Monja cisterciense em hábito de casa |
Religiosa
de Beauprè, próximo de Grammont
Entre as almas que edificaram a Abadia de
Beauprè da Ordem Cisterciense, na antiga diocese de Cambrai, França, Agnes du
Catillon é citada.
Ela viveu em meados do século XII, quando
sobretudo a influência de São Bernardo contribuía para a multiplicação das
casas monásticas em todos os lugares.
A Venerável Agnes exerceu por muito tempo
as funções de sub-priora e mestra de noviças. Segundo testemunho de
contemporâneos, jamais ela foi vista cometendo falhas, mesmo nos menores itens
da Regra.
Após receber a Santa Comunhão, ela elevava-se
do solo em êxtase, fato que ocorreu muitas vezes. Naturalmente pálida, seu
semblante se cobria de um rubor que indicava os santos ardores que abrasavam
sua alma.
Sempre calma e recolhida, ela nunca
pronunciava uma palavra que não fosse para a maior glória de Deus.
Uma prática de devoção que lhe era muito
cara: a meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. A cada hora do dia
ela repassava na memória uma circunstância dessa dolorosa Paixão. Quando sua
irmã, que vivia com ela na abadia, perguntava onde ela havia deixado seu Divino
Esposo, ela respondia indicando o tema de sua última meditação.
Este fervor mereceu-lhe as graças mais
assinaladas. Ela morreu na Abadia de Beauprè. Após sua morte ocorreram
prodígios relevantes.
Nos martirológios cistercienses, como o de
Bucelino, e no Auctarium ad Molanum de A. Du Raisse, que contém um breve
extrato dos atos de Beauprè, a Beata Agnes é recordada no dia 28 de março. Na
Ordem Beneditina sua memória é no dia 29 de março.
Etimologia:
Agnes, do latim Agnes, do grego hagné: “pura, santa”; ou do latim Agna: “cordeirinha, ovelha nova” = Inês.
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