“Saudai a Andrônico e a Júnia, meus
compatriotas e companheiros de prisão, os quais se assinalam entre os
apóstolos, e que também estavam em Cristo antes de mim”. (Romanos 16:7).
De acordo com este versículo, Andrônico era um compatriota de Paulo e
um companheiro do apóstolo na prisão, além de particularmente bem conhecido
entre os apóstolos e tinha se tornado um seguidor de Jesus antes da conversão
de Paulo na estrada para Damasco.
Andrônico e Júnia viviam
em Roma no ano 58 d.C., quando o Apostolo Paulo os saudou calorosamente na Carta
aos Romanos.
Há um consenso de que Júnia
era sua esposa, mas este nome também pode indicar um irmão ou irmã, pai ou
filha, ou ainda nenhuma relação particular com Paulo, exceto o fato de serem
compatriotas.
Traduções do Novo Testamento
variam sobre a forma como apresentam as palavras gregas
para "assinalam" e "apóstolos". Uma teoria é que Andrônico
e Júnia não seriam apóstolos, mas tinham grande reputação entre eles.
Porém, a classicista Evelyn Stagg e o estudioso do Novo Testamento, Frank Stagg,
escreveram que Paulo fez questão de citar explicitamente o quão bem conhecido é
o casal para ele.
Esta referência à terem sido
companheiros de prisão e sobre o fato de terem se convertido antes dele
demonstra que ele estava bem seguro ao afirmá-los entre os apóstolos como fez,
com base no seu próprio envolvimento. Os Staggs terminam por concluir que tanto
o contexto quanto o conteúdo do versículo devem ser lidos naturalmente como uma
recomendação de Paulo sobre Andrônico e Júnia como excelentes cristãos e
apóstolos, assim como Silas, Timóteo e outros que receberam o mesmo título
durante o cristianismo primitivo.
Segundo Hipólito de Roma, Andrômico teria
sido um dos setenta discípulos enviados por Jesus, depois bispo na Panonia,
enquanto o “Catalogus virorum apostolicorum” o menciona como bispo na Espanha.
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