quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Beata Teresa Cejudo Redondo, Cooperadora salesiana, mártir - 16 de setembro

    
     Teresa nasceu em Pozoblanco (Córdoba). Estudou no Colégio das religiosas Concepcionistas. Casou-se com o arquiteto João Caballero Cabrera em  1925 e teve uma filha. Foi exemplo de esposa e de mãe. Como leiga católica, foi presidente das Mulheres da Ação Católica, das Conferências de São Vicente de Paula e das Marias dos Sacrários. Além dessas funções, era uma ativa cooperadora salesiana.
     Em julho de 1936, quando as perseguições religiosas começaram, se ofereceu ao Senhor como vítima para o triunfo de sua causa. Seis dias depois do assassinato do pároco, o Beato D. Antônio Rodríguez Blanco, em 22 de agosto de 1936, foi detida por sua condição de católica ativa. Depois de despedir-se de sua família, foi conduzida a prisão. Ali se manteve serena e tranquila, animando todos os que estavam na prisão e dando um exemplo de sublime caridade. 
     Teresa foi julgada em 16 de setembro, acusada de propaganda política contra as ideias marxistas, ao que ela respondeu: “Não foi por defender o capital, mas a lei de Jesus Cristo”. Foi condenada à morte junto com outros dezessete católicos. Depois de despedir-se de suas duas irmãs e de abraçar a sua filha, que tinha então apenas 10 anos de idade, foi executada em 20 de setembro. Quis ser a última a morrer para poder animar seus companheiros de martírio com a esperança da vida eterna. Teresa não deixou que lhe vendassem os olhos, pois não temia a morte. “Eu os perdoo, irmãos! Viva Cristo Rei!”, foram suas últimas palavras.
     Em 28 de outubro de 2007, 498 mártires foram beatificados na Praça de São Pedro pelo Cardeal José Saraiva Martins; o Cardeal lembrou que Teresa Cejudo era cooperadora salesiana em Pozoblanco (Córdoba), e que sua filha tinha 10 anos quando ela foi fuzilada.
     Presente na canonização, uma neta sua relatou o que lhe contava sua mãe sobre a avó: a Beata Teresa Cejudo “colaborava muito no colégio salesiano, em tudo o que era ajuda às crianças. Naqueles tempos tão difíceis, ajudava na distribuição de alimentos para as famílias mais pobres, ensinava aquelas crianças a ler e a escrever, pois por motivos sociais não tinham acesso a um colégio. Era um trabalho muito importante de caráter social e religioso”.
     Com relação a sua condenação à norte, a neta da mártir conta que foi tão confusa e precipitada como a da grande maioria de seus companheiros de martírio: “O que sabemos é que foi feito um julgamento e a acusavam de carregar uma arma, fizeram um julgamento popular e a fuzilaram”. “Ela permaneceu na prisão de Pozoblanco por um mês e foi morta por um pelotão de fuzilamento no cemitério com um grupo de dezoito mártires”.
     “Minha mãe sempre comentava que era muito pequena, se lembrava das visitas na prisão durante esse mês. Também dizia que não tinha a sensação de que algo tão dramático iria acontecer. Quando lhe disseram que se despedisse de sua mãe, ela pensou que ela seria transladada. De fato, disseram à minha mãe que iam levar minha avó para outro lugar. A única coisa que lhe dizia era que queria ir com ela...”
Fontes: www.santiebeati/it; ww.aciprensa.com/

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