Santa Julita (Júlia ou Julieta) de Cesareia viveu nos
tempos de Diocleciano, falecendo em Cesaréia da Capadócia no ano de 305.
Conhecemos o martírio de Santa Julita graças a uma homilia de São Basílio, Bispo
de Cesareia.
Julita era uma
rica viúva que um considerável homem da cidade, inescrupuloso, aos poucos foi
empobrecendo, lesando-a fraudulentamente. Levado ao tribunal, o ursupador,
caviloso, depois que a santa viúva expôs os fatos, provando a veracidade do que
revelara, disse: — A parte contrária não está apta a sustentar ação de juízo, É
incapaz, juridicamente, uma vez que fora do direito comum, porque se recusa
adorar os deuses dos imperadores e renegar a crença de Jesus Cristo.
Um edito
recente, de 303 mesmo, excluía da comunidade, não podendo, pois, ter vida ativa
dentro daquela comunidade, aqueles que não adorassem deuses da paganidade.
O presidente
do tribunal, imediatamente, mandou que trouxessem incenso e um altar portátil
e, dirigindo-se à queixosa, convidou-a a agir de modo que pudesse intentar a
ação. Bastaria um único grãozinho de incenso e recuperaria todo o patrimônio.
Tudo dependia de um simples grão de incenso, da fumaça que dirigisse aos
ídolos.
Julita
recusou-se por amor a Jesus. E, como não quisera queimar um só grãozinho, ela,
então, foi condenada a ser queimada. Com grande coragem, a santa viúva
enfrentou o martírio, a exortar, com voz pausada e firme, os amigos sinceros
que assistiam à demanda, no tribunal: — Nós fomos, disse ela, criados da mesma
matéria que o homem, à imagem de Deus, como ele. A virtude é acessível tanto às
mulheres como aos homens, Carne da carne de Adão, ossos dos seus ossos, é
necessário que ofereçamos ao Senhor constância, coragem e paciência viris.
Ditas estas
palavras, dirigiu-se para o fogo com denodo e altivez.
Na época de São Basílio, o corpo de Julita era
venerado na igreja de Cesareia, e no local do seu suplício ainda corria uma
fonte que muitas vezes curou enfermos.
(Padre Rohrbacher, Vida dos Santos, Volume XIII,
p. 453-454)
De acordo com
outras fontes, Santa Julita, viúva, e seu filho, São Ciro, foram vítimas da
perseguição romana contra os cristãos no século IV. Ciro, também chamado Siríaco,
era ainda criança pequena quando ambos sofreram o martírio.
Julita, que era uma viúva rica, vivia em
Icônio, Turquia, com Ciro, havia nascido há três anos quando Domiciano começou
a perseguir os cristãos executando os editos do Imperador Diocleciano.
Acompanhada de seu filho e de duas
criadas, Julita se refugiou em Tarso. Em Tarso, Julita foi reconhecida por
oficiais romanos e presa por ordem do governador da Cilícia. No julgamento, ela
se declarou cristã e foi torturada.
No tribunal, o governador retirou-lhe o
filho e Julita, sofrendo muito, reafirmava que era cristã. O governador
arremessou a criança escada abaixo, causando sua morte instantânea.
Julita, ao invés de chorar e lamentar-se,
regozijou-se e agradeceu a Deus por ter concedido a coroa do martírio a seu
filho. Em seguida, foi torturada e decapitada, conservando sua confiança serena
no Senhor e sua constância na fé. O fato aconteceu em 15 de julho de 304.
Quero deixar registrado neste meu comentário, o meu agradecimento pela existência deste blog que tanto bem tem feito a todos que o leem. Parabéns. Desejo que Nossa Senhora a abençoe muito, bem como a todos os da sua família.
ResponderExcluirViva a Santa Julieta ! Guerreira e seguidora de Jesus!
ResponderExcluirOração do dia
ResponderExcluirÓ Deus, cuja força se manifesta na fraqueza, fazei que, ao celebrarmos a glória de santa julita de cesareia. , que de vós recebeu a força para vencer, obtenhamos por sua intercessão a graça da vitória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém,santa julita de cesareia., rogai por nós!
Amém
ResponderExcluir