O dia
da Natividade de Maria Santíssima consiste para a humanidade em imenso gáudio,
prenúncio do nascimento do nosso Redentor.
Ninguém esquece, e com toda razão, o
aniversário de sua própria mãe. Porém, infelizmente, há católicos que esquecem
o dia natalício da Santíssima Mãe de todas as mães, Mãe de Deus e nossa também.
A festa do nascimento de Nossa Senhora é
comemorada a 8 de setembro.
A fim de fixarmos bem essa magna data, e
não nos esquecermos de a celebrar condignamente todos os anos, apresentamos a seguir
admirável comentário de Plinio Corrêa de Oliveira, proferido durante
conferência comemorativa desse augusto aniversário, em 1965.
Como Nossa
Senhora é a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, tudo quanto se pode dizer do
Natal, guardadas as devidas proporções, pode-se dizer da Natividade de Nossa
Senhora. Assim, a Natividade da Santíssima Virgem também deve ser ocasião para
nós de todas as alegrias, todas as impressões, todas as graças da noite de
Natal.
A salvação
veio ao mundo com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas, de algum
modo, esta afirmação é também verdadeira em relação à Natividade da Mãe do
Salvador. Porque, se é verdade que o único Salvador é Nosso Senhor Jesus
Cristo, Nossa Senhora, com sua oração onipotente, pediu e apressou a vinda do
Messias que já estava prometida. Pode-se dizer portanto que, de certo modo, com
Ela veio a salvação.
O Natal
representou uma honra incomparável para a humanidade, porque o Verbo Encarnado
veio ao mundo na noite de Natal. Mas é também verdade que — repito, guardadas
as devidas proporções — representou uma honra enorme para a humanidade o
nascimento de Nossa Senhora. A criatura mais perfeita nascida em todos os
séculos; uma criatura concebida sem pecado original, trazendo em si uma plenitude
de graças para todo o mundo. Compreendemos assim como a Natividade da Virgem é
parecida com a noite de Natal.
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