52 Mártires do Japão |
Após seu casamento com Maria, com quem
teve filhos, continuou a ajudar os padres da Companhia na difusão do Evangelho.
Quando em 1614 a perseguição feroz se
iniciou contra os missionários cristãos estrangeiros, os quais foram expulsos
do país, João hospedou alguns deles, embora soubesse o risco a que se expunha:
a lei punia com a morte os japoneses que fizessem esta violação. Entre os
religiosos que João ocultava estava o Padre Alfonso de Mena.
No dia 15 de março de 1619 o missionário
foi descoberto e aprisionado. A mesma sorte teve João, que foi colocado no
cárcere de Nagasaki.
No dia 17 de novembro João foi interrogado
pelo governador Gonrocu, que tentou fazê-lo renegar a fé. No dia seguinte, com
outros quatro companheiros, João foi queimado vivo na colina de Nagasaki. Os
seus restos mortais, bem como de seus companheiros de martírio, foram lançados
no mar, mas os cristãos conseguiram pescar alguns.
A esposa de João, Maria, foi decapitada no
dia 10 de setembro de 1622. O
papa Pio IX os beatificou em julho de 1867.
*
Quanto a Beata Maria Tanaura, também celebrada neste dia, era amiga de Takeya
Inês, e foi aprisionada por ter ajudado os missionários estrangeiros, violando
a lei do Estado que proibia dar hospitalidade e ajuda aos propagadores do
Cristianismo.
Após sofrer duramente na prisão, foi
decapitada no dia 10 de setembro de 1622, na idade de 45 anos. Com ela foram
martirizados 50 japoneses e estrangeiros (o “grande martírio”).
Em 6 de julho de 1867 o papa Pio IX
proclamou-os beatos. São celebrados no dia 10 de setembro.
Fonte: www.santiebeati/it
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