nov 02 Beata
Margarida de Lorena, Viúva
|
nov 02 Santa
Vinfreda (Gwenfrewi) de Gales, Virgem e mártir
|
nov 03 Santa Ida de
Fischingen
|
nov 03 Santa Odrada
|
nov 03 Santa
Sílvia, Mãe de S. Gregório Magno
|
nov 03 Santa
Margarida de Oingt, Certosina
|
nov 03 Beata
Alpaide de Cudot,Virgem
|
nov 04 Santa
Modesta de Treviri, Virgem
|
nov 04 Beata
Francisca De Amboise
|
nov 04 Beata Helena
Enselmini, Monja
|
nov 04 Beata Teresa
Manganiello, Terciária franciscana
|
nov 05 Santa
Bertila, Abadessa de Chelles
|
nov 05 Santa
Canônica, Anacoreta
|
nov 05 Santa
Comasia, Virgem e mártir
|
nov 05 Santa
Trofimena, Virgem e mártir
|
nov 05 Beata
Beatriz da Suábia, Rainha
|
nov 05 Beata Maria
Carmela Viel Ferrando, Virgem e mártir
|
nov 06 Santa
Beatriz de Oliva, Monja cisterciense
|
nov 06 Beata
Cristina de Stommeln, Mística
|
nov 07 Beata
Eleonora de Portugal, Rainha, mercedária
|
nov 07 Beata Lúcia
de Settefonti, Virgem
|
nov 08 Beata Maria
Crucifixa Satellico, Clarissa
|
nov 09 Beata
Elisabete da Trindade Catez, Carmelita
|
nov 09 Beata Joana
de Signa, Virgem
|
nov 09 Beata Ma. do
Mte. Carmelo do Menino Jesus, Fundadora
|
nov 09 Santas
Eustólia e Sopatra, Monjas
|
nov 10 Santa Ninfa,
Mártir
|
nov 10 Santa Osnat,
Virgem irlandesa
|
nov 11 Beata Alice
Kotowska, Virgem e mártir
|
nov 11 Beata
Vicenta Maria (Luiza) Poloni, Religiosa
|
nov 11 Santa Marina
de Omura, Virgem e mártir
|
nov 12 Beata Branca
de Aragão, Rainha, mercedária
|
nov 13 Santa
Agostinha (Livia) Pietrantoni, Religiosa
|
nov 13 Santa Maxelendis,
Virgem e mártir
|
nov 13 Beata Maria
do Patrocínio de S. João, Virgem e mártir
|
nov 13 Beata Maria
Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Fundadora
|
nov 14 Santa
Balsâmia, Nutriz
|
nov 14 Beata Maria
Merkert, Virgem
|
nov 14 Santa
Veneranda, Mártir
|
nov 15 Beata Lúcia (Broccadelli) de Narni,
Dominicana
|
nov 15 Beata Maria
da Paixão, Religiosa, fundadora
|
nov 16 Santa
Gertrudes a Grande, Virgem
|
nov 16 Santa Inês
de Assis
|
nov 16 Santa
Margarida da Escócia, Rainha e viúva
|
nov 17 Santa Isabel
da Hungria, Religiosa
|
nov 17 Santa Hilda,
Abadessa
|
nov 17-18 Beata
Salomé da Cracóvia, Rainha da Hungria, abadessa
|
nov 18 Santa
Filipina Rosa Duchesne, Monja
|
nov 18 Beata
Carolina Kozka, Virgem e mártir
|
nov 18 Beata Ma.
Gabriela Hinojosa e 5 comp. mártires na Espanha
|
nov 19 Santa
Matilde de Hackeborn (ou de Helfta), Monja
|
nov 20 Beata Maria
dos Milagres Ortelles Gimeno, Virgem e mártir
|
nov 20 Beata Maria
Fortunata Viti, Beneditina
|
nov 20 Beatas
Ângela de S. Jose e comp. Mártires
|
nov 21 Beata Ma.de
Jesus Bom Pastor, Fundadora
|
nov 22 Santa
Cecília, Virgem e mártir
|
nov 22 Beata Joana
de Montefalco
|
nov 23 Santa
Cecília Yu So-sa, Viúva e mártir
|
nov 23 Santa
Felicidade e sete irmãos Mártires
|
nov 23 Santa
Lucrecia de Mérida, Mártir
|
nov 23 Santa
Mustíola, Mártir
|
nov 23 Beata
Henriqueta Alfieri, Filha da Caridade
|
nov 23 Beata
Margarida de Savóia, Religiosa dominicana
|
nov 23 Beata Ma.
Cecília Cendoya Araquistan, mártir na Espanha
|
nov 23 Beata Teresa
de Jesus Menino, mercedária
|
nov 24 Santa
Enfrida, Rainha de Bernicia, Abadessa
|
nov 24 Santa
Firmina (ou Fermina) de Amélia, Mártir
|
nov 24 Santas Flora
e Marta (Maria) de Córdoba, Mártires
|
nov 24 Beata Maria
Ana Sala, Virgem
|
nov 24 Beatas
Niceta de Sta.Prudência e 11
comp.Virgens e mártires
|
nov 25 Santa
Catarina de Alexandria, Mártir
|
nov 25 Beata
Beatriz de Ornacieu, Virgem e monja certosina
|
nov 25 Beata
Elisabete Achler de Reute, Virgem, Terc.franciscana
|
nov 25 Beata Malcolda Pallio, Monja
beneditina
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nov 26 Beata Caetana Sterni
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nov 26 Beata
Delfina de Signe, Viúva
|
nov 26 Santas
Magnância e Máxima, Virgens
|
nov 27 Santa
Bililde, Duquesa
|
nov 27 Santa
Odalberta (brilho, esplendor dos bens) Virgem de Mons
|
nov 28 Santa Fausta
Romana, Viúva
|
nov 28 Santa
Teodora de Rossano, Abadessa
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nov 29 Beata Ma.
Madalena da Encarnação, Fundadora
|
nov 29 Santa
Iluminada, Venerada em Todi
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nov 30 Santa Maura
de Constantinopla, Mártir
|
"O encanto grandioso e delicado da Cristandade não provém tanto do que ela realizou, como da harmonia profunda e da veracidade cintilante dos princípios sobre os quais ela construiu". Graças a Igreja Católica a mulher foi elevada a uma dignidade nunca antes atingida. Essas mulheres virtuosas também contribuíram para a grandeza da Cristandade. Aquelas glorificadas pela Igreja, o foram para que as mulheres de todos os tempos as tomassem como exemplo.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Santas do mês de novembro
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Santa Dorotéia de Montau, Viúva e reclusa - 30 de outubro
A célebre contemplativa Dorotéia Swartz de
Montau, nasceu em Gross
Montau , Prússia (Matowy Wielkie) a oeste de
Marienburgo (Malbork) no
dia 6 de fevereiro de 1347, e morreu em Marienwerder (*), em 25 de junho de
1394.
Cela da Santa |
Marienburgo, Marienwerder e Dantzig pertenciam aos cavaleiros
teutônicos, então no auge do seu poder. Ela viveu sob a sua jurisdição e foram
eles que introduziram o processo de sua canonização em 1404.
Era filha
de um fazendeiro holandês, Willem Swartz. Antigas biografias
relatam que desde muito jovem ela mortificava o próprio corpo e recebera os
estigmas invisíveis, disfarçando a dor que lhe causavam.
Com a idade de dezesseis anos se casou com Adalberto de Dantzig (Gdansk),
homem maduro, artesão armeiro abastado, mas muito temperamental,
de caráter violento. Quando tinha 31 anos, Dorotéia teve seus primeiros êxtases
e o esposo não tinha
paciência com suas experiências místicas e a maltratava. Levando a vida
matrimonial com paciência, humildade e gentileza, conseguiu mudar pouco a pouco
o caráter do esposo. O casal fez freqüentes peregrinações a Colônia, Aachen e
Eisiedeln.
Em 1390,
eles resolveram visitar os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo em Roma. Mas Adalberto ,
impedido por uma enfermidade, permaneceu em casa, aonde veio a falecer.
Entregue a Deus, Dorotéia viajou sozinha para Roma. Ia mendigando, quase sem
observar as regiões que percorria. Chegando a Roma, caiu doente e foi tratada
durante longas semanas no hospital de Maria Auxiliadora. Quando regressou, seu
esposo já havia falecido há meses.
Dos nove
filhos que tiveram, quatro morreram ainda crianças e quatro durante a praga de
1383. Somente uma filha, Gertrudes, sobreviveu e tornou-se beneditina em Colônia. A Santa
dedicou a ela um pequeno tratado de vida espiritual.
Em 1391 Dorotéia se mudou para Marienwerder (Kwidzyn). Ali
encontrou o seu diretor espiritual, João de Marienwerder
(1343-1417), da Ordem Teutônica, sábio teólogo e professor em Praga. Percebendo
a grandeza espiritual da penitente, ele iniciou a transcrição de suas visões e
de seu ensinamento em 1392. Este trabalho compreende sete livros em Latim, Septililium.
Escreveu também a vida da Santa em quatro livros, impressos por Jakob Karweyse.
Em 2 de maio de 1393, depois de uma
provação de dois anos, e com a permissão do Capítulo e da Ordem Teutônica,
passou a viver em uma ermida construída junto a Catedral de Marienwerder. A
cela tinha dois metros de largura e três de altura. Três janelas completavam a
ermida: uma abria-se para o céu; outra dava para o altar, para que ela
acompanhasse a Santa Missa e comungasse; a terceira dava para o cemitério e
servia para lhe passarem os alimentos. Dorotéia vivia austeramente e comungava
diariamente, algo excepcional para seu tempo. Com seu exemplo edificava a todos
que a procuravam em busca de conselho e consolo. Foram-lhe atribuídas muitas
conversões.
Embora não
tivesse freqüentado escola, Santa Dorotéia tinha uma bagagem cultural graças às
suas viagens e ao contato com eclesiásticos eminentes. Além da Ordem Teutônica,
sofreu influência da espiritualidade dominicana e teve como modelo Santa
Brígida da Suécia, cujas relíquias haviam passado por Dantzig em 1374.
Santa Dorotéia morreu em Marienwerder no
dia 25 de junho de 1394, e foi logo venerada como Santa e Patrona da Ordem
Teutônica e da Prússia.
As obras do
seu confessor vieram à luz entre 1395 e 1404. Os Bolandistas editaram duas
"vidas" e o Septililium, onde os carismas da
mística são apresentados como efusão extraordinária do Espírito Santo.
Os livros compilados pelo
confessor de Dorotéia tinham por finalidade sua canonização como a primeira
Santa da Prússia. A obra tem muitas informações interessantes sobre o dia a dia
numa fazenda, numa aldeia, e em prósperas cidades. A tradução destes livros
forneceu o texto do primeiro livro impresso na Prússia, no ano de 1492, e
também facilitou estudos de textos medievais.
O processo de canonização iniciado em 1404
só foi retomado em 1955. Finalmente ela foi canonizada em 1976. É celebrada em
25 de junho e 30 de outubro. Suas relíquias desapareceram durante a
pseudo-reforma protestante. A igreja de Marienwerder, onde Santa Dorotéia foi sepultada,
atualmente é luterana.
Santa
Dorotéia é representada com o livro das revelações na mão, o rosário e cinco
flechas que simbolizam os estigmas. A sua espiritualidade é comparada à de
Santa Brígida da Suécia e de Santa Catarina de Siena.
Castelo de Marienwerder |
Ordem Teutônica ou Ordem dos Cavaleiros
Teutônicos foi uma ordem militar vinculada à Igreja Católica por votos
religiosos pelo Papa Clemente III, formada em São João de Acre, na
Palestina, na época das Cruzadas, no final do século XII. Usavam sobrevestes
brancas com uma cruz negra. Esta Ordem fundou o Castelo de Marienwerder em 1232
e a cidade no ano seguinte. Marienwerder tornou-se a sede do Bispado da
Pomerânia dentro da Prússia.
Santa Dorotéia de Montau viveu em
Marienwerder de 1391 até sua morte em 1394. Os peregrinos vinham a Marienwerder
para rezar diante de suas relíquias.
A Confederação Prussiana foi fundada em
Marienwerder em 1440. Em 1466,
a cidade tornou-se feudo da Polônia junto com o que
restou da propriedade dos Cavaleiros Teutônicos após sua derrota na Guerra dos
Treze Anos.
Marienwerder tornou-se parte do Ducado da
Prússia, um feudo da Polônia, quando aquele ducado foi criado em 1525. O ducado
foi herdado pela Casa dos Hohenzollern em 1618 e foi elevado a Reino da Prússia
em 1701. A
cidade era a capital do Distrito de Marienwerder. Após o primeiro
desmembramento da Polônia, Marienwerder tornou-se sede da nova Província da
Prússia. E depois das guerras
napoleônicas foi incluída na região de Marienwerder (Kwidzyn).
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Beata Emelina, Eremita e conversa cisterciense - 27 de outubro
Esta beata francesa da Idade Média é
considerada por alguns estudiosos como uma “solitária”, enquanto outros
acreditam que ela era uma irmã conversa da Ordem Cisterciense. Provavelmente ela foi ambas as
coisas.
Emelina nasceu em 1115 na diocese de
Troyes e viveu como eremita em uma granja construída no terreno pertencente a
Abadia de Nossa Senhora de Boulancourt, situada na atual comuna de Longeville-sur-Laines
(Alto Marne), na França.
A abadia fora fundada em 1095 na diocese
de Troyes, hoje Langres, para os Cônegos Regulares de São Pedro do Monte. Tendo
caído em um grande relaxamento, para reformá-la o bispo cisterciense de Troyes,
Henrique de Corinzia, a deu a São Bernardo, fundador da Ordem, que mandou para
ali um grupo de monges de Claraval.
Quando os monges chegaram a Boulancourt,
Emelina já estava vivendo ali como irmã conversa, na granja Perte-Sèche situada
a alguns quilômetros da abadia. O monge Beato Goslin se refere a ela em uma
breve biografia, revelando o seu modo de viver: jejuava três dias por semana,
sem beber, nem comer, usava um cilício e uma corrente de ferro com pontas, andava
descalça fosse inverno ou verão.
A eremita rezava sem descanso e se
dedicava a costura; a sua vida de grande penitência resultou na difusão da fama
de santidade. Ela era dotada do dom da profecia; as pessoas vinham de toda
parte para consultá-la.
Emelina faleceu em 1178 e foi sepultada na
igreja da Abadia de Boulancourt; sobre o seu túmulo foi colocada uma pequena
lâmpada sempre acesa. Ela foi inscrita como Beata no “Menologio Cisterciense” no
dia 27 de outubro.
Emelina deve ter sido uma das últimas
irmãs conversas agregadas a um mosteiro de monges, porque em 12 de fevereiro de
1234 o papa Gregório IX, em uma carta ao abade de Boulancourt, pedia aos monges
para não mais receberem em suas terras as irmãs conversas, o que confirma que
cerca de 50 anos depois da morte da Beata ainda havia algumas irmãs conversas na
granja da abadia.
A Beata Emelina representa para a Ordem
Cisterciense o modelo de eremita da Idade Média e de todas as épocas.
Catedral de S Pedro e S Paulo em Troyes, França |
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Beata Celina Chludzinska Borzecka, Viúva e Fundadora - 26 de outubro
Celina Chludzinska Borzecka nasceu no dia 29 de outubro de 1833, em
Antowil, então território polonês, atualmente Bielo-Rússia, uma de três filhos
do casal Ignacio e Petronella Chludzinska. A vida espiritual de Celina
desenvolveu-se cedo e durante as orações sempre dirigia a Deus a pergunta: "O
que queres que eu faça com a minha vida?"
Após um retiro em Vilnius, em 1853, exprimiu o desejo de tornar-se
religiosa, mas encontrou a oposição dos pais. Obedecendo à vontade deles e ao
conselho do seu confessor, aos 20 anos casou-se com José Borzecki. De qualquer
maneira, dentro dela permaneceu a convicção de que "a sua vida não
deveria terminar de modo comum".
Profundamente amada pelo marido, também ela foi uma esposa amorosa e
exemplar que partilhava a responsabilidade do lar e demonstrava a sua atenção
aos pobres. Tiveram quatro filhos, dos quais dois morreram na infância.
Em 1869, quando o marido teve um derrame cerebral que o deixou
paralisado, Celina transferiu-se com a família para Viena a fim de obter
melhores cuidados médicos para ele. Durante o seu sofrimento, que durou cinco
anos, ela foi sua fonte de apoio espiritual e moral, além de dedicada e
sensível enfermeira. Ao mesmo tempo, continuou a prodigalizar-se pela educação
das duas filhas.
Em 1875, após a morte do marido, Celina transferiu-se para Roma com as
filhas a fim de alargar os horizontes espirituais e culturais e procurar
indicações a respeito da vontade de Deus para si e para as suas filhas. Na
igreja de São Cláudio encontrou-se com o co-fundador dos Ressurrecionistas, Pe.
Pedro Semenenko, que há muitos anos desejava fundar o ramo feminino da
Congregação.
Em 1882 Celina, juntamente com a filha menor, Edvige, iniciou a vida em
comunidade em Roma, sob a direção espiritual do Pe. Semenenko. Em 1886, após a
repentina morte do Sacerdote, Celina teve que enfrentar muitas intrigas de
pessoas contrárias à nova fundação. De maneira cada vez mais forte, Celina
sentia a chamada a fundar uma comunidade de mulheres dedicadas ao Mistério da
Ressurreição.
Em 1887, assistida por amigos fiéis, Celina abriu a sua primeira escola
vespertina para moças, da qual o Mons. Giácomo Della Chiesa, futuro Papa Bento
XV, cujos pais residiam no apartamento ao lado da escola, foi capelão e
catequista.
Depois de anos de provações e sofrimentos, Celina e sua filha Edvige,
co-fundadora, fizeram a profissão dos votos religiosos a 6 de janeiro de 1891,
dando início oficialmente à nova Congregação.
Expressou o dinamismo da sua vida, antes de morrer, quando escreveu num
pedaço de papel, pois já não podia falar: "Em Deus reside a felicidade
em eterno". Madre Celina faleceu a 26 de outubro de 1913 em Cracóvia.
A Beata Celina pertence a um raro grupo de mulheres que experimentaram
diversos estados de vida: esposa, mãe, viúva, religiosa e fundadora. Com
simplicidade e humildade, escreveu, dando assim uma característica à sua vida
espiritual: "Deus não me chamou para fazer coisas extraordinárias...
talvez porque não queria que me tornasse orgulhosa. A minha vocação é cumprir a
vontade de Deus fielmente e com amor".
Madre Celina foi beatificada em 27 de outubro de 2007 na Basílica de São
João de Latrão, Roma.
Madre Edvige, filha da Beata |
Fonte:
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Santa Daria, Mártir - 25 de outubro
Santa Daria e seu esposo São Crisanto são
patronos da cidade de Reggio Emilia, Itália. Eles viveram e morreram no século
III, sendo que o ano do martírio se supõe tenha sido 283. Eles são recordados
individualmente ou juntos em vários dias do ano, segundo os diversos
Martirologios, enquanto que o famoso Calendário Marmóreo de Nápoles e o
Martirológio Romano os recordam no dia 25 de outubro.
Os dois mártires aparecem em várias obras
de arte, relicários, afrescos, mosaicos, em algumas cidades da Itália, da
Alemanha, da Áustria e França, o que testemunha a difusão de seu culto
antiqüíssimo em toda a Igreja.
Uma “passio” nas versões em latim e em
grego já existia no século VI, pois era conhecida de São Gregório de Tours
(538-594), bispo francês e grande historiador da época. São Gregório de Tours
refere que os cristãos costumavam reunir-se na gruta onde estavam enterrados os
corpos dos Santos. Em certa ocasião, quando muitos fieis lá se encontravam, o
prefeito da cidade mandou cercar o lugar e todos morreram pela fé.
Crisanto era filho de um certo Polemio, de
origem alexandrina, que foi para Roma para estudar filosofia no tempo do
imperador Numeriano (283-284). Ali conheceu o presbítero Carpóforo, que o instruiu
na religião cristã e depois o batizou.
Polemio, seu pai, procurou de todos os
modos fazê-lo voltar ao culto dos deuses. Inclusive utiliza-se para isto de
algumas mulheres, especialmente da vestal Daria, uma jovem bela e dotada. Mas
Crisanto consegue converter Daria e de comum acordo eles simulam um casamento
para poderem ser deixados livres para pregar, convertendo muitos outros romanos
ao Cristianismo.
Mas eles foram descobertos e acusados ao
prefeito Celerino, o qual os remeteu ao tribuno Cláudio, que após alguns
prodígios feitos por Crisanto, se converteu junto com sua esposa Ilaria e dois
filhos, Jasão e Mauro, alguns parentes e amigos, além de 70 soldados da
guarnição que mantinha em custódia os prisioneiros.
Então o imperador Numeriano interveio
diretamente condenando Cláudio a ser lançado ao mar com uma grossa pedra
amarrada ao pescoço, e seus dois filhos e os setenta soldados foram decapitados
e sepultados na Via Salária. Alguns dias depois Ilaria também foi morta quando
rezava no local onde estavam sepultados.
Crisanto e Daria, depois de extenuantes
interrogatórios, foram conduzidos a Via Salária, lançados em uma vala e
sepultados vivos sob uma grande quantidade de terra e pedras.
Dos “Itinerários” do século VII, se sabe que
os dois mártires foram sepultados em uma igrejinha do cemitério de Trasone, na
mesma Via Salária. Uma notícia certa refere que pela festa dos santos mártires
afluíam muitos fieis à sua sepultura e que o Papa Pelágio II, em 590, deu
algumas relíquias a um diácono da Gália.
Mas a história das relíquias tem muitas
contradições e legendas.
A tradição diz que de fato foram feitas
três transladações: uma pelo Papa Paulo I (757-767), que da Via Salária as teria
levado para a igreja de São Silvestre em Roma; a segunda, pelo Papa Pascoal I
(817-824), que as teria transferido da Via Sálaria para a igreja de Santa
Praxedes; e a última pelo Papa Estevão V (885-891), que as teria levado para
Latrão.
Desta última igreja, em 884, foram levadas
para o mosteiro de Münstereiffel, na Alemanha; em 947 as relíquias foram
transferidas para Reggio Emilia, da qual cidade São Crisanto e Santa Daria são os
patronos, pela ação do Bispo Adelardo, que as tinha conseguido de Berengário,
que por sua vez as recebera do Papa João X em 915.
Como se vê, um verdadeiro labirinto.
Outras cidades reivindicam a posse de
relíquias, tais como Oria (Brindisi), Salzburg, Viena, Nápoles. A Catedral de Reggio
Emilia possui dois bustos relicários em prata dos mártires, obras de Bartolomeu
Spani.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Beata Catarina da Bósnia, Rainha, Terciária Franciscana - 23 de outubro
As informações sobre sua vida são um tanto
escassas, mas suficientes para compreender a grandeza de sua figura,
prevalentemente católica, vivida em um Estado dos Balcãs ameaçado continuamente
pela expansão muçulmana.
Ela nasceu por volta de 1425, em Blagaj
(atual Herzegovina), sede de seu pai Stjepan Vukcic Kosaca, Duque de São Sava,
uma das mais poderosas figuras da nobreza da Bósnia, e faleceu em 1478, exilada
em Roma. Sua mãe Jelena Balšić era neta do Príncipe Lazar da Sérvia. Ela nasceu
na Casa de Kosaca e casou-se na Casa de Kotromanic.
Crescendo na região do Forte Blagaj,
Catarina passou sua infância lendo poesias, tocando órgão e se entretendo com
as apresentações de atores vindos de Florença e Dubrovnik para a corte de seu
pai.
Em 26 de maio de 1446, foi dada em
casamento ao filho ilegítimo do Rei Stephen Ostoja da Bósnia, Stephen Thomas,
para estreitar os laços entre a realeza e a nobreza da Bósnia no tempo em que o
Conde Herman II de Celje e Zagorje, filho de Herman I e de Catarina da Bósnia,
Condessa de Cilli (que por sua vez era filha de Vladislav Kotromanic),
reclamava o trono da Bósnia e o perigo otomano era presente.
Tendo se mudado para Kraljeva Sutjeska,
sede dos reis da Bósnia, Catarina deu à luz duas crianças: Sigismundo, em 1449,
e Catarina em 1459.
Preocupando-se com a difusão da Fé em seu
reino, chamou os Franciscanos para se estabelecerem em Jaice, a capital, para
combater e converter os numerosos hereges e cismáticos que tinham feito da
Bósnia a cidadela de sua heresia que contrapunha o mundo do espírito ao da
matéria, considerado a expressão da força do mal, negava a Santíssima Trindade,
a natureza humana de Cristo, reduzida a uma aparência, o Antigo Testamento, não
reconhecia os ritos litúrgicos, a hierarquia eclesiástica, o batismo e o
matrimônio.
Thomas faleceu em 10 de julho de 1461 e
foi sucedido por seu filho, Stephen Tomasevic, que reconheceu Catarina como
rainha-mãe.
Em 1463 os turcos, capitaneados pelo
sultão Maomé II, ocuparam a Bósnia e, entre outras coisas, capturaram os filhos
de Catarina, obrigando-os a se tornarem muçulmanos. As crianças foram levadas
para Istambul onde o filho de Catarina, agora com o nome de Ishak-beg Kraloglu,
tornou-se bastante influente. Sua filha Catarina morreu em Skopje, onde lhe foi
erigido um monumento, o Kral Kizi.
A Rainha-mãe se exilou em Roma, onde foi
acolhida com honras pelo Papa Pio II, tornando-se Terceira Franciscana e vivendo
santamente, gozando da estima e consideração dos sucessivos pontífices, Paulo
II e Sisto IV.
A
infeliz Rainha levou consigo os símbolos da casa real da Bósnia, esperando que
seu reino fosse restaurado um dia. Em Dubrovnik ela deixou a espada de seu esposo
para ser entregue ao seu filho, se ele retornasse do cativeiro. Sua filha mais
nova casou-se com o governador de Zeta, e épico herói de Montenegro, Ivan
Crnojevic.
Em Roma, ela era respeitada entre os
eslavos, mas tinha poucos recursos porque seu pai a tinha tirado do testamento.
A Igreja Católica foi a única instituição que ainda reconhecia Catarina como a
“rainha legítima”. Entretanto, sua influência entre a nobreza parece ter sido
muito grande, pois consta que em 1472 ela compareceu ao casamento de Sofia
Palaiologina e o russo Duque Ivan III, também conhecido como Ivan o Grande.
Ela viveu em Roma numa casa próxima da
Igreja de São Marcos, com sua “corte”. Eles a serviram até sua morte em 23 de
outubro de 1478. Foi sepultada com solenes funerais na Igreja de Aracoeli. No
seu testamento dispôs que deixava para a Santa Sé o seu reino, a espada e os
símbolos reais, com a cláusula: se seu filho Sigismundo, prisioneiro dos
turcos, uma vez liberado voltasse para o Catolicismo, ele deveria se tornar Rei
da Bósnia.
Os católicos daquela região visitam com
frequência seu túmulo na igreja romana de Santa Maria em Aracoeli. A pedra
tumular apresenta um retrato seu com os emblemas da Casa de Kotromanic e
Kosaca. A inscrição, originalmente escrita em Bosancica, foi substituída em
1590 por uma em latim que diz:
A memória da Rainha Catarina, que foi
beatificada após sua morte, ainda está viva na Bósnia Central, onde os
Católicos tradicionalmente celebram o 23 de outubro com uma Missa em Bobovac
“no altar da terra natal”. Alguns pertences da Rainha e da família Kotromanic
foram levados em 1871 para a Croácia, por Josip Juraj Strossmayer, do mosteiro
franciscano de Kraljeva Sutjeska, a fim de salvaguardá-los até que a “Bósnia
seja libertada”. Eles jamais foram devolvidos.
A Ordem Franciscana celebra Catarina no
dia de sua morte.
Monumento da Beata em Mostar, Bósnia e Herzogovina |
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Santa Maria Bertila Boscardin, Religiosa e Enfermeira - 20 de outubro
Ao beatificar Irmã Maria Bertila, em 1952, o papa Pio XII disse: “É uma
humilde camponesa”. Sim, uma simples camponesa, que sem êxtases, milagres ou
grandes feitos, provou que a santidade é feita de atitudes diárias de união com
Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima. Vivendo na pureza e na fé profunda, a graça
divina se manifestou nela e é um exemplo do que esta graça pode fazer em cada
um de nós, se formos fieis a Deus e aos seus Mandamentos.
Santa Maria Bertila Boscardin nasceu dia 6 de outubro de 1888, na cidade
de Vicenza, na Itália, e recebeu o nome de Ana Francisca no batismo. Os pais
eram simples camponeses que moravam em Brendola, na província de Vicenza.
Instruída pela mãe, desde a idade de cinco anos Aninha gostava de rezar
muito tempo de joelhos diante de um quadro de Nossa Senhora que se encontrava
na cozinha. Ajudava a mãe nos cuidados da casa e o pai nos trabalhos do campo.
Ela era a mais velha de três filhos e sua infância transcorreu entre o estudo e
os trabalhos do campo, rotina natural dos filhos e das filhas de agricultores
dessa época.
Aos nove anos fez sua Primeira Comunhão, fato não muito comum naquela
época. O voto de castidade o fez aos treze anos. Quando manifestou ao pároco o
desejo de se tornar religiosa, este lhe respondeu: “Aninha, tu não serves para nada. Quaisquer religiosas não saberiam que
fazer duma aldeã ignorante como tu és”. Mas o padre arrependeu-se da sua
recusa e chamou-a no dia seguinte.
Aos dezessete anos, no dia 8 de abril de 1905, Aninha saiu da casa
paterna para ingressar no Convento das Irmãs Mestras de Santa Dorotéia dos
Sagrados Corações, adotando o nome de Maria Bertila. Forte e robusta, os
trabalhos mais custosos – o forno e a lavanderia – foram-lhe designados. Fez o
segundo ano de noviciado no hospital de Treviso. A Superiora Geral desejava
para ela um cargo de enfermeira, mas a superiora do hospital, Irmã Margarida,
pô-la na cozinha como ajudante de uma freira idosa e enferma.
Pela segunda vez a Superiora Geral decidiu que ela seria enfermeira e
mandou-a de volta ao hospital de Treviso e mais uma vez a superiora do hospital
mandou-a para as panelas. No dia seguinte, por falta de pessoal, foi colocada
na seção infantil onde havia crianças atacadas de difteria. Num instante a
enfermeira adormecida dentro dela se revelou inteligente e ágil, impondo
respeito e confiança.
Foi então que estudou e diplomou-se como enfermeira, de modo que pôde
tratar os doentes com ciência e fé, assistindo-os com carinho de irmã e mãe,
qualidades que se manifestaram durante a 1ª. Guerra Mundial. Irmã Maria Bertila
surpreendeu a todos com sua incansável disposição e solidariedade de religiosa
e enfermeira no tratamento dos feridos de guerra.
Teve uma existência de união com Deus no silêncio, no trabalho, na
oração e na obediência. Isto se refletia na caridade com que se relacionava com
todos: doentes, médicos e superiores. Mas era submetida a constantes
humilhações por parte da superiora.
Tinha apenas vinte e dois anos de idade quando, além de enfrentar a
doença no próximo, teve que enfrentá-la em si mesma: foi operada de um tumor e
antes que pudesse recuperar-se totalmente já estava junto de seus doentes. As
humilhações pessoais continuavam associadas às dores físicas.
Seu mal se agravou e aos trinta e quatro anos sofreu a segunda cirurgia,
mas não resistiu e faleceu no dia 20 de outubro de 1922, no hospital de
Treviso, depois de converter, com sua agonia resignada e serena, o médico-chefe
do hospital.
Muitos milagres foram realizados junto ao seu túmulo e creditados à sua
intercessão. Foi beatificada em 8 de junho de 1952 pelo Papa Pio XII e
canonizada em 11 de maio de 1961, festa da Ascenção de Nosso Senhor, pelo Papa
João XXIII. Irmã Maria Bertila Boscardin, que morreu tão simples como tinha
vivido, foi canonizada na Basílica de São Pedro em meio a luzes, galas e uma
liturgia papal magnífica.
Foi sepultada na Casa-mãe da Congregação em Vicenza e junto ao seu
túmulo há sempre alguém rezando, pedindo a intercessão da santa enfermeira
junto a Deus Nosso Senhor para tratar de males diversos, e a ajuda sempre
chega.
Esta humilda camponesa teve o privilégio de ter uma mãe extraordinária
que diante da pobreza, da irascibilidade do marido, do mal-estar ambiente, das
dificuldades da vida calava-se, tinha paciência, rezava muito. Os filhos de
Maria Teresa Benetti viam tudo isto e ouviam sempre sair de seus lábios
palavras suaves que falavam de Deus, da Fé, do Céu, da resignação... Felizes as
crianças que têm uma mãe como esta!
Fontes:
www.santiebeati.it/;
Santos de cada dia, de Pe. José
Leite, S.J.
Vista de Vicenza, com sua Catedral, a partir do Monte Berico |
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Beatas Ursulinas de Valenciennes, Virgens e Mártires - 17 de outubro
O episódio do massacre das Ursulinas de Valenciennes
faz parte da época do Terror na Diocese de Cambrai (norte da França), durante a
Revolução Francesa.
No dia 30 de setembro de 1790 os comissários
da municipalidade de Valenciennes, de acordo com o decreto da Constituinte, se
apresentaram no convento das Ursulinas para inventariar os bens da comunidade e
para questionar se as irmãs tinham a intenção de perseverar na sua vocação.
Havia então 32 irmãs no convento e a superiora era Madre Clotilde Paillot, que
tinha sido eleita no dia 13 de fevereiro do mesmo ano. A resposta das irmãs foi
unânime: pretendiam continuar Ursulinas, devotadas à educação das jovenzinhas
da cidade.
Em 13 de setembro de 1792, Valenciennes
foi assediada pelas tropas inimigas e no dia 17, tendo sido solicitado seu
convento para os defensores da cidade, as Ursulinas foram obrigadas a procurar
hospedagem junto às coirmãs de Mons, Bélgica. No dia 6 de novembro as tropas
francesas, tendo vencido a batalha de Jammapes, ocuparam Mons, resultando que
as Ursulinas, algumas semanas depois, tiveram que se mudar novamente.
Mas a ocupação francesa em Mons durou
pouco. Derrotadas na batalha de Neerwinden, as tropas francesas a evacuaram em
21 de março de 1793. As Ursulinas de Valenciennes podiam pensar em retornar à
sua cidade, já que os austríacos, possuidores da cidade, encorajavam a
reconstituição da comunidade.
Quando as religiosas chegaram à sua casa,
iniciaram logo os trabalhos de restauração, já que fora saqueada. As irmãs não
tardaram em retomar com toda intensidade suas atividades, tanto que em 29 de
abril de 1794 uma profissão e uma vestição aconteceram em seu convento.
Em 26 de julho as tropas francesas conseguiram
uma grande vitória em Freurus e em 26 de agosto os austríacos se retiraram de
Valenciennes. Algumas irmãs permaneceram no convento com Madre Clotilde e foram
aprisionadas em 1º de setembro e mantidas encarceradas em suas próprias celas.
As outras foram procuradas e aprisionadas com numerosos outros suspeitos.
O representante da Convenção era então um
certo João Batista Lacoste, um dos personagens mais repugnantes daquela época.
A sua grande ânsia era poder dispor de uma guilhotina, o que se tornara para
ele uma verdadeira obsessão. Ele recebeu uma somente no dia 13 de outubro.
Naquela data, o golpe de Estado do 9
termidor (27 de julho de 1794) já ocorrera, mas ele não levou isto em conta e
mandou instalar a máquina sinistra, e naquele mesmo dia cinco condenados foram guilhotinados.
No dia 15 de outubro, às nove horas da
noite, 116 suspeitos foram reunidos no município e colocados à disposição do
tribunal constituído ilegalmente por Lacoste. Eram particularmente numerosos os
padres e as religiosas. A razão para condená-los era ocultada sob a acusação de
traição e emigração. Os prisioneiros se encontravam em condições higiênicas
incríveis e em grande promiscuidade, mas muitas irmãs puderam aproveitar para
confessar-se e comungar.
As primeiras Ursulinas a comparecerem
diante do tribunal no dia 17 de outubro, juntamente com os padres refratários,
foram:
Irmã Maria Natália José de S. Luís (Maria
Luísa José Vanot);
Irmã Maria Lorenzina José Regina de
S. Estanislau (Joana Regina Prin);
Irmã Maria Úrsula José de S.
Bernardino (Agostinha Gabriela Bourla) e Irmã Maria Luísa José de S. Francisco
(Maria Genoveva Ducrez);
A última era Maria Madalena José
Déjardin, professa como Ir. Maria Agostinha José do S. Coração de Jesus.
Foram guilhotinadas naquele mesmo dia.
O segundo grupo de religiosas foi
martirizado no dia 23 de outubro de 1794:
Madre Maria Clotilde José de S.
Francisco de Borja foi a primeira a ser guilhotinada;
Irmã Maria Escolástica José de S.
Tiago (Laura Margarida José Leroux), aprisionada no mesmo tempo que sua irmã
Ana Josefa, chamada Josefina, professa nas Clarissas de Nuns, que fora obrigada
a deixar a clausura por causa das leis emanadas durante a Revolução e se
retirara entre as Ursulinas, junto à irmã;
Duas brigidinas: Maria Lívia Lacroix
e Maria Agostinha Erraux;
A última, uma conversa, Irmã Maria
Cordola José de S. Domingos (Joana Luísa Barré)
É preciso salientar o aspecto do testemunho
dado pelas 11 religiosas por ocasião do processo que as mandou para a morte. A
priora, Madre Clotilde Paillot, deu aos juízes respostas dignas dos mártires da
Igreja primitiva e manifestamente inspiradas pelo Espírito Santo.
Condenadas, as irmãs cortaram, elas mesmas,
seus cabelos e desguarnecerem seus hábitos em volta do pescoço para facilitar a
obra da guilhotina! Ansiosas por dar a conhecer o perdão aos seus
perseguidores, apressaram-se em beijar as mãos de seus algozes. Tal era o ardor
destas religiosas pelo martírio, que a Irmã Déjardin procurou em vão tomar
precedência às outras nos degraus do patíbulo.
As 11 religiosas guilhotinadas em
Valenciennes foram beatificadas por Bento XV em 13 de junho de 1920, junto com
4 Filhas da Caridade de Arras.
Sua festa foi fixada no dia 17 de outubro.
Elas aguardam agora sua canonização.
Obs.: As religiosas guilhotinadas no dia 23 de outubro têm sua festa litúrgica naquele dia.