Martirológio
Romano: Em Brioude, próximo de Clermont-Ferrand, na Aquitânia, França, Santa
Bonite, virgem.
Um antigo breviário de Brioude (século XIII)
relata a vida de Santa Bonite (também conhecida como Bonne, Bonette ou Bonnette).
As lições do segundo noturno da sua festa naquele breviário da Basílica de São
Julião, em Brioude, e um hino, Alumna Christi Bonita, são as únicas notícias
sobre esta Santa. Segundo estas fontes, Bonite teria cessado uma inundação do
rio e frustrado a incursão dos normandos na cidade de Brioude.
Bonite era uma piedosa pastora, cuidadora
de gansos, na aldeia de Alvier, próximo de Brioude. Era seu costume ir todos os
dias à Brioude para rezar junto ao túmulo de São Julião. Certo dia, ela
percebeu soldados escondidos entre a vegetação aquática; tratava-se de
normandos vindos de barcos que se preparavam para pilhar a cidade. Ela
imediatamente deu o alarme e salvou a cidade de um desastre. Ela é considerada
como a Santa Genoveva dos habitantes de Brioude.
Sua festa era celebrada no dia 15 de
outubro, mas foi postergada para o dia 16 para acolher a de São Bertrand de
Comminges. Esta data se refere somente à trasladação das relíquias que foram a
origem do culto a Bonite, não anterior ao século VI. Por volta de 1650, foi
feito o reconhecimento dos seus restos mortais, que revelou o corpo de uma
jovem da qual estavam ainda perfeitamente conservados os cabelos louros e as
roupas simples. As relíquias de Bonite repousam em Brioude. A capela, dedicada
a São Martinho, é ornada de vitrais que ilustram o milagre da inundação.
Fontes: O grande
livro de santos cultuados e de iconografia do Ocidente de Jacques Baudoin;
www.santiebeati.it
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