Esta pequena pastora é venerada no Poitou, na França. Sua ‘vida’ é
resultado de uma tradição popular aparentemente legendária. Ela é patrona de
Sainte-Vierge, em Deux Sèvres, vizinha à Poitiers, e a sua festa é celebrada no
dia 7 de janeiro. Há uma igreja paroquial a ela dedicada e uma medalha muito
difundida leva sua efigie.
Ignora-se qual a época exata em que ela viveu. As suas relíquias foram
dispersas em 1793, durante a Revolução Francesa.
São as únicas informações que temos sobre ela, porém seu nome se tornou
muito comum na Itália e na França. Ele provém do latim “virgo”, por sua vez
derivado do etrusco, e significa “virgem”.
Em 1777 Vitor Alfieri escreveu sua tragédia homônima, inspirada na
legenda do século V a.C., em que Virginia, assediada por Appio Claudio, foi
morta pelo pai, Lúcio, para livrá-la da desonra.
Na antiguidade latina o nome Virginia (o) indicava os jovens de ambos os
sexos prontos para o matrimônio.
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