Embora existam duas Servas de Deus com o
nome de Serafina que esperam por reconhecimento de sua santidade: Irmã Serafina
- Vitoria Gregoris (1873-1935 Veneza) e Irmã Serafina de Deus - Prudence Pisa,
venerável (1621-1699 Capri), a recente edição do Martirológio Romano relata sob
este nome apenas duas beatas e nenhuma santa: a beata freira espanhola capuchinha,
mártir em 1936, Serafina Fernandez Ibero (Emanuela Iusta) e a Beata Serafina
Sforza, religiosa Clarissa (1434-1478).
Mas
nas edições anteriores, o Martirológio Romano mencionava em 29 de julho a única
santa com este nome que foi incluída neste catálogo famoso dos santos da
Igreja Romana, compilado pelo cardeal Cesare Baronio (1538-1607), tendo-se baseado
no Martirológio de Belini, publicado em 1498 e que parece ser o primeiro texto
a nomear esta santa.
No mesmo dia é comemorada Santa Serapia, companheira
de Santa Sabina, e alguns estudiosos tendem a identificar Serapia com Serafina,
não fora o detalhe de que os locais inerentes à sua vida são diferentes.
Serapia e Sabina foram mártires de Roma,
enquanto os poucos relatos de fontes dizem que esta Santa Serafina era virgem espanhola
da Galícia (região montanhosa da Espanha), que recebera os primeiros
ensinamentos cristãos diretamente do Apóstolo São Tiago que, como é do nosso
conhecimento, é altamente venerado na Espanha, onde ele pregou e depois morreu
como mártir em Jerusalém no ano 43.
Levando-se
em consideração esta hipótese e tradição, devemos colocar a vida da virgem
Serafina de Espanha em torno da primeira metade do primeiro século.
O
seu nome é muito usado em boa parte da Itália e da França; de origem judaica, significa "anjo resplandecente" e, de acordo com a tradição
judaica, os anjos serafins e querubins seguram o trono de Deus.
Fonte: www.santiebeati.it/
Santuário de Santiago de Compostela, Galícia, Espanha
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