Bárbara
Jeong Sun-Mae nasceu em Yeoju, na província de Gyeonggi (atual Coreia do Sul),
em 1777. Foi catequisada em 1795 por seu irmão Barnabé Jeong Gwang-su e sua
cunhada Lucia Yun Um-hye. Passou a viver sua nova fé com grande zelo e decidiu
guardar sua virgindade para dedicar-se a Deus com um coração não dividido. Para
não levantar suspeitas, dizia às pessoas pagãs: “Sou casada com o Senhor Heo,
mas fiquei viúva”.
Alguns anos depois, Bárbara vai para Seul.
Ajudava a cunhada e o irmão a difundir livros e objetos religiosos entre os
fiéis e participava de uma comunidade de virgens presidida por Ágata Yun
Jeom-hye. Algumas vezes que a casa era usada como igreja, ela preparava tudo
com o máximo apuro e cuidado.
Em 1800, recebeu o batismo das mãos do
primeiro sacerdote missionário na Coreia, o padre chinês Tiago Zhou Wen-mo.
Desde então o seu fervor aumentou ainda mais.
Aprisionada durante a perseguição Shinyu
de 1801, demonstrou grade coragem ao enfrentar os interrogatórios e as
torturas. Não revelou o nome dos outros fieis, mas professou abertamente a sua
Fé: “Não posso renunciar à minha religião
ainda que deva morrer!” Naquele momento o chefe dos oficiais da polícia
ordenou intensificar as punições contra ela, mas sem resultado.
Bárbara foi então condenada à morte com
outros fieis. Antes de ouvir a condenação, declarou: “Ser punida no quartel geral da polícia e ser interrogada pelo
Ministério da Justiça é muito doloroso. Entretanto, não posso mudar de ideia,
porque amo muitíssimo a religião católica”.
O juiz ordenou que a sentença fosse
executada próximo do vilarejo natal de Bárbara, para tornar os habitantes de
Yeoju contrários à religião católica. Assim, foi decapitada no dia 3 ou 4 de
julho de 1801 (23 ou 24 de maio do calendário lunar). Bárbara tinha apenas 24
anos.
Foi inserida com o irmão e a cunhada no
grupo de mártires encabeçado por Paulo Yun Ji-chung (do qual fazem parte também
Padre Tiago Zhou Wen-mo e Ágata Yun Jeom-hye) e beatificada pelo Papa Francisco,
em 16 de agosto de 2014, durante sua viagem apostólica à Coreia do Sul.
Fonte: www.santiebeati/it Autor: Emília Flocchini
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