Em 17 de junho de 1304, em Rossiglione,
Sancha desposou Roberto de Anjou, o filho mais velho de Carlos II de Anjou e de
Maria Arpad da Hungria, herdeiro do trono de Nápoles. Roberto perdera, na idade
de 27 anos (1302) a sua primeira esposa, Iolanda de Aragão, filha de Pedro III
de Aragão e de Constância de Hohenstaufen.
À morte de Carlos II, ocorrida em 5 de
maio de 1309, Roberto sucedeu-o no trono e Sancha tornou-se assim rainha até a
morte do marido. Sancha recebeu do marido o senhorio de Potenza, Venosa,
Lanciano, Alessa e San Angelo no dia 2 de agosto de 1311.
A piedosa rainha mandou construir em
Nápoles o convento de Santa Clara com uma esplêndida igreja anexa. Nesta igreja
seu esposo, falecido em 20 de janeiro de 1344, foi sepultado. Sucedeu Roberto a
sobrinha, Joana de Aragão, enquanto Sancha, por expressa vontade do esposo, foi
nomeada tutora da nova rainha, que tinha dezesseis anos.
Sancha, pouco depois, obrigada a deixar a
corte, se retirou no Mosteiro de Santa Maria da Cruz, em Nápoles, onde, em 1344,
professou e tomou o nome de Irmã Clara.
Sancha faleceu em odor de santidade em 28 de julho de 1345 e foi sepultada perto do
altar mor da igreja do Mosteiro de Santa Maria da Cruz. Seus despojos foram
transferidos posteriormente para a igreja de Santa Clara. Embora não tenha sido
oficialmente beatificada, é venerada como beata pelos franciscanos e é celebrada no dia 28 de julho no Martirológio da Ordem.
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