As
quatro mártires carmelitas missionárias de L’Arrabassada, Barcelona
Em L’Arrabassada, perto de Barcelona,
também na Espanha, as beatas virgens da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias
e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram assassinadas por causa
da sua fidelidade a Cristo Esposo.
Em 1936, durante a guerra espanhola houve
uma grande e devastadora perseguição a Igreja Católica, onde morreram
martirizados Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos, leigos, leigas em
fidelidade a Fé em Jesus Cristo, entre eles, estão as Irmãs Carmelitas
Missionárias.
O Papa Bento XVI, em outubro de ano 2007,
confirmou o heroísmo e testemunho da sua Fé cristã proclamando-as Beatas
e apresentando-as ao mundo como sinal profético que estimula e fortalece
a nossa fidelidade a Jesus Cristo.
São estes os seus nomes: Ir. Esperança da
Cruz (Teresa Subirá Sanjaume) de 61 anos; Ir. Daniela de São Barnabé (Vicenta
Achurra Gogenola) de 46 anos; Ir. Gabriela de São João da Cruz (Francisca Pons
Sardá) de 56 anos; e Ir. Maria do Refúgio de Santo Ângelo (Maria Roqueta Serra)
de 58 anos.
A Irmã Daniela havia professado seus votos
perpétuos em 1921 e trabalhou em Las Corts, no Seminário da Diocese de
Barcelona, no Asilo de Badalona, na assistência no Amparo de Santa Lucia
(Barcelona) e finalmente na Casa Mãe de Gracia, Barcelona, assistindo a
enfermos a domicílio, particularmente uma doente grave em Pedralbes, para onde
viajava de bonde (transvia). Precisamente viajando com a Irmã Gabriela, foi
denunciada por um empregado da companhia de transporte. Elas foram detidas e
fuziladas em L’Arrabassada (Barcelona).
A Irmã Gabriela tinha emitido seus votos
perpétuos em 1913; aos familiares que lhe propunham voltar para casa diante do
clima de violência anticlerical, dizia: “que estava disposta a dar a vida e a
morrer com as Irmãs; que se Deus a tinha destinado ao martírio, Ele lhe daria a
graça necessária”.
Trabalhou no Hospital de Tárrega, no Asilo
de Santa Lucia, em Santa Coloma de Queralt, no Seminário Diocesano, em Las
Corts. Esteve uns anos em Villa Mercedes (Argentina), e finalmente, em 1936, na
Casa Mãe de Gracia, Barcelona, destinada à serviço de enfermeira a domicílio,
junto com Irmã Daniela.
No mesmo dia, e supostamente pelo mesmo
comitê, foi detida a superiora da Casa-Colégio de Vilarrodona, Irmã Esperança
da Cruz, que havia feito seus votos perpétuos em 1902. Ir. Esperança da Cruz
nasceu em 1875 em Ventolá, Girona. Trabalhou com doentes em Tárrega e de Alayor
(Baleares), e no ensino em Sans e Vilarrodona (Tarragona).
Junto com ela foi detida a Irmã Maria do
Refúgio, que fizera sua profissão solene em 1904 e trabalhou em várias casas de
Barcelona e Vilarrodona, da qual foi vigaria do colégio; e onde as duas
experiências fizeram-na passar a ser “medrosa e acovardada diante do perigo do
martírio, porém disposta ao que Deus quisesse” e a “desejar morrer por Ele e
passar pelo martírio”.
Ambas também foram fuziladas em L’Arrabassada.
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