dos pobres e o apostolado.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
No mosteiro eram preparados remédios que eram distribuídos gratuitamente aos
doentes pobres. O fervor da caridade nas palavras e nas obras, bem como o
estilo de vida daquelas Clarissas, com Felipa à frente e todas seguindo o Santo
de Assis, fizeram reviver a vida evangélica no Vale de Rieti, como antes havia
acontecido no Vale de Espoleto.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Quando Felipa se sentiu próxima da morte, pediu a presença do Beato Rogério.
Ela morreu no seu mosteiro no dia 16 de fevereiro de 1236. Nas orações fúnebres
o Beato Rogério a invocou como se faz aos santos.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O Beato Rogério de Todi sobreviveu pouco a sua filha espiritual: faleceu em
1237 e Bento XIV aprovou o seu culto em 24 de abril de 1751.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7MEmum_g5_Mpt0YrQ7aj2wSAmvP3nAvuTwElvMY3GSf4ZOKE3d-uzv45T5T0PLuPAzCvh1l_o_Zidx6KYp9kC2mKlMNGufFvLIFLoTxSB2KENlKQjc3RpXTb3ZZidGgwhKcFsqNxkxvlNPtXJWPMZG9Ftx5YGnbfb_e4-G3vTeKPx8Eh6hVnyP7NJ3o/s200/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20Santu%C3%A1rio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="200" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7MEmum_g5_Mpt0YrQ7aj2wSAmvP3nAvuTwElvMY3GSf4ZOKE3d-uzv45T5T0PLuPAzCvh1l_o_Zidx6KYp9kC2mKlMNGufFvLIFLoTxSB2KENlKQjc3RpXTb3ZZidGgwhKcFsqNxkxvlNPtXJWPMZG9Ftx5YGnbfb_e4-G3vTeKPx8Eh6hVnyP7NJ3o/w200-h150/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20Santu%C3%A1rio.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Santuário atual</i></span></td></tr></tbody></table> Logo o túmulo de Felipa se converteu em meta de peregrinações e as graças
e os favores extraordinários alcançados de Deus por sua intercessão se multiplicaram.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 1706 foi feito um reconhecimento de seus restos mortais e se constatou que
seu coração permanecia incorrupto e é ainda hoje conservado em um relicário de
prata.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
O Papa Inocêncio IV deu o título de “santa” a Felipa em uma bula de 1247, mas
foi o Pio VII quem, em 30 de abril de 1806, confirmou seu culto imemorial e
aprovou a missa e o ofício em sua honra.<br /></span><span style="font-size: 12pt;">
Em 1940, o antigo Borgo San Pietro e o mosteiro de Clarissas fundado por Santa
Felipa ficaram submersos sob as águas de um novo lago artificial, às margens do
qual foi reconstruído tanto o mosteiro como o povoado. A capela do século XIII,
onde eram venerados os restos mortais da Santa, foi restaurada na nova igreja
com as mesmas pedras medievais, e foi decorada com os afrescos que a adornavam
no antigo mosteiro.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> No Borgo de San
Pietro a Beata é comemorada no dia 16 de fevereiro, data de seu nascimento para
o céu.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiokrZU8F3IpHZMU_03-7FmNojX4Xc9VVmtZQiMwI-oq8DU5AxqbC_pfc_Su9zExXluJB0NXJ3jQ45pH5a1rt-LkUa5es8-0nVHyfC4tOqdnJne2z_fY-KYHJx5bjn47WH2JudWA01lpcl_JXBw8tEJS6SIm_c4t6iWl71hi-VK-QvsxGfrkcH1qBQKlpI/s200/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20Borgo%20S%20Pedro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="200" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiokrZU8F3IpHZMU_03-7FmNojX4Xc9VVmtZQiMwI-oq8DU5AxqbC_pfc_Su9zExXluJB0NXJ3jQ45pH5a1rt-LkUa5es8-0nVHyfC4tOqdnJne2z_fY-KYHJx5bjn47WH2JudWA01lpcl_JXBw8tEJS6SIm_c4t6iWl71hi-VK-QvsxGfrkcH1qBQKlpI/w200-h150/Sta%20Felipa%20Mareri%20%20Borgo%20S%20Pedro.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Vista do Borgo de San Pietro</i></span></td></tr></tbody></table></span><span style="font-size: 12pt;">Fontes:<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/90669"><span lang="IT" style="color: windowtext; mso-ansi-language: IT;">Beata Filippa Mareri
(santiebeati.it)<br /></span></a></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><a href="http://www.santosebeatoscatolicos.com/2016/09/"><span style="color: windowtext;">Santos,
Beatos, Veneráveis e Servos de Deus: setembro 2016 (santosebeatoscatolicos.com)</span></a></span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-84950281305149414152024-02-14T10:00:00.000-08:002024-02-14T10:00:01.671-08:00Beata Eustáquia Bellini, Virgem beneditina - 13 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ezt2YBxkBmx9W9glp-N6KlwMWV3-wG353IXyv13HCZfw5MzDtXZkjyVAYrdtMxwn1UZHSB2wVKs7r-2JRLsG9SzLgvnVjJzJiqFLapMkcamWlvXGhVQi_DyZPFlLtOQtjcA6KnngFOb26JauZ_2OskkLmJCtbvQcHQOL-4vqafCHuL_rZZDnaf1B7iw/s320/Sts%20Eust%C3%A1quia%20%20Lucrecia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="190" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ezt2YBxkBmx9W9glp-N6KlwMWV3-wG353IXyv13HCZfw5MzDtXZkjyVAYrdtMxwn1UZHSB2wVKs7r-2JRLsG9SzLgvnVjJzJiqFLapMkcamWlvXGhVQi_DyZPFlLtOQtjcA6KnngFOb26JauZ_2OskkLmJCtbvQcHQOL-4vqafCHuL_rZZDnaf1B7iw/w119-h200/Sts%20Eust%C3%A1quia%20%20Lucrecia.jpg" width="119" /></a></div> Seu nascimento não foi
legítimo: </span>Lucrécia<span style="font-size: 12pt;"> Bellini nasceu em Pádua, em 1444, de uma freira do mosteiro
beneditino de São Prosdócimo e de Bartolomeu Bellini. Com quatro anos o demônio
tomou posse de seu corpo, sem tolher-lhe o uso da razão, atormentando-a
praticamente por toda a sua vida.<br /></span></span><span style="font-size: 12pt;"> Aos s</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">ete anos foi confiada aos monges de São
Prosdócimo, que administravam no mosteiro uma espécie de internato. A conduta
da comunidade não era exatamente exemplar, mas Lucrecia às diversões mundanas
preferia o retiro, o trabalho e a oração; era muito devota de Nossa Senhora, de
São Jerônimo e de São Lucas.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Em
1460 o Bispo Jacopo Zeno, após a morte da abadessa, tentou impor uma maior
disciplina no mosteiro, mas tanto as monjas como as pensionistas voltaram para
suas casas, só permanecendo Lucrécia Bellini. Em substituição, vieram as monjas
beneditinas do convento de Santa Maria da Misericórdia, sob a orientação da
abadessa Justina de Lazzara.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Lucrécia,
então com 18 anos, pediu para entrar naquela Ordem e, em 15 de janeiro de 1461,
recebeu o negro hábito beneditino tomando o nome de Eustáquia.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> O
demônio, que por algum tempo a havia deixado em paz, voltou de novo ao seu
corpo, obrigando-a a fazer atos contrários à Regra, fazendo-a agir em atos tão
barulhentos e violentos, que as Irmãs ficavam aterrorizadas e tiveram que
amarrá-la por vários dias a uma coluna.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Mas
a paz durou pouco, depois que Eustáquia foi libertada a abadessa adoeceu de uma
doença estranha e ela foi culpada, quase a consideravam uma hipócrita bruxa;
foi trancada em uma prisão durante três meses a pão e água.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Mas todas essas provas não acovardaram a noviça
e aos que lhe diziam para voltar ao mundo ou mudar de mosteiro, respondia que
todas as tribulações eram bem aceitas e destinadas a expiar a culpa da qual ela
nascera, ali mesmo onde foi cometida; em sua solidão se consolava na recitação
do Rosário ou da coroa de Salmos e de orações por ela compostas.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Uma vez libertada, ela voltou a ser atormentado
pelo diabo com flagelações, vômitos incontroláveis e outros sofrimentos
estranhos que ela suportava com grande paciência, o que convenceu as Irmãs de
suas virtudes. Finalmente, em 25 de março de 1465, foi admitida à profissão
solene e, como era o costume da época, dois anos depois lhe foi dado o véu
negro da Ordem Beneditina.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Sua
vida não foi muito longa. Ela tinha sido muito bonita, mas as possessões
diabólicas, as doenças e as penitências a tinham reduzido a um esqueleto vivo;
os últimos anos da sua vida foram passados principalmente na cama, doente,
absorta em oração e meditação sobre a Paixão de Jesus.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Morreu
no dia 13 de fevereiro de 1469 com a idade de 25 anos; o seu fim foi tão
sereno, que seu rosto pode recuperar a sua beleza antiga; algumas horas antes o
demônio finalmente a tinha deixado em paz.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Eustóquia é o único exemplo conhecido de uma
fiel que chegou à santidade embora ao longo de sua vida estivesse possuída pelo
demônio. Quatro anos após sua morte, seu corpo foi exumado do túmulo original,
o qual começou a encher-se de água puríssima e milagrosa, que deixou de surgir
apenas quando o mosteiro foi suprimido.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Em 1475 o corpo foi levado para a igreja, e
desde 1720 foi colocado em uma arca de cristal. O mosteiro de São Prosdócimo
foi supreso em 1806 e o corpo da Beata beneditina foi transferido para a Igreja
de São Pedro, sempre em Pádua. Sobre o altar de mármore que contém o seu corpo,
se encontra o retábulo de Guglielmi representando a Beata enquanto pisa o
demônio.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Em
1760, o Papa Clemente XIII, que já fora Bispo de Pádua, confirmou o seu culto
na cidade de Pádua e, em seguida, em 1767, estendeu-o a todos os Estados da
República Vêneta.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Sua
festa religiosa, ainda hoje comemorada em toda a diocese de Pádua, é no dia 13
de fevereiro.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p> <br /></o:p></span><a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/91210"><span lang="IT" style="color: windowtext; font-size: 12pt;">Beata Eustochio (Lucrezia) Bellini di Padova
(santiebeati.it)</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-44648250334831624022024-02-06T15:16:00.000-08:002024-02-06T15:16:12.558-08:00Santa Cointa ou Quinta, Virgem e Mártir - 8 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4DhM9OqSo4LIIAQnufSQw3sqRN_7mbUdb6tQEIVGb8XAFFHj__5iyzIZ0b35wqalhw3NvOTN-XwhKJ4ZZZObr5F2BhHaVIEQ60Bi85KYP0eyE7L-9BsFDQqVDQfsTP3M75nErlf9TMs0vUVszVCiFb9Xb_bERTqUdzRTsMDbMLjfYs0h6JUwDmjen3zg/s924/Sta%20Cointa%201.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="924" data-original-width="720" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4DhM9OqSo4LIIAQnufSQw3sqRN_7mbUdb6tQEIVGb8XAFFHj__5iyzIZ0b35wqalhw3NvOTN-XwhKJ4ZZZObr5F2BhHaVIEQ60Bi85KYP0eyE7L-9BsFDQqVDQfsTP3M75nErlf9TMs0vUVszVCiFb9Xb_bERTqUdzRTsMDbMLjfYs0h6JUwDmjen3zg/w156-h200/Sta%20Cointa%201.jpg" width="156" /></a></div><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">Cointa (Coynta ou Quinta), pertence ao
grupo que o Martirológio de Floro menciona em 20 de fevereiro com o título
geral de "os Mártires de Alexandria". A fonte de informação de Floro
é o historiador Eusébio, mas segundo ele, o escritor de "Vetus
romanum" (ou seja, Adon) distribuiu por sua conta os mártires do grupo em
muitos dias do ano.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim, encontramos Metras ou Metrano em 31
de janeiro, encontramos Cointa e depois encontraremos Apolônia ou Apolila.
Segundo Adon, o Martirológio Romano menciona o nome de Cointa no dia 8 de
fevereiro, com uma nota manifestamente inspirada em Eusébio ("Hist.
Eccl.", L.6, c. 41). O mesmo nome aparecia um pouco mudado em outras
datas, por exemplo, Greven também nomeia Tonita ou Cointa, virgem e mártir da
Alexandria, no dia 15 de janeiro.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em outro lugar, Cointa figura no dia 21 de
agosto, como “nobre de Alexandria”. O célebre historiador eclesiástico Eusébio
de Cesaréia cita uma carta do Bispo de Alexandria, São Dionísio, a Fabiano,
Bispo de Antioquia, sobre o derramamento de sangue de muitos mártires em
Alexandria do Egito, sob o Imperador Décio. A passagem de Eusébio é um extrato
daquela carta que narra os combates heroicos dos mártires naquela cidade
durante a perseguição de Décio. Diz a carta:<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"Os perseguidores conduziram uma
mulher cristã, que se chamava Cointa ou Quinta, ao templo pagão e queriam
forçá-la a adorar os ídolos. Ela, porém, teve horror a isto e resistiu,
dando-lhes as costas. Então ataram seus pés a um cavalo arrastando-a pelos
pavimentos ásperos de toda a cidade, fazendo-a bater contra grandes pedras. Não
satisfeitos que as pedras agudas dos caminhos tivessem maltratado o seu corpo,
golpearam-na com um látego (chicote, azorrague). Finalmente, voltando ao
templo, mataram-na sob uma chuva de pedras no mesmo local em que mataram
Metrano”.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu martírio ocorreu no ano 249 d.C.
Venerada como uma santa mártir, sua comemoração no dia 8 de fevereiro é
relatada ainda hoje pelo Martirológio Romano.<br /><o:p> </o:p></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNIdSgikIilZSclVVqMjw7_x6OuxGIj865jzZiNFq4Y41f2TlZb-4s8gCPZYvgf0PR5t2BM7YzqO51wCVC_QIAQiw_X1uqFsda77Uc7FjjbqNaT_I-AzY9OADAHsW4yEKWjryvbOASqQ2G6FISRwzlqr4lz_he2AeH0o4BzQ9O0JWa5KWGQy7yquhKMoY/s720/Sta%20Cointa%20ou%20Quinta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="624" data-original-width="720" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNIdSgikIilZSclVVqMjw7_x6OuxGIj865jzZiNFq4Y41f2TlZb-4s8gCPZYvgf0PR5t2BM7YzqO51wCVC_QIAQiw_X1uqFsda77Uc7FjjbqNaT_I-AzY9OADAHsW4yEKWjryvbOASqQ2G6FISRwzlqr4lz_he2AeH0o4BzQ9O0JWa5KWGQy7yquhKMoY/s320/Sta%20Cointa%20ou%20Quinta.jpg" width="320" /></a></div><br /><o:p><br /></o:p></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-40632970500414263202024-02-06T12:34:00.000-08:002024-02-06T14:56:36.216-08:00Santa Alice (Alix ou Adelaide) de Vilich, Abadessa - 5 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEPlixGeC48TNS5R4UTmgANyJY5d8D8ujlKsKieJHJfgE_Ydug1wnCxyH_B3egUa1UkZ9GYs9yrWEdYLxLNhHI6rPeotHJF-6JrNwnWsLb-lfBD93XB4hQyGeNvIDJvRDUlBnxIPUyGYK3xalA5J0k27AfkVekTyEpRdeTI5f2wTjWcJe5NvEkku9z_-8/s510/Sta%20Adelaide%20de%20Vilich%20%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="510" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEPlixGeC48TNS5R4UTmgANyJY5d8D8ujlKsKieJHJfgE_Ydug1wnCxyH_B3egUa1UkZ9GYs9yrWEdYLxLNhHI6rPeotHJF-6JrNwnWsLb-lfBD93XB4hQyGeNvIDJvRDUlBnxIPUyGYK3xalA5J0k27AfkVekTyEpRdeTI5f2wTjWcJe5NvEkku9z_-8/w157-h200/Sta%20Adelaide%20de%20Vilich%20%202.jpg" width="157" /></a></div> Alice (Alix ou Adelaide) nasceu por volta
de 960, provavelmente no castelo de Geldern, na Alemanha. Era filha de Megengose,
Conde de Guelder, e de Gerberga de Metzgau, neta de Carlos, o Simples, Rei dos
Francos Ocidentais.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seus pais, muito religiosos, tiveram duas
filhas e um filho. Sua irmã entrou para o convento de Santa Maria, em Colônia,
e Alice foi entregue às canonisas de São Jerônimo, do Mosteiro de Santa Úrsula,
em Colônia, para ser por elas educada, onde se destacou no estudo e na piedade
inata.<br /> Seu
irmão Godofredo morreu durante a guerra contra os Boemianos, em 977, e os pais
destinaram a quota da herança que lhe pertencia à construção de um mosteiro de canonisas
em Vilich, perto de Bonn, designando como primeira abadessa Alice.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alice, então, foi "redimida" de
seu convento de ursulinas através de uma venda de terras e tornou-se abadessa
desse novo convento, inicialmente estabelecido como uma comunidade de cônegas.
Alguns cônegos foram admitidos no convento de Vilich de modo que a missa
pudesse ser celebrada.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Apesar de sua pouca idade, ela se mostrou
à altura da tarefa, promovendo no convento o estudo e as obras de piedade. Usou
sua parte na fortuna da família para fazer caridade aos pobres e doentes, que
recolhia no convento. Quase duas dezenas de mendigos eram ali socorridas todos
os dias, nos horários das refeições. Mas não recebiam esmola, eram atendidos
como convidados pessoais da abadessa. Quando a fome assolou a cidade de Vilich,
seu convento salvou muita gente da morte.<br /> Após
a morte de sua mãe (994), Alice decidiu introduzir a Regra de São Bento na
comunidade, e depois de tê-la experimentado pessoalmente por um ano inteiro, se
colocou sob a direção do mosteiro beneditino de Santa Maria in Capitólio, de
Colônia, onde sua irmã Berta era abadessa.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com a Enciclopédia Católica,
"a fama de sua santidade e de seu poder de produzir milagres rapidamente
atraiu a atenção de Santo Heriberto, Arcebispo de Colônia". São Heriberto
pediu-lhe para se tornar abadessa do convento de Santa Maria em Colônia. Ela se
recusa. O bispo apelou ao imperador Otão III, que apoiou seu pedido e obteve o
acordo da freira, e ela se viu abadessa de dois conventos ao mesmo tempo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhOYmT2UAH9LyyGAHHkoqzQkuJM0pRfNFqBnLU1mf1mA0zvA3ihyMr41ygVzjUeLX6SBFLbgnl9bpC_GHKKnzkJX_pUpi0QUGxLRJev2gTuUbSecBn6-zBpTJ0_eQCm3Go-xqnt2mLtZAmHn2Pwrb17voesdLHNI2u6antGX7Sf26ndvgerlgMcxPWII4/s1200/Sta%20Alice%20%20abadessa.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="800" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhOYmT2UAH9LyyGAHHkoqzQkuJM0pRfNFqBnLU1mf1mA0zvA3ihyMr41ygVzjUeLX6SBFLbgnl9bpC_GHKKnzkJX_pUpi0QUGxLRJev2gTuUbSecBn6-zBpTJ0_eQCm3Go-xqnt2mLtZAmHn2Pwrb17voesdLHNI2u6antGX7Sf26ndvgerlgMcxPWII4/w133-h200/Sta%20Alice%20%20abadessa.JPG" width="133" /></a></div> Na
direção dos dois mosteiros ela se destacou pela grande prudência, energia na
tomada de decisões e caridade para com os pobres; a eles destinou certos
rendimentos permanentes do Mosteiro de Vilich. Fazia questão que suas monjas
soubessem latim para seguirem os Ofícios do coro apropriadamente.<br /> A
Santa tinha dons místicos e graças à sua intercessão ocorreram milagres; constatamos
nos registros da Igreja e nas narrativas da tradição que a Abadessa operou
vários prodígios e graças em vida, como, por exemplo, quando fez um menino
paralítico recuperar a capacidade de andar, com o fervor de suas orações. <br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Diz a tradição que, durante uma grande
seca, Alice foi a um campo implorar a Deus "por homens e
bestas". Ajoelhada no chão, apoiando-se no seu cajado de abadessa, um
jato d’água teria jorrado debaixo de seu cajado. Diz-se que um poço foi cavado
neste mesmo local e ainda hoje as pessoas vão ali em peregrinação.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Santo Heriberto a respeitava muito e a
consultava em todas as dificuldades.<br /> Ela
morreu em Colônia, em 5 de fevereiro de 1015, e seu corpo, a seu pedido, foi
sepultado no claustro do Mosteiro de Vilich; foi posteriormente transferido
para a igreja do mosteiro devido ao grande número de peregrinos que vinham
rezar em seu túmulo, perturbando a tranquilidade do claustro.<br /> O
culto de Santa Alice (Alix ou Adelaide) de Vilich começou imediatamente após a
sua morte e teve grande difusão, também chegando à França onde ela era
conhecida apenas pelo nome de Alice. Sua festa é celebrada em 5 de fevereiro.<br />. . .<br /> O
nome Alice curiosamente vem da mesma base que deu origem ao
nome Adelaide. Athalaid é o nome alemão, mas tornou-se Alis em
francês antigo, latinizado depois para Alicia, nome que mais tarde foi
tomado pelos ingleses e se transformou em Alice, sendo em seguida reexportado
para a França e a Itália.<br /> O
nome remonta mesmo ao grego "alyké", que significa "mar".
Foi generalizado após o sucesso de "Alice no País das Maravilhas", de
Lewis Carroll, pseudônimo do escritor inglês Charles Lutwidge Dodgson
(1832-1898).<br /> Santa
Alice (Alix ou Adelaide), Abadessa de Vilich, é lembrada a 5 de fevereiro,
enquanto uma pequena citação é encontrada em memória de Santa Alice de La
Chambre, que morreu em 1250. A festa de Santa Alice de La Chambre (Aleide) cai
no dia 11 de junho, mas na Ordem Cisterciense e na Diocese de Malines ela é
celebrada no dia 15 de junho; no Menológio Cisterciense o seu nome é recordado
em 12 de junho.<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_A9T1OzJgC4iSvhhI38de8WLfg2EYPeYS41h2-5IM_HrO0IB5YzFbKddOJIcoqGNQqR_GxziIsBSCYK8eyyKgJ2AeJt0KSNI7dKRLYCG533JvvUJdHVV3uydmARf49yqDRJiPr-8xQIedVxm_bSmVgayFDHNnZ6IIZBfy3iZZSmshpLsInCXBGRvi4U/s1280/Sta%20Alice%20%20estatua%20funer%C3%A1ria%20na%20paroquia%20de%20S%C3%A3o%20Pedro%20em%20Vilich.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="1280" height="79" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_A9T1OzJgC4iSvhhI38de8WLfg2EYPeYS41h2-5IM_HrO0IB5YzFbKddOJIcoqGNQqR_GxziIsBSCYK8eyyKgJ2AeJt0KSNI7dKRLYCG533JvvUJdHVV3uydmARf49yqDRJiPr-8xQIedVxm_bSmVgayFDHNnZ6IIZBfy3iZZSmshpLsInCXBGRvi4U/w200-h79/Sta%20Alice%20%20estatua%20funer%C3%A1ria%20na%20paroquia%20de%20S%C3%A3o%20Pedro%20em%20Vilich.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Escultura tumular da Santa na<br />paróquia de São Pedro em Vilich</i></span></td></tr></tbody></table><br />Fonte: Acta
Sanctorum, fevereiro, vol. 1, pp. 721.727, onde se encontra sua vida,
escrita por Bertranda, uma monja sua contemporânea - cf. DHG., vol. 1, c. 517.</span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-50583600466044739732024-02-03T17:28:00.000-08:002024-02-03T17:28:07.444-08:00Santa Vereburga de Chester, Abadessa - 3 de fevereiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2T2da8tflAgxvd09u_Q7jcM0jW5YMWQrHh2X6ntfZ_5ZjluYBgMojgLstN7s2y65YhMktLV_gX0JyjI_R-YCc2jhVBZUOREqTfTyZT7h7b_RFKg7m2TQWtV7QA5TecX1cTte8Jz2rLWSOwzdvjQRelxY-A9YwPSuOFvEHmssbgx_8V2XTRMnumVVTiXs/s932/Sta%20Vereburga%201.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="932" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2T2da8tflAgxvd09u_Q7jcM0jW5YMWQrHh2X6ntfZ_5ZjluYBgMojgLstN7s2y65YhMktLV_gX0JyjI_R-YCc2jhVBZUOREqTfTyZT7h7b_RFKg7m2TQWtV7QA5TecX1cTte8Jz2rLWSOwzdvjQRelxY-A9YwPSuOFvEHmssbgx_8V2XTRMnumVVTiXs/s320/Sta%20Vereburga%201.jpg" width="206" /></a></div> </span><span style="text-align: justify;">Beneditina, patrona
de Chester, Inglaterra, Abadessa de Weedon, Trentham, Hanbury, Minster in
Sheppy e Ely, Vereburga nasceu em Staffordshire, no início do século VII, e
faleceu em Trentham, no dia 3 de fevereiro de 699 ou 700.<br /></span> Sua
mãe, Santa Ermenilda, era filha de Ercomberto, Rei de Kent, e de Santa
Sexburga; seu pai Vulfário, era filho de Penda o mais bravio dos reis de Mércia.
Santa Vereburga portanto tinha em suas veias o sangue de duas raças muito
diferentes: uma ferozmente cruel e pagã; a outra, um tipo de nobreza e de
santidade católica. Nela se concentrou o sangue real de todos os reis Saxões.<br /> A
santa princesa Vereburga descendia de uma família de santas. Veneradas como tal
eram: sua mãe Ermenilda, sua tia Ercongota, sua avó materna Sexburga, a irmã
desta última Eteldreda, Etelburga e Virburga, e a cunhada Santa Setrida.
Eteldreda, Sexburga e Ermenilda se sucederam no cargo de abadessa da Abadia de
Ely, e a tradição relata que após estas, Vereburga também ocupou o prestigioso
cargo.<br /> Há
controvérsias quanto ao fato de seu pai ser um pagão obstinado, ou um cristão
relapso, mas a legenda de crimes terríveis – um dos quais o de ter assassinado
seu irmão por se ter convertido ao Cristianismo –, imputados contra ele por
alguns escritores, deve ser rejeitada, baseando-se na autoridade de cronistas
antigos e contemporâneos, segundo indicaram os Bolandistas.<br /> Os
mártires, Santos Wulfald e Ruffin, não eram filhos de Vulfário e de Santa
Ermenilda, nem vítimas da tirania do rei. Ermenilda logo conquistou os corações
de seus súditos, seu zelo resultou na conversão de muitos deles, e sua
influência sobre o caráter apaixonado de seu marido transformou-o em um modelo
de rei cristão.<br /> Vereburga
herdou o temperamento e os dotes naturais da mãe. Devido sua beleza e graça a
princesa tinha muitos pretendentes à sua mão. Werebode, um obstinado guerreiro
pagão, era o maior dos seus admiradores. Vulfário o tinha em grande conta, mas
a constância de Vereburga superou todos os obstáculos e ela obteve o
consentimento do pai para entrar na Abadia de Ely, que fora fundada por sua
tia-avó, Santa Eteldreda, e cuja fama era muito difundida.<br /> Vulfário
não viveu muito tempo após a consagração de sua filha. Após sua morte, Santa
Ermenilda vestiu o hábito em Ely, onde sucedeu sua mãe, Santa Sexburga, como
abadessa.<br /> Como
o irmão de Vereburga fosse ainda criança por ocasião da morte de seu pai, seu
tio, Etelred subiu ao trono. Este rei convidou Santa Vereburga a assumir a
direção de todos os mosteiros de monjas de seu território, a fim de que ela os
conduzisse ao alto grau de disciplina e de perfeição que ele tanto admirava na
Abadia de Ely e que o edificava.<br /> Com
alguma dificuldade a santa consentiu em sacrificar a reclusão que ela amava, e
tomou para si o trabalho de reformar os mosteiros existentes na Mércia, e o de
fundar novos, que o Rei Etelred generosamente dotava, especialmente os de
Trentham e Hanbury, em Staffordshire, e Weedon em Northamptonshire.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3GiC57I4OnhaBQ8oa2fgTSEwn257nAbp-FiqngI1g_EgvU15hqZAebntSIplI2UbOAA4xpqaENAOxfRzeC7fnmJqQQPTyMEB6XNTUe0LifWWy1Asn2Un92NYyTS0AcsQsQc7sbihdBvf0yik4zKDYFyGwwK7SWkmkSfMgqWA2W0nco8jm7HSqooKXUbE/s697/Sta%20Vereburga%20%20Chester_cathedralengland_at_dusk.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="697" height="122" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3GiC57I4OnhaBQ8oa2fgTSEwn257nAbp-FiqngI1g_EgvU15hqZAebntSIplI2UbOAA4xpqaENAOxfRzeC7fnmJqQQPTyMEB6XNTUe0LifWWy1Asn2Un92NYyTS0AcsQsQc7sbihdBvf0yik4zKDYFyGwwK7SWkmkSfMgqWA2W0nco8jm7HSqooKXUbE/w200-h122/Sta%20Vereburga%20%20Chester_cathedralengland_at_dusk.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Catedral de Chester</i></span></td></tr></tbody></table> Fora
um privilégio de Santa Vereburga ter sido instruída por santos, em casa, por
São Chad (depois Bispo de Lichfield) e por sua mãe, no claustro, por sua tia e
pela avó.<br /> Sua
posição não causou mudanças em sua humildade, que sempre a caracterizara, de
tal forma que sua dedicação a todas aquelas que estavam sob seus cuidados
faziam-na parecer mais serva do que superiora. Seu único pensamento era levar
suas Irmãs às práticas da perfeição religiosa.<br /> Deus
recompensou sua confiança inocente operando muitos milagres que fizeram de
Santa Vereburga uma das mais conhecidas e amadas santas da Saxônia. <br /> O
milagre dos gansos foi imortalizado na iconografia de Santa Vereburga. A
legenda relata que a uma simples ordem sua Vereburga baniu um bando de gansos
selvagens que estavam devastando os campos de trigo de Weedon, e desde então
nenhuma dessas aves foi vista naquela região.<br /> Ela
gozava do dom da profecia e conhecia os segredos dos corações. Sabendo que
todas as diversas comunidades sob sua responsabilidade tinham por ela grande
devotamento, e desejariam garantir a posse de seu corpo após sua morte, ela se
antecipou a esta piedosa rivalidade escolhendo Hanbury como local de seu
sepultamento.<br /> Mas as monjas do Mosteiro de Trentham
estavam determinadas a ficar com seus despojos. Elas não só se recusaram a
liberar o corpo para aqueles que vieram de Hanbury para buscá-lo, como
trancaram o caixão numa cripta e colocaram guardas para vigiá-lo. O povo de
Hanbury veio para Trentham à meia-noite, e quando os guardas foram vencidos
pelo sono o féretro foi carregado para Hanbury.<br /> Tão
numerosas e maravilhosas foram as curas obtidas no túmulo da Santa, que em 708
seu corpo foi solenemente transladado para um local mais proeminente na igreja,
estando presente seu irmão, Kenred, que havia então sucedido o Rei Etelred.
Apesar de ter estado nove anos no túmulo, o corpo estava intacto. Foi tão
grande a impressão causada em Kenred, que este resolveu abdicar do trono e
seguir os passos de sua irmã.<br /> Em
875, por medo dos bárbaros e a fim de conceder maior honra a Santa, o corpo foi
removido para Chester. A Igreja de São Pedro e São Paulo, no local da atual
Catedral de Chester, foi dedicada a Santa Vereburga e a Santo Osvaldo, muito
provavelmente no reinado de Athelstan.<br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDN4fkrGlYCjH2UgioMCZ8AO5rfP5h7y5ZZYkUl0NC_0pMgGc66CcuGpVrMlae0HOg-GibTuJYk2zrtQcQ9C-ZwUZUquCRIQ5sUb4JTonraxDT2VWhtF06NPvmSbX6bGgUyPy5zzDFJlXzElaiUBf_1u7h1Cz8GlgRl5KZeBol5W4Y98uqNp6NsEffpzQ/s599/Sta%20Vereburga%20%20Chester_Cathedral%20altar%20da%20Sta%20no%20interior.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="398" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDN4fkrGlYCjH2UgioMCZ8AO5rfP5h7y5ZZYkUl0NC_0pMgGc66CcuGpVrMlae0HOg-GibTuJYk2zrtQcQ9C-ZwUZUquCRIQ5sUb4JTonraxDT2VWhtF06NPvmSbX6bGgUyPy5zzDFJlXzElaiUBf_1u7h1Cz8GlgRl5KZeBol5W4Y98uqNp6NsEffpzQ/w133-h200/Sta%20Vereburga%20%20Chester_Cathedral%20altar%20da%20Sta%20no%20interior.jpg" width="133" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Interior da Catedral<br />de Chester, com altar <br />da Santa</i></span></td></tr></tbody></table><br /> Leofric,
Conde de Mércia (que era também Conde de Chester), e sua esposa, Condessa
Godiva, reformaram e aumentaram a igreja, e em 1093, Hugo Lupus, Conde de
Chester, dotou abundantemente a abadia e sua igreja. Por sua intervenção,
Chester, que era cuidada por cônegos seculares, tornou-se uma grande abadia
beneditina, sendo Santo Anselmo, então monge em Bee, associado a esta
transformação.<br /> A abadia possuía imensa influência no
tempo das perseguições de Henrique VIII. Na grande onda iconoclasta que varreu
o país no reino daquele tirano, a catedral foi saqueada por apóstatas que
dispersaram as relíquias de Santa Vereburga. Fragmentos do relicário foram
usados como base de um trono episcopal.<br /> Muitos
selos e imagens foram mutilados, e, ao serem restaurados, os artesãos colocaram
por engano cabeças femininas sobre ombros masculinos e vice-versa. Somente 30
das imagens originais foram conservadas, quatro foram perdidas. Posteriormente
estes fragmentos foram removidos para as alas oeste e sul do coro, onde foram
colocados quase que na posição original do santuário.<br /> Em 1057, Sta. Vereburga foi considerada
protetora e padroeira da cidade de Chester, após milagrosa retirada do rei galês
Grufudo de um cerco da cidade. Quando o mosteiro foi inativado, o santuário foi
dividido e as relíquias da santa, dispersas. Os vários restos do santuário que
sobreviveram foram coletados juntos em 1876.<br /><b><i>A Santa hoje<br /></i></b> Santa Vereburga continua a ser a padroeira
de Chester. Sua festa é celebrada no dia 3 de fevereiro. Pelo menos 10 igrejas
na Inglaterra, e algumas no exterior, são dedicadas a ela.<br /> <br />Fontes: Acta SS., I
Feb.; Bradshaw, Metrical Holy Lyfe and History of Saynt Werburge, etc., ed.
Hawkins (printed in facsimile for the Chetham Society, 1848); Sister Gertrude
Casanova (1913 Catholic Encyclopedia).<br /><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="https://www.newadvent.org/cathen/15588b.htm"><span style="color: windowtext;">https://www.newadvent.org/cathen/15588b.htm</span></a></span></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-50514595180196771912024-01-24T11:17:00.000-08:002024-01-24T11:17:40.527-08:00Beata Maria de la Dive, Viúva, mártir da Rev. Francesa - 26 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOkHQcAO5-QyR0pUyPbGQ04DeWx7N3Rzm_33aWKzW_kGRe3EXTxWwzEfmH7fMpG9opfvrxAXVbPHvn-LXqZWbcsKvsdaAhyphenhyphenu9m57y1dgf_zJ3KrcBw-zKLcDOkPbeCFg5VatkLQtk5FHa723NTAYfQIkVdJB1PswvkviqFou2ieNJhW0so3ofcKgn9Oc/s500/Beata%20Maria%20de%20la%20Dive,%20martir.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="325" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGOkHQcAO5-QyR0pUyPbGQ04DeWx7N3Rzm_33aWKzW_kGRe3EXTxWwzEfmH7fMpG9opfvrxAXVbPHvn-LXqZWbcsKvsdaAhyphenhyphenu9m57y1dgf_zJ3KrcBw-zKLcDOkPbeCFg5VatkLQtk5FHa723NTAYfQIkVdJB1PswvkviqFou2ieNJhW0so3ofcKgn9Oc/w130-h200/Beata%20Maria%20de%20la%20Dive,%20martir.jpg" width="130" /></a></div> Maria de La Dive
nasceu em Saint-Crespin-sur-Moine (hoje no Maine-et-Loire), no dia 18 de maio
de 1723. Era viúva de M. du Verdier de La Sorinière. Aristocrata, ela
foi condenada à guilhotina por sua Fé e sua fidelidade à Igreja.<br /> Maria
de La Dive vivia em sua propriedade de Champ-Blanc, próximo de Longeron, com
suas duas filhas: Catarina de La Sorinière, de 35 anos, e Maria Luísa de La
Sorinière, 28 anos. Sua cunhada, Rosália du Verdier de La Sorinière, 49 anos,
religiosa beneditina do Mosteiro de Nossa Senhora do Calvário de Angers (em
religião Madre Santa Celeste), se refugiara junto a ela após a dispersão de sua
comunidade pelas leis revolucionárias.<br /> Seu
filho, Henrique Carlos Gaspard, que combatia junto com os Vandeanos contra os
revolucionários, havia sido executado em 25 de outubro de 1793.<br /> As
quatro mulheres foram aprisionadas em 19 de janeiro de 1794 e interrogadas pelo
comitê revolucionário de Cholet. Suas duas filhas foram fuziladas no dia 10 de
março junto com uma doméstica, Maria Fonteneau. A Beata Madre Celeste foi
guilhotinada no dia 27 de janeiro.<br /> Maria
de La Dive sofreu o martírio no dia 26 de janeiro de 1794 perto de Angers, e
foi beatificada por João Paulo II em 19 de fevereiro de 1984, junto com Madre
Celeste e um grupo de 99 mártires da Diocese de Angers dirigidos pelo sacerdote
Guilherme Repin, todos eles vítimas da mesma perseguição.<br /><o:p> <br /><div style="text-align: center;">* * *</div></o:p>Beata Rosália du
Verdier de la Sorinière<br /><o:p> <br /></o:p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPewkRSwvxkgwU3VDu6Xl2DR-v1_N4OvvUeO2llJb9QapW_W7-7iUJ4h9tp2EEyspOmmTnaUKQoLwn_pB5sQgyPbXKUlQ-vqzgtTZUaAVsMYcWWnthOTKugl-cREsfHK2naRwTtiTCVhBeFCzr2tFuEmoMXoOtQRwiwGtftDuKZIhR6Ia0teMjuAR8IQc/s723/Beata%20Rosal%C3%ADa%20du%20Verdier%20de%20la%20Soriniere.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="723" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPewkRSwvxkgwU3VDu6Xl2DR-v1_N4OvvUeO2llJb9QapW_W7-7iUJ4h9tp2EEyspOmmTnaUKQoLwn_pB5sQgyPbXKUlQ-vqzgtTZUaAVsMYcWWnthOTKugl-cREsfHK2naRwTtiTCVhBeFCzr2tFuEmoMXoOtQRwiwGtftDuKZIhR6Ia0teMjuAR8IQc/w200-h166/Beata%20Rosal%C3%ADa%20du%20Verdier%20de%20la%20Soriniere.jpg" width="200" /></a></div>Martirológio
Romano: Em Angers, França, a Beata Rosália du Verdier de la Sorinière,
virgem no mosteiro do Calvário nesta cidade e mártir, condenada à morte
enquanto a revolução francesa grassava em ódio à fé cristã.<br /><o:p> <br /></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nascida em 12 de agosto de 1745 em Château
de la Sorinière, Rosália du Verdier de la Sorinière entrou no convento das
Irmãs Beneditinas de Nossa Senhora do Calvário, em Angers, e tomou o nome de
Irmã Santa Celeste. De 1780 a 1790, foi enviada para Orleães, onde permaneciam
apenas duas irmãs jansenistas muito antigas.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Madame de la Sorinière (cunhada de Rosália)
decidiu não emigrar quando a Revolução eclodiu. Ela ficou com suas filhas perto
de Angers, onde a Irmã Celeste se juntou a elas 1792, quando sua comunidade
fechou.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em março de 1793, a guerra da Vendeia é
declarada; o povo da Vendeia se levantou contra os republicanos e se recusou a
responder ao decreto que ordenava a arrecadação de 300 mil homens. Em Longeron,
a família de la Sorinière pratica a hospitalidade para aqueles que clamam por
socorro e conforto.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O terror se espalhou em Vendée e Anjou, os
republicanos querendo eliminar qualquer germe de revolta contra a Convenção. Em
19 de janeiro de 1794, quatro membros da família do Sorinière e a empregada
doméstica Maria Fonteneau foram presas. Irmã Rosália após dois interrogatórios,
foi presa no Convento dos Jacobinos, em Angers. Antes para ser condenada, ela foi
submetida a interrogatório público. Finalmente foi guilhotinada em 27 de
janeiro de 1794 em Angers, Place du Ralliement. A caminho para sua execução,
ela teve um gesto de nobreza: deu seu casaco a uma pobre mulher que tremendo de
frio lhe implorava.<br /><o:p> <br /></o:p>Beatificação<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 1905, Joseph Rumeau, bispo de Angers, apresentou
a causa de várias vítimas mortas por ódio à fé e à Igreja Católica. Um
procedimento canônico de beatificação foi então lançado e o decreto proclamando
o martírio de noventa e nove dessas vítimas foi feito em 9 de junho de 1983.
Ela foi beatificada com todos os 99 mártires de Angers pelo Papa João
Paulo II, em 19 de fevereiro de 1984, na Basílica de São Pedro em Roma, As
Prioresas de todas as comunidades foram a Roma com a diocese de Angers para participar
da celebração da beatificação.<br /><o:p> <br /></o:p>Fontes:<br /><a href="https://benedictines-prailles.fr/Sr-Rosalie.html"><span style="color: windowtext;">https://benedictines-prailles.fr/Sr-Rosalie.html<br /></span></a><a href="http://www.santiebeati/it"><span style="color: windowtext;">www.santiebeati/it</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-53676132045674644312024-01-23T08:16:00.000-08:002024-01-23T08:16:45.365-08:00Beatas Margarida Molli, Mística e Gentile Giusti, sua discípula - 23 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvwNu4rYzLQyDYsk07woFNaYn64CuOs2clqm4hfQG9m2m-6LP8z1jkh7OMrUgCJI-hK8PTprTwkIC78NPU6MFKrga4i1LOhSd1qdVbMr9wK1AAdOig_P3MM_eb8q6rDHgVsI1HoQT7YlaLxXixkmxiR41df67M0OwUSKdFpgQEWKDhHzHNy57BiPXLceY/s554/Beata%20Margarida%20Molli%20e%20B%20Gentil%20Giusti.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvwNu4rYzLQyDYsk07woFNaYn64CuOs2clqm4hfQG9m2m-6LP8z1jkh7OMrUgCJI-hK8PTprTwkIC78NPU6MFKrga4i1LOhSd1qdVbMr9wK1AAdOig_P3MM_eb8q6rDHgVsI1HoQT7YlaLxXixkmxiR41df67M0OwUSKdFpgQEWKDhHzHNy57BiPXLceY/s320/Beata%20Margarida%20Molli%20e%20B%20Gentil%20Giusti.jpg" width="231" /></a></div> As informações sobre
a Beata Margarida Molli e sua discípula e parente, a Beata Gentile Giusti se
encontram na edição de 1535 de uma </span><i style="text-align: justify;">Vida de duas Beatíssimas Mulheres,
Margarida e Gentile</i><span style="text-align: justify;">, compilada de acordo com notícias em parte recebidas da
mesma Gentile Giusti pelo Cônego Regular Lateranense (Agostiniano) Padre
Serafim Aceti de Porti da Fermo (1496-1540), portanto contemporâneo das duas
beatas. Desta edição não existe atualmente nenhum exemplar, mas somente uma
cópia manuscrita no arquivo de Santo Apolinário em Russi (Ravena).<br /></span> Margarida
Molli, filha dos abastados Francisco e Joana Molli, nasceu no castelo de Russi,
a 15 k de Ravena, no dia 8 de maio de 1442. Logo o sofrimento se apresentou em
sua vida apesar da riqueza da família, porque aos três meses ficou cega devido
a uma grave doença.<br /> Muito
pequena, já aos cinco anos, iniciou uma vida de penitência e de contemplação;
caminhava sem calçado em qualquer tempo. Tudo indicava uma precoce inclinação à
santidade. Cresceu perseverando na penitência, deixando os bens terrenos aos
pobres, vivendo de esmolas, infringindo-se jejuns e asperezas, como por
exemplo, dormir sobre a terra nua. Emitiu na adolescência o voto de virgindade.
Devido a sua cegueira, que muito embora não a impedisse de caminhar rapidamente
e sem guia, não podia aspirar ao ingresso em uma ordem religiosa, então passou
a viver como monja em sua casa.<br /> Embora
vivesse afastada, a fama de sua santa vida se difundiu nos arredores e muitas
pessoas procuravam-na para ouvir os seus conselhos para uma vida
verdadeiramente evangélica, receber as consolações dirigidas aos aflitos, suscitando
arrependimento nos pecadores.<br /> Margarida
teve o dom da profecia, como também o de operar milagres: predisse a Batalha de
Ravena de 1512, o Concílio de Trento (1545-1564) e a vitória de Lepanto de
1571.<br /> Era
chamada por todos de “a Mãe, a Santa”; ela reuniu em Pieve de São Pancrácio,
distante três quilômetros de sua casa, um grupo de jovenzinhas para instrui-las
e educá-las cristãmente.<br /> Em
1485, aos 43 anos, deixou Russi e se mudou para Ravena onde morou na casa de
Lourenço Orioli, seu parente e devoto, continuando sua atividade em muitas
obras de caridade, visitando as igrejas, recebendo e guiando muitas pessoas
admiradas e atraídas pela sua heroica prática das virtudes cristãs.<br /> Conservou
uma grande serenidade de espírito e resignação, mesmo diante das calúnias
daqueles que não acreditavam nela. Em união com o papa, empenhou-se na defesa
da Cristandade contra os muçulmanos, e ao mesmo tempo estimulava as pessoas a rezarem
pela união de todos os cristãos.<br /> Para
os inúmeros fiéis que recorreriam a ela criou a Confraternidade do Bom Jesus
que depois de sua morte, por obra de seu discípulo Jerônimo Maluselli,
auxiliado por outra discípula, Gentile Giusti, se tornaria a Congregação dos
Padres do Bom Jesus, muito ativa em Ravena e em Romagna (em 1538, foi aprovada
pelo papa Paulo III e, em 1651, foi supressa pelo papa Inocêncio X).<br /> Margarida
morreu em Ravena no dia 23 de janeiro de 1505. Seu modesto túmulo em Santo
Apolinário Novo se tornou meta de muito devotos. Como ele fora profanado
durante a invasão dos franceses, seu devoto parente, Lourenço Orioli, com o
consenso dos sacerdotes, transferiu o corpo levando-o sobre um asno, deixando o
animal livre para ir aonde desejasse. Em meio à noite o asno parou próximo à
igreja de São Pancrácio de Russi, sob uma grande árvore, e ali o corpo foi
enterrado à luz de uma multidão de pirilampos.<br /> Em
1659 as suas relíquias foram unidas as da Beata Gentile Giusti na Igreja do Bom
Jesus de Ravena. Após outras transladações, as relíquias das duas beatas
repousam na igreja de Santo Apolinário em Russi.<br /> Em
1537, por disposição do papa Paulo III, iniciou-se um processo para os milagres
atribuídos às duas beatas. O culto é de origem popular e a festa das beatas é
celebrada no último domingo de janeiro.<br />* * *<br /> Gentile
era filha de um ourives de Verona, e casou-se muito jovem com um alfaiate de
Ravena, de sobrenome Pianella, matrimônio combinado pelos pais. Seu esposo era
certamente um “bom partido” tendo em vista a grande clientela que tinha.
Grosseiro, pouco sensível e nada religioso, Pianella era exatamente o contrário
de Gentile, que era sensibilíssima por natureza, muito piedosa e delicada.
Assim, não se pode dizer que o casamento fosse feliz: Gentile era maltratada e
ele mofava dela. Afinal o marido a abandonou e se transferiu para Pádua,
deixando-a sozinha com duas crianças para criar. Embora o péssimo marido a
tivesse denunciado por bruxaria, o Bispo de Ravena pessoalmente reconheceu a
absoluta correção e religiosidade de Gentile.<br /> Anos
depois ele voltou e encontrou a mulher que, apesar de tudo, permanecera fiel e
havia criado os filhos (embora um deles morresse muito jovem) e continuara a
rezar por sua conversão. E o milagre da unidade familiar aconteceu com a
mudança radical do estilo de vida do marido, graças ao exemplo da mulher. Ele
faleceu pouco tempo depois e Gentile, especializada em paciência e fidelidade,
continuou a oferecer o seu exemplo de viúva dedicada aos outros.<br /> Parece
que a sua missão específica era realmente a de tornar melhores os homens que
encontrava: Jerônimo Maluselli, incrédulo e violento, após abrir-se com ela e
ter escutado seus conselhos, mudou de vida e se tornou sacerdote. Também
Leonel, o único filho que lhe restou, ao qual se dedicava para que não seguisse
o exemplo do pai, se tornou sacerdote.<br /> Gentile
na realidade se inspirava no modelo de vida de sua prima, Margarida, cega e
arruinada pelas ásperas penitências que se infligia.<br /> Gentile
Giusti faleceu no dia 28 de janeiro de 1530, mas ainda hoje as regiões de Russi
e de Ravena reservam o último domingo de janeiro para festejar juntas as duas
primas, que depois de ter partilhado os ideais de vida cristã, repousam em uma
única urna, circundadas de uma devoção vivíssima.<br /> <br /><span lang="IT">Fonte: </span><a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/91970"><span lang="IT" style="color: windowtext;">Beata Margherita Molli
(santiebeati.it)</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-27121525024086502172024-01-17T14:24:00.000-08:002024-01-17T14:24:47.696-08:00Santa Margarida da Hungria, Princesa e Dominicana - 18 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KjxL1QU_VeIZmf6xmjaAcYxHcv93icvtz5oCWMoimxgZO_ivhuImreHeafqjRC_B7epUYbyblRAhkcBMcnP7zU6lMHc86ouE6rtWXnyCI9UoMt7C3V0z3jUI_19C5jWZwkWFNsMmsxH6SsbhZtrgnj8uNJUahQGbyF46PxjJushuRn0O1fKW9Bz6XFo/s439/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20%20estatua.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="439" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KjxL1QU_VeIZmf6xmjaAcYxHcv93icvtz5oCWMoimxgZO_ivhuImreHeafqjRC_B7epUYbyblRAhkcBMcnP7zU6lMHc86ouE6rtWXnyCI9UoMt7C3V0z3jUI_19C5jWZwkWFNsMmsxH6SsbhZtrgnj8uNJUahQGbyF46PxjJushuRn0O1fKW9Bz6XFo/w137-h200/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20%20estatua.webp" width="137" /></a></div> Dessa santa, filha
dos reis da Hungria, diz o Martirológio Romano neste dia: “<i>Em Buda, na
Hungria, Santa Margarida, virgem, oriunda da dinastia dos Arpádios, religiosa
da Ordem de São Domingos, insigne pela virtude da castidade e o rigor da
penitência</i>”.<br /> O
ano de 1241 foi um ano dificílimo para a Polônia e a Hungria. O tártaro Ogotai
tinha a intenção de conquistar o mundo inteiro. Venceu os polacos em Liegnitz e
a seguir invadiu a Hungria. O Rei Bela IV e seus homens lutaram heroicamente, o
que não impediu que o rei tivesse que se refugiar junto ao Mar Adriático, na
costa oriental.<br /> Foi
então, no Castelo de Ulissa, que nasceu, na primavera de 1242, Santa Margarida
da Hungria, décima filha dos soberanos. Margarida foi batizada ao ar livre, na
Ilha de Trau, por um dos poucos bispos húngaros sobreviventes - um terço da
população tinha perecido. O rei, muito virtuoso, ofereceu-a a Deus em
holocausto, com esta oração: “<i>Senhor Jesus, consagro-te esta menina; dispõe,
Senhor, que torne a existir a Hungria. Torna a ser misericordioso e salva o teu
povo; assim, os nossos lábios e o nosso coração não pararão de dar-te graças</i>”.
Suas orações foram ouvidas e Margarida, aos três anos de idade, foi confiada ao
convento das religiosas de São Domingos, de Veszprem.<br /> Aos dez anos a princesa foi transferida
para o mosteiro da mesma Ordem construído por seu pai e sua esposa, a Rainha
Maria Lascaris, na ilha do Danúbio, próximo de Budapeste, no coração da
capital. O povo húngaro começou a considerá-la sua defensora contra os
tártaros, pela santidade de sua vida, e por suas orações. A santa aceitou de
bom grado essa missão de ser um holocausto por toda a Nação.<br /> Margarida, com apenas doze anos de idade,
fez sua profissão diante do Beato Humberto de Romans.<br /> Bela
IV recebeu o título de “campeão da cristandade” e foi descrito como “o
último gênio dos Arpádios”. As qualidades de Margarida provam que ela havia
herdado as qualidades extraordinárias de seu pai; sua nobre linhagem realça
mais os detalhes de sua extraordinária vida de abnegação. A Ordem de São
Domingos tomou o cuidado de guardar a memória de uma de suas primeiras e mais
ilustres filhas.<br /> Parece
que Margarida era excepcionalmente bela. Aos 16 anos, idade em que, segundo o
costume, era declarada a maioridade, o Arcebispo de Esztergom, primaz da
Hungria, comunicou-lhe que o Papa Alexandre III a dispensava do voto dos pais,
caso fosse de interesse da Nação que ela se casasse, ou que ela não sentisse
vocação religiosa. Com efeito, o Rei Otokar, da Boêmia, desejou sua mão após
tê-la visto com hábito de religiosa.<br /> Margarida,
porém, estando acompanhada da prioresa declarou: “<i>Honras-me
sobremaneira, rei valente e poderoso, ao desejares que seja tua mulher, e está
muito longe de mim desprezar a vocação de esposa. Mas como poderia fazê-lo,
tendo presente o exemplo da bem-aventurada Virgem Maria, como também a
dedicação da minha própria mãe querida, de quem sou a décima filha? Mas eu não
nasci para ser esposa e mãe. A minha tarefa é completamente diversa. Por isso
peço que te vás embora sem te zangares, e busca para ti uma esposa que possa
fazer-te ditoso. Eu, ó rei, não poderia fazer-te feliz</i>”.<br /> Por
sua vez, Carlos de Anjou também planejou obter sua mão e recebeu igual
negativa.<br /> Como
a maioria das religiosas do convento pertencia à nobreza, a princesa Margarida
era tratada com especial consideração. Ao perceber isso, ela procurou escolher
sempre os trabalhos mais humildes, repugnantes e tediosos. Cuidava dos doentes
que padeciam os males mais repulsivos.<br /> Margarida foi não só uma religiosa
exemplar, mas santa, sendo um modelo para todas. Desde muito pequena sentia uma
atração especial por Nosso Senhor Crucificado, e trazia constantemente consigo
uma pequena cruz de madeira, na qual estava incrustado um pedaço do Sagrado
Lenho.<br /> Por
uma graça excepcional, uma cópia completa dos testemunhos do processo de
beatificação de Santa Margarida, iniciado menos de sete anos depois de sua
morte, chegou até nossos dias. Cinquenta de suas companheiras falaram sobre a
mortificação e a caridade de Margarida nesse processo. Ao lermos esses
depoimentos, ficamos plenamente convencidos que o seu valor na luta contra o
mundo e a carne exerceu uma profunda influência nos que a rodeavam.<br /> Na véspera dos dias em que devia unir-se a
Jesus Cristo pela recepção da sua adorável Eucaristia, o seu único alimento era
pão e água; passava também a noite em oração. No dia da comunhão, orava em
jejum até o entardecer, e só comia o necessário para sustentar o corpo. O seu
amor a Jesus Cristo a levava, outrossim, a honrar especialmente a Criatura
bendita da qual Ele desejou nascer no tempo; daí o júbilo que lhe iluminava o
rosto quando se anunciavam as festas da Mãe de Deus. Celebrava-as com piedade e
fervor pouquíssimo frequentes.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE1eh5I4samIkfDRuja29DX8guSqXhbt6ic8kkPEm7KIA5SmuFgOfOrusBuk6IqS2qpKybWgQKzCFRagMXy9NoWdXuU8_Wd-0zY29dIF8FUvsI5HQu8zaA4A-VOI86C0G1xwXXVz8brLhl2iu8JnNjgLAYq4CDBirv0RnDxRUfNriyTTzb0OloyNWH84Y/s200/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="135" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE1eh5I4samIkfDRuja29DX8guSqXhbt6ic8kkPEm7KIA5SmuFgOfOrusBuk6IqS2qpKybWgQKzCFRagMXy9NoWdXuU8_Wd-0zY29dIF8FUvsI5HQu8zaA4A-VOI86C0G1xwXXVz8brLhl2iu8JnNjgLAYq4CDBirv0RnDxRUfNriyTTzb0OloyNWH84Y/s1600/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20%202.jpg" width="135" /></a></div> Os
relatos que as Irmãs fizeram sobre ela apresentam também pormenores humanos e
agradáveis. A sacristã conta que Margarida acariciava sua mão e lhe
prodigalizava todos os agrados possíveis para que ela deixasse a porta da capela
aberta durante a noite, a fim de passar diante do Santíssimo Sacramento as
horas que devia consagrar ao descanso.<br /> Margarida
tinha uma confiança ilimitada na oração e seus pedidos a Deus tinham algo de
imperioso. Várias religiosas contam algo acontecido quando a Santa tinha apenas
dez anos.<br /> Dois
frades dominicanos tinham ido visitar o convento e Margarida pediu que eles
permanecessem mais tempo. Eles responderam que tinham que partir imediatamente.
A menina lhes disse: - “<i>Vou obter que Deus faça chover de tal forma, que não
podereis ir embora</i>”. Embora os frades dissessem que não haveria chuva que
os detivesse, Margarida foi para a capela para rezar. A tormenta que desabou em
seguida foi tão violenta, que impediu os frades de partirem.<br /> Este
episódio lembra o famoso caso ocorrido com Santa Escolástica e São Bento. As
companheiras de Santa Margarida atestam sob juramento tantos casos do mesmo
tipo, que se torna difícil atribuí-los a simples coincidência.<br /> Uma
Quinta-feira Santa, Margarida não só lavou os pés das setenta religiosas do
coro do convento, como também de todas as serviçais. A Santa havia passado a
Quaresma em duras penitências, o que tornava tal ação bem exaustiva.
Entretanto, ela apenas comentou que aquele tinha sido o dia mais curto do ano,
pois não tinha tido tempo nem de rezar nem de praticar todas as penitências que
desejaria.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJl5GWxPjN_Sq2HNyWZEZUHdUt2ZQ2SzACY4wtNsoXhcfkAzqw5gQoakOXDppxhUwvbZPOZS5TOrggWF_Jqjj1Qv-1SF46-Hbdqj5vQgU56lZ_R5wZFaccBrIB4y6ywbyXzGbJY0xoKTCBkbNskW3NnWj7vZJt9W6ajwp3MnDnFcVYXzSZzYwufNY1peA/s696/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20morte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="458" data-original-width="696" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJl5GWxPjN_Sq2HNyWZEZUHdUt2ZQ2SzACY4wtNsoXhcfkAzqw5gQoakOXDppxhUwvbZPOZS5TOrggWF_Jqjj1Qv-1SF46-Hbdqj5vQgU56lZ_R5wZFaccBrIB4y6ywbyXzGbJY0xoKTCBkbNskW3NnWj7vZJt9W6ajwp3MnDnFcVYXzSZzYwufNY1peA/w200-h132/Sta%20Margarida%20da%20Hungria%20morte.jpg" width="200" /></a></div> O
dia 18 de janeiro de 1270 parece ter sido a data de seu falecimento, quando
tinha apenas vinte e oito anos.<br /> Um ano depois da sua morte seu irmão
Estevão V, rei da Hungria, encaminhou a Roma o pedido de reconhecimento de sua
santidade. Mas este processo desapareceu, bem como um outro que foi enviado em
1276. Porém, na sua pátria e em outros países, Margarida já era venerada como
Santa. O processo de sua beatificação nunca foi concluído, mas o culto de Santa
Margarida foi aprovado em 1789.<br /> Entretanto, sua canonização oficial pela
Igreja só foi feita pelo Papa Pio XII, em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e
fiéis de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste
Europeu, onde sua veneração é muito intensa.<br /> <br />Fontes:<br /><a href="http://www.santiebeati.it/"><span style="color: windowtext;">www.santiebeati.it<br /></span></a><a href="https://www.ipco.org.br/18-01-santa-margarida-da-hungria-virgem"><span style="color: windowtext;">https://www.ipco.org.br/18-01-santa-margarida-da-hungria-virgem<br /></span></a><span style="text-align: justify;"> </span> </span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-62492385150878541972024-01-16T15:15:00.000-08:002024-01-16T15:19:03.519-08:00Venerável Ana de Guigné - 14 de janeiro <div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="color: black;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiiJxFy1beOOe1Ij_3TvNeMivtNjndVTPCgqg4jAG2sCSvMPsVOab0u9sN9isWAwb9jbw5IFQbK7HZik4tcc-AGK8q6jjdTKbqZgMvWZtiEPchs7pJG80t3kTELc3TDjoGC2td0fe7r1SvCI9Ticihoraa34MMYCxfwAxK_pCSHL2g0jzZ9b0u1wH9N5c/s320/Anne%20de%20Guign%C3%A9%20Last-photo-taken.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="242" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiiJxFy1beOOe1Ij_3TvNeMivtNjndVTPCgqg4jAG2sCSvMPsVOab0u9sN9isWAwb9jbw5IFQbK7HZik4tcc-AGK8q6jjdTKbqZgMvWZtiEPchs7pJG80t3kTELc3TDjoGC2td0fe7r1SvCI9Ticihoraa34MMYCxfwAxK_pCSHL2g0jzZ9b0u1wH9N5c/s1600/Anne%20de%20Guign%C3%A9%20Last-photo-taken.jpg" width="242" /></a></div><br />Uma tão grande alma para uma
menina tão pequena <br /></span><span style="color: black;"> <br /></span><span style="text-align: left;"> “</span><i style="text-align: left;">Temos muitas alegrias na terra, mas duram pouco; a que permanece é a
de ter realizado um sacrifício</i><span style="text-align: left;">”. Palavras ditas por uma criança que viveu
pouco mais de 10 anos! O intenso amor a Deus e aos outros dava aos seus
sacrifícios um elevado valor sobrenatural. “</span><i style="text-align: left;">Nada custa quando O amamos</i><span style="text-align: left;">”,
dizia ela, pensando na conversão dos pecadores e alívio dos doentes.<br /></span><span style="color: black;"> A Venerável Ana de Guigné,
a mais velha de quarto irmãos, nasceu em 25 de abril de 1911, em Annecy (Alpes
franceses). Seu pai era o Conde Jacques de Guigné e sua mãe Antonieta de
Charette. O Conde era tenente do 13º. Batalhão, Chambéry de Chasseurs Alpins. A
avó materna de Ana Francisca Eulália Maria Madalena de Bourbon-Busset era uma
descendente direta do sexto filho do Rei São Luís IX de França. A mãe de Ana
era sobrinha neta do General François de Charette, um dos líderes da contra-revolução
da Vendeia.<br /></span><span style="color: black;"> Quando Jacques (Jojo)
nasceu 15 meses depois de Ana, esta ficou enciumada, jogava coisas nos olhos do
bebê, inclusive uma vez chegou a dar-lhe um pontapé. Felizmente isto não durou
muito e logo ela se sentiu feliz por ser a mais velha. Os primeiros 4 anos de
Ana foram difíceis: era muito difícil de controlar. Mas logo ela haveria de
mudar.<br /></span><span style="color: black;"> Em setembro de 1913
Madalena nasceu e em janeiro de 1915 Maria Antonieta. Ana era a madrinha de
Maria Antonieta, que era chamada por todos de Marinete. Quando Ana tinha 3 ½
começou a guerra entre a França e a Alemanha, e seu pai foi enviado para o
front. Um mês depois ele volta ao lar após grave ferimento. Ana, que amava
imensamente seu pai, começou a cuidar dele trazendo-lhe livros e ajeitando as
cobertas. Após nova ida para o front, ele é ferido ainda mais do que
anteriormente. A Sra. Guigné vai visita-lo no hospital de Lyons levando Ana; a
menina ficou comovida quando a mãe mostrou-lhe os soldados feridos.<br /></span><span style="color: black;"> Em 3 de maio, sentindo-se
melhor, o Conde partiu novamente para o front. Na Alsácia, em 22 de julho de
1915, de Guigné, após receber a absolvição, liderou o ataque com seu homens.
Com um grande sinal da cruz o Conde foi morto. A notícia de sua morte foi dada
a Sra. Guigné em 28 de julho.<br /></span><span style="color: black;"> Naquela manhã a provada
viúva conta para Ana que seu pai morrera. Chorando, ela disse para Ana: “Se
você deseja me consolar, você precisa ser boazinha”. Olhando longa e
pensativamente os olhos de sua mãe, a menina compreendeu que para agradar a
Deus ela precisava ser boa e Ana resolveu ser boa para agradar sua mãe. O dia
todo Ana ficou pensativa, tentando fazer as outras crianças se comportarem.
“Você precisa ser bom, Jojo, porque a mamãe está triste”. Daí em diante não
houve mais cenas temperamentais nem egoísmos. Mas esta grande mudança não foi
fácil para Ana; embora ninguém adivinhasse a batalha diária com ela mesma, ela
lutou.<br /></span><span style="color: black;"> Quando Ana tinha 4 anos,
ela estava caminhando com seu avô e eles passaram por uma armazém de trigo. Seu
avô perguntou: “Ana, você sabe o que se faz com o trigo?” Ana respondeu: “Não,
vovô”. “O fazendeiro apanha o trigo e então o moi e faz a farinha para nós. Nós
usamos essa farinha para fazer pão e também as Hóstias que o padre nos dá na
Missa. Você sabe o que a Hóstia se torna?” Ana respondeu: “O Pequeno Jesus vem
e se esconde na Hóstia branca, que se torna Jesus”. <br /></span><span style="color: black;"> Um mês antes de seu pai
falecer, Ana mencionara o desejo de se preparar para a 1ª Comunhão. No outono
de 1915, a Sra. Guigné colocou-a na aula de catecismo dada por Madre São
Raimundo no Convento Auxiliadora. A Madre São Raimundo percebeu que Ana, embora
fosse uma criança de apenas 5 anos, era mais adiantada do que dos restantes
alunos. “Eu logo vi que Ana era uma criança privilegiada; mas o que mais me
causou admiração foi isto: os outros não tinham ciúmes dela, embora ela fosse
mais inteligente do que qualquer um deles e a mais nova. Todos a amavam e a
admiravam. Eu penso que é porque ela nunca tentou se exibir ou se fazer de
melhor do que ninguém. Ela era gentil tanto com as crianças
mais mimadas quanto com as que se comportavam bem”.<br /></span><span style="color: black;"> A 1ª Comunhão foi para ela
um farol que iluminou o resto da sua vida. Devido sua tenra idade (6 anos)
necessitou uma licença especial; foi admitida ao sacramento após um minucioso
exame que levou o padre inquiridor a confessar: “<i>Não somente está pronta
como desejo que vós e eu estejamos sempre ao nível de instrução desta menina</i>”.<br /></span><span style="color: black;"> Em 26 de março de 1917 Ana
fez a 1a. Comunhão; era uma segunda-feira da semana da Paixão e festa de Nossa
Senhora da Assunção, que fora transferida para este dia porque o dia 25 caíra
no Sábado da Paixão. No grande dia festivo, Ana deixou um bilhete sobre o
altar: “<i>Meu pequeno Jesus, amo-Vos e, para Vos agradar, tomo a resolução de
obedecer sempre!</i>” Assim prometeu, assim fez…<br /></span><span style="color: black;"> Ana tinha grande devoção a
Nossa Senhora das Dores porque Ela era “Nossa Senhora da Consolação”. Este
título ela deu a uma pequena imagem que havia no jardim, junto à qual as
crianças brincavam. Ali ela ia para pedir ajuda quando o auto controle se
tornava mais difícil.<br /></span><span style="color: black;"> Aos 10 anos ela resolveu
imitar Nosso Senhor em tudo: “Como eu farei isto? Combatendo todos os
obstáculos que impedir Jesus de crescer em mim: minhas faltas, meu amor
próprio, minha preguiça... Isto deverá ser um combate diário”. Ela fez estas
três resoluções: “Eu preciso ter: 1) limpeza (de alma); 2) roupas apropriadas;
3) ornamentos – as boas ações”.<br /></span><span style="color: black;"> Ana escreveu: “Minha alma
destina-se ao Paraíso. As pessoas estão muito preocupadas com sua
aparência exterior e dificilmente com suas almas... Minha alma foi feita para a
vida eterna, para infinitamente feliz ou infinitamente infeliz. O Bom Deus
deseja que ela seja eternamente feliz. Isto depende somente de mim. Mamãe não
pode fazer este trabalho para mim”.<br /></span><span style="color: black;"> Certa vez um incêndio
destruiu um casa pobre próxima e Ana, ouvindo que a viúva e as crianças ficaram
sem lar, pediu a sua mãe se eles podiam fazer um bazar. As quatro crianças
prepararam um “chá” que foi “servido” para clientes como a mãe, o avô e tia
Paula, que ficaram contentes de pagar um montante que as crianças logo
encaminharam para a família da viúva.<br /></span><span style="color: black;"> Em novembro de 1919, Ana
escorregou no gelo e feriu um músculo de seu joelho. Ela ficou bastante
machucada e tentava se erguer; sua mãe correu para ajudá-la, mas embora tivesse
lágrimas nos olhos, não soltou um gemido. “Sinto muito por tê-la assustado,
mamãe. Eu estou bem. Não é nada”. Um ano depois de ferir seu joelho ela começou
a ter muita dor de cabeça. Para não chamar a atenção para suas terríveis dores
de cabeça, Ana continuou a fazer os seus trabalhos escolares e outras atividades,
mas finalmente algo chamou a atenção de Madre São Raimundo, que perguntou se
Ana tinha dores de cabeça, ao que ela respondeu afirmativamente. <br /></span><span style="color: black;"> Ana pacientemente oferecia
todos estes sofrimentos sem reclamar. A alguém que lhe disse: “Pobre Ana, você
sofre corajosamente”, ela respondeu: “Oh não, eu não estou sofrendo; eu estou
apenas aprendendo a sofrer”.<br /></span><span style="color: black;"> Em dezembro de 1921 as
dores de cabeça retornaram, mas o médico não pensou ser nada alarmante, pois
ela não parecia pior, apenas um pouco mais calma do que o costume. Mas em 19 de
dezembro de 1921, as dores de cabeça se tornaram tão severas, que ela foi
levada para seu quarto. O médico continuou pensando que não era nada sério até
que em 27 de dezembro, quando ele viu que Ana estava em coma concluiu que ela
tinha meningite.<br /></span><span style="color: black;"> Pela tarde ela recobrou a
consciência, mas a terrível dor de cabeça, a febre e a dor nas costas faziam
sua face se contorcer devida a dor. Ela resolveu: “Eu desejo oferecer meus
sofrimentos como Jesus fez na Crus”. Com uma incrível fortaleza, ela nunca
reclamava ou chorava. “Você está consolando Jesus e convertendo pecadores”, sua
mãe lhe recordava. Ela respondeu: “Bem, então, se é assim, desejo sofrer ainda
mais”. Ela foi ouvida dizer certa vez “O, querido Deus, eu estou muito mal!”
Uma vez, quando ela estava delirando, ouviram-na gritar: “Eu fui fiel,
Jesus? Pequeno Jesus, tenho medo de não ter sido valente. Eu não rezei o
suficiente. Querida Santa Ana, tem piedade de meus pecados”.<br /></span><span style="color: black;"> Aproximando sua morte, Ana
nunca falava de sua morte próxima diante de sua mãe, para não causar sofrimento
a ela. Ana sempre agradecia aquele que tinha feito alguma coisa para ela.
Quando o confessor vinha ouvi-la em confissão e lhe dava a comunhão, antes do
padre deixar o quarto, ela o chamava e lhe agradecia.<br /></span><span style="color: black;"> No dia 30 de dezembro, Ana
recebeu a Extrema Unção. No Dia do Ano Novo ela parecia estar se sentido
melhor. Mas dois depois o médico constatou que os músculos do peito estavam
paralisados e Ana teria ataques de sufocação que duraria horas. Por duas
semanas ela sofreu desta maneira e na noite de 13 de janeiro Ana pergunta a sua
tia, que era religiosa: “<i>Irmã, posso ir com os anjos?</i>” “<i>Sim, minha
querida criança</i>”. “<i>Obrigada, Irmã. Oh obrigada!</i>”. Às 5:25 do sábado,
14 de janeiro de 1922, Ana olhando obedientemente pela última vez para sua mãe,
faleceu.<br /></span><span style="color: black;"> Esta pequena menina
é uma “santa”, é o veredito geral. A sua professora deixou o seguinte
testemunho: “<i>Foi ela que me ensinou o que é amar Deus</i>”. Os
testemunhos abundam, artigos são publicados e o bispo de Annecy inicia em 1932
o processo de beatificação.<br /></span><o:p> <br /></o:p><span style="color: black;"> Os estudos conduzidos em
Roma sobre a possibilidade da heroicidade das virtudes da infância foram
concluídos positivamente em 1981 e a 3 de março de 1990 o decreto reconhecendo
a heroicidade das virtudes de Ana de Guigné e declarando-a venerável era
assinado pelo papa João Paulo II e indicou-a como exemplo para todas as
crianças e não só elas.</span><br /><o:p> </o:p></span></div>
<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="padding: 0cm;">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tuS3p5Dc8KqpZejY9CSLufaq70NJ_HBlBYQJnheqark0Qhto-RuUOSRW8PfT9WPTcLl-nJGLuKwiopp9PZlKpJsApImTs3WS_uGAmb8pV3NVNprfXc2iUHemYwu8bGl8Cnhg2iv32d1MxaMBWWcobfcomF2iNxqgIvp24jBBU2C-EMwDBhRKEOFWSbU/s320/Anne%20is%20almost%20nine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="242" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7tuS3p5Dc8KqpZejY9CSLufaq70NJ_HBlBYQJnheqark0Qhto-RuUOSRW8PfT9WPTcLl-nJGLuKwiopp9PZlKpJsApImTs3WS_uGAmb8pV3NVNprfXc2iUHemYwu8bGl8Cnhg2iv32d1MxaMBWWcobfcomF2iNxqgIvp24jBBU2C-EMwDBhRKEOFWSbU/w151-h200/Anne%20is%20almost%20nine.jpg" width="151" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: times;"><br /></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="padding: 0cm;">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: times;">Ana aos 9 anos, imagem da inocência<o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-22415603662409946212024-01-11T12:30:00.000-08:002024-01-11T12:30:18.577-08:00Santa Cesira (ou Cesária) de Arles, Irmã de São Cesário – 12 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZzd2FdqAY-6vnjc4wJgrqRjWmspUrRYse02mnCL6yW9f2GEtCJexaOJ2yArl1N_YQCpuXc5CjkO6Z88L5YUq400HQ0TIGMzqHUMDUiPSSzsn0E39XerWEB6EoQmgMxMURPZLP4rUE6n5ucc1vCUs_eBEbW1k0buY_gnKP7XncbXCPLZnuNTFq8hPk40/s320/Sta%20Cesira%20de%20Arles%20com%20seu%20irm%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="271" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZzd2FdqAY-6vnjc4wJgrqRjWmspUrRYse02mnCL6yW9f2GEtCJexaOJ2yArl1N_YQCpuXc5CjkO6Z88L5YUq400HQ0TIGMzqHUMDUiPSSzsn0E39XerWEB6EoQmgMxMURPZLP4rUE6n5ucc1vCUs_eBEbW1k0buY_gnKP7XncbXCPLZnuNTFq8hPk40/w169-h200/Sta%20Cesira%20de%20Arles%20com%20seu%20irm%C3%A3o.jpg" width="169" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Sta. Cesira com seu irmão<br />São Cesário</i></span></td></tr></tbody></table> </span><span style="text-align: justify;">Nascid</span><span style="text-align: justify;">a </span><span style="text-align: justify;">nas
proximidades de Chalon-sur-Saône por volta de 465, viveu por um tempo em um
claustro em Marselha, onde foi </span><span style="text-align: justify;">prepar</span><span style="text-align: justify;">ad</span><span style="text-align: justify;">a</span><span style="text-align: justify;"> na vida monástica.</span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">Ela no único mosteiro que
havia na Gália, para ali ser educada, pois sendo destinada pelo Senhor para
conduzir e governar outras pessoas, ela devia aprender desde muito jovem o que
ela iria ensinar.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu irmão, São Cesário, sagrado bispo de Arles em 502,
pensou nela como a futura superiora da comunidade monástica feminina que ele
pretendia introduzir em sua cidade.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O primeiro mosteiro de freiras, no
entanto, construído perto de Arles, ainda não estava concluído quando foi
destruído na guerra entre os francos e os burgúndios (508). Mas
Cesário não esmoreceu e
mandou construir um segundo, dedicado a São João. O Mosteiro compreendia uma
igreja, um claustro e celas para as monjas, e foi inaugurado em 26 de agosto de
512, e sua direção foi
confiada a Cesária, chamada de Marselha, tornando-se sua
primeira abadessa.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A jovem se instalou ali inicialmente com duas ou três monjas. Logo grande quantidade de virgens
atraídas por seu exemplo se junta a ela, abandonando voluntariamente seus bens e
seus pais, dizendo corajosamente adeus aos prazeres do mundo. Elas se colocaram
sob a direção de São Cesário e de Santa Cesária, sendo para elas um pai e uma
mãe segundo a graça.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Oração, penitência e trabalho; celebrar a glória de
Deus por meio dos Salmos, dos hinos e dos cânticos; fazer leituras piedosas,
eis suas atividades diárias feitas na alegria. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Elas
aprendiam também a escrever e copiavam os livros sagrados.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As monjas faziam seus próprios hábitos e passavam
grande parte do tempo costurando e tecendo, já que podiam bordar, lavar e
remendar as roupas das pessoas que viviam nos arredores, fora do Mosteiro. Os
enfeites da igreja eram simplesmente lã ou linho, sem bordados. Algumas as
monjas se ocupavam transcrevendo livros. Todas estudavam duas horas por dia e uma lia
para as demais
no horário de trabalho. A carne era proibida, exceto para as doentes, e a regra
impunha o banho, mas lembrando que isso se devia a razões de higiene e não de
prazer. Apenas a Abadessa e sua assistente estavam dispensadas do trabalho
doméstico.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJhyLRUVKFjUWRbEcQocH1r6TqZhVaqPo8rYvKGYYM10jzKQAzjfAzj9CQHRqF4yscq2dQE351dSxv2yS8rY7cXz83WUDjhqDeI3wxeyoGc2rpnSzWkejfmgEGUL5krDwQOt4ngsrGAzXbYvhwGJ0ZF7OGLYVPS-PSsQllNmglIIDKu0qUHfZ1Jthz5Y/s306/Sta%20Cesira%20de%20Arles.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="211" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCJhyLRUVKFjUWRbEcQocH1r6TqZhVaqPo8rYvKGYYM10jzKQAzjfAzj9CQHRqF4yscq2dQE351dSxv2yS8rY7cXz83WUDjhqDeI3wxeyoGc2rpnSzWkejfmgEGUL5krDwQOt4ngsrGAzXbYvhwGJ0ZF7OGLYVPS-PSsQllNmglIIDKu0qUHfZ1Jthz5Y/w138-h200/Sta%20Cesira%20de%20Arles.jpg" width="138" /></a></div><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para a comunidade, Santa Cesira elaborou uma excelente regra, cujas
pedras angulares eram a renúncia a todos os bens pessoais, a clausura perpétua, a isenção da jurisdição
episcopal e a obediência à superiora,
chamada matèr.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cesira
teve muitas discípulas chegando a duzentos o número de monjas; ela
governou a comunidade por mais de dez anos, até sua morte em 525. Ela morreu, de fato, logo após a
dedicação da basílica de Santa Maria (524), talvez em 525, e foi enterrada
perto do sarcófago que seu irmão havia reservado para si.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sua santidade foi reconhecida por toda parte e de
seu mosteiro saíram numerosas famílias de virgens que obedeciam a Regra de
Santa Cesária.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo o testemunho de seus contemporâneos, São
Gregório de Tours e São Venâncio Fortunato, a Abadessa era uma pessoa de
excelentes dons. Santa
Cesaria era venerada como santa já na época de São Venâncio Fortunato, que
associa seu nome ao de Inês.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cesária (ou Cesira) é lembrada no
Martirológio Romano de 12 de janeiro.<br /><o:p> <br /></o:p>Etimologia: Cesira = nome de uma família romana, elevada à
dignidade imperial<br /><a href="https://www.santiebeati.it/dettaglio/37350"><span lang="ES" style="color: windowtext;">Santa Cesira (Cesaria) de Arles
(santiebeati.it)</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-18238314645126101032024-01-11T08:36:00.000-08:002024-01-11T08:36:36.605-08:00Sta. Leônia Francisca de Sales Aviat, Fundadora - 10 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepwK1VgDHeWCKEMP2DzLT0s-eYQLUeoxkMiARl5544H1Umm7v7SSOob8YUBevRV963OMiZ-_gqxPR3fAE3pvTT73tQgProjgFvXv-EZ9I0lAqaI1rj13IdFdVxy7Yl0l24VOCig3OzqsFj9yJmMhnQR-0rNpPQ1LrTm6dYv-iiH7-Ob6rUhCfzD-6Nds/s200/Sta%20Leonia%20Aviat.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="153" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepwK1VgDHeWCKEMP2DzLT0s-eYQLUeoxkMiARl5544H1Umm7v7SSOob8YUBevRV963OMiZ-_gqxPR3fAE3pvTT73tQgProjgFvXv-EZ9I0lAqaI1rj13IdFdVxy7Yl0l24VOCig3OzqsFj9yJmMhnQR-0rNpPQ1LrTm6dYv-iiH7-Ob6rUhCfzD-6Nds/s1600/Sta%20Leonia%20Aviat.jpg" width="153" /></a></div> </span><span style="text-align: justify;">Leônia Aviat nasceu
no dia 16 de setembro de 1844 na cidade de Sézanne, na região francesa de
Champagne. Seus pais eram católicos praticantes e honestos comerciantes.<br /></span> Conforme
o costume da época, quando completou dez anos eles a enviaram para o colégio
das Irmãs da Visitação da cidade de Troyes, ali permanecendo por seis anos. Foi
naquele período que ela recebeu a Primeira Comunhão e a Crisma. Sob a sábia
orientação do capelão Pe. Luís Brisson e da superiora Madre Chappuis,
recebeu uma educação humanística, uma profunda formação religiosa e moral,
marcada pela doutrina salesiana de abandono à Divina Providência.<br /> Em
1866, Leônia rejeitou um vantajoso matrimônio, expressando o desejo sincero de
dedicar sua vida a Jesus Cristo. Com autorização dos pais ela foi visitar o Pe.
Brisson a fim de se aconselhar.<br /> A
cidade de Troyes naquela época tinha se tornado um polo de indústrias têxteis
que atraiam a mão-de-obra do campo para o centro urbano.<br /> Atento
a esta situação e sensível às necessidades das adolescentes camponesas que
deixavam suas famílias em busca do trabalho promissor, desde 1858 o Pe. Brisson
havia fundado a Obra São Francisco de Sales, uma casa-família que acolhia e
assegurava a assistência e a educação cristã àquelas jovens operárias. Porém,
como era difícil encontrar uma diretora estável para esta casa-família, o Pe.
Brisson havia decidido fundar uma congregação religiosa.<br /> Durante
a visita de Leônia o experiente padre expôs esta situação e encontrou nos
anseios da jovem um sinal de Deus. Colocou-a na direção da casa-família.<br /> Em
1868 ele fundou a Congregação para continuar de forma organizada a sua Obra
para as operárias e Leônia vestiu o hábito religioso juntamente com Lucia
Cannet, sua ex-companheira de estudos, adotando o nome de Irmã Leônia
Francisca de Sales Aviat.<br /> Em
1872 Leônia foi eleita superiora da nova Congregação, colocada sob a proteção e
guia do santo bispo de Genebra, de quem adotam completamente as regras
espirituais e pedagógicas. Isto explica o nome adotado “Madres Oblatas de
São Francisco de Sales”.<br /> Desde
então, Madre Aviat se dedicou ao apostolado entre as jovens operárias, dando a
elas segurança, educação religiosa, recreação e preparando-as para no futuro
constituírem famílias católicas bem estruturadas. As Oblatas abrem escolas
básicas nas paróquias.<br /> Após
ter estabilizado a Congregação e as casas-famílias de Troyes, Madre Aviat foi
para Paris, onde organizou um pensionato para moças de famílias ricas,
revelando-se uma educadora excepcional, obtendo, junto à alta sociedade
parisiense, o mesmo sucesso que alcançara com as jovens operárias de
Troyes. Madre Aviat dirigiu esta obra por oito anos, estendendo assim seu
apostolado às diversas classes sociais.<br /> Retornando
a Casa-Mãe da Congregação, ali residiu por mais quinze anos, assumindo o posto
de superiora até sua morte.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfUah8ZoA9iom3oZPacFC8NqOwxE8QIiXqnWPVjAttwmoaOcayxSfusq_z_38i8Oibp3tTZQFTczBTrhpcr2HfceO7RJG-NmlITzBTSCBbtXcQuF39tHViDCiSIwgNrpyLZFJSSsIOizeC-zw5kHV74lb7vHpuyiIeLKC0zMiHTfFKXO8CrhFsGwhFRM/s320/Sta%20Leonia%20Aviat%20%20religiosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="209" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfUah8ZoA9iom3oZPacFC8NqOwxE8QIiXqnWPVjAttwmoaOcayxSfusq_z_38i8Oibp3tTZQFTczBTrhpcr2HfceO7RJG-NmlITzBTSCBbtXcQuF39tHViDCiSIwgNrpyLZFJSSsIOizeC-zw5kHV74lb7vHpuyiIeLKC0zMiHTfFKXO8CrhFsGwhFRM/w131-h200/Sta%20Leonia%20Aviat%20%20religiosa.jpg" width="131" /></a></div> Madre
Aviat enviou Irmãs Oblatas para a Namíbia, África do Sul, Equador, Suíça,
Áustria, Inglaterra e Itália, abrindo pensionatos, escolas e obras
assistenciais.<br /> No
ano de 1903 as leis anticlericais francesas de Emilio Combes decretaram a
dissolução das Congregações religiosas e o fechamento de suas casas,
apoderando-se de todos os seus bens. Vinte e três casas de sua obra, mais seis
dos padres Oblatas foram fechadas.<br /> Madre
Aviat e suas Oblatas se refugiam em Perúgia, onde desde 1896 tinham uma casa
para assistência das jovens empregadas domésticas.<br /> Daquela
cidade Madre Aviat, que não esmorecera, continuou a atividade da Congregação,
exortando suas Irmãs com cartas, visitas e ensinamentos.<br /> Em
2 de fevereiro de 1908, o venerando Pe. Brisson falece na sua cidade natal, e
Madre Leônia só pode assistir ao funeral vestindo roupas civis.<br /> Nos
últimos anos ela se dedicou à obtenção da aprovação definitiva das
Constituições da obra, que ela apresentou ao Papa São Pio X, tendo este dado a
aprovação canônica em 1911.<br /> Madre
Leônia morreu em Perúgia, Itália, no dia 10 de janeiro de 1914, na Casa
religiosa da Via della Cupa. Foi primeiramente sepultada no cemitério local.
Mais tarde seu corpo foi transladado para a Igreja de Santa Maria della Valle e
atualmente repousa na Casa-Mãe da Congregação em Troyes, França.<br /> Foi
beatificada em 27 de setembro de 1992 pelo Papa João Paulo II e canonizada pelo
mesmo pontífice em 25 de novembro de 2001, na Basílica Vaticana, em Roma.
Para sua festa litúrgica a Igreja reservou o dia 10 de janeiro.<br /><o:p> <br /></o:p>Fonte: <a href="http://www.santiebeati.it/"><span style="color: windowtext;">www.santiebeati.it</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-91535055128323114932024-01-08T15:57:00.000-08:002024-01-08T15:57:02.588-08:00Santa Joana d'Arc nasceu no dia 6 de janeiro há 612 anos <div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23xAMu3xNo0AzDXhl7tQoyIq8uvaTFUAE2tUrp5luSXEQbwmyEpkQGl0RMgUr05yZkJtAoktg4LoMIpjmj4XPd52yxOAh8LyBhXe-BAZ7qdYDSyiF07fC3qUtlMrsW0ZbN8gxbNjrYhdwDHVRQMSm1YJUbZJxXrtPm5746dSz6mvz7LmGcI0TfBG4UGo/s1392/Sta%20Joana%20d%20Arc%20%20estatua%20em%20N%20Orleans%20EUA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1392" data-original-width="896" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23xAMu3xNo0AzDXhl7tQoyIq8uvaTFUAE2tUrp5luSXEQbwmyEpkQGl0RMgUr05yZkJtAoktg4LoMIpjmj4XPd52yxOAh8LyBhXe-BAZ7qdYDSyiF07fC3qUtlMrsW0ZbN8gxbNjrYhdwDHVRQMSm1YJUbZJxXrtPm5746dSz6mvz7LmGcI0TfBG4UGo/w129-h200/Sta%20Joana%20d%20Arc%20%20estatua%20em%20N%20Orleans%20EUA.jpg" width="129" /></a></div> </span><span style="text-align: justify;">Jeanne d'Arc</span><span style="text-align: justify;">,</span><span style="text-align: justify;"> por
seus contemporâneos comumente conhecid</span><span style="text-align: justify;">a</span><span style="text-align: justify;">
como la Pucelle (a </span><span style="text-align: justify;">Virgem</span><span style="text-align: justify;">)</span><span style="text-align: justify;">, n</span><span style="text-align: justify;">asceu em Domremy, em
Champagne, provavelmente em 6 de janeiro de 1412; morreu em Rouen, 30 de maio
de 1431.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A vila de Domremy ficava nos limites do território
que reconhecia a suserania do duque da Borgonha, mas no prolongado conflito
entre os armagnacs (o partido de Carlos VII, rei da França), por um lado, e os
burgúndios em aliança com os ingleses, por outro, Domremy sempre permaneceu
leal a Carlos.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Jacques d'Arc, pai de Joana, era um pequeno
camponês, pobre, mas não necessitado. Joana parece ter sido a mais nova de uma
família de cinco pessoas. Ela nunca aprendeu a ler ou escrever, mas era hábil
em costurar e fiar, e a ideia popular de que ela passou os dias de sua infância
nos pastos, sozinha com as ovelhas e o gado, é bastante infundada.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Todas as testemunhas no processo de reabilitação
falaram dela como uma criança singularmente piedosa, grave além de seus anos,
que muitas vezes se ajoelhava na igreja absorvida pela oração e amava os pobres
com ternura.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grandes tentativas foram feitas no julgamento de
Joana para conectá-la com algumas práticas supersticiosas supostamente
realizadas em torno de uma certa árvore, popularmente conhecida como a
"Árvore das Fadas" (l'Arbre des Dames), mas a sinceridade de suas
respostas confundiu seus juízes. Ela havia cantado e dançado ali com as outras
crianças, e tecido coroas de flores para a imagem de Nossa Senhora, mas desde
os doze anos de idade mantinha-se afastada de tais diversões.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foi aos treze anos e meio, no verão de 1425, que
Joana tomou consciência daquela manifestação, cujo caráter sobrenatural seria
agora temerário questionar, que ela passou a chamar de "vozes" ou
"conselhos". A princípio era simplesmente uma voz, como se alguém
tivesse falado bem perto dela, mas também parece claro que uma chama de luz a
acompanhava, e que mais tarde ela discerniu claramente de alguma forma a
aparência daqueles que falavam com ela, reconhecendo-os individualmente como São
Miguel (que estava acompanhado de outros anjos), Santa Margarida, Santa
Catarina e outros.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Joana sempre relutou em falar de suas vozes. Ela
não disse nada sobre eles ao seu confessor, e constantemente se recusou, em seu
julgamento, a ser introduzida em
descrições da aparência dos santos e a explicar como os reconhecia. No entanto,
ela disse aos juízes: "Eu os vi com esses mesmos olhos, assim como os
vejo".<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grandes esforços foram feitos por historiadores
racionalistas, como M. Anatole France, para explicar essas vozes como o
resultado de uma condição de exaltação religiosa e histérica que havia sido
fomentada em Joana por influência sacerdotal, combinada com certas profecias
correntes no campo de uma donzela do bois chesnu (madeira de
carvalho), perto da qual a Fada Árvore estava situada, que salvaria a França
por um milagre. Mas a falta de fundamento dessa análise dos fenômenos foi
totalmente exposta por muitos escritores não católicos. Não há uma sombra de
evidência que sustente essa teoria de conselheiros sacerdotais treinando Joana
em uma parte, mas muito que a contradiz.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Além disso, a menos que a acusemos de falsidade
deliberada, o que ninguém está disposto a fazer, foram as vozes que criaram o
estado de exaltação patriótica, e não a exaltação que precedeu as vozes. Suas
evidências sobre esses pontos são claras.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Embora Joana nunca tenha feito qualquer declaração
sobre a data em que as vozes revelaram sua missão, parece certo que o chamado
de Deus só lhe foi dado a conhecer gradualmente. Mas em maio de 1428, ela já
não duvidava que tinha sido convidada a ir em auxílio do rei, e as vozes
tornaram-se insistentes, instando-a a apresentar-se a Roberto Baudricourt, que
comandava Carlos VII na cidade vizinha de Vaucouleurs. Essa viagem acabou por
realizar um mês depois, mas Baudricourt, um soldado rude e dissoluto, tratou-a
e à sua missão com pouco respeito, dizendo ao primo que a acompanhava:
"Leve-a para casa do pai e dê-lhe uma boa chicotada".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ9Vf-6d71n_8q0OcW6BOCrnHOF95sRvTwLS6R8oYK-Kia2TE50d4hHjRxWxMt4r6r-elQTJrWSySnpoIdtDoFfms0PHg6MAcGnuhYivgtPzfMXp5zoZniPV2T2ksOUY0Wp7Wu-9FhljzYvjxOA7c9HXLg0X3ygW4oSPDZl5vMCrheGvpXzt5JuhTasqU/s500/Sta%20Joana%20d%20Arc%20com%20as%20vozes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="350" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ9Vf-6d71n_8q0OcW6BOCrnHOF95sRvTwLS6R8oYK-Kia2TE50d4hHjRxWxMt4r6r-elQTJrWSySnpoIdtDoFfms0PHg6MAcGnuhYivgtPzfMXp5zoZniPV2T2ksOUY0Wp7Wu-9FhljzYvjxOA7c9HXLg0X3ygW4oSPDZl5vMCrheGvpXzt5JuhTasqU/w140-h200/Sta%20Joana%20d%20Arc%20com%20as%20vozes.jpg" width="140" /></a></div><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Enquanto isso, a situação militar do rei Carlos e
seus apoiadores era cada vez mais desesperadora. Orleães foi investido (12 de
outubro de 1428), e no final do ano a derrota completa parecia iminente. As
vozes de Joana tornaram-se urgentes e até ameaçadoras. Foi em vão que ela
resistiu, dizendo-lhes: "Eu sou uma pobre menina; não sei mandar nem lutar". As vozes apenas
reiteravam: "É Deus quem manda". Finalmente cedendo, ela deixou
Domremy em janeiro de 1429 e novamente visitou Vaucouleurs.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[...] O objetivo principal da
missão de Joana foi alcançado: o
rei Carlos VII foi coroado na Catedral de Reims, e algumas autoridades
afirmam que agora era seu desejo voltar para casa, mas que ela foi detida com o
exército contra sua vontade.<br /> <o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[...] Nenhuma palavra pode
descrever adequadamente a vergonhosa ingratidão e apatia de Carlos e seus
conselheiros em deixar a Pucelle à sua
sorte. Se a força militar não tivesse aproveitado, eles tinham prisioneiros
como o Conde de Suffolk em suas mãos, por quem ela poderia ter sido trocada.
Joana foi vendida por João de Luxemburgo aos ingleses por uma quantia que equivaleria
a várias centenas de milhares de dólares em dinheiro moderno. Não pode haver
dúvida de que os ingleses, em parte porque temiam sua prisioneira com um terror
supersticioso, em parte porque tinham vergonha do pavor que ela inspirava,
estavam determinados a todo custo a tirar sua vida. Eles não poderiam matá-la
por tê-los espancado, mas poderiam condená-la como bruxa e herege.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Além disso, eles tinham uma ferramenta pronta na
mão em Pierre Cauchon, o bispo de Beauvais, um homem inescrupuloso e ambicioso
que era a criatura do partido burgúndio. Um pretexto para invocar sua
autoridade foi encontrado no fato de que Compiègne, onde Joana foi capturada,
estava na diocese de Beauvais. Ainda assim, como Beauvais estava nas mãos dos
franceses, o julgamento ocorreu em Rouen - este último vê estar vago naquele
momento. Isso levantou muitos pontos de legalidade técnica que foram sumariamente
resolvidos pelas partes interessadas.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As reuniões preliminares da corte ocorreram em
janeiro, mas foi somente em 21 de fevereiro de 1431 que Joana apareceu pela
primeira vez diante de seus juízes. Ela não tinha permissão para advogar e,
embora acusada em um tribunal eclesiástico, estava ilegalmente confinada no
Castelo de Rouen, uma prisão secular, onde era guardada por soldados ingleses
dissolutos. Joana queixou-se amargamente disso. Ela pediu para estar no
presídio da igreja, onde teria atendentes. Foi, sem dúvida, para melhor
proteção de sua modéstia em tais condições que ela persistiu em manter seu
traje masculino. Antes de ser entregue aos ingleses, ela tentou escapar se
jogando desesperadamente da janela da torre de Beaurevoir, um ato de aparente
presunção pelo qual foi muito criticada por seus juízes. Isso também serviu de
pretexto para a dureza demonstrada em relação ao seu confinamento em Rouen,
onde ela foi inicialmente mantida em uma gaiola de ferro, acorrentada pelo
pescoço, mãos e pés. Por outro lado, não lhe foram permitidos privilégios
espirituais — por exemplo, a presença na missa — por causa da acusação de
heresia e do monstruoso vestido (<i>habitus difformitado</i>) que usava.<br /><o:p></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[...] A sua atitude foi sempre
destemida e, a 1 de março,
Joana anunciou corajosamente que "dentro de sete anos os ingleses teriam
de perder um prémio maior do que Orleães". Paris foi perdida para Henrique
VI em 12 de novembro de 1437 - seis anos e oito meses depois. Foi provavelmente
porque as respostas da Pucelle
conquistaram perceptivelmente simpatizantes para ela em uma grande assembleia,
que Cauchon decidiu conduzir o resto do inquérito perante uma pequena comissão
de juízes na própria prisão.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[...] Os juízes pediram que ela
se submetesse à "Igreja Militante". Joana claramente não entendeu a
frase e, embora disposta e ansiosa para apelar ao papa, ficou intrigada e
confusa. Afirmou-se mais tarde que a relutância de Joana em comprometer-se a
uma simples aceitação das decisões da Igreja se devia a alguns conselhos
traiçoeiros que lhe foram traiçoeiramente dados para trabalhar a sua ruína. Mas
os relatos dessa suposta perfídia são contraditórios e improváveis.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No dia 5 de abril de 1431, Joana começou a
perder saúde por causa da ingestão de alimentos venenosos que a fez vomitar.
Isto alertou Cauchon e os ingleses, que lhe trouxeram um médico. Queriam
mantê-la viva, principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Durante a visita do médico, Jean d’Estivet
acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para
cometer suicídio. No dia 18 de abril, quando ela se viu em perigo de morte,
pediu para se confessar.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os ingleses impacientaram-se com a demora
do julgamento. O conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava
demorando muito. Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo,
apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela
prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas
se aceleraram, e no dia 29 de maio, ela foi condenada por heresia.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhukDPhkLB-tYXLHM4TDq1FvQ7Ra4nkc2AaciJdvTr5NyTyTmw8uilwiFbVHVnhPWscTZfY1OLS6IRRFH0dHPWN_OH3KsueF6tD5XeS3v1wjO6U7qKtsUpNvDd2iz4Sjn9VEzcbunDXcMpItill0KRFUu-DJz0F2G3ufQzuE6vEwGPL2y8KcLTFXS9j8qY/s685/Sta%20Joana%20d%20Arc%20%20batalha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="500" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhukDPhkLB-tYXLHM4TDq1FvQ7Ra4nkc2AaciJdvTr5NyTyTmw8uilwiFbVHVnhPWscTZfY1OLS6IRRFH0dHPWN_OH3KsueF6tD5XeS3v1wjO6U7qKtsUpNvDd2iz4Sjn9VEzcbunDXcMpItill0KRFUu-DJz0F2G3ufQzuE6vEwGPL2y8KcLTFXS9j8qY/w146-h200/Sta%20Joana%20d%20Arc%20%20batalha.jpg" width="146" /></a></div> </span>Joana foi queimada viva em 30 de maio de
1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do
Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Antes da execução ela se confessou com
Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da
Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de pessoas, e foi colocada
na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi
queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no Rio Sena, para que não se tornassem
objeto de veneração pública.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A revisão do seu processo começou a partir
de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo
que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica autoriza
sua beatificação. Em 1920, Joana d'Arc é canonizada pelo Papa Bento XV.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma outra versão informa que vinte anos
após a sua condenação à fogueira, a mãe de Joana d'Arc pediu que o Papa da
época, Calisto III, autorizasse uma comissão que, numa pesquisa serena e
profunda, reconheceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo.
Joana d´Arc desta maneira teve sua honra reabilitada, e o nome feiticeira e
bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heroicas,
provenientes de uma missão divina.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ela foi proclamada Mártir pela Pátria e da
Fé.<br /> <o:p> <br /></o:p>Fonte:<br />Herbert Thurston (Enciclopédia Católica de 1913)</span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-50632184145644602302024-01-03T18:28:00.000-08:002024-01-03T18:28:50.984-08:00Aparições de Nossa Senhora em Beauraing – 3 de janeiro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRjAFWCoJp6y3bpg_VKtyi4aQrgY5pjOatW3MilpijadZe66vQh_5dLXC9NksL_QmnW0RfqPzbrHSnmAwwNiBZVa22R-r2CBVb4jdGxz80fEEp-5aAYnUrK4DewEEj0ghgllW7o39jFq_ubLUsX37cJA9SCSzNGivNUjn9MX2ACl9R-4u6TC_t9EDNB20/s800/Na%20Sra%20de%20Beauraing.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="526" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRjAFWCoJp6y3bpg_VKtyi4aQrgY5pjOatW3MilpijadZe66vQh_5dLXC9NksL_QmnW0RfqPzbrHSnmAwwNiBZVa22R-r2CBVb4jdGxz80fEEp-5aAYnUrK4DewEEj0ghgllW7o39jFq_ubLUsX37cJA9SCSzNGivNUjn9MX2ACl9R-4u6TC_t9EDNB20/s320/Na%20Sra%20de%20Beauraing.jpg" width="210" /></a></div></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p><br /></o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em
várias ocasiões ao longo da história, a Virgem Maria apareceu às crianças para
nos lembrar, através delas, que devemos voltar a Deus e viver o Evangelho com
simplicidade.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Precisamente, Nossa Senhora manifestou-se
em momentos particulares em que a maioria se distanciava da vida cristã. Sua
mensagem não é nenhuma novidade, mas sim um apelo persistente ao
arrependimento, conversão e oração.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesta linha está inserida a mensagem das
aparições marianas ocorridas em 1932, na cidade de Beauraing, Bélgica. Ali
Nossa Senhora se manifestou a alguns irmãos e lhes deu uma mensagem para todas
as gerações.<br /></span><b><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">“Rezem, rezem
muito”, a reconhecida aparição da Virgem do Coração de Ouro<br /></span></i></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 29 de novembro de 1932, o Sr. Voisin
pediu aos filhos Fernanda (15 anos) e Alberto (11 anos) que fossem procurar sua
irmã Gilberta (13 anos) na escola das Irmãs da Doutrina Cristã. No caminho, as
crianças convidam as amigas Andrea Degeimbre (14) e sua irmãzinha Gilberta (9
anos) para acompanhá-los.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando as crianças chegaram ao internato,
Alberto bateu na porta e, enquanto esperavam, virou-se e viu a Virgem Maria
caminhando no ar sobre a ponte ferroviária. Para espanto de Alberto, sua irmã e
suas amigas também olharam para a ponte e puderam ver Nossa Senhora.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De repente, a Irmã Valéria abriu a porta e
as crianças disseram-lhe que tinham visto a Virgem, mas a freira repreendeu-as
e disse-lhes que não acreditavam nas suas piadas.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As crianças correram para suas casas,
assustadas, e prometeram voltar no dia seguinte, no mesmo horário, para
procurar Gilberta.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VT98DBAGcdsgcQggjeDjg4pazPE76Oad0LQevdOPsdisCXVKiQ-x3gw9uB1cxVhPgkcq2pygyPds2_RiItPyRgYivcPLdkfbCy46lYUh0QqyjMgsYLSdC-JbJy8_mArKPiWQ0BWJcULcwcBjMskuhSMdYBeABowvsE3-8BRv4iS9qdw4g_n7fklUIKc/s189/Na%20Sra%20de%20Beayraung%20%20videntes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="130" data-original-width="189" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5VT98DBAGcdsgcQggjeDjg4pazPE76Oad0LQevdOPsdisCXVKiQ-x3gw9uB1cxVhPgkcq2pygyPds2_RiItPyRgYivcPLdkfbCy46lYUh0QqyjMgsYLSdC-JbJy8_mArKPiWQ0BWJcULcwcBjMskuhSMdYBeABowvsE3-8BRv4iS9qdw4g_n7fklUIKc/s1600/Na%20Sra%20de%20Beayraung%20%20videntes.jpg" width="189" /></a></div></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De 1º de dezembro a 3 de janeiro de 1932,
a Virgem apareceu 30 vezes às crianças. Elas a descreveram como uma mulher com
um longo vestido branco com um véu branco, uma coroa dourada de luz e as mãos
cruzadas em oração na frente do peito. Numa das últimas aparições, Nossa
Senhora abriu os braços para mostrar um coração de ouro. É por isso que ela
começou a ser chamada de Virgem do Coração de Ouro.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nestas aparições, a Mãe de Jesus deixou
mensagens curtas, mas fundamentais. No dia 17 de dezembro, a Virgem pede uma
“capela”.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alguns dias depois, em 21 de dezembro, uma
das crianças perguntou a Ela: “Diga-nos quem você é”. Nossa Senhora respondeu:
“Eu sou a Virgem Imaculada”.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nas últimas aparições ocorridas entre 30
de dezembro e 3 de janeiro, a Virgem do Coração de Ouro comunicou o essencial
de sua mensagem.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No dia 30 de dezembro disse “Reze, reze
muito”, e no dia seguinte lembrou “Reze sempre”. No dia 3 de janeiro, Maria
Ssma. contou um segredo aos três filhos mais novos e disse-lhes para não
contarem a ninguém.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Naquela última aparição, a Virgem do
Coração de Ouro assegurou: “Converterei os pecadores”. Então ela falou sobre si
mesma e disse: “Eu sou a Mãe de Deus, a Rainha do Céu”.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Você ama meu Filho, você me ama? Então,
sacrifique-se por mim”, disse ele a uma das meninas e depois se despediu.<br /></span><b><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Reconhecimento
eclesiástico<br /></span></i></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A devoção à Nossa Senhora do Coração de
Ouro foi autorizada em 2 de fevereiro de 1943. A autenticidade dos
acontecimentos foi reconhecida em 2 de julho de 1949 por Monsenhor Charue,
Bispo de Namur.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como toda revelação privada, nenhum
católico tem a obrigação de nela acreditar e deve-se proceder com prudência.
Sempre o critério para aceitar as supostas revelações é que nunca contradigam
os Santos Evangelhos, a Tradição e o Magistério da Igreja.<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por
nós que recorremos a vós!<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> <br /></o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Fonte: https://pt.churchpop.com</span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-22226433908232661722023-12-19T13:35:00.000-08:002023-12-19T13:35:11.324-08:00Beata Ilduara, Condessa, mãe de São Rosendo de Celanova – 20 de dezembro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzV4St0URj2yh2nnk7d8GgN4bMrfqH5zmHIlpnzV0Yl7sxNqXILVajzZNkuBAN96YBBNt8QzaXGjfi995NiH8x1EnT-G9kIfqCavoDlBdyo_dC_naqU9ScJWHi-5s8OvpwJiJfMqI1G4xvaMpE7U-Z4sYgRoxAUzqtcQaQYNzxrhoLDemmevFnBrdkqN4/s4000/Beata%20Ilduara.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4000" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzV4St0URj2yh2nnk7d8GgN4bMrfqH5zmHIlpnzV0Yl7sxNqXILVajzZNkuBAN96YBBNt8QzaXGjfi995NiH8x1EnT-G9kIfqCavoDlBdyo_dC_naqU9ScJWHi-5s8OvpwJiJfMqI1G4xvaMpE7U-Z4sYgRoxAUzqtcQaQYNzxrhoLDemmevFnBrdkqN4/w200-h150/Beata%20Ilduara.jpg" width="200" /></a></div> </span><span style="text-align: justify;">Filha de Ero e
Adosinda, gozou de uma ampla projeção social na Galiza no século X. Seu pai era
conde no território de Lugo no final do século IX. Seu casamento com Gutierre
Menéndez no início do século 10 a ligou a um dos grupos aristocráticos mais
importantes do reino de Leão. O casal viveu durante algum tempo em Salas, perto
do Porto.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O primeiro de seus filhos, Rosendo, nasceu
lá; seguir-se-ão mais quatro: Munio, Froila, Adosinda e Ermesinda. Há uma
legenda que relata como Ilduara rezou para conceber seu primeiro filho, e como
um anjo lhe apareceu dizendo que ela teria um filho que seria a glória de sua
família.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando a família se mudou para o
território da atual Galiza, as paisagens que lhes eram mais familiares
situavam-se em torno de Porto Marín, onde o casal tinha uma residência, e,
sobretudo, em Vilanova, hoje Vilanova dos Infantes, perto de Celanova, onde era
a sua residência principal.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Foi lá que aconteceu a parte principal da
vida de Ilduara. Foi nas imediações da sua casa em Vilanova, onde, já viúva e
juntamente com o filho Rosendo, fundou e construiu, entre os anos de 936 e 942,
o Mosteiro de Celanova, que cedo se tornou um centro monástico de primeira
importância na Galiza, na segunda metade do século X. E ali, também, junto à
sua casa, no Mosteiro de Santa Maria, cuja fundação ela própria tinha
promovido, passou os últimos anos da sua vida.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ilduara desenvolveu uma atividade
significativa em diferentes áreas sociais.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entre as circunstâncias específicas que
explicam por que Ilduara teve um papel de destaque na sociedade de seu tempo, é
necessário levar em conta, em primeiro lugar, o uso das possibilidades
oferecidas a ela para adquirir uma formação intelectual.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com base no aprendizado da leitura e da
escrita e no consequente acesso ao conteúdo dos livros que ela ou seu filho
Rosendo são conhecidos por possuírem, os encontros com a corte real, as
frequentes entrevistas com clérigos e nobres, os relatos de viajantes e
comerciantes, permitiram-lhe desenvolver uma concepção de mundo que estava
acima da média de seus contemporâneos e que também pode ser vista na sensibilidade
refinada e gosto pela qualidade de vida que demonstram a riqueza e beleza dos
objetos cotidianos com os quais estava cercada. A capela dedicada a São Miguel,
que fez parte do conjunto arquitetônico inicial do Mosteiro de Celanova, é, nos
nossos dias, um testemunho expressivo da beleza das construções do século X, do
cuidado que foi colocado na aparência exterior e interior dos edifícios.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik3V7OFSgzH0EWhb74z0xVrtpfxJjy7UFzOg9G5FjsVMgh5l9h-yeHr-Gw_hZSnrXH5OjdhzXHnXwrmFASbrkr3EuZx45vdEquW5Ft0jK0mWPqdNjH9a5Lpt2zUukkdF4Rv3mQnyp0QzN-FpIL3QCVSQhU4i4tdzNBQLSbVtiHoZIuPriUWATmi9ieM-s/s800/Beata%20Iuduara%20Capela_de_San_Miguel_Mosteiro_de_San_Salvador_de_Celanova.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik3V7OFSgzH0EWhb74z0xVrtpfxJjy7UFzOg9G5FjsVMgh5l9h-yeHr-Gw_hZSnrXH5OjdhzXHnXwrmFASbrkr3EuZx45vdEquW5Ft0jK0mWPqdNjH9a5Lpt2zUukkdF4Rv3mQnyp0QzN-FpIL3QCVSQhU4i4tdzNBQLSbVtiHoZIuPriUWATmi9ieM-s/w200-h150/Beata%20Iuduara%20Capela_de_San_Miguel_Mosteiro_de_San_Salvador_de_Celanova.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Capela de São Miguel <br />Mosteiro de Celanova</i></span></td></tr></tbody></table><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> Condições gerais e circunstâncias
específicas facilitaram o acesso de Ilduara a um nível de preparação e
treinamento que possibilitou a estreita colaboração com seu marido Gutierre e,
sobretudo, com seus filhos Rosendo e Froila, em múltiplos aspectos de projeção extra
doméstica, que vão desde a organização do espaço até a atividade religiosa,
passando pelas esferas econômica e política. A participação de Ilduara estava
longe de ser meramente passiva na constituição dos dois suportes essenciais –
patrimônio e poder – nos quais se baseava a posição social de sua família. Ela
desempenha um papel muito significativo na criação e evolução do patrimônio
sobre o qual se sustentava o grupo de filiação formado por ela, seu marido e
seus filhos.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 942, Ramiro II concedeu a Froila, sob a
tutela de sua mãe Ilduara, uma série de condados e decanos. A função tutorial é
um reconhecimento do prestígio e confiança despertados por Ilduara, já viúva do
Conde Gutierre.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É na esfera religiosa que Ilduara tem uma
atividade mais significativa; sua formação cultural e sua alta renda
possibilitaram ações importantes em relação à vida monástica de seu tempo.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Do ponto de vista da história das
mulheres, de particular interesse são as comunidades duplas presididas ou copresididas
por uma abadessa, são um sintoma significativo do papel que as mulheres
desempenharam nos séculos IX e X.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A relação de São Rosendo com o monaquismo
carolíngio após a reforma de Bento Aniano e os passos dados na beneditização
estão bem comprovados. No mesmo contexto, compreendem-se as críticas
específicas aos mosteiros duplicados feitas pelo grupo familiar de Ilduara; na
documentação de Celanova, há dados que indicam que nesse ambiente a imagem da
mulher instável e fraca progride. As atuações nos mosteiros de Santa Maria de
Loio e Santa Comba de Bande são apresentadas como expressão do fato de a
relação entre mulheres e homens estar na raiz de todo o mal. A reforma deve,
portanto, basear-se na sua separação estrita.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um novo testemunho muito significativo:
Ilduara participou direta e ativamente da fundação do Mosteiro de Celanova; mas
ele não conseguiu se integrar a ela durante sua vida. No final dos seus dias,
já viúva, para ter acesso à vida monástica, recorreu ao modelo testado em Loio
e Porto Marín. E, além do mosteiro masculino de Celanova, muito próximo dele,
mas diferente e totalmente separado, fundou o mosteiro feminino de Santa Maria
de Vilanova, que abraçou. Em Celanova, ela só entrará depois que morrer.<br /> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ilduara, entendida como expressão da
mulher aristocrática do século X, reflete uma imagem social de notável riqueza.
É o que corresponde a uma sociedade cuja organização vem de séculos anteriores
e ainda não é a dos séculos medievais. Entre as duas situações, as mudanças em
curso são a manifestação de um longo estágio social, que se desenvolve entre o
impacto de Roma nas sociedades indígenas e a plena articulação do feudalismo.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com a inscrição em seu túmulo,
ela morreu em 20 de dezembro de 941 e foi enterrada no mosteiro em um túmulo
construído por seu filho.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando seu corpo foi exumado em 1717,
apenas dois ossos foram encontrados e seus restos mortais foram reduzidos a
cinzas.<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nos martirológios beneditinos, a Beata
Ilduara é celebrada e lembrada no dia 20 de dezembro.<br /><br /></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;">*<br /><b><i>São Rosendo de
Celanova<br /></i></b><o:p> <br /></o:p><span style="mso-spacerun: yes;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv5ZTX4Pkiqn5yRWnPbgC_4RF_HvGpisexL14g4XDLMgDAgHql9na2uW2sjMbueePoDj2vxVDpfRnO85agxHK8EmbNFmmbFw9HFPpMil7nnzy5bvNHP1CaKcnmSEJL1sagy7gy9hyphenhyphentzZ7GEwqTO2AJMX7yFwf1znl0kIqbcjOzJQwXjWK-gjVpMyMl8ho/s563/Beata%20Ilduara%20%20S%20Rosendo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="423" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv5ZTX4Pkiqn5yRWnPbgC_4RF_HvGpisexL14g4XDLMgDAgHql9na2uW2sjMbueePoDj2vxVDpfRnO85agxHK8EmbNFmmbFw9HFPpMil7nnzy5bvNHP1CaKcnmSEJL1sagy7gy9hyphenhyphentzZ7GEwqTO2AJMX7yFwf1znl0kIqbcjOzJQwXjWK-gjVpMyMl8ho/w150-h200/Beata%20Ilduara%20%20S%20Rosendo.jpg" width="150" /></a></div> </span><span lang="PT">Lembremos
que foi ele o fundador da grande Abadia de Celanova e que terminou a sua vida
como bispo na então já muito famosa </span>Ca<span lang="PT">tedral de Santiago de Compostela (968-977). Bom é
saber igualmente que a </span>sua
<span lang="PT">prestigiosa família galega pertenceram nada mais
do que 10 reis e 7 bispos, assim como uma boa parte das mais importantes
figuras do reino ― entre os anos 850 e 1000.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span lang="PT">Este
grande santo ibérico, é considerado português, pelos portugueses, por causa do
seu nascimento ― mesmo se nesse tempo nem o Condado de Portugal
existia ― e por ter sido um dos bispos de Dume, na região de Braga, a
mais antiga diocese de Portugal.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span lang="PT">Os
espanhóis e, particularmente os galegos, consideram-no espanhol por ter sido o
fundador da </span>A<span lang="PT">badia de Celanova na Galiza e por fim, bispo da
grande diocese de Santiago de Compostela, cuja catedral era já muito visitada,
como o provam antigos documentos.<br /></span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span lang="PT">Segundo
nos diz um autor espanhol, S. Rosendo é o único bispo da época alto medieval do
qual se possuí uma verdadeira biografia, obra de um monge do mosteiro de
Celanova que viveu na segunda metade do século XII, chamado Ordoño, o qual
utilizou na sua obra documentos e dados recolhidos durante décadas pelo famoso
claustro celanovense.<br /></span><o:p> <br /></o:p> <br /><span lang="ES">Fontes: </span><a href="http://www.santiebeati.it/"><span color="windowtext" lang="ES" style="mso-ansi-language: ES;">www.santiebeati.it<br /></span></a><span lang="ES">María del Carmen Pallarés Méndez<br /></span><a href="https://dbe.rah.es/biografias/26668/beata-ilduara-eriz"><span color="windowtext">Ilduara Eriz abençoada - España | Academia Real de
História (rah.es)</span></a></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-50198944292970026632023-12-12T10:16:00.000-08:002023-12-12T10:16:17.546-08:00Santa Lúcia ou Luzia de Siracusa, virgem e mártir - 13 de dezembro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> <span style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxGFOGIpJOIIpeM_h1kEfzzKzp-NYSIJx5OCKxxQM8iuz7lt8FaDERigEoyEfnAFd93MRsRhZ_4hMtNdaN2VW5d6qfHyKEKEzMfbyz4-ryQns8wiznUra5egZ-iTfSpoK_oBV46XgOVNKMcTLmba8UuSh5sUNNYq9LLCemN81L0XkJ336d-40iuRs-_s/s320/Sta%20Luzia,%20martir.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="320" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghxGFOGIpJOIIpeM_h1kEfzzKzp-NYSIJx5OCKxxQM8iuz7lt8FaDERigEoyEfnAFd93MRsRhZ_4hMtNdaN2VW5d6qfHyKEKEzMfbyz4-ryQns8wiznUra5egZ-iTfSpoK_oBV46XgOVNKMcTLmba8UuSh5sUNNYq9LLCemN81L0XkJ336d-40iuRs-_s/s1600/Sta%20Luzia,%20martir.jpg" width="320" /></a></div> Luzia nasceu na cidade italiana de
Siracusa e era de uma família rica e cristã. Era considerada como uma das
jovens mais belas de sua cidade. Seu pai morrera quando ela tinha 5 anos e sua
mãe, Eutíquia, sofria de graves hemorragias internas.<br /></span> Luzia tinha uma grande convicção cristã,
que a fez consagrar-se secretamente a Nosso Senhor Jesus Cristo, e oferecer sua
virgindade perpetuamente.<br /> Ela e a mãe decidiram fazer uma
peregrinação à cidade de Catânia onde se encontrava o corpo da grande virgem
Santa Águeda, que morrera por recusar adorar os ídolos. O Evangelho pregado na
Santa Missa daquele dia foi o da mulher que sofria com hemorragias internas,
iguais às da mãe de Luzia. Ela então pensou: "<i>Se aquela mulher ao tocar
nas vestes do Senhor ficou curada, será que Santa Águeda não pedirá ao Senhor
que cure minha mãe da mesma forma como Ele curou aquela mulher?</i>" Ela
então disse à mãe que esperassem todos saírem da igreja para irem rezar junto
ao corpo da Santa.<br /> Nesse interim, Luzia em êxtase sonhou que
anjos rodeavam Santa Águeda e que a mesma lhe dizia: "<i>Luzia, minha
irmã, por que pedes a mim uma coisa que tu mesma podes conceder?</i>"
Luzia saiu do êxtase e foi procurar sua mãe, que lhe disse ter sido curada.
Luzia aproveitou esse momento para revelar à mãe que havia feito voto de
virgindade a Jesus e que distribuiria seus bens aos pobres. Sua mãe disse:
"<i>Luzia minha filha, tudo o que é meu e de seu falecido pai é teu, por
isso faça o que queres</i>".<br /> Elas então começaram a distribuir seus
bens aos pobres. Um jovem muito rico e pagão, que se enamorara de Luzia,
perguntou à mãe dela o motivo de tanto esbanjamento de dinheiro, e em resposta
Eutíquia disse: "<i>Luzia achou bens muito mais valiosos do que esses</i>".
O jovem não entendeu que ela falava dos bens celestes.<br /> Luzia e sua mãe davam mais e mais dinheiro
aos necessitados dilapidando a grande fortuna da família, o que fez com que o
jovem tivesse certeza que Luzia era cristã. Ele denunciou-a ao prefeito de
Siracusa, Pascasio que furioso com a grande fé de Luzia, mandou-a ao Imperador
Diocleciano que tentou persuadi-la a se converter aos ídolos. Luzia se mostrou
cheia do Espírito Santo diante de Diocleciano.<br /> Vendo que nada a convertia, Diocleciano
mandou enviá-la a uma casa de prostituição, mas foi em vão: ninguém conseguia
tirar Luzia dali, nem mesmo uma junta de bois. Os soldados saíram envergonhados
por não conseguir tirá-la dali. Era como se seus pés estivessem fincados no
chão como raízes de plantas.<br /> Depois tentaram colocar fogo em seu corpo,
mas Luzia fez uma oração e as chamas nada fizeram contra ela e por isso
retiraram-na de dentro do fogo. Como nada havia dado certo, foi-lhe aplicado o
castigo mais cruel depois da degolação: um soldado, a mando do imperador,
arrancou-lhe os olhos e entregou-os em um prato a Luzia. No mesmo instante
nasceram-lhe olhos sãos, perfeitos e mais belos do que os outros.<br /> Vendo que nada a convencia a voltar para o
paganismo, deceparam sua cabeça no momento em que Luzia dizia: "<i>Adoro a
um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade</i>". No mesmo
instante sua cabeça rolou pelo o chão. Era 13 de dezembro do ano de 304 D.C. Os
cristãos recolheram seu corpo virginal e a sepultaram nas catacumbas de Roma.
Sua fama de santidade se espalhou por toda a Itália e Europa e depois para todo
mundo, onde hoje é venerada e honrada como a "Santa da Visão".<br /> <br />Fonte: Referências: <a href="http://evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=saintfeast&id=11245&fd=0"><span style="color: windowtext;">Santa Luzia, virgem, mártir, +303, Evangelizo.org
2001-2010, 13 de Dezembro de 2011</span></a></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-33618561697680385282023-12-12T10:09:00.000-08:002023-12-12T10:09:05.637-08:00Santa Eulália, Virgem e mártir na Espanha - 10 de dezembro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz2tESB-G30tQvp6Xm4KYSD1Fmjw69aHi5WsJExa1aUoS9eYRcvTldoG8vXdKMV0rcT-VDMpcqv7kPdN6WzooOopUYlZ_b2pxBW1sJELRfTbqKTCrKFpWSYJHx7rzOhl4dNgnQ4c1M0nWr3GZ_NVTWrP0NVo7fFfY6_dX_rkUFz8E8-jFla69h2QFqN0c/s320/Sta%20Eul%C3%A1ria%20martir.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="227" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz2tESB-G30tQvp6Xm4KYSD1Fmjw69aHi5WsJExa1aUoS9eYRcvTldoG8vXdKMV0rcT-VDMpcqv7kPdN6WzooOopUYlZ_b2pxBW1sJELRfTbqKTCrKFpWSYJHx7rzOhl4dNgnQ4c1M0nWr3GZ_NVTWrP0NVo7fFfY6_dX_rkUFz8E8-jFla69h2QFqN0c/w142-h200/Sta%20Eul%C3%A1ria%20martir.jpg" width="142" /></a></div> </span><span style="text-align: justify;">Santa Eulália de Mérida (finais do século III - inícios do século
IV), festejada a 10 de dezembro, é com frequência confundida com Santa Eulália
de Barcelona, cuja hagiografia é semelhante.<br /></span> Santa Eulália é uma das mais famosas
santas da Espanha. Os dados sobre sua vida e sua morte são encontrados em um
hino escrito em sua honra pelo poeta Prudêncio no século IV. Ela também é
cantada na célebre Sequência de Santa Eulália (ou <i>Cantilena de Santa
Eulália</i>), o primeiro texto poético em língua francesa de fins do século IX.<br /> Eulália nasceu em Emerita Augusta no ano
292. Quando completou 12 anos, o imperador Maximiliano decretou a proibição do
culto a Jesus Cristo pelos cristãos e ordenou que eles adorassem os ídolos
pagãos. A menina sentiu um grande desgosto por leis tão injustas e se propôs
protestar junto aos delegados do governo. Sua mãe a levou para viver no campo,
pois temia que a jovem pudesse correr algum perigo de morte afrontando a
perseguição dos governantes, mas ela deixou seu lar e se dirigiu à cidade de
Mérida, indo enfrentar Daciano, o governador.<br /> Assim narra o martírio de Eulália de
Mérida o poeta Prudêncio:<br /> ''<b><i>De madrugada, antes da saída do
sol, chegou à cidade, e, corajosa, se apresentou diante do tribunal, em meio de
cujos leitores bradou aos magistrados: "Dizei-me, que fúria é essa que os
move a fazer perder as almas, a adorar aos ídolos e a negar o Deus criador de
todas as coisas? Se buscais cristãos, aqui me tendes a mim: sou inimiga de
vossos deuses e estou disposta a pisoteá-los; com a boca e o coração confesso o
Deus verdadeiro. Isis, Apolo, Vênus e até mesmo Maximiliano são nada: aqueles
porque são obra da mão dos homens, este porque adora coisas feitas com as mãos.
Não vos detenhais, pois: queimem, cortem, dividam estes meus membros; é coisa
fácil quebrar um vaso frágil, porém minha alma não morrerá, por maior que seja
a dor".<br /></i></b><b><i> </i></b>Daciano tentou a princípio
oferecer presentes e prometeu ajudar a menina se mudasse de opinião, porém ela
continuou profundamente convencida de suas convicções cristãs. Enfurecido
mandou torturá-la e a submeteu a sofrimentos atrozes. Mas nada fez com que ela
deixasse de louvar ao Senhor.<br /><o:p></o:p> O poeta Prudêncio narra que ao morrer a
santa, as pessoas viram uma pomba mais branca do que a neve que subindo tomou o
caminho das estrelas: era a alma de Eulália, branca e doce como o leite, ágil e
incontaminada.<br /> O culto de Santa Eulália se tornou tão
popular, que Santo Agostinho fez sermões em honra desta jovem santa. Já em uma
antiquíssima lista de mártires da Igreja Católica, o Martirológio Romano,
constava a seguinte frase: “<i>em 10 de dezembro se comemora Santa Eulália,
mártir da Espanha, morta por proclamar sua Fé em Jesus Cristo</i>”.<br /> Sepultada em Mérida, capital da Lusitânia,
cidade da qual é patrona, parece que algumas das suas relíquias terão ido para
Barcelona, donde a confusão com a santa homônima, Santa Eulália de Barcelona.
Ela é também patrona da Arquidiocese de Oviedo, em cuja catedral repousam os
seus restos.<br /> <br />Etimologia: <i>Eulália</i>, do grego <i>Eulálios</i>:
“que fala bem”, “eloquente” - <i>Eu</i> = “bem”, <i>Lálios</i> =
“falar”.</span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-23612944473294994652023-12-12T10:05:00.000-08:002023-12-12T10:05:59.659-08:00Santa Narcisa de Jesus Martillo Morán – 8 de dezembro<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3HHTtByZl5DA0IQXGLaa0Ai4sYRrhwPnUH6pmqE5ClVN-60ln_X4vOe5Yyc_y5IZjiXPtEhptyWV5ZMTqUbctG3rN3YSLZy1of7HIsZmQOkUPKojPNTUf2k8ba0RiHc7-YrPBn6mD71PhLlZFhpe_JERnKpxbfLvE6Ys2FIJC_8do1YrJdx-GPqNaAVA/s286/Sta%20Narcisa%20Moran.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="198" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3HHTtByZl5DA0IQXGLaa0Ai4sYRrhwPnUH6pmqE5ClVN-60ln_X4vOe5Yyc_y5IZjiXPtEhptyWV5ZMTqUbctG3rN3YSLZy1of7HIsZmQOkUPKojPNTUf2k8ba0RiHc7-YrPBn6mD71PhLlZFhpe_JERnKpxbfLvE6Ys2FIJC_8do1YrJdx-GPqNaAVA/w138-h200/Sta%20Narcisa%20Moran.jpg" width="138" /></a></div> <span style="text-align: justify;"> Na primeira metade do século XIX as guerras e as
convulsões sociais eclodiam em quantidade na América do Sul. Quando Narcisa
nasceu, em 29 de outubro de 1832, havia pouco tempo que o Equador tinha-se
transformado em república.<br /></span> Seus pais Pedro Martillo Mosquera e Josefa
Morán eram profundamente católicos, abastados e de ilustre ascendência
espanhola, e viviam numa fazenda no povoado de Nobol, província de Guaias. Ela
foi a sexta de nove filhos. Faltam dados sobre o início de sua vida, tendo-se
apenas a data de sua Crisma, recebida aos sete anos, no dia 16 de setembro de
1839, quando passou a aplicar-se em alcançar a santidade, acostumando-se a
dedicar longas horas à oração.<br /> Uma testemunha da época nos relata: “<i>Narcisa
tinha uma irmã, porém, que tremenda irmã! Filhas dos mesmos pais, mas tão
diferentes! No meio dos santos surgem também pecadores. Assim saiu a irmã de
Narcisa, que foi terrível: gostava dos bailes e tinha muitos namorados.
Convidava sua irmã a dançar nas festas que organizava na fazenda, mas ela nunca
aceitava. […] Narcisa brilhava por sua ausência, encontrando habilmente o modo
de não participar dos bailes nem dos banquetes que sua irmã organizava</i>”.<br /> As fugas das ocasiões de pecado e das más
companhias, bem como as graças místicas que já marcavam a fundo sua alma,
tornaram essa santa jovem alvo de um sem-número de incompreensões, zombarias e
falatório de seus próprios familiares.<br /> Narcisa costumava transformar um frondoso
araçazeiro existente perto da fazenda em seu oratório para “elevar a alma a
Deus”. Certo dia, absorta em seu convívio com Jesus, não se deu conta de que
uma chuva torrencial caia sobre a floresta. Seu pai saiu à sua procura, mas
regressou para casa com as roupas molhadas, sem encontrá-la. Pouco tempo depois
a menina chegou debaixo da chuva, mas, surpreendentemente, suas roupas estavam
totalmente secas!<br /> Num dos aposentos da casa de seus pais,
ela instalou sua “capela”, onde passava longas horas rezando diante de uma
pequena imagem do Menino Jesus. Muitos anos depois, seu diretor espiritual,
Mons. Manuel Medina, revelaria que Nosso Senhor “<i>a consolava quase
diariamente com Sua presença</i>”.<br /> Na adolescência dedicava-se aos trabalhos
domésticos, e aos 15 anos aprendeu o ofício de costureira, que exercia em sua
casa e nas casas das famílias vizinhas.<br /> Em 1851, aos 18 anos, seu pai faleceu e ela
transferiu-se para Guayaquil, onde moravam seus parentes. Em Guayaquil, viveu
em vários lugares. As famílias que a acolhiam ofereciam-lhe confortáveis
aposentos, porém, ela sempre os recusava. Em seu ardente desejo de passar
despercebida, preferia transformar o sótão dos anfitriões em seu local de
oração, de trabalho, de árduas e dolorosas penitências.<br /> As pessoas que a rodeavam começavam a
ter-lhe muito respeito e até veneração.<br /> Apesar de ter anteriormente usufruído de
uma cômoda fortuna, Narcisa dedicou- se ao humilde ofício de costureira em
Guayaquil. Passava até altas horas da noite, à luz de um candeeiro, trabalhando
para as damas da sociedade.<br /> Além de uma humildade profunda e sincera,
a alma de Narcisa estava adornada com outras virtudes características dos
bem-aventurados. Segundo os que a conheceram, ela era “muito amável e alegre”,
“de caráter doce e aprazível”, “sumamente boa e obediente”, “muito caritativa”,
“bondosa e compassiva”, mas sobretudo “extremamente piedosa”.<br /> A espiritualidade da humilde costureira se
fundamentava em três firmes alicerces: uma arraigada devoção ao Santíssimo
Sacramento, ao Coração de Jesus e à Santíssima Virgem, Mãe de Misericórdia.
Trazia sempre consigo um terço que desfiou incessantemente ao longo da vida.<br /> Embora sendo simples leiga, desde muito
jovem seguiu os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência,
somando-se a eles outros propósitos que praticou com todo rigor: “<i>de
clausura, até mesmo para não sair de seu quarto, de isolamento, de jejum a pão
e água, de comunhão diária, de confissão, de mortificação e de oração</i>”.<br /> Quando, em 1853, Pio IX beatificou Mariana
de Jesus Paredes y Flores, a “Açucena de Quito“, uma onda de devoção
e entusiasmo por sua vida de intensa penitência e oração cativou
muitas almas, entre elas a de Narcisa de Jesus, que se propôs imitá-la. “<i>E o
Senhor a favoreceu tanto para cumprir esse propósito, que basta ler a vida de
Mariana para conhecer as virtudes de Narcisa</i>”, comenta seu biógrafo.<br /> Tal como aquela Santa, Narcisa oferecia
sacrifícios pela expiação de sua cidade. Chegou a mandar fazer uma cruz
salpicada de pregos, sobre a qual deitava todas as noites por quatro horas,
antes de se acomodar sobre o chão para um breve repouso. Foi muitas vezes
surpreendida por seus familiares e conhecidos na prática de atos como esse. Ao
presenciar seus sacrifícios, perguntavam-lhe por que fazia isso. “<i>Vim ao
mundo para sofrer</i>”, respondia a Santa com simplicidade, sempre com o rosto
sereno e aprazível.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGWBTJpda8fP9vJUMUcn5hExhnPa5tXFpS38Bd4Q7qknTRGfhXWW_wc0s1XOko3-rGr5cv4qMqikDPkcQ0QzJ8FEzH6cX9Vn3ruhpikgnouTFBPSMUfEywJ9sHx5awFIQQMzYtIzn4kcaisRb2aTMCE-mQxKyqd_n9SFBys5_ILi5iihcKh4L4w0Xd3g/s200/Sta%20Narcisa%20Moran%20%20falecimento.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="151" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGWBTJpda8fP9vJUMUcn5hExhnPa5tXFpS38Bd4Q7qknTRGfhXWW_wc0s1XOko3-rGr5cv4qMqikDPkcQ0QzJ8FEzH6cX9Vn3ruhpikgnouTFBPSMUfEywJ9sHx5awFIQQMzYtIzn4kcaisRb2aTMCE-mQxKyqd_n9SFBys5_ILi5iihcKh4L4w0Xd3g/s1600/Sta%20Narcisa%20Moran%20%20falecimento.jpg" width="151" /></a></div> Deus lhe concedia graças muito peculiares:
êxtases após receber Nosso Senhor Jesus Cristo, na Eucaristia, ou simplesmente
ao pôr-se em oração. Mas Narcisa foi também muito perseguida pelo espírito
infernal. O demônio lhe armava ciladas para afastá-la do caminho de santidade,
espancava-a cruelmente, sujava seu quarto, mas ela saía sempre vitoriosa de
todas essas vexações.<br /> Em Guayaquil, Narcisa encontrou uma amiga,
Mercedes Molina, venerada como beata, empenhada na direção de um orfanato. Não
hesitou em ajudá-la na formação das crianças e na confecção de indumentárias.
As duas amigas assistiam à Missa cotidiana e moravam no orfanato.<br /> Segundo testemunhas da época, "<i>Narcisa
era muito bela, alta e bem proporcionada; sua cabeleira loura, abundante e
anelada, chamava a atenção das pessoas; era muito estimada na cidade. Como
caráter, era muito amável e em certos momentos dava demonstração de sua alegria
cantando, enquanto sua amiga tocava a viola. Era muito caridosa</i>".<br /> Em 1868, o frade franciscano Pedro Gual, nessa
época, comissário e visitador geral dos franciscanos na América do Sul, que se
tornara seu diretor espiritual, convidou Narcisa a transferir-se para Lima,
onde ela ficaria hospedada no convento dominicano de Patrocínio. O capelão
daquele mosteiro tornou-se seu confessor até a sua morte.<br /> Naquele convento ela intensificou suas
orações e penitência. Certo dia, quando fazia a ação de graças depois de ter
comungado, apresentou-Se diante dela o Rei dos reis, envolto numa inefável e
deslumbrante claridade. Com muita doçura e um suave sorriso, Nosso Senhor Jesus
Cristo “<i>tirou da cavidade do peito o Seu Coração”</i>, aproximou-o dos
lábios da Santa e o deu a beijar, dizendo-lhe: “<i>Jamais concedi igual graça a
uma alma</i>”.<br /> Em 24 de setembro de 1869, apareceram-lhe
o Salvador e Nossa Senhora. Pediram-lhe que manifestasse um desejo, alguma
graça especial que quisesse obter. Santa Narcisa, movida pela caridade, pediu
por seus próximos, mas rogou também a graça de ir logo para o Céu. Seus pedidos
foram atendidos: após essa revelação sobrenatural, ela caiu enferma, com agudas
febres que aumentavam a cada dia.<br /> Poucas horas antes de seu falecimento, na noite
do dia 8 de dezembro de 1869, ao despedir-se das Irmãs, como que zombando,
disse que partiria para uma longa viagem. Um pouco antes da meia-noite, a Madre
que devia fazer o turno de vigília percebeu que a cela de Narcisa estava
misteriosamente iluminada, e dela provinha um perfume fortíssimo. A religiosa
foi verificar o que ocorria e "<i>ao abrir a porta do quarto de Narcisa,
viu a mesma claridade que se notava do lado de fora e sentiu que ali a
fragrância era maior; ela tinha falecido, abrasada pela febre de seu corpo e,
sobretudo, pelo ardor do amor divino</i>". Tinha apenas 37 anos.<br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSORc4ngniI3KImHjxsQ7MzVZGD5b2bivyb8KTUb0KNTZxPDszj7b6gPVGHUL4Jz3YWOOgDZWJf6euFTyd4xSX9VMqGgEWG2ebS1Za37D4ZRTHPL3RJSIIR5hpJrD4nEqLafDNj-fdUA8vi7jCc9oNy_CDM8WB-qNrV5AFjkfkCf0vvCfSWbYx1o-BXQ/s200/Sta%20Narcisa%20%20exuma%C3%A7%C3%A3o%20corpo%20incorrupto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="143" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSORc4ngniI3KImHjxsQ7MzVZGD5b2bivyb8KTUb0KNTZxPDszj7b6gPVGHUL4Jz3YWOOgDZWJf6euFTyd4xSX9VMqGgEWG2ebS1Za37D4ZRTHPL3RJSIIR5hpJrD4nEqLafDNj-fdUA8vi7jCc9oNy_CDM8WB-qNrV5AFjkfkCf0vvCfSWbYx1o-BXQ/s1600/Sta%20Narcisa%20%20exuma%C3%A7%C3%A3o%20corpo%20incorrupto.jpg" width="143" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Exumação do seu corpo<br />incorrupto</i></span></td></tr></tbody></table> Seus restos mortais irradiavam uma intensa luz e
exalavam um discreto perfume. Ao ser exumado anos depois seu corpo apareceu
incorrupto com um sorriso esboçado nos lábios.<br /> Foi beatificada por João Paulo II em 25 de
outubro de 1992. A sua canonização ocorreu em 12 de outubro de 2008, sendo a
quarta pessoa oriunda da América Latina a ser canonizada por Bento XVI e a
terceira santa equatoriana.<br /> Seus santos despojos se encontram no
Santuário que ostenta seu nome, na sua cidade natal, Nobol, no Equador. Por
ter-se santificado tanto no campo como na cidade, em sua pátria como fora dela,
muitos migrantes têm especial devoção por ela.<br /><o:p> </o:p></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><o:p><br /></o:p></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><o:p><br /></o:p></span></div><div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"><o:p><br /></o:p>Fontes:<br /><a href="http://asceseemistica.blogspot.com/2011/10/santa-narcisa-de-jesus-martillo-moran.html" target="_blank"><span style="color: windowtext;">asceseemistica.blogspot.com/2011/10/santa-narcisa-de-jesus-martillo-moran.html</span></a>;<br /><a href="http://vatican.va/" target="_blank"><span style="color: windowtext;">vatican.va</span></a>;<br /><a href="https://blogdamissaoatos.wordpress.com/santos-homens-como-nos-2/2012-2/dezembro/santa-narcisa-de-jesus-martillo-moran/"><span style="color: windowtext;">https://blogdamissaoatos.wordpress.com/santos-homens-como-nos-2/2012-2/dezembro/santa-narcisa-de-jesus-martillo-moran/<br /></span></a><o:p> </o:p></span></div>
Zenihttp://www.blogger.com/profile/07134764318574013540noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3569722311410334555.post-60322064086293201262023-11-29T10:42:00.000-08:002023-11-29T10:42:44.082-08:00Walsingham, a Loreto Inglesa<div style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: times;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7V-s-QqDUpTrt5m_ZerQdZ5xLMJcLhsnvvhIV4ZZ5KB1pa_UMJ12IsSG9E32V15uPGlQlgCPfKl_DlXi6K4hSpchXjIm-I7sCVRYfD8jo9RLM9sXKZBHvLL6L3DVUf5tFiDeTNQtL9o_PtqSad76hbMo-ABvAHBAz3kgOt-fpVRDSeaK9nRu5ormuKcE/s1600/Na%20Sra%20de%20Walsigham.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7V-s-QqDUpTrt5m_ZerQdZ5xLMJcLhsnvvhIV4ZZ5KB1pa_UMJ12IsSG9E32V15uPGlQlgCPfKl_DlXi6K4hSpchXjIm-I7sCVRYfD8jo9RLM9sXKZBHvLL6L3DVUf5tFiDeTNQtL9o_PtqSad76hbMo-ABvAHBAz3kgOt-fpVRDSeaK9nRu5ormuKcE/w150-h200/Na%20Sra%20de%20Walsigham.jpg" width="150" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Na. Sra. de Walsingham</i></span></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Walsingham é o principal título com que Nossa
Senhora há cerca de mil anos vem aspergindo suas graças n</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">o</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">R</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; text-align: justify;">eino</span><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">
Unido</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt; text-align: justify;">, a partir do priorado
agostiniano situado na região de mesmo nome, fundado em 1016. <br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Localiza-se
ele a poucos quilômetros do Mar do Norte, numa das renomadas campinas
verdejantes e ajardinadas da Inglaterra, no território de Norfolk, cujos Duques
constituíram uma grande estirpe que manteve a fidelidade a Roma, em meio à
generalizada apostasia anglicana. Em 1016 já vivia Santo Eduardo o Confessor, e
poucos anos antes havia reinado seu tio, Santo Eduardo o Mártir.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Desde
o início, os insignes favores concedidos por Nossa Senhora naquele santuário
tornaram-no objeto de frequentes peregrinações, que partiam de toda a
Inglaterra e até do Continente europeu. Ainda no século atual é conhecido
como Palmers’Way (Via dos Peregrinos) o principal caminho que conduz
a Walsingham, através de Newmarket, Brandon e Fakenham.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Muitas foram as dádivas de terras,
prebendas e igrejas obsequiadas aos cônegos agostinianos de Walsingham em
virtude da grande devoção mariana arraigada na população britânica, e dos
muitos milagres alcançados através das súplicas dirijas a Nossa Senhora de
Walsingham. O Rei Henrique III para lá peregrinou em 1241; Eduardo I, em 1280 e
1296; Eduardo II, em 1315; e Henrique VI, em 1455.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span> Eduardo I nutria
grande devoção a Nossa Senhora de Walsingham. Atribuiu a Ela o fato de se ter
salvado de um desastre. Certo dia, num intervalo entre suas ocupações, jogava
xadrez quando subitamente lhe veio a ideia de se levantar do assento, sem
explicar por que lhe ocorria tal impulso. Um instante depois grande pedra
desprendeu-se da abóbada da sala onde estava o rei e caiu sobre o lugar que
acabava de deixar. Tal fato fez com que redobrasse o amor que votava à Virgem.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span> Henrique VIII, em 1513, muito antes
de sua apostasia, chegou a peregrinar descalço a Walsingham. Em 1511, por
exemplo, tal era o prestígio do santuário mariano que o ímpio humanista Erasmo
de Rotterdam foi visitá-lo, partindo de Cambridge, em cumprimento de um voto.
Terá sido um resíduo de fé nele existente ou uma jogada para prestigiar-se
junto aos católicos ingleses? Qualquer que tenha sido a causa da peregrinação,
não impediu que o humanista deixasse como oferenda a Nossa Senhora louvores
escritos em versos gregos. Anos depois, num opúsculo, Erasmo comentou a riqueza
e a magnificência de Walsingham.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">De modo trágico (embora coerente com seus pérfidos princípios) a
Revolução protestante não poupou o santuário: seus tesouros foram espoliados,
destruiu-se o priorado, foi desmantelada a igreja. Hoje, felizmente, está ela
restaurada atraindo um fluxo considerável de fiéis.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgikwcS1Qd1roTJjcrqBwyKZN7UMSioPP2rGIhZI6ymkCqqSvAp7tRHOMWQhSRbTexpDuuKx1rhstHawdCstVjOUOtNGnzs4AXIx1VnIFdh9R_Oe4WsP1RvdfIC2WejcidaYWBKwkbwsE4h82uuE8OXDh-t7DtzuvYbOn8pcV1T7JQf8yPhb7kTWLoSi2g/s260/Na%20Sra%20de%20Walsingham%20%20igreja%20cat%C3%B3lica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="176" data-original-width="260" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgikwcS1Qd1roTJjcrqBwyKZN7UMSioPP2rGIhZI6ymkCqqSvAp7tRHOMWQhSRbTexpDuuKx1rhstHawdCstVjOUOtNGnzs4AXIx1VnIFdh9R_Oe4WsP1RvdfIC2WejcidaYWBKwkbwsE4h82uuE8OXDh-t7DtzuvYbOn8pcV1T7JQf8yPhb7kTWLoSi2g/s1600/Na%20Sra%20de%20Walsingham%20%20igreja%20cat%C3%B3lica.jpg" width="260" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Igreja católica de Na Sra de Walsingham</i></span></td></tr></tbody></table></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Qual
a origem dessa admirável devoção? Nossa Senhora apareceu à nobre Lady Richeldis
de Faverches, mostrando-lhe misticamente a Santa Casa de Nazaré, para que,
tomando-lhe as medidas exatas, edificasse uma igual em Walsingham. Como tem
ocorrido em outros países e épocas, a vidente ofereceu certa resistência para
acreditar em algo tão extraordinário, como seja uma inesperada incumbência
vinda diretamente do Céu. Assim, Nossa Senhora teve que repetir o pedido em
três ocasiões diferentes, a fim de que Richeldis pusesse mãos à obra. Seu
filho, Geoffrey, e o sucessor deste, Richard, Duque de Gloucester, solicitaram
e obtiveram que a Ordem de Santo Agostinho definitivamente cuidasse do culto da
Santíssima Virgem no lugar por Ela escolhido</span><span style="font-size: 12pt;">.<br /><o:p></o:p></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> Quando
Lady Richeldis começou a construção da capela, observou certa manhã, com
espanto, olhando para o prado, dois trechos planos do terreno misteriosamente
não atingidos pelo orvalho. Aquelas duas partes correspondiam exatamente às
dimensões da planta da Santa Casa de Nazaré que Lady Richeldis havia medido
durante sua visão.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> É
digna de nota a semelhança do fato prodigioso presenciado por Lady Richeldis
com a demarcação do terreno da Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e
mais ainda com o milagre do véu de Gedeão, relatado no Antigo Testamento.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"> Em 2011
o Santuário comemorou 950 anos e recebeu peregrinos do mundo inteiro.
Embora a festa de Nossa Senhora de Walsingham seja comemorada no dia 24 de
setembro, queremos prestar esta homenagem a Ela antes do término deste ano,
rogando a Ela que obtenha a conversão daquele povo que ela favoreceu com graças
insignes.<br /></span><span style="font-size: 12pt;"><o:p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpD5ZdFRtdPHDgN4ntYERifjJWPlHpIp23Z1TmgT45ywK6iJEVhyT9xOVnYrIduxvir3WNuQJy4iaNwtRyuYmN4XvRwAbXmdXoppyiQiGdqSMNqoW51R6g9zffR2E0CZJXa8VG1_XeYN4-LQNBvLEFIkT8I_Vqro-I9kXl5JORC-vn6ilGoftNXYvfM7g/s423/Na%20Sra%20de%20Walsingham%20interior%20da%20igreja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="423" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpD5ZdFRtdPHDgN4ntYERifjJWPlHpIp23Z1TmgT45ywK6iJEVhyT9xOVnYrIduxvir3WNuQJy4iaNwtRyuYmN4XvRwAbXmdXoppyiQiGdqSMNqoW51R6g9zffR2E0CZJXa8VG1_XeYN4-LQNBvLEFIkT8I_Vqro-I9kXl5JORC-vn6ilGoftNXYvfM7g/w142-h200/Na%20Sra%20de%20Walsingham%20interior%20da%20igreja.jpg" width="142" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Interior da igreja católica em honra de<br />Nossa Senhora de Walsingham</i></span></td></tr></tbody></table><br /> <br /></o:p></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">_____________________________<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Fontes:<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">1. </span><span style="font-size: 12pt;">The Catholic Encyclopaedia, Londres</span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">, 1912, t. XV, p. 543.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">2. Calendrier Marial, Constantinopla,
1935, p. 362.<br /></span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">3. Edésia Aducci, Maria e
seus gloriosos títulos, Florianópolis, 1958, 1ª ed., Editora “Lar
católico”, pp. 97-99.<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">4. Chamber’s
Encyclopaedia, William & Robert Chambers, Limited, Londres e
Edimburgo, 1895, p. 540.<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">5. Wilhelmine Harrod, Norfolk A. Shell
Guide Londres, 1982,4ed., p. 168.<br /></span><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">6. Pe. Luís Cláudio
Fillion, Nuestro Senor Jesucristo según los Evangelios. Editorial
Difusión, S. A., Tucumán, 1859, pp. 145-147.<br /></span><span lang="ES-TRAD" style="font-size: 12pt;">Revista Catolicismo </span><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.catolicismo.com.br/"><span lang="ES-TRAD" style="color: windowtext;">http://www.catolicismo.com.br/</span></a></span></span></div>
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