Ela
nasceu no final de 1400 em uma antiga família de Gambolò, uma vila não muito
longe de Vigevano. Os Nai Savina (ou Savini), também eram chamados de Ingarami.
Na adolescência, ela entrou na Ordem
Terceira Dominicana que os Padres Pregadores haviam erguido desde a abertura de
seu convento de São Pedro, o Mártir, em Vigevano.
No momento de vestir com o santo hábito
terciário, ela recebeu o nome de Catarina. Na escola do seu confessor, o Beato
Matteo Carreri, a jovem Catarina aprendeu a amar o Senhor sobre todas coisas e fazê-lo
amado por todos os que se aproximavam dela.
Santa Catarina de Siena era um modelo de
perfeição espiritual que a inspirava. Seu convento ficava no atual Castelo de
Vigevano, um palácio disponibilizado pela família de Bussi, acompanhando
comunitariamente as funções litúrgicas na Igreja de São Pedro, o Mártir, do
lado de fora dos muros. Ela logo se tornou um ponto de referência espiritual
para muitas pessoas que recorriam a ela para pedir orações e conselhos.
Um dia Catarina caiu em êxtase, então nasceu
nela uma grande devoção a um crucifixo colocado na Igreja de São Pedro. Várias
vezes, levada pelo desejo de ficar em oração diante dessa cruz, conta-se que
ela passava pelas paredes a fim de alcançá-la.
Catarina morreu em Vigevano no dia 24 de
maio de 1516, morta por um homem que queria raptá-la. Ela foi enterrada na
mesma igreja de São Pedro, o Mártir, onde seus restos mortais são mantidos até
hoje. O funeral foi seguido por todos os seus concidadãos em lágrimas que se reuniram
ao redor do seu corpo, tentando oscular, cortar pedaços do hábito e de fios de
cabelo. Em seu túmulo graças e milagres foram concedidos
Há cem anos uma biografia da Irmã Catarina
foi escrita pelo Beato Francisco Pianzola, a convite do então reitor de São
Pedro Mártir, Pe. Luigi Maffioli, uma obra popular dedicada à juventude de sua
diocese, especialmente aos jovens do oratório de Lomellina, para que a imitassem.
Ele se referiu à "Beata de Gambolò” como um modelo de fé e virtude.
Com o mesmo espírito, sua vida foi
reescrita atualmente, a convite do reitor de Gambolò, Pe. Paolo Nagari, para
redescobrir uma figura que os séculos quase fizeram com que os seus traços
biográficos evanescessem, mas que a fé do povo de Gambolò e de Vigevano tem
guardado entre as coisas mais queridas.
Autor: Daniele
Bolognini
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