quinta-feira, 16 de junho de 2016

Santa Eufêmia de Altomünster, Abadessa - 17 de junho

    
Antiga gravura representando a família de Sta. Eufêmia
     Em 1098, Bertoldo II, Conde de Andechs, herdou as propriedades de seu pai na Bavária, perto de Ammersee e do Lago Starnberg, bem como as da Francônia superior. Por volta de 1120 ele sucedeu a dinastia Sigimar como bailio da Abadia Beneditina, o que fez com que sua influência aumentasse consideravelmente. Ele foi co-fundador da Abadia de Diessen e mantinha relacionamento com a Abadia Admont. Quando sua filha Cunegundes ingressou na Abadia Admont, ele doou terras em Moosburg para o mosteiro.
     Ele casou-se com Sofia, filha do Margrave Poppo II da Istria, membro da Casa de Weimar-Orlamünde. Sofia era neta pelo lado paterno da filha do Rei Bela I da Hungria, da Casa dos Arpádios. Eles tiveram quatro filhos: Poppo, Bertoldo III, Oto, Bispo de Brixen, Gisela, casada com o Conde Diepoldo II de Berg-Schlklingen.
     Após a morte de Sofia, ele casou-se com Cunegundes, filha do Conde Egberto II de Formbach-Pitten, herdeira de Formbach. Com ela ele teve três filhas: Mechtildis (Matilde), abadessa de Diessen e de Edelstetten; Eufêmia, abadessa de Altomünster e Cunegundes, monja na Abadia de Admont.
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     Após a morte de São Alto sua fundação, a Abadia de Altomünster, em Dachau, entrou em decadência, mas foi renovada de uma forma maravilhosa por ele mesmo. Pela caridade do Conde Welf e de sua mãe Itha, o mosteiro gradualmente se reergueu com os monges beneditinos até o ano de 1047.
     Em 1047, Irmentrudis, viúva do Conde Welf, decidiu deixar o mundo para servir a Deus em um mosteiro. A solidão de Altomünster falava mais a sua alma do que Altdorf, onde havia passado sua vida mundana. Ali ela levou uma vida de abnegação e obediência sob a abadessa Hiltrudis.
     Neste mosteiro ingressou Eufêmia. Ela era a filha do conde Bertoldo de Andechs e sua segunda esposa, Cunegundes, e irmã da Beata Mechtildis (Matilde,) abadessa de Diessen e Edelstetten. Como sua irmã, Eufêmia renunciou a todos os direitos que lhe proporcionavam o nascimento e a grande riqueza de seus pais. Ela queria ser uma humilde serva do Senhor, inteiramente dedicada ao seu Deus e fez os votos perpétuos em Altomünster.
     Em pouco tempo, por sua abnegação, humildade e pelo seu profundo amor ao Senhor, ela ganhou tanta confiança de suas coirmãs, que foi escolhida por elas para substituir a abadessa Hiltrudis II, após a morte desta. Eufêmia dirigiu seu convento com grande dedicação até o ano 1180, em que morreu, no dia 17 de junho, com grande fama de santidade. Seu corpo foi levado para o mosteiro Diessen e ali solenemente enterrado na sepultura da família, ao lado do corpo de sua irmã a Beata Mechtildis. Suas virtudes são tão elogiadas quanto as de sua irmã. Prova de culto de Eufêmia é a denominação de santa ou de beata que lhe é atribuída. Ela é celebrada no Menológio de Bucelino e no Martirológio Beneditino de Lechner.

(Rader. Lechner u. A.)
Fonte:

Etimologia: Eufêmia = que fala bem, aclamada, do grego.

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