Adelaide nasceu por volta de 970 e faleceu em Colônia, Alemanha, no dia
5 de fevereiro de 1015. Ela era filha de Megingoz, Conde de Guelders, e de
Gerberga de Metzgau, uma neta de Carlos o Simples, rei dos Francos. Muito jovem
ingressou no convento de Santa Úrsula, Nossa Senhora de Capitol, fundado por
seus pais em Colônia, que seguia a Regra de São Jerônimo.
Quando em 980 seus pais fundaram o convento de Villich, localizado na
cidade de Bonn, na confluência dos rios Reno e Sieg, Adelaide tornou-se
abadessa daquele novo convento. Inicialmente este convento foi estabelecido
como uma comunidade de cônegos. Os cônegos eram anexados ao convento a fim de
celebrar a Missa. Depois de algum tempo Adelaide introduziu a Regra de São
Bento na abadia, pois ela julgava esta Regra mais rigorosa do que a de São Jerônimo.
Ela exigia que as monjas sob sua direção aprendessem a ler o Latim, para que
entendessem a Missa.
A fama de sua santidade e o seu dom de fazer milagres logo atraíram a
atenção de Santo Herberto, Arcebispo de Colônia, que desejou que ela fosse
abadessa do convento de Santa Maria, em Colônia, para suceder sua irmã, Berta,
que havia falecido no ano 1000. O Imperador Oto III reafirmou as imunidades de
Villich das interferências eclesiásticas e concedeu o direito de escolher sua
abadessa, o que permaneceu somente durante a existência da família dos
fundadores. Estas ações fizeram com que Adelaide aceitasse a nova dignidade.
Além de Abadessa de Santa Maria, Adelaide continuou a ser Abadessa de
Villich. Ela faleceu em seu convento de Colônia, em 1015, mas foi sepultada em
Villich, onde sua festa é celebrada no dia 5 de fevereiro, dia de sua morte.
Seu túmulo logo atraiu peregrinos.
Fonte: RANBECK, Calendário Beneditino
(London, 1896); LECHNER, Martirológio das Ordens Beneditinas (Augsburg, 1855);
STADLER, Heiligen-Lexikon (Augsburg, 1858); MOOSMUELLER, Die Legende, VII, 448.
MICHAEL OTT (Enciclopédia Católica).
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