O culto à Santa Valentina é baseado principalmente no fato de que na
primeira metade do século XIX foram encontrados vários restos mortais nas
Catacumbas, entre os quais os desta santa.
Mons. De Coissigny, vigário geral de Nevers, obteve a relíquia de Santa
Valentina do cardeal vigário do Papa Gregório XVI. Atualmente a relíquia se
encontra custodiada pelas religiosas da Caridade e da Instrução Cristã de
Nevers. Com o decreto de 28 de maio de 1852, Mons. Dufetre, Bispo de Nevers,
fixou a festa de Santa Valentina no dia 15 de julho.
Há no Martirológio Romano um relato informando que em 308 os santos
Valentina, Téa e Paulo foram martirizados na mesma perseguição sob o prefeito
Firmiliano.
A virgem Valentina, levada diante do altar para ali sacrificar aos
deuses pagãos, o derrubou com um pontapé, o que resultou num cruel tormento;
foi torturada e lançada no fogo com a virgem Téa. Desta forma ela foi ao
encontro de seu Divino Esposo.
Paulo, condenado à morte, pediu algum tempo para rezar. Ele recomendou à
Deus, com grande compulsão, seus concidadãos, os juízes e os pagãos, rogando
que eles reconhecessem a verdade da fé, tanto a multidão que o cercava, como o
juiz que o havia condenado e o carrasco que o devia executar. Depois disto, ele
foi decapitado e recebeu assim a coroa eterna.
Etimologia: Valentino (a), do latim Valens,
Valentis: “valente, forte, robusto”.
Téa,
do grego Theia, o mesmo que Théa: “deusa, diva, divina”. É também
abreviatura de Doroteia. Santa virgem, mártir, século IV, celebrada no dia 25
de julho. Variação: Teia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário