"Este nome tem mais virtude do que todos os
nomes dos Santos para confortar os débeis, curar os enfermos, iluminar os
cegos, abrandar os corações endurecidos, fortificar os que combatem, dar ânimo
aos cansados e derrubar o poderio dos demônios".
“O nome de Maria, diz São Pedro Crisólogo, é nome de
salvação para os regenerado, sinal de todas as virtudes, honra da castidade; é
o sacrifício agradável a Deus; é a virtude da hospitalidade; é a escola de
santidade; é, enfim, um nome completamente maternal”.
Hoje a Igreja celebra a memória do
Santíssimo Nome de Maria. Como era costume entre os judeus, oito dias depois da
Virgem Santíssima nascer, os seus pais deram-Lhe, inspirados por Deus, o nome
de Maria.
A Espanha, por aprovação do Romano
Pontífice, concedida em 1513, foi a primeira a celebrar esta festa. Inocêncio
XI, em 1683, estendeu-a à Igreja Universal, em ação de graças pela vitória
alcançada por João Sobieski, rei da Polônia, sobre os turcos que tinham cercado
Viena e ameaçavam o Ocidente.
A celebração do Santíssimo Nome de Maria é
uma das devoções marianas da Ordem da Santíssima Trindade. Introduzida nas
Províncias Trinitárias Espanholas pelo Santo Trinitário Simão de Rojas no
século XVI, imediatamente espalhou-se por toda Ordem a partir de 1622 com missa
e ofício próprio. Introduzida e mantida na tradição da Ordem, esta celebração
foi sempre confirmada nas reformas litúrgicas, tendo sua última revisão no ano
de 1973.
Etimologia
do nome de Maria:
De uma língua
semítica, quer dizer “senhora”. Há
vários correspondentes: no hebreu, Miryám;
no árabe e etíope, Maryam. Maria é
adaptação grega de Maryám, antiga
forma hebraica que significa “excelsa,
sublime”. F. Zorell tem este nome como sendo do egípcio, cujo significado
seria “predileta de Javé”.
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