Santa Placila, forma italiana do nome grego
Plakilla, como é relatado pela respeitável Bibliotheca Sanctorum, é a
imperatriz conhecida no mundo latino com o nome de Ælia Flaccilla, primeira
esposa de São Teodósio I o Grande.
Como o marido, ela também era de origem espanhola, talvez filha de Cláudio Antônio, prefeito de Gaul e cônsul no ano 382.
O casamento de Teodósio e Placila foi celebrado por volta do ano 376. Pelo fim do ano seguinte nasceu o primeiro filho do casal, Santo Arcádio, que deveria herdar o império do Oriente, e nos anos sucessivos Placila deu à luz outros dois filhos: Honório, em 384, depois imperador do Ocidente, e Pulquéria, falecida em tenra idade.
Placila faleceu prematuramente pouco depois, em 385, provavelmente devido a complicações após este último parto. São Gregório de Nissa, seu hagiógrafo, declarou expressamente que ela deu a Teodósio somente três filhos.
A sua breve existência terrena não foi, porém, irrelevante na história da Cristandade, já que sob o benéfico influxo da sua personalidade inspirou a moderação e a clemência na política de seu marido, contribuindo para a promoção da fé cristã com a destruição dos cultos pagãos ainda vigentes.
O casal imperial tornou-se assim um sustentáculo da doutrina cristã defendida pelo Concilio de Niceia, tendo Placila impedido que seu marido estipulasse um acordo ambíguo com o herético Ario.
A obra desta santa Imperatriz não foi porém exclusivamente de caráter teológico e doutrinário: São Gregório de Nissa também a considerou de fato um modelo brilhante de virtude cristã e caridade ardente, enquanto Santo Ambrósio, o célebre bispo milanês que batizou seu marido, a definiu como “Fidelis anima Deo” (alma fiel a Deus). Em um panegírico composto por ele, São Gregório de Nissa celebra a sua virtuosa vida, descrevendo Placila como a inspiradora das boas obras de Teodósio, seu esposo, o ornamento do império, a promotora da justiça, o ícone da beneficência. Além disso, segundo o seu autor, foi plena de zelo pela fé, coluna da Igreja e mãe dos indigentes. Teodoreto em particular exaltou a sua caridade para com os mais pobres e necessitados, concretizada não apenas com doações de dinheiro, mas por serviços prestados a eles.
Santa Placila foi sepultada em Constantinopla, com orações fúnebres oficiadas por São Gregório de Nissa.
A Acta Sanctorum redigida pelos Bollandistas de tradição latina se limita a mencioná-la como “venerável”; a Igreja Ortodoxa Grega ainda em data moderna a comemora como “santa”.
Fonte: Santa Placilla (Ælia Flaccilla) (santiebeati.it)
Como o marido, ela também era de origem espanhola, talvez filha de Cláudio Antônio, prefeito de Gaul e cônsul no ano 382.
O casamento de Teodósio e Placila foi celebrado por volta do ano 376. Pelo fim do ano seguinte nasceu o primeiro filho do casal, Santo Arcádio, que deveria herdar o império do Oriente, e nos anos sucessivos Placila deu à luz outros dois filhos: Honório, em 384, depois imperador do Ocidente, e Pulquéria, falecida em tenra idade.
Placila faleceu prematuramente pouco depois, em 385, provavelmente devido a complicações após este último parto. São Gregório de Nissa, seu hagiógrafo, declarou expressamente que ela deu a Teodósio somente três filhos.
A sua breve existência terrena não foi, porém, irrelevante na história da Cristandade, já que sob o benéfico influxo da sua personalidade inspirou a moderação e a clemência na política de seu marido, contribuindo para a promoção da fé cristã com a destruição dos cultos pagãos ainda vigentes.
O casal imperial tornou-se assim um sustentáculo da doutrina cristã defendida pelo Concilio de Niceia, tendo Placila impedido que seu marido estipulasse um acordo ambíguo com o herético Ario.
A obra desta santa Imperatriz não foi porém exclusivamente de caráter teológico e doutrinário: São Gregório de Nissa também a considerou de fato um modelo brilhante de virtude cristã e caridade ardente, enquanto Santo Ambrósio, o célebre bispo milanês que batizou seu marido, a definiu como “Fidelis anima Deo” (alma fiel a Deus). Em um panegírico composto por ele, São Gregório de Nissa celebra a sua virtuosa vida, descrevendo Placila como a inspiradora das boas obras de Teodósio, seu esposo, o ornamento do império, a promotora da justiça, o ícone da beneficência. Além disso, segundo o seu autor, foi plena de zelo pela fé, coluna da Igreja e mãe dos indigentes. Teodoreto em particular exaltou a sua caridade para com os mais pobres e necessitados, concretizada não apenas com doações de dinheiro, mas por serviços prestados a eles.
Santa Placila foi sepultada em Constantinopla, com orações fúnebres oficiadas por São Gregório de Nissa.
A Acta Sanctorum redigida pelos Bollandistas de tradição latina se limita a mencioná-la como “venerável”; a Igreja Ortodoxa Grega ainda em data moderna a comemora como “santa”.
Fonte: Santa Placilla (Ælia Flaccilla) (santiebeati.it)
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