O ódio racial do nazismo provocou mais de
cinco milhões de vítimas entre a população civil polonesa: muito religiosos,
sacerdotes e leigos católicos. Principal figura do grupo de nove leigos é a
Beata Mariana Biernacka, da diocese de Lomza, na Polônia. A história desta
mulher é muito parecida com a de Santo Maximiliano Kolbe, franciscano, que foi
canonizado por João Paulo II.
Mariana nasceu em 1888 em Niemowicze,
Grodno (Polônia), em uma família de cristãos ortodoxos e se converteu ao
catolicismo aos 17 anos, em 1905, juntamente com seus familiares. Na idade de
20 anos casou-se com Ludwik Biernacki, e o casal teve seis filhos. Ao ficar
viúva, foi viver com seu filho Estanislau e sua esposa, convivendo com o jovem
casal demonstrando-lhes sabedoria cristã e amor fraterno a eles e a seus
filhos. Entre as pessoas do local ela era conhecida por sua bondade e profunda
religiosidade.
Em 1 de julho de 1943 as forças nazistas
começaram a aprisionar e executar em Lipsk, como vingança pela morte de soldados
alemães em uma cidade próxima. Os soldados aprisionaram seu filho Estanislau e
sua nora, que estava grávida. Mariana, para salvar a vida da mãe e do futuro
neto, se ofereceu para ser levada no lugar daquela. A troca foi aceita e
Mariana Biernacka foi assassinada no dia 13 de julho de 1943, aos 55 anos, em
Niemowicze, Grodno, então parte da Polônia, atualmente parte do território da
Bielorrússia.
Foi beatificada junto com cento e oito
mártires da Polônia por João Paulo II no dia 13 de junho de 1999, em Varsóvia,
Polônia.
Martirológio
Romano: Na aldeia de Niemowicze, próximo de Grodno, na Polônia (hoje Bielorrússia),
beata Mariana Biernacka, mãe de família e mártir, que durante a ocupação
militar em tempo de guerra, se entregou aos soldados para salvar sua nora
grávida, sendo fuzilada imediatamente, alcançando assim a palma do martírio.
Obrigada por esta postagem. Eu sou descendente da família Biernaski e não havia encontrado em nenhum lugar a história completa.
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