Teresa
nasceu em Pozoblanco (Córdoba). Estudou no Colégio das religiosas
Concepcionistas. Casou-se com o arquiteto João Caballero Cabrera em 1925
e teve uma filha. Foi exemplo de esposa e de mãe. Como leiga católica, foi
presidente das Mulheres da Ação Católica, das Conferências de São Vicente de Paula
e das Marias dos Sacrários. Além dessas funções, era uma ativa cooperadora
salesiana.
Em julho de 1936, quando as perseguições
religiosas começaram, se ofereceu ao Senhor como vítima para o triunfo de sua
causa. Seis dias depois do assassinato do pároco, o Beato D. Antônio Rodríguez
Blanco, em 22 de agosto de 1936, foi detida por sua condição de católica ativa.
Depois de despedir-se de sua família, foi conduzida a prisão. Ali se manteve
serena e tranquila, animando todos os que estavam na prisão e dando um exemplo
de sublime caridade.
Teresa foi julgada em 16 de setembro,
acusada de propaganda política contra as ideias marxistas, ao que ela respondeu:
“Não foi por defender o capital, mas a lei de Jesus Cristo”. Foi condenada à morte
junto com outros dezessete católicos. Depois de despedir-se de suas duas irmãs e
de abraçar a sua filha, que tinha então apenas 10 anos de idade, foi executada em
20 de setembro. Quis ser a última a morrer para poder animar seus companheiros
de martírio com a esperança da vida eterna. Teresa não deixou que lhe vendassem
os olhos, pois não temia a morte. “Eu os perdoo, irmãos! Viva Cristo Rei!”, foram
suas últimas palavras.
Em 28 de outubro de 2007, 498 mártires
foram beatificados na Praça de São Pedro pelo Cardeal José Saraiva Martins; o
Cardeal lembrou que Teresa Cejudo era cooperadora salesiana em Pozoblanco
(Córdoba), e que sua filha tinha 10 anos quando ela foi fuzilada.
Presente na canonização, uma neta sua relatou o que lhe contava sua mãe
sobre a avó: a Beata Teresa Cejudo “colaborava muito no colégio salesiano, em tudo
o que era ajuda às crianças. Naqueles tempos tão difíceis, ajudava na
distribuição de alimentos para as famílias mais pobres, ensinava aquelas
crianças a ler e a escrever, pois por motivos sociais não tinham acesso a um
colégio. Era um trabalho muito importante de caráter social e religioso”.
Com relação a sua condenação à norte, a neta da mártir conta que foi tão
confusa e precipitada como a da grande maioria de seus companheiros de
martírio: “O que sabemos é que foi feito um julgamento e a acusavam de carregar
uma arma, fizeram um julgamento popular e a fuzilaram”. “Ela permaneceu na prisão
de Pozoblanco por um mês e foi morta por um pelotão de fuzilamento no cemitério
com um grupo de dezoito mártires”.
“Minha mãe sempre comentava que era muito pequena, se lembrava das
visitas na prisão durante esse mês. Também dizia que não tinha a sensação de
que algo tão dramático iria acontecer. Quando lhe disseram que se despedisse de
sua mãe, ela pensou que ela seria transladada. De fato, disseram à minha mãe
que iam levar minha avó para outro lugar. A única coisa que lhe dizia era que
queria ir com ela...”
Fontes: www.santiebeati/it; ww.aciprensa.com/
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