Colaborou com os trabalhos
apostólicos do bispo com a oração e cuidando da educação da juventude feminina.
Como abadessa introduziu a regularidade monástica, privilegiando a vida de
oração, da qual era um exemplo.
Estando São Roberto à morte,
Erentrudes apareceu debulhada em lágrimas: "Pedi que eu vá convosco",
disse-lhe ela. "Que desejais vós que eu venha a ser, quando não estiverdes
presente, e me veja destituída do meu pai espiritual?"
O santo bispo parece ter pedido
nesta intenção ao chegar ao Paraíso, porque Erentrudes deixou este mundo poucos
dias depois, em 30 de junho de 710.
Foi São Roberto quem mudou o
nome de Juvanum para Salzburgo (cidade do sal) em recordação das salinas por
ele criadas para o bem das suas ovelhas, residentes nas imediações.
O culto a esta Santa é muito
antigo em Salzburgo. Houve transladação de suas relíquias em 1023 e em 1624.
Parte da cabeça se conserva em um precioso relicário de 1316; as outras
relíquias estão sob o altar do coro do mosteiro; o sarcófago de pedra, vazio,
ainda é encontrado na cripta de Santa Erentrudes.
Em 1924, as relíquias foram
examinadas: os ossos revelaram uma estatura pequena e a idade estimada, com
base em um dente conservado, foi de cinquenta e cinco anos.
Santa Erentrudes foi eleita
recentemente para ser homenageada com uma medalha comemorativa da Abadia de
Nonnberg (5 de abril de 2006). Foi a primeira medalha de uma série “Grandes
Abadias da Áustria”. O reverso mostra a cripta dedicada a Santa Erentrudes na
Abadia de Nonnberg, com uma imagem da santa.
Ela é celebrada no dia 30 de
junho e a transladação de suas relíquias é comemorada em 4 de setembro.
Abadia de Nonnberg, Salzburgo, Áustria
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