Seu
nome de batismo era Nazária Inácia March Mesa e nasceu no dia 10 de janeiro de
1889 em Madrid. Seus pais, João Alexandre March e Nazária Mesa. Nazária, foi a
quarta filha de uma grande prole; sendo gêmea, esteve em perigo de vida e, por
isso, foi batizada imediatamente. Para completar as prescrições rituais
levaram-na à igreja no dia 11 de abril. Seu pai era comerciante e sua mãe não
era particularmente devota: pouco frequentava a religião católica. A grande
influência religiosa veio da avó materna, que colocou Nazária numa escola em
Sevilha gerenciada pelas Agostinianas do Espírito Santo.
Naquele colégio Nazária faria sua Primeira
Comunhão em 1898. Na noite anterior à comunhão, Nazária rezou fervorosamente
até que adormeceu. Durante o sono teve uma visão de Jesus que carregava a cruz.
A certo momento, Jesus se volta para ela e diz: “Nazária, segue-me!”. E ela
teria respondido por três vezes: “Quero te seguir o mais de perto possível”,
prometendo a Jesus que faria um voto de virgindade.
Dois anos depois de sua Primeira Comunhão
o sonho se realizou: no dia 15 de agosto de 1900, fez seu voto com algumas
companheiras do Colégio. Apesar disso, ao voltar para casa, se deparou com a
indiferença de seus pais e irmãos. Muito sofrimento teve que suportar, pois em
determinado momento seus pais chegaram a lhe proibir a ida à igreja para
receber os sacramentos. Em 1902, novamente em Sevilha, ela recebeu o sacramento
da Crisma: a graça do sacramento a fez se sentir fortificada em seu propósito
de viver uma vida totalmente dedicada ao seu Jesus. Com a permissão de sua avó
se inscreveu na Ordem Terceira Franciscana, obtendo assim maior liberdade junto
a seus pais para participar da vida sacramental.
Em 1906, em razão de um revés nos negócios
do pai, toda a família acabou por se transferir para a Cidade do México. Na
viagem, Nazária conheceu as Irmãs dos Anciãos Desamparados, que viajavam no
mesmo barco. Entusiasmou-se a ser como elas e entrou na Congregação a 7 de
dezembro de 1908. Após o seu postulantado, voltou para a Espanha, para fazer o
noviciado em Palência.
Em 1909 assumiu o nome religioso de
Nazária de Santa Teresa de Jesus. Diante do pedido das superioras se haveria
alguma voluntária para fundar uma casa religiosa na Bolívia, Irmã Nazária logo
se dispôs a partir. Fez primeiramente seus votos simples, no dia 15 de outubro
de 1911.
Um ano depois, no dia 23 de dezembro de
1912, junto com outras nove coirmãs, Irmã Nazária chegava em Oruro, na Bolívia.
Começou então a trabalhar com idosos e a desempenhar os mais variados papéis:
administrava a pequena comunidade, trabalhava ora como enfermeira, ora como
cozinheira, porteira... Nem sempre esses trabalhos eram prazerosos, mas ela
encarava todos os sofrimentos com um olhar e uma atitude de fé.
Em 1915 fez sua profissão perpétua: na
noite anterior à profissão foi horrivelmente tentada a se rebelar contra o
projeto que Deus lhe apresentava. Mas ela venceu a tentação.
Por
mais de doze anos fez parte dessa comunidade, dedicada inteiramente aos pobres.
Percorreu outras cidades, povoações e minas a pedir esmolas para os velhinhos.
Nessas caminhadas descobriu que a messe era grande e os operários poucos. Que
fazer? Irmã Nazária, sentiu o desejo da vida apostólica: começou a se dedicar
ao ensinamento do catecismo e à organização de uma escola de jovens para o
apostolado. Mas, por ser uma obra não conforme aos objetivos de sua
Congregação, teve que deixá-las de lado.
Nos exercícios espirituais feitos em 1920,
segundo o método de Santo Inácio de Loyola, sentiu-se fortemente movida a
reunir outras pessoas para dilatar o Reino de Cristo, “sob a bandeira da cruz”.
Lutou contra a ideia de abandonar a própria Congregação para fundar outra, mas
em 1925 os Bispos de Oruro e de La Paz, assim como o Internúncio Apostólico,
concordaram que essa era a vontade de Deus. Foi assim que no dia 16 de junho
daquele ano, por decreto do Bispo de Oruro, a Irmã Nazária Inácia deixou a
Congregação das Religiosas dos Anciãos Desamparados, para desempenhar a função
de Superiora da Comunidade das Nazarenas, que depois tomarão o nome
de Missionárias Cruzadas da Igreja.
Com o apoio dos claretianos, Irmã Nazária
começava a semente do Instituto das Irmãs Missionárias da Cruzada Pontifícia,
comunidade voltada para a formação e inspirada na espiritualidade inaciana. O
novo Instituto se fixou em um velho edifício que tinha sido propriedade dos
jesuítas. O caminho para Irmã Nazária, no entanto, foi marado pelo sofrimento e
pela incompreensão.
Decorridos seis meses, eram já dez as
religiosas que se dedicavam a trabalhos de apostolado por meio da catequese e
da cooperação nas obras paroquiais. Com o correr do tempo, o novo Instituto vai
abrir tanto o leque das suas ambições - colégios, orfanatos, oficinas, escolas
noturnas, obras de beneficência, asilos, visitas aos presos e doentes nos
hospitais, difusão da boa imprensa, casas de exercícios - que a Santa Sé achou
prudente restringir um pouco a finalidade da Congregação, quando lhe concedeu o
decreto de louvor, a 8 de abril de 1935.
As religiosas passaram pelo crisol do
sofrimento. Em 1932 moveram contra elas tão cruéis perseguições que até a vida
lhes puseram em perigo. Na Espanha, onde a obra se havia implantado, se não
fosse a intervenção do Cônsul do Uruguai teriam sido fuziladas. Após reveses
pessoais – como a desaprovação para os votos de sua primeira companheira,
considerada desobediente – ela foi para Roma em 1934: além de fazer uma
verdadeira peregrinação, conseguiu ser recebida numa audiência privada pelo Papa
Pio XI.
Apesar de todas estas adversidades, Madre
Nazária Inácia, antes da sua morte, já tinha suas filhas trabalhando na
Bolívia, Argentina, Uruguai e Espanha. Em 1977, o Instituto, dividido em cinco
províncias, contava 77 casas em 13 nações da Europa, América Latina e África.
Após 22 anos de ausência de sua pátria, Madre
Nazária voltou para sua Espanha para fundar uma casa que deveria servir para os
exercícios espirituais. Após tantos trabalhos, acometida por uma pneumonia, Madre
Nazária faleceu santamente no dia 6 de julho de 1943, em Buenos Aires
(Argentina). Seus restos foram trasladados para a Casa Mãe de Oruro (Bolívia),
segundo seu desejo, em 18 de junho de 1972.
A aprovação definitiva do Instituto
ocorreu em 1947 – quando Madre Nazária já havia falecido – e recebeu o nome de
Missionárias Cruzadas da Igreja.
Madre Nazária teve as suas virtudes
heroicas reconhecidas pela Igreja em setembro de 1988, e foi beatificada em
Roma a 27 de setembro de 1992. Sua canonização ocorreu no dia 14 de
outubro de 2018 após a confirmação de um milagre. Sua festa foi indicada como 6
de julho de cada ano.
Com efeito, no dia 13 de outubro de 2010 a
Irmã Maria Vitória Azuara, Irmã Missionária Cruzada da Igreja, sofreu uma
hemorragia cerebral. Ficou sem poder falar e tinha muitas dificuldades para
deglutir os alimentos. As Irmãs começaram uma corrente de oração, pedindo a
intercessão de Madre Nazária. Doze dias depois, de modo inexplicável e contra
todos os prognósticos, Irmã Maria Vitória começou a falar normalmente e a comer
sem problema algum.
Fontes:
www.vaticano.va/
Postado
neste blog em 5 de julho de 2016
Olá amigos, espero que você esteja de boa saúde e desejo-lhe felicidade na vida, porque sem ela a vida será miserável. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Dr. Ajayi por restaurar a paz em meu lar matrimonial. O Dr. Ajayi é um lançador de feitiços dotado por seus grandes ancestrais. Meu marido tem sido cruel comigo e com nossos filhos há cerca de um ano, para ser sincero, parecia um inferno para ele naquela época. Eu realmente não sei o que fizemos para ser tratados da maneira que ele faz conosco, em um piscar de olhos meu marido se volta para um estranho para sua própria família e deixa de ser o homem que antes amava e cuidava, que ele costumava usar para começar tudo isso. quando ele viajou para a Espanha e, desde então, esteve na Espanha mais de uma dúzia de vezes em um ano, perguntei-lhe qual era o problema, mas não obtive resposta positiva dele, as coisas estavam realmente difíceis para mim, então saí em busca de ajuda e conselhos sobre o que fazer para resgatar meu casamento impressionante e, felizmente, para mim, eu estava passando por notícias on-line e vi um testemunho de uma senhora sobre como o Dr. Ajayi a ajudou com seu casamento usando esse poder mágico dado a ele por seus ancestrais , Fiquei cético quanto a isso, mas decidi tentar, entrei em contato com ele e dei alguns detalhes sobre mim e meu marido. Enquanto isso, meu marido estava na Itália em suas inúmeras viagens aleatórias por lá. O Dr. Ajayi me disse para enxugar as lágrimas que tudo voltará ao normal em breve e eu terei algum motivo para ficar triste de novo por causa do meu marido, me disseram para fazer algumas coisas em casa e eu fiz o que foi dito, para o meu maior surpresa após cerca de dois dias e o marido voltou da Itália, mas desta vez notou boas mudanças nele. Ele se ajoelhou e implora por perdão, dizendo que não sabe o que aconteceu com ele e por que ele está tratando a mim e às crianças de uma maneira cruel. Estou feliz por ter meu homem de volta e, desde então, vivemos em paz. Se você quer que sua esposa ou marido de divórcio não tenha vergonha, entre em contato com o Dr. Ajayi em seu Viber / WhatsApp: +2347084887094 ou e-mail: drajayi1990@gmail.com
ResponderExcluirPoderes ancestrais? Desculpe me, com fraterno espírito manifesto que aqui não há lugar para isto, e um site católico .Há inúmeros sites para você expandir seu sincretismo e crenças .
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