Nascida em Sérignan (Vaucluse), no dia 4 de fevereiro de 1741, Susana Ágata
de Loye entrou na abadia beneditina de Caderousse, onde fez sua profissão em
janeiro 1762, adotando o nome religioso de Maria Rosa. Irmã Maria Rosa passou
30 anos praticando todas as virtudes monásticas, vivendo na pobreza e na
obediência, preparando-se todos os dias para morte e, sem saber, para o
martírio.
Em setembro de 1792, depois de seu mosteiro ter sido fechado pelos
revolucionários, Irmã Maria Rosa voltou à casa da família em Sérignan,
dedicando-se às obras de caridade e de apostolado.
Presa em maio 1794, permaneceu na mesma prisão com mais 32 religiosas de
várias ordens, todas amontoadas. Em 6 de julho seguinte, foi trazida diante da
comissão popular de Orange. O tribunal acusou-a de querer destruir a república
e intimou-a a fazer o juramento prescrito pela lei. Irmã Maria Rosa recusou,
calmamente, mas com firmeza, afirmando que ela considerava este juramento como
uma apostasia. Ela foi imediatamente condenada à morte; a execução foi
realizada na mesma tarde, às seis horas, e ela subiu ao cadafalso com grande
coragem.
Sua execução abriu a série de massacres que deveriam continuar por três
semanas. Beatificada em 10 de maio de 1925, sua festa é celebrada em 9 de
julho.
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