Este mês é fundamental para essa devoção, porque
muitos eventos importantes aconteceram em um mês de junho.
Estima-se que entre junho e julho de 1674,
Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu para Santa Margarida de Alacoque pedindo que
ela promovesse a devoção, pedindo para instruir os fiéis sobre um amor de
expiação por meio da comunhão frequente, especialmente a comunhão de toda
primeira sexta-feira do mês, e a prática da Hora Santa.
Na oitava de Corpus Christi de 1675, provavelmente
em 16 de junho, Jesus disse a santa: "Olhe o Coração que tanto amou os
homens. De muitos deles eu não recebo nada, mas ingratidão”.
Ele também pediu a ela para realizar uma
festa na sexta-feira após a oitava de Corpus Christi, com a permissão do superior.
Desde então os jesuítas tomaram conta desta devoção e a espalharam pela França
e Inglaterra.
Foi o Papa Pio IX que depois de constatar
a veracidade das aparições e a pedido de seus bispos, fez a festa ao Sagrado
Coração de Jesus passar de uma celebração em Roma e na Polônia, para uma
celebrada por toda a Igreja. Ele também consagrou toda a Igreja ao Sagrado
Coração em 16 de junho de 1875.
Em 11 de junho de 1899, por ordem do
Papa Leão XIII, toda a humanidade foi solenemente consagrada ao Sagrado
Coração. Este foi considerado como "o grande evento" de seu
pontificado.
No dia 22 deste mês de 1902 a
Colômbia foi consagrada a Ele. Em junho de 1878 uma procissão em Sua honra
foi realizada no Peru, que ainda é feita até hoje. Além disso, em junho de
1932 foi colocado no escudo nacional da Espanha.
Santa Margarida Maria Alacoque recebeu as
12 famosas promessas do Sagrado Coração de Jesus, mas Ele também se manifestou
a outras santas ao longo da História.
Santa
Lutgarda da Bélgica (1182-1246)
Pouco mais de 400 anos antes de Santa
Margarida ter as visões, Santa Lutgarda teve um encontro sem precedentes com o
Sagrado Coração de Jesus. Ele se apresentou e perguntou o que ela desejava:
"Eu quero o vosso coração", ela respondeu. E ele disse: "Eu
quero o seu coração". Naquele momento houve uma troca de corações entre a
santa e o próprio Cristo.
Santa
Gertrudes, o Grande (1256-1302)
Santa Gertrudes, a Grande foi uma das grandes difusoras da devoção ao Coração de Jesus. Ela teve uma visão do Sagrado Coração de Jesus 371 anos antes de Santa Margarida, enquanto a festa de São João Evangelista era celebrada.
Nesta aparição, o mesmo amado discípulo a levou a Jesus e ela pode repousou sua cabeça sobre a chaga do lado do Senhor e escutou o Divino Coração palpitar. Depois, perguntou a São João por que ele não relatou em seu Evangelho como o Coração de Cristo é ouvido, e o Apóstolo lhe respondeu que esta revelação estava reservada para outros tempos, quando o mundo precise ser reavivado no amor.
Santa Gertrudes, a Grande foi uma das grandes difusoras da devoção ao Coração de Jesus. Ela teve uma visão do Sagrado Coração de Jesus 371 anos antes de Santa Margarida, enquanto a festa de São João Evangelista era celebrada.
Nesta aparição, o mesmo amado discípulo a levou a Jesus e ela pode repousou sua cabeça sobre a chaga do lado do Senhor e escutou o Divino Coração palpitar. Depois, perguntou a São João por que ele não relatou em seu Evangelho como o Coração de Cristo é ouvido, e o Apóstolo lhe respondeu que esta revelação estava reservada para outros tempos, quando o mundo precise ser reavivado no amor.
Santa
Ângela de Foligno (1249-1309)
Jesus distinguiu-a com aparições e fê-la
participar da cruz. Contam seus escritos que ela chegava a sentir todo o
flagelo da Paixão de Cristo nos ossos e juntas do próprio corpo. Grandes eram
os seus sofrimentos corporais e espirituais; de todos o maior era uma contínua
perseguição diabólica.
Esta Santa teve um evento místico quando
ela estava contemplando a cruz. Ela sentiu uma queimadura muito forte em seu
peito que a levou a amar o Sagrado Coração de Jesus. Ela sentiu como se o
Salvador a abraçasse em sua alma e a colocasse em seu coração.
"Não dormia. Ele chamou-me e disse-me
que aplicasse os meus lábios sobre a ferida do seu lado. Pareceu-me que
aplicava os meus lábios, e que bebia sangue, e neste sangue ainda quente eu
compreendi que ficava lavada. Eu senti pela primeira vez uma grande consolação,
misturada uma grande tristeza, porque tinha a Paixão diante dos meus olhos. E
solicitei do Senhor a graça de derramar o meu sangue por Ele como Ele tinha
derramado o seu para mim".
Apesar de nunca ter feito estudos
teológicos, Ângela foi homenageada como “mestra de teólogos”. A sua sabedoria
não era fruto de estudos, mas apenas de inspiração divina.
Santa
Catarina de Siena (1347-1380)
Santa Catarina confiou a seu confessor
que, durante uma visão, Jesus lhe havia mostrado longamente a chaga do seu
lado, “assim como a mãe apresenta o seio ao filho recém-nascido”. E como
ardesse em desejo de beijá-la, ele tomou-a nos braços e aplicou seus lábios
contra a santa chaga. “Penetrou minh’alma então naquele abrigo sagrado. Conheci
tantas coisas concernentes à natureza divina, que não compreendo como posso
continuar a viver, sem que meu coração se dissolva de amor”. E a jovem
suspirava, como a Sulamita do Cântico dos Cânticos: “Senhor, feriste meu
coração; Senhor, feriste meu coração!”
Pouco depois, no dia 20 de julho, “estando,
depois da missa, na Cappella delle Volte”, conta-nos Frei Tomas, “viu,
repentinamente, o Senhor diante dela, segurando entre as mãos um coração rubro
e resplandecente que depôs no seu lado esquerdo, dizendo-lhe: “Filha muito
amada, da mesma forma que noutro dia retirei teu coração, dou-te hoje o meu em
troca”.
Desde então, Catarina murmurava em suas
preces: “Senhor, eu te recomendo teu coração”, em vez de eu te recomendo meu
coração. Numerosas amigas puderam verificar a presença de uma cicatriz, no
local exato donde fora ele retirado.
Santa
Veronica Giuliani (1660-1727)
Contemporânea de Santa Margarida, ele teve
encontros místicos com Cristo.
Esta santa nos ensina que a resignação nos
padecimentos é um dos maiores meios de agradar e unir-se ao Coração de Jesus.
Depois de haver padecido grandes angústias, ela recebeu a visita do Salvador,
estava Ele todo coberto de chagas, mas ao mesmo tempo, todo resplandecente, porque
de cada uma de suas chagas, especialmente das dos pés e das mãos, saiam raios
de luz. Na de seu Lado Sagrado havia um diamante magnífico que Ele contemplava
com grande complacência, e como ela desejava vivamente saber o que significava
este ornamento, Jesus, compreendendo seu desejo, dizia-lhe: “Reconhecestes este
precioso diamante?”
Respondeu ela: “Não, Senhor, mas penso que
alguma alma fiel Vos fez presente dele, sofrendo por vosso amor, porque não
posso duvidar que esta joia tenha sido tirada do tesouro dos padecimentos”.
Tornou
então Jesus: “Sabe que é o fruto do contentamento que me fez experimentar tua
resignação durante os dias de provação que te visitei; cada ato de aceitação,
cada ato de abandono à minha vontade na hora do padecimento, vinha ornar e polir,
sobre meu Coração, esta joia que considero agora com tanto prazer”.
E dizendo isto,
inflamou a santa com tão grande desejo de sofrer, que ela exclamou: “Ó meu Deus, sacrificai-me sobre o altar de vossa cruz, eu me ofereço a
vos como vítima”.
Uma
união intima operou-se desde então entre seu coração e o Coração de Jesus, e
ela não quis mais outro tesouro que os desprezos e humilhações. Ela dizia: “Ó pecadores, ó pecadores!... Todos e
todos venham para o Coração de Jesus, venham lavar o seu coração em seu
precioso sangue. Ele espera por vocês de braços abertos para abraçá-los!”
Venerável
Maria Consolata Betrone (1903-1946)
A Venerável Consolata Betrone, religiosa
capuchinha italiana, foi escolhida por Deus para confirmar ao mundo a doutrina
do caminho de infância espiritual já ensinado por Santa Teresinha do Menino
Jesus, dando-lhe agora uma forma concreta e fácil de ser praticada por todos.
Ela passou a responder pelo nome de
Consolata, em homenagem à Padroeira de sua cidade (Turin), Nossa Senhora da
Consolação, cujo significado é consolar, ou seja, ela seria a Consoladora
do Coração de Jesus.
No decorrer de sua vida, em uma das
aparições a ela, Nosso Senhor enaltece sua confiança: “Sabes o que Me atrai
para a tua alma? É a confiança cega que tens em Mim”.
“Não façais de Mim um Deus rigoroso, pois
Eu não sou senão um Deus de amor!”, ensinou Ele para Consolata Betrone. Com
essa frase repassada a ela, Nosso Senhor quer dizer que o coração do homem deve
estar unido a Ele. Não ter uma vida de subordinação, mas de intimidade com
Ele.
Soror
Josefa Menendez (1890-1923)
Cerca de 200 anos após as visões de Santa
Margarida, esta Serva de Deus teve conversas com Cristo onde Ele lhe pediu para
levar suas palavras e seu amor pelo mundo.
"É por isso que Meu coração está
ferido, pois eu acho a frieza em vez do amor. Eu sou todo amor e não desejo
nada além de amor. Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de
misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!”
“Enquanto
tiver o homem um sopro de vida, poderá ainda recorrer à misericórdia e implorar
perdão. Vosso Deus não consentirá que vossa alma seja presa do inferno”.
“Estou
sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Não desanimem! Venham!
Atirem-se nos meus braços! Não tenham medo! Sou seu Pai!”.
Além
das mensagens do Sagrado Coração, Josefa Menendez teve também revelações sobre
o Inferno, que Deus permitiu para nosso conhecimento e reflexão. É tão terrível
a experiência desta alma privilegiada, mas ela sofreu para a salvação das
almas, segundo vontade do Divino Redentor.
Sagrado
Coração de Jesus, eu confio em você!
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