O
Martirológio Romano traz a seguinte informação neste dia: “Em Barcelona, na
Espanha, Santa Eulália, virgem, que sob o imperador Diocleciano suportou
cavalete, garras de ferro e queimaduras de fogo. Depois foi pregada numa cruz,
onde recebeu o glorioso laurel do martírio”.
Mártir espanhola na perseguição a
Diocleciano (12 de fevereiro de 304), é padroeira da catedral e da cidade de
Barcelona, e também dos marinheiros. As Atas de sua vida e martírio foram
copiadas já no século XII com elegante concisão pelo renomado erudito
eclesiástico Renallus Gramaticus (Bol. Acad. Hist., Madri, 1902, XLI, 253-55).
Sua principal fonte histórica é um hino
latino de meados do século VII criado por Quiricus, bispo de Barcelona, amigo
e correspondente de Santo Ildefonso de Toledo e de Tejo, bispo de Zaragoza.
Este hino, idêntico ao de Prudentius (Peristephanon, III) para a festa de Santa
Eulália de Mérida (10 de dezembro de 304), foi preservado na Igreja Visigótica
e chegou até nós através da Liturgia Moçárabe.
Não
há razão para duvidar da existência de duas santas distintas com este nome,
apesar das dúvidas excessivamente apressadas e hipercríticas de alguns. O
mencionado Quiricus de Barcelona e Oroncius de Mérida estavam presentes no
décimo Concílio de Toledo (656). Este último já havia fundado (651) um convento
de freiras perto da basílica da célebre mártir de sua cidade episcopal, havia
redigido uma regra para sua orientação e dado a nobre dama Eugênia o cargo de
abadessa. Quiricus fazia o mesmo pela basílica e sepulcro da mártir de
Barcelona, perto de quem ele queria ser enterrado, como lemos nas últimas
linhas do hino.
As inscrições em muitos altares
visigóticos mostram que continham relíquias de Santa Eulália; exceto no
contexto, no entanto, eles não distinguem entre a mártir de Barcelona e a de
Mérida. Num altar da aldeia de Morera, província de Badajoz, encontramos
enumerados consecutivamente os Santos Frutuoso e Augúrio (Tarragona), Santa Eulália
(Barcelona), São Baudílio (Nimes) e São Paulo (Narbonne). A arqueologia
visigótica do leste da Espanha tem sido até agora pobre em relatos
hagiológicos; no entanto, uma inscrição trans-pirenaica encontrada em Montady,
perto de Beziers, menciona uma basílica dedicada aos mártires Santos Vicente,
Inês e Eulália (de Barcelona).
Até 23 de novembro de 874, o corpo da
mártir de Barcelona repousava fora dos muros da cidade na igreja de Santa Maria
del March. Naquela data, o corpo e a tumba foram transferidos para a catedral
pelo bispo Frodoino. Em memória desse ato, ele mandou fazer uma inscrição ainda
preservada no Museu Provincial de Barcelona (nº 864 - ver também o volume XX de
Florez, "España Sagrada", para uma reprodução da mesma).
Pouco tempo depois, o mártir São Eulógio,
tendo ocasião de defender os mártires de Córdoba por sua confissão espontânea
da fé cristã perante os magistrados muçulmanos, citou o exemplo de Santa
Eulália de Barcelona e se referiu às antigas Atas de seu martírio. Sua vida
também é confirmada pela existência de uma antiga igreja e mosteiro em Córdoba
que leva o nome de mártir de Barcelona; essa importante evidência é confirmada
pelos calendários moçárabes examinados pelo erudito Dom Ferotin.
Segundo as Atas, Eulália pertencia a uma
família genuinamente cristã, era inimiga da vaidade e dos divertimentos, e
procurava agradar só a Deus.
Túmulo de Santa Eulália na Catedral de Barcelona |
No ano 304, Maximiano, que compartilhava
com Diocleciano o título de Imperador, começou crudelíssima perseguição aos
cristãos na parte do império que lhe cabia. Assim, quando seu decreto de
perseguição chegou à Espanha, foi violentamente posto em prática em Barcelona,
com implacável perseguição aos cristãos.
Ora, Eulália, então com 14 anos, ardia em
desejo de oferecer a Jesus Cristo o sacrifício de sua vida. Mas seus pais, para
não a expor ao perigo, a esconderam numa propriedade longe da cidade. Isto foi
inútil, pois Eulália conseguiu fugir e chegar à cidade. Apresentou-se então no
palácio do juiz, onde pediu para ver o executor das ordens imperiais. Diante dele,
invectivou-o energicamente por causa de sua idolatria e da sua crueldade. Este,
pasmo de ver tanta coragem em tão pouca idade tentou, pela simpatia, conquistar
a adolescente para a religião oficial. Para isso, deu-lhe um turíbulo para
incensar as imagens das divindades pagãs, e sair livre. A virgem atirou para
longe o turíbulo, negando-se a esse ato de idolatria. O que foi suficiente para
ela ser entregue à tortura, como está descrito no Martirológio Romano. A sua
oração durante os sofrimentos era esta: "Agora, ó Jesus, vejo no meu corpo
os traços da vossa sagrada Paixão".
Santa Eulália morreu no ano de 304, e o
poeta Prudêncio, que narra seu martírio, diz que no momento da morte da donzela
o próprio algoz viu sua alma subir ao céu em forma de pomba.
Seus restos mortais foram sepultados na
igreja de Santa Maria de las Arenas, em Barcelona. No ano 713, durante a
invasão dos mouros, ele foi escondido, e só recuperado em 878. Em 1339, foram
recolocados num escrínio de alabastro na cripta da recém construída Catedral de
Santa Eulália.
São Gregório de Tours (538-594) conta que
no adro dessa igreja existiam três árvores que no dia da festa de Santa Eulália
cobriam-se de flores aromáticas. E que estas, aplicadas aos doentes, os curavam
das enfermidades.
Etimologia: Eulália = tem origem no grego eúlalos, composto pelos elementos eu que quer dizer "bom, bem", e laleo que significa "para falar". Assim, Eulária significa "aquela que fala bem", "eloquente".
Fontes:
Fontes:
F.
FITA (Catholic Encyclopedia) - www.nobility.org/
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