O
Cordão de São José teve origem na Bélgica, na cidade de Anvers, onde se
localizava o convento das Agostinianas. Conta-se que Sóror Isabel Sillevorts
foi, em determinada ocasião, atacada do 'mal de pedra', sem que todos os
recursos da medicina, empregados para curá-la surtissem qualquer efeito.
Devota de São José, Sóror Isabel, animada
da mais firme confiança no patrocínio deste Glorioso Santo, conseguiu que um
Sacerdote lhe benzesse um cordão, cingiu-o à cintura, em homenagem ao grande
Patriarca, abandonando, dessa forma, os recursos da terapêutica e iniciando,
com todo o fervor, uma Novena de Súplica ao Esposo puríssimo da Virgem Maria,
Mãe de Deus.
Alguns dias depois, mais precisamente em
10 de junho de 1649, quando entre fortes dores fazia ao Santo as mais ardentes
súplicas, Sóror Isabel se vê livre de um cálculo de grande dimensão, ficando
assim completamente curada.
A repercussão do milagre foi grande e
rápida, fazendo com que aumentasse nos habitantes de Anvers a devoção a São
José, que já não era pequena.
Em 1842, na Igreja de São Nicolau, em
Verona, por ocasião dos piedosos exercícios do mês de São Paulo, foi esse fato
publicado, causando grande repercussão e muitas pessoas enfermas cingiram-se
com o cordão bento e experimentaram o valioso auxílio do Glorioso Patriarca, o
Santíssimo José.
O uso do Cordão de São José foi crescendo
cada vez mais e hoje ele não é só procurado para alívio das enfermidades
corporais, mas também, e com igual sucesso, para os perigos da alma.
Devemos, também, salientar que o Cordão de
São José é utilizado como uma arma poderosa contra o demônio da impureza.
Devido à sua comprovada eficácia contra os males corporais, espirituais e
morais, a Santa Sé autorizou a Devoção do Cordão de São José, permitindo
até que fosse usado pública e solenemente.
Permitiu, também, a Santa Sé a fundação da
Confraria e Arquiconfraria do Cordão de São José, elevando uma delas à
categoria de primária. Em setembro de 1859, dando provimento a uma petição do
Bispo de Verona, a Sagrada Congregação dos Ritos aprovou a fórmula da Bênção
do Cordão de São José.
O Cordão de São José deve ser
confeccionado com linho ou algodão bem alvejado. A pureza e a alvura desses materiais
nos hão de indicar a candura e a virginal pureza de São José, castíssimo esposo
da Virgem Maria, Mãe de Deus.
Numa das extremidades o Cordão tem sete
nós que representam as sete tristezas e as sete alegrias do Glorioso São José.
Por fim, deve o Cordão de São José ser bento com bênção própria, por sacerdotes
outorgados para tais fins.
O Cordão de São José, desde que esteja
bento, pode ser usado das seguintes formas: cingido à cintura sob a roupa (o
cordão maior), no pulso (o cordão menor) ou tê-lo bem guardado para ser usado
por ocasião de dores e sofrimentos físicos, aplicando-o com fé na parte enferma
do corpo, como costumamos fazer com medalhas de Nosso Senhor Jesus Cristo e de
Nossa Senhora, rezando, então, a São José, sete vezes o Glória ao Pai.
O Cordão de São José pode e deve ser usado
pelas gestantes que o levarão cingido à cintura, protegendo-as do perigo de
aborto, nos partos difíceis, etc., como comprovam centenas de fatos.
Deve-se rezar diariamente Sete Glórias ao
Pai em honra das sete dores e das sete alegrias de São José, ou qualquer outra
oração a São José.
O Papa Pio IX enriqueceu esta fácil e
benéfica devoção, com várias indulgências plenárias e parciais, mediante o uso
do cordão.
Fonte: http://www.sendarium.com/2013/03/o-cordao-de-sao-jose.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário