De acordo com uma história do século XVI, escrita pelo
bispo de Verona, Agostinho Valier, Teutéria nasceu de uma nobre família
anglo-saxônica entre os séculos VII e VIII, se converteu ao Cristianismo,
cresceu significativamente no caminho da santidade, quando um rei pagão,
Osvaldo, começou a assediá-la. Teutéria foi então forçada a fugir para a Itália
para escapar dele.
Indo para Verona, escondeu-se
junto à irmã de Prócolo, bispo, a virgem Tusca (Tosca), para escapar das buscas
do rei. Tosca ou Tusca, nome original, era uma virgem que levava vida de
eremita em Verona e gozava da devoção à sua espiritualidade pelos fieis. Teutéria
decidiu viver em comunhão com Tosca até a morte, considerando-a sua dirigente espiritual.
O culto a Teutéria está
documentado desde o sec. VIII. Em 750, o bispo Hanno fez a dedicação de uma
igreja em sua honra; em 1161 o bispo Ognibene autorizou um reconhecimento de suas
relíquias para colocá-las na nova basílica consagrada em 14 de setembro de
1161.
Antigamente a Igreja de Verona comemorava
as duas eremitas santas em datas diferentes em seus livros litúrgicos: 5 de
maio Teutéria e 10 de julho Tosca; posteriormente unificaram o culto destas
virgens eremitas no dia 5 de maio.
O nome Tosca ou Tusca vem
do latim ‘Tuscus’ e significa ‘etrusco’ e, por extensão, a “toscano”.
Mais utilizado em Emília
Romagna, na Toscana e em Verona, teve um retorno popular após a representação
da ópera "Tosca" de Giacomo Puccini.
Capela das Santas Teutéria e Tosca em Verona, Itália |
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