Em 6 de setembro de 1924, casou-se com o capitão do exército Luís
Maestre Vidal, preocupando-se doravante em ser uma boa esposa e criar o
ambiente adequado para criar os filhos que Deus lhes concederia. Nada levava a
crer que, após a alegria do nascimento dos seus três filhos, e depois de três
anos de matrimônio, Amália ficaria viúva.
Ela teve que ser forte e nos momentos de fraqueza confiava seus filhos à
Virgem Maria. Sabia que a fé era o maior tesouro que poderia lhes dar e
educou-os num ambiente de piedade e generosidade. Apesar da responsabilidade
que implicava educar seus três filhos, Amália encontrava tempo para participar de
várias atividades da Igreja, de maneira especial na Ação Católica. Sem se
descuidar do seu lar, se dedicava com entusiasmo à catequese e às obras de
caridade.
Quando a perseguição religiosa começou na Espanha, com a consequente
destruição de igrejas e conventos, e o assassinato de inúmeros católicos, Amália
escondeu em sua casa duas religiosas, sabendo que esta atitude poderia
custar-lhe a vida. Seu despojamento e caridade a impulsionaram a visitar dois
fiéis encarcerados para dar-lhes ânimo e socorrê-los materialmente. Os
perseguidores, conhecendo sua militância católica e a ajuda que prestava aos
detentos, prenderam-na e submeteram-na a todo tipo de maus-tratos e fome.
Finalmente, em 28 de setembro de 1936, a jovem mãe deu testemunho do seu
amor a Jesus Cristo com seu próprio sangue, sendo assassinada em Benillup pelos
milicianos. Sua confiança na Providência de Deus frutificou: seus filhos foram
ajudados e anos mais tarde uma filha sua partiu rumo à África como missionária.
O Papa João Paulo II elevou-a a honra dos altares no dia 11 de março de
2001, juntamente com outros 232 mártires da perseguição religiosa ocorrida na
Espanha.
Fontes: www.santiebeati
Nenhum comentário:
Postar um comentário