Antiga gravura representando a família de Sta. Eufêmia |
Ele casou-se com Sofia, filha do Margrave
Poppo II da Istria, membro da Casa de Weimar-Orlamünde. Sofia era neta pelo
lado paterno da filha do Rei Bela I da Hungria, da Casa dos Arpádios. Eles
tiveram quatro filhos: Poppo, Bertoldo III, Oto, Bispo de Brixen, Gisela,
casada com o Conde Diepoldo II de Berg-Schlklingen.
Após a morte de Sofia, ele casou-se com
Cunegundes, filha do Conde Egberto II de Formbach-Pitten, herdeira de Formbach.
Com ela ele teve três filhas: Mechtildis (Matilde), abadessa de Diessen e de
Edelstetten; Eufêmia, abadessa de Altomünster e Cunegundes, monja na Abadia de
Admont.
*
Após a morte de São
Alto sua fundação, a Abadia de Altomünster, em Dachau, entrou em decadência,
mas foi renovada de uma forma maravilhosa por ele mesmo. Pela caridade do Conde
Welf e de sua mãe Itha, o mosteiro gradualmente se reergueu com os monges
beneditinos até o ano de 1047.
Em
1047, Irmentrudis, viúva do Conde Welf, decidiu deixar o mundo para servir a
Deus em um mosteiro. A solidão de Altomünster falava mais a sua alma do que
Altdorf, onde havia passado sua vida mundana. Ali ela levou uma vida de
abnegação e obediência sob a abadessa Hiltrudis.
Neste
mosteiro ingressou Eufêmia. Ela era a filha do conde Bertoldo de Andechs e sua
segunda esposa, Cunegundes, e irmã da Beata Mechtildis (Matilde,) abadessa de
Diessen e Edelstetten. Como sua irmã, Eufêmia renunciou a todos os direitos que
lhe proporcionavam o nascimento e a grande riqueza de seus pais. Ela queria ser
uma humilde serva do Senhor, inteiramente dedicada ao seu Deus e fez os votos
perpétuos em Altomünster.
Em pouco tempo, por sua abnegação, humildade
e pelo seu profundo amor ao Senhor, ela ganhou tanta confiança de suas coirmãs,
que foi escolhida por elas para substituir a abadessa Hiltrudis II, após a
morte desta. Eufêmia dirigiu seu convento com grande dedicação até o ano 1180,
em que morreu, no dia 17 de junho, com grande fama de santidade. Seu corpo foi
levado para o mosteiro Diessen e ali solenemente enterrado na sepultura da
família, ao lado do corpo de sua irmã a Beata Mechtildis. Suas virtudes são tão
elogiadas quanto as de sua irmã. Prova de culto de Eufêmia é a denominação de
santa ou de beata que lhe é atribuída. Ela é celebrada no Menológio de Bucelino
e no Martirológio Beneditino de Lechner.
(Rader. Lechner u. A.)
Fonte:
Etimologia: Eufêmia = que fala
bem, aclamada, do grego.
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