A
Irmã Gertrudes nasceu no dia 6 de fevereiro de 1870 em Cerezales del Condado
(León), Espanha. Seus pais eram Agustín Llamazares e Francisca Fernández. Foi batizada
no dia 9 de fevereiro de 1870 na igreja paroquial de São João Batista, de Cerezales
del Condado, recebendo o nome de Doroteia; recebeu o sacramento da confirmação
em Vegas del Condado em 26 de maio de 1890.
Em 1º de fevereiro de 1896, recebeu o
hábito na Congregação das Missionárias Franciscanas da Mãe do Divino Pastor. Em
1896 emitiu seus únicos votos como uma religiosa doada. Reservada e
fidelíssima, a ela foram confiados assuntos delicados, confiança que jamais atraiçoou.
No
começo da guerra, com um grupo de irmãs se refugiou em um apartamento na Rua
del Almirante. A presença de tantas religiosas provocou protestos dos vizinhos
e a Irmã Gertrudes procurou outro refúgio. Os milicianos procurando uma irmã porteira
a encontram, sendo presa junto com uma senhora e um sacerdote, e levados em um automóvel
para um lugar desconhecido.
Na
página 146 do livro publicado pelo governo sob o título “A dominação vermelha
na Espanha”, está escrito:
“A
Irmã Gertrudes, religiosa da Comunidade de Terciárias Franciscanas da Divina
Pastora, do convento da Rua de Santa Engracia, número 132 (hoje 136), foi
aprisionada na portaria número 7 da Rua Diego de León, onde estava escondida,
sendo conduzida pelos milicianos junto com uma senhora e um sacerdote, ambos
desconhecidos, em um automóvel, até uma floresta de pinheiros na estrada
Hortaleza, em cujo local, depois de serem barbaramente maltratados, foram
atados ao veículo que os arrastou até o povoado de Hortaleza, onde já chegaram
mortos e completamente destroçados, sendo os cadáveres pisoteados e profanados
pelo bairro vermelho”.
No
fólio 84, verso, número 13 do dossiê do cemitério de Hortaleza, consta: “Às 17 horas do dia 14 de agosto de 1936, sendo
Juiz D. Miguel Morales Cano, apareceu nos km 7 e 8 da estrada da mencionada Vila,
e à direita, um cadáver de uns 65 anos, calvo no alto da cabeça, cabelo loiro,
toca preta, saia e anágua, lenço preto na cabeça, sapatos e meias pretas. Usava
uma bolsa de listras brancas e pretas e duas porta-moedas que continham: um
rosário e duas cédulas em nome de Doroteia Llamazares Fernández, natural de
Cerezales, (León), nascida em 6 de fevereiro de 1870, vivendo em Santa
Engracia, 110, escola, emitida em Madrid em 21-11-1935. O outro porta-moedas
continha moedas diferentes, importando 42 pts. com 85 centavos. Em uma carteira
danificada, vazia, havia um caderno com anotações religiosas, vários papéis com
anotações de compras, outro cartão em nome de Flora Gago Curieses, de Castrillo
de Campo (Palencia), nascida em 16 de agosto, estudante, moradora de Baltasar
Bachero, 3; também um recibo que dizia: tenho em meu poder 135 pts da Irmã
Gertrudes Llamazares (Juan B. Pardo, 27-3-1936), um rosário, dois cristos, um
relógio, uma corrente de bolso, várias medalhas, duas facas, uma almofada de
alfinetes, um dedal, um tubo com alfinetes, um lápis, um pedra e uma borracha.
Ela morreu, provavelmente, em 13 de agosto, cerca de 13 horas, tendo destroços
da região do cérebro”.
Investigações posteriores chegaram à
conclusão que seus restos mortais repousam com muitos outros em uma fossa comum
no cemitério das monjas da Sagrada Família de Hortaleza.
Irmã Gertrudes Llamazares foi beatificada
no dia 13 de outubro de 2013.
Fontes:
http://es.catholic.net/op/articulos/36999/cat/214/gertrudis-llamazares-fernandez-beata.html#modal
- Por: . | Fuente: www.anamogas.net
http://hagiopedia.blogspot.com/2014/08/beata-gertrudis-llamazares-fernandez.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário