Falar desta Santa é tornar presente a
Soberana e Militar Ordem Hospitalar dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, de
Rodes e de Malta. Com a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, são as
únicas Ordens militares reconhecidas, histórica e juridicamente, pela Santa Sé.
Essa organização internacional católica é leigo-religiosa. Como ordem religiosa, está ligada à Santa Sé, mas ao mesmo tempo é independente como sujeito soberano do direito internacional. Tem como Padroeiro São João Batista e invoca, com muita ternura e devoção, Nossa Senhora de Filermo. Após alguns anos de diligências, nasceu num pequeno hospício-enfermaria, fundado em Jerusalém, em 1099, junto à igreja do Santo Sepulcro, por iniciativa do Beato Gerardo, que veio a dar-lhe regras inspiradas em Santo Agostinho. Receber e cuidar os peregrinos da Terra Santa era o objetivo. Devido às vicissitudes da história, a Ordem mudou de nome e de lugar por diversas vezes. Tendo como carisma a defesa da fé e o serviço aos pobres, tornou-se em Ordem militar para defender os seus diversos centros de assistência. Ainda hoje socorre zonas de guerra e de desastres ambientais, procura estabelecer novos acordos de cooperação no campo da saúde e humanitário, presta serviços a idosos, deficientes, refugiados, crianças, a doentes terminais e a peregrinos, dirige hospitais, clínicas e centros de reabilitação espalhados pelo mundo, enfim, continua a construir a sua rica e bela história.
Em 1310, casou-se com o veronês Alberto Canoculi (isto é, “dos olhos de cão”), com o qual viveu castamente seu compromisso conjugal. Quatro anos depois, Toscana transferiu-se para Verona onde tomou residência perto do outeiro de São Zenon in Monte.
Todos os dias, às três horas da tarde, ela ia para o Hospital do Santo Sepulcro, pertencente à Ordem de São João de Jerusalém, dedicada ao cuidado dos doentes, para se dedicar à assistência dos pobres e dos abandonados, que visitava e socorria com solicitude também nas suas humildas casas.
Tendo ficado viúva em 1318, distribuiu todos os seus bens aos necessitados e ingressou na Ordem de São João de Jerusalém, pois ela se convenceu que uma jovem e bela viúva enfrentava dificuldades vivendo sozinha no mundo. Ela iniciou então uma vida ainda mais angélica de oração, penitência e obras de misericórdia.
Ela ocupava uma pequena cela solitária nos jardins do convento do Santo Sepulcro, em Verona. Ela mendigava seu alimento e comia apenas pão e água. Nos domingos, ela fazia uma refeição de vegetais variados cozidos com um pouco de óleo. Ela visitava as igrejas e os locais sagrados de Verona em ocasiões solenes, a fim de ganhar indulgências.
Um dia, quando ela se dirigia à igreja dos Santos Apóstolos, ela encontrou alguns ladrões que roubaram seu pobre manto. Eles desejavam dividir o seu furto, para tanto desembainharam suas espadas e suas mãos secaram imediatamente. Atordoados e assustados, eles correram à procura da santa, devolveram seu manto e imploraram seu perdão. Ela disse que rezaria por eles, fez o Sinal da Cruz sobre suas mãos castigadas por Deus, e eles se curaram. Mas, ela não os deixou ir sem antes fazer um pequeno sermão exortando-os a mudar de vida e a fazer penitência.
Certa vez ela foi tomada por uma febre muito alta, e um anjo veio avisá-la que o seu fim estava próximo. Ela experimentou tal alegria ao ouvir esta notícia, que se pôs a agradecê-lo efusivamente. Extenuada pelos trabalhos, mas feliz com o dever cumprido, faleceu em Verona no dia 14 de julho de 1343. Ao morrer ela disse: “Eu escolhi ser desprezada na casa de Deus, ao invés de viver sob as tendas dos pecadores". Santa Toscana pedira para ser enterrada perto do portão do hospital, na rua, sem honras. Mas ela foi sepultada na igreja do Santo Sepulcro.
Em
1612, no dia 23 ou 24 de junho, algumas de suas relíquias foram transladadas
para Zevio, e colocadas em uma capela construída para guardá-las. Na ocasião,
outro milagre ocorreu: como faltara água para os pedreiros, eles a encontraram
em uma mina que até então estivera seca. Mais tarde, a procissão que levava os
despojos de Santa Toscana obteve chuva durante um terrível período de seca.
Numerosas curas foram alcançadas pela intercessão da Santa, com especial
atenção àqueles que têm febre, pois ela mesma sofreu muito com ela.
Santa Toscana ainda hoje está sepultada na igreja do Santo Sepulcro, localizada perto da Porta Vescovo, em Verona, a qual é dedicada também a Santa Toscana, e ali os seus devotos invocam seu celeste auxílio junto ao seu túmulo. Ali também fica a delegação da Soberana Ordem de Malta.
Fontes:
www.santiebeati.it/
Santa Toscana
SANTA TOSCANA E A ORDEM DE MALTA » Portalegre-Castelo Branco
Essa organização internacional católica é leigo-religiosa. Como ordem religiosa, está ligada à Santa Sé, mas ao mesmo tempo é independente como sujeito soberano do direito internacional. Tem como Padroeiro São João Batista e invoca, com muita ternura e devoção, Nossa Senhora de Filermo. Após alguns anos de diligências, nasceu num pequeno hospício-enfermaria, fundado em Jerusalém, em 1099, junto à igreja do Santo Sepulcro, por iniciativa do Beato Gerardo, que veio a dar-lhe regras inspiradas em Santo Agostinho. Receber e cuidar os peregrinos da Terra Santa era o objetivo. Devido às vicissitudes da história, a Ordem mudou de nome e de lugar por diversas vezes. Tendo como carisma a defesa da fé e o serviço aos pobres, tornou-se em Ordem militar para defender os seus diversos centros de assistência. Ainda hoje socorre zonas de guerra e de desastres ambientais, procura estabelecer novos acordos de cooperação no campo da saúde e humanitário, presta serviços a idosos, deficientes, refugiados, crianças, a doentes terminais e a peregrinos, dirige hospitais, clínicas e centros de reabilitação espalhados pelo mundo, enfim, continua a construir a sua rica e bela história.
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Apesar do nome, a santa viúva Toscana era
na realidade vêneta, nascida em Zevio, nas proximidades de Verona, aonde viera
à luz por volta do fim do século XIII.Em 1310, casou-se com o veronês Alberto Canoculi (isto é, “dos olhos de cão”), com o qual viveu castamente seu compromisso conjugal. Quatro anos depois, Toscana transferiu-se para Verona onde tomou residência perto do outeiro de São Zenon in Monte.
Todos os dias, às três horas da tarde, ela ia para o Hospital do Santo Sepulcro, pertencente à Ordem de São João de Jerusalém, dedicada ao cuidado dos doentes, para se dedicar à assistência dos pobres e dos abandonados, que visitava e socorria com solicitude também nas suas humildas casas.
Tendo ficado viúva em 1318, distribuiu todos os seus bens aos necessitados e ingressou na Ordem de São João de Jerusalém, pois ela se convenceu que uma jovem e bela viúva enfrentava dificuldades vivendo sozinha no mundo. Ela iniciou então uma vida ainda mais angélica de oração, penitência e obras de misericórdia.
Ela ocupava uma pequena cela solitária nos jardins do convento do Santo Sepulcro, em Verona. Ela mendigava seu alimento e comia apenas pão e água. Nos domingos, ela fazia uma refeição de vegetais variados cozidos com um pouco de óleo. Ela visitava as igrejas e os locais sagrados de Verona em ocasiões solenes, a fim de ganhar indulgências.
Um dia, quando ela se dirigia à igreja dos Santos Apóstolos, ela encontrou alguns ladrões que roubaram seu pobre manto. Eles desejavam dividir o seu furto, para tanto desembainharam suas espadas e suas mãos secaram imediatamente. Atordoados e assustados, eles correram à procura da santa, devolveram seu manto e imploraram seu perdão. Ela disse que rezaria por eles, fez o Sinal da Cruz sobre suas mãos castigadas por Deus, e eles se curaram. Mas, ela não os deixou ir sem antes fazer um pequeno sermão exortando-os a mudar de vida e a fazer penitência.
Certa vez ela foi tomada por uma febre muito alta, e um anjo veio avisá-la que o seu fim estava próximo. Ela experimentou tal alegria ao ouvir esta notícia, que se pôs a agradecê-lo efusivamente. Extenuada pelos trabalhos, mas feliz com o dever cumprido, faleceu em Verona no dia 14 de julho de 1343. Ao morrer ela disse: “Eu escolhi ser desprezada na casa de Deus, ao invés de viver sob as tendas dos pecadores". Santa Toscana pedira para ser enterrada perto do portão do hospital, na rua, sem honras. Mas ela foi sepultada na igreja do Santo Sepulcro.
Santa Toscana ainda hoje está sepultada na igreja do Santo Sepulcro, localizada perto da Porta Vescovo, em Verona, a qual é dedicada também a Santa Toscana, e ali os seus devotos invocam seu celeste auxílio junto ao seu túmulo. Ali também fica a delegação da Soberana Ordem de Malta.
www.santiebeati.it/
Santa Toscana
SANTA TOSCANA E A ORDEM DE MALTA » Portalegre-Castelo Branco
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