Ingrid,
da nobre família Elofsdotter, nasceu em meados do século XIII, c. 1235. Por
parte de sua mãe, era neta do Rei Canuto da Suécia. Ela recebeu uma educação
condizente com sua condição social, sobretudo profundamente cristã. Alma de
cândidos ideais, viveu desde os primeiros anos de vida em fervorosa piedade. As
virtudes mais heroicas pareciam conaturais nela. Quando muito jovem foi
obrigada por seus pais a contrair um riquíssimo casamento, mas todo aquele
esplendor do mundo não a deslumbrou, continuando a viver no mundo sem ser do
mundo.
Ficou viúva em pouco tempo. Com uma irmã e um devoto séquito de damas de honra, empreendeu uma longa peregrinação à Terra Santa, onde seu coração se acendeu ainda mais de terno amor pelo Salvador. Da Palestina ela foi para Roma e depois para Santiago de Compostela. Em Roma, pediu ao Papa autorização para fundar um mosteiro de religiosas contemplativas em seu país.
Retornando ao seu país, um único desejo a dominava: se dedicar para sempre a uma vida de oração e penitência. Mas o demônio, furioso, engendrou uma trama terrível, tentando ofuscar sua reputação entre os seus concidadãos. Tudo, entretanto, foi esclarecido e a santa peregrina, recebida com alegre veneração, pode logo realizar seus votos e, auxiliada por generosos benfeitores – entre eles seu irmão, João Elovson, cavaleiro teutônico.
Em contato com o dominicano Frei Pedro de Dacia (1230-1289), e com a autorização do provincial dominicano e do bispo de Linkping construiu o Mosteiro de São Martinho em Skänninge, Suécia, observando a regra de São Domingos de Gusmão, onde, juntamente com um bom número de virgens, se dedicou inteiramente a contemplação e as santas austeridades.
O mosteiro foi inaugurado em 15 de agosto de 1281, na presença do Rei Magnus Ladulas, e do Padre Pedro de Dacia, que dava assistência espiritual às religiosas, com a autorização do Bispo de Linkping e do Provincial da Ordem.
A
Beata faleceu no dia 2 de setembro de 1282, quando era Priora daquele mosteiro,
com tanta fama de santidade e obtendo milagres prodigiosos, que logo o seu
culto se espalhou para os povos vizinhos.
Suas relíquias foram solenemente transladadas em 29 de julho de 1507, com a autorização do Papa Alexandre VI, estando o rei presente, uma grande multidão, todos os bispos da Suécia e os Irmãos Pregadores daquela região.
Em 1414, o Bispo de Linkoping, Canuto Bosson, antes do Concílio de Constança, pedira à Santa Sé autorização para abrir o processo de sua canonização. Devido a Pseudo Reforma protestante, o processo não teve continuidade. Durante os eventos da reforma, o Mosteiro de São Martinho foi destruído, bem como as relíquias da Beata, e sua causa de canonização nunca chegou a uma formalização. Mas, ela foi inserida no Martirológio Romano e sua memória é celebrada no dia de seu falecimento.
Fontes: http://www.es.catholic.net/santoral; www.santiebeati/it
Postado
neste blog em 1º de setembro de 2012
Ficou viúva em pouco tempo. Com uma irmã e um devoto séquito de damas de honra, empreendeu uma longa peregrinação à Terra Santa, onde seu coração se acendeu ainda mais de terno amor pelo Salvador. Da Palestina ela foi para Roma e depois para Santiago de Compostela. Em Roma, pediu ao Papa autorização para fundar um mosteiro de religiosas contemplativas em seu país.
Retornando ao seu país, um único desejo a dominava: se dedicar para sempre a uma vida de oração e penitência. Mas o demônio, furioso, engendrou uma trama terrível, tentando ofuscar sua reputação entre os seus concidadãos. Tudo, entretanto, foi esclarecido e a santa peregrina, recebida com alegre veneração, pode logo realizar seus votos e, auxiliada por generosos benfeitores – entre eles seu irmão, João Elovson, cavaleiro teutônico.
Em contato com o dominicano Frei Pedro de Dacia (1230-1289), e com a autorização do provincial dominicano e do bispo de Linkping construiu o Mosteiro de São Martinho em Skänninge, Suécia, observando a regra de São Domingos de Gusmão, onde, juntamente com um bom número de virgens, se dedicou inteiramente a contemplação e as santas austeridades.
O mosteiro foi inaugurado em 15 de agosto de 1281, na presença do Rei Magnus Ladulas, e do Padre Pedro de Dacia, que dava assistência espiritual às religiosas, com a autorização do Bispo de Linkping e do Provincial da Ordem.
Igreja em honra de Beata em Skänninge |
Suas relíquias foram solenemente transladadas em 29 de julho de 1507, com a autorização do Papa Alexandre VI, estando o rei presente, uma grande multidão, todos os bispos da Suécia e os Irmãos Pregadores daquela região.
Em 1414, o Bispo de Linkoping, Canuto Bosson, antes do Concílio de Constança, pedira à Santa Sé autorização para abrir o processo de sua canonização. Devido a Pseudo Reforma protestante, o processo não teve continuidade. Durante os eventos da reforma, o Mosteiro de São Martinho foi destruído, bem como as relíquias da Beata, e sua causa de canonização nunca chegou a uma formalização. Mas, ela foi inserida no Martirológio Romano e sua memória é celebrada no dia de seu falecimento.