Irmã Josefa Menendez (1890-1923) recebeu
mensagens de Jesus no convento da Sociedade do Sagrado Coração de Jesús en Les
Feuillants, em Poitiers, França, entre 1920 e 1923. O então Cardeal Eugênio
Pacelli, depois Papa Pio XII, aprovou a sua divulgação.
25/8/1920:
“Abandone-se em minhas Mãos. Não me importa sua pequenez ou sua fraqueza. Eu
peço é que me ame e ofereça tudo para consolar meu Coração. Quero que saiba o
quanto te amo e que tesouros meu amor te reserva. Quero que descanse sem medo
em meu Coração. Olhe-o e verá que esse fogo é capaz de consumir tudo o que você
tem de imperfeito. Abandone-se ao meu Coração e não pense mais do que em me dar
gosto. Quero que me ofereça tudo, até a mais pequena dor, para compensar a dor
que me causam as ofensas das almas”.
19/11/1920:
“Um só ato de amor, quando você se sente desamparada, repara muitas ingratidões
de outras almas. Meu Coração as conta e as recolhe como bálsamo precioso”.
“Creiam na minha misericórdia; esperem
tudo da minha bondade e não duvidem do meu perdão. Sou Deus, mas Deus de amor!
Sou Pai, mas Pai que ama com ternura e não com severidade”.
Não há como ler estas palavras e não
sentir-se comovido, não é mesmo? Esta são apenas algumas frases das longas
revelações de Jesus Cristo à Irmã Josefa Menendez, uma religiosa espanhola que
viveu no início do século passado e teve sua vida dedicada à divulgação das
mensagens de amor do Sagrado Coração de Jesus ao mundo.
Josefa Menendez nasceu em Madrid, em 4 de fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objeto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.
Josefa Menendez nasceu em Madrid, em 4 de fevereiro de 1890. Ainda muito jovem entrou para a Sociedade do Sagrado Coração, na França, onde muito cedo foi objeto das revelações do Divino Mestre. Teve uma vida breve, faleceu em 1923, aos 33 anos de idade. E em 30 de novembro de 1948, foi iniciado seu processo de beatificação.
Dez anos antes de se instaurar o processo,
o Cardeal Eugênio Pacelli, futuro Papa Pio XII, deu a conhecer ao mundo um
livro escrito pela Irmã Josefa, intitulado “Apelo ao Amor”, que relatava as
experiências místicas da religiosa durante sua breve vida.
Nas revelações, encontramos em palavras
pungentes a manifestação do amor infinito e aparentemente incompreensível de
Deus que se entregou por nós.
Além das mensagens do Sagrado Coração,
Josefa Menendez teve também revelações sobre o Inferno, que Deus permitiu para
nosso conhecimento e reflexão. É tão terrível a experiência desta alma
privilegiada, mas ela sofreu para a salvação das almas, segundo vontade do
Divino Redentor.
Lembremo-nos que Nossa Senhora em Fátima
insistia sempre com as três crianças – Jacinta, Francisco e Lúcia – para que
rezassem pelos pecadores. E a pequena Jacinta fazia muitos sacrifícios,
extraordinários para sua idade, pelos pecadores. Mas é preciso que eles se
convertam... Senão as orações destas almas santas serão inúteis!
É
bom lembra que, assim como Deus atormenta no Inferno os precitos, Ele acaricia
no Céu e inebria de carícias os seus eleitos; Ele fala aos seus eleitos e lhes
diz coisas, e mostra de Si coisas que os deixariam ébrios de alegria, se no Céu
pudesse haver ebriedade. É o afago contínuo, é a palavra de bem-aventurança, de
afeto, a carícia incessante, sempre igual e sempre diversa, e que nunca
termina. Ele disse de Si mesmo: "Eu serei eu mesmo a vossa recompensa
demasiadamente grande".
Nossa Senhora vem consolar Irmã Josefa
Quando a tristeza e a angústia tinham
tomado conta de seu coração, Josefa teve um encontro único com ninguém menos
que Nossa Senhora...
A festa da Assunção de Nossa Senhora,
quarta-feira, 15 de agosto de 1923, abre parênteses luminosos no meio das lutas
cotidianas. É nesga (faixa) de Céu azul, no meio das nuvens que tentam
encobri-lo.
Na tarde daquele dia glorioso, Maria
Santíssima aparece à filha no esplendor da sua beleza. Escuta maternalmente
tudo o que ela lhe confia a respeito das atribulações presentes, das apreensões
sobre o futuro e, principalmente, da sua fraqueza e da sua miséria.
“Filha – diz-lhe
imediatamente – tua fraqueza não te deve desanimar, confessa-a
humildemente, mas não percas a confiança, pois não podes mais duvidar que foi
por causa de tua miséria e da tua indignidade que Jesus fitou em ti o Olhar. Muita
humildade, mas muita confiança”.
E aludindo às perseguições redobradas do
demônio: “Não receies, ele só pode multiplicar ocasiões de grande merecimento
para tua alma. Eu te defendo e Jesus nunca te abandona”.
Então, afastando de si mesma o pensamento,
Josefa não pensa senão na alegria da Mãe Imaculada, cuja entrada no Céu o mundo
inteiro celebra.
Maria parece estremecer diante da evocação
da ventura que, para Ela, é um eterno presente. Inclina-se sobre a filha
e, abrindo-lhe o Coração, traça diante de Josefa o itinerário que a conduziu,
das sombras e dores da terra à claridade do Dia sem
fim.
Via
Sacra - Irmã Josefa Menéndez
Ensinada
pelo Divino Mestre à Irmã Josefa Menendez
I ESTAÇÃO [Jesus é condenado à morte]
Almas, que procurais imitar Minha conduta,
aprendei a guardar o silêncio e a serenidade diante do que vos mortifica e
contraria.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
II
ESTAÇÃO [Jesus leva a Cruz às costas]
Almas
que amais, comparai o vosso sofrimento e amor que me tendes e não deixeis que o
desânimo apague a chama deste amor.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
III
ESTAÇÃO [Jesus cai pela primeira vez]
Almas
que chamei para partilhar o peso da minha cruz, vede se vosso zelo pelas almas
vos dá nova vida para prosseguir no caminho da abnegação e da renúncia, ou se
vosso amor próprio, excessivo, abate vossas forças e não vos deixa suportar o
peso da cruz.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
IV
ESTAÇÃO [Encontro de Jesus com sua Mãe]
Almas que caminhais pela mesma senda e
tendes o mesmo ideal, que a vista de Nossos mútuos sofrimentos vos anime e vos
fortaleça para que o amor triunfe. Que a união na dor vos sustente e vos faça
abraçar generosamente os espinhos do caminho.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
V
ESTAÇÃO [Jesus ajudado pelo Cirineu a levar a Cruz]
Olhai como Cirineu aceita essa carga
penosa e cruel. Olhai também como Meu corpo vai perdendo as forças...
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
V
ESTAÇÃO [A Verônica enxuga o rosto de
Jesus]
Ah! vós que haveis abandonado o mundo e o
que mais amáveis, não deixeis que agora um ligeiro temor de perder a reputação
ou a fama, vos impeça de enxugar meu rosto com atos de generosidade e de amor.
Vede como o Sangue o cobre!
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
VI
ESTAÇÃO [Jesus cai pela segunda vez]
Não desanimeis, almas que caminhais após
Mim, se em vossa vida sem consolo humano e cheia de aridez vos virdes
abandonadas de todo consolo espiritual, reanimai-vos à vista de vosso Modelo no
caminho do Calvário. Vede que é pela segunda vez que cai, porém se levanta e
segue seu caminho até o fim. Se quiserdes tomar um pouco de força, vinde e
beijai-Lhe os pés.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
VIII
ESTAÇÃO [Jesus consola as filhas de Jerusalém]
As mulheres de Jerusalém choram ao ver-Me
em tal estado de ignomínia. O mundo chora diante do sofrimento, porém Eu vos
digo, almas que Me seguis pelo caminho estreito, que mais tarde o mundo vos
verá andar por vastos prados floridos, ao passo que ele e os seus caminharão
sobre o fogo que eles mesmos prepararam para si com os seus gozos.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
IX
ESTAÇÃO [Jesus cai pela terceira vez]
Almas que desejais imitar-me, não recuseis
nunca um ato que vos custe, ainda que vos produza novas feridas! Que importa!
Esse sangue dará vida a uma alma... Imitai o vosso Modelo que se adianta até o
Calvário.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
X
ESTAÇÃO [Jesus despojado de suas vestes]
Deixai-vos despojar de tudo que possuis,
seja de vossos bens ou de vossa vontade própria. Em troca, Eu vos cobrirei com
a túnica da pureza e com os tesouros do meu próprio coração.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
XI
ESTAÇÃO [Jesus pregado na Cruz]
Vós que estais pregados na cruz da vida
religiosa e presos a ela pelos vossos votos, que são os pregos do amor, não vos
queixeis, não murmureis quando estes cravos benditos vos rasgarem as mãos e os
pés. Vinde e beijai os meus! Aqui encontrareis força.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
XII
ESTAÇÃO [Jesus morre na Cruz]
Almas que tivestes a cruz por companheira
inseparável durante a vossa vida, ficai certas de que em seus braços exalareis
vosso último suspiro, e ficai certas também de que ela será o por onde
entrareis na vida. Abraçai-a com ternura e amai-a como maior de vossos
tesouros.
E beijando o chão: Sangue divino do meu
Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes
que recebestes das almas.
XIII
ESTAÇÃO [Jesus descido da Cruz]
Almas escolhidas e chamadas para serem
esposas e vítimas, vinde! Tomai meu corpo e embalsamai-o com o aroma de vossas
virtudes! Adorai suas chagas! Beijai-as e deixai que as lágrimas caiam sobre
meu rosto... Depois colocai-me no sepulcro de vossos corações!
Eterno Pai, recebei o Sangue divino, que
Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na Sua Paixão. Por suas chagas, por sua
cabeça transpassada pelos espinhos, por seu Coração, por seus méritos divinos,
perdoai as alma e salvai-as.
XIV
ESTAÇÃO [Jesus posto no sepulcro]
Olhai com que delicadeza me põem no
sepulcro. É novo e, portanto, limpo da mais ligeira mancha.
Eterno Pai, recebei o Sangue divino, que
Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou na Sua Paixão. Por suas chagas, por sua
cabeça transpassada pelos espinhos, por seu Coração, por seus méritos divinos,
perdoai as almas e salvai-as.
Agora, Josefa, adora minhas chagas,
beija-as e reza o “Miserere”.
Fontes: Apelo
ao Amor de Josefa Menendez
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