Fundadora
da Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada
Brígida
Morello foi uma mulher de seu tempo, o século XVII: uma mulher de grande fé que
soube ver nos acontecimentos históricos, e sobretudo nos que se relacionavam a
ela, como viver a santa vontade de Deus.
“Deus
é nosso Pai e nunca nos abandonará”. Esta segurança de ser amada como filha,
gratuita e incondicionalmente, motivou-a a entregar seu carinho ao próximo.
Brígida
nasceu em 17 de junho de 1610 em São Miguel de Pagana (Gênova), na Costa de
Levante, sexta de onze filhos; cresceu em um lar intensamente católico. Aos 23
anos, em 14 de outubro de 1633, se casou com Mateus Zancano, de Cremona, e se
estabeleceu com seu marido em Salsomaggiore (Parma), onde foi reconhecida por
suas virtudes.
Aos
27 anos, em 11 de novembro de 1637, ficou viúva, quando fez o voto de
castidade, desejando tornar-se religiosa, porém não obteve sucesso ao desejar
entrar entre as capuchinhas da localidade devido ao fato de ser viúva.
Em
1640 se transferiu para Piacenza, onde os jesuítas se tornaram seus diretores
espirituais, guiando-a sempre e a mantendo na via da perfeição, especialmente
por parte do Padre Antônio Morando, seu confessor e primeiro biógrafo.
Margarida de Médici, duquesa de Parma e Piacenza, queria dotar Piacenza de um Instituto de Ursulinas para a educação da juventude feminina, similar ao que existia em Parma. Para isto, em setembro de 1646, Brígida Morello acolheu algumas jovens mulheres em sua casa, sob a denominação de Santa Úrsula, dando assim início, em 17 de fevereiro de 1649, Quarta-feira de Cinzas, com cinco companheiras, a uma nova família de Ursulinas, sob a direção dos jesuítas.
Entretanto, Brígida não foi a primeira superiora, pois somente em 1665 ela foi eleita como tal, sendo confirmada em 1670 e em 1675. Suas precárias condições de saúde não a impediram governar por extensos períodos, inclusive da cama, sua Congregação de Ursulinas de Maria Imaculada.
Margarida de Médici, duquesa de Parma e Piacenza, queria dotar Piacenza de um Instituto de Ursulinas para a educação da juventude feminina, similar ao que existia em Parma. Para isto, em setembro de 1646, Brígida Morello acolheu algumas jovens mulheres em sua casa, sob a denominação de Santa Úrsula, dando assim início, em 17 de fevereiro de 1649, Quarta-feira de Cinzas, com cinco companheiras, a uma nova família de Ursulinas, sob a direção dos jesuítas.
Entretanto, Brígida não foi a primeira superiora, pois somente em 1665 ela foi eleita como tal, sendo confirmada em 1670 e em 1675. Suas precárias condições de saúde não a impediram governar por extensos períodos, inclusive da cama, sua Congregação de Ursulinas de Maria Imaculada.
Durante
os longos anos de doença e de sofrimentos físicos e interiores, a Beata dirigia
com frequência o olhar para o Crucifixo que levava sempre consigo. A oração da
Beata Brígida dirigia-se com frequência para a terra dos Balcãs, invocando ao
Senhor a conversão de todos e a paz para “o universo mundo”.
Brígida
faleceu no dia 3 de setembro de 1679, em Piacenza, e foi enterrada na igreja
local de São Pedro; hoje não existem rastros de seu túmulo, mas há um certo
número de cartas, alguns escritos autobiográficos e edificantes, documentos dos
quais se pode tirar uma visão exata das experiências espirituais da fundadora.
Nos seus escritos transparece um convite
constante à confiança em Deus. Ela gostava de repetir: “Confiança, confiança,
coração grande! Deus é nosso Pai e nunca nos abandonará!”
Singularmente atual esta mensagem que a
nova Beata nos propõe. Esta nossa irmã na fé, elevada às honras dos altares,
recorda-nos com vigor que amar a Deus é o segredo de todo o verdadeiro e eficaz
empenho em favor do próximo.
Somente
nos anos 1927-28 se celebrou em Piacenza o processo ordinário para sua
beatificação. O decreto sobre a heroicidade de suas virtudes se obteve em 29 de
abril de 1980. Em 15 de março de 1998 o papa João Paulo II a beatificou.]
Fontes: www.orsoline.eu; Santiebeati.it
Etimologia:
Brígida, do médio-irlandês Brighid; irlandês antigo Brigit; alemão Brigitte,
Birgitta, provavelmente variação de Berta. Céltico antigo Briganti: “a
elevação, a grande, a sublime”. Outros traduzem “força, forte; guia”.
Postado
neste blog em 3 de setembro de 2014
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