sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Santa Gertrudes Comensoli, Fundadora - Festejada 18 de fevereiro

     Quinta de dez filhos de uma família modesta, mas de profunda religiosidade, nasceu em Bienno, Brescia, Itália, a 18 de janeiro de 1847. No batismo recebeu o nome de Catarina.
     Desde pequena sentiu grande atração por Jesus Cristo presente na Eucaristia. Passava horas em silêncio diante do sacrário a pensar, como ela dizia.
     Começou a confessar-se aos cinco anos e aos sete, sem prevenir ninguém, aproximou-se da Sagrada Comunhão. Movida pelo Espírito Santo, fez voto de virgindade perpétua, dizendo a Nosso Senhor: “Juro um milhão de vezes que serei sempre vossa, Senhor. Se algum dia Vos hei-de ser infiel, levai-me imediatamente”.
     Aos 15 anos entrou no Instituto das Irmãs de Caridade de Lovere, fundado por Santa Bartolomea Capitanio, mas deixou-o espontaneamente ao cabo de seis meses, por falta de saúde.
     Em 1867, para aliviar as carências da família, foi para Chiari como empregada doméstica do arcipreste, Padre João Batista Rota, futuro Bispo de Lodi, indo depois para S. Gervasio d’Alda (Cremona) como dama de companhia da Condessa Fé-Vitali.
     Foi ali que, em 1879, se encontrou pela primeira vez com o Padre Francisco Spinelli. Os dois tinham os mesmos ideais: fundar uma congregação que tivesse por fim a adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento e a educação cristã de meninas pobres.
     Em 1880, tendo estado em Roma, entrevistou-se com o Papa Leão XIII a quem falou de seu projeto. Este pontífice apoiou sua obra, mas além da adoração ao Santíssimo Sacramento enfatizou a educação das jovens operárias.

A Santa na juventude
      Depois da morte dos pais e de conseguir separar-se da família Fé-Vitali, que a estimava como filha, foi para Bérgamo onde, sob a orientação espiritual do Padre Spinelli, com sua irmã Bartolomea e uma outra companheira, deu início ao novo Instituto, a 15 de agosto de 1882.
     Decorrido dois anos, a 15 de dezembro de 1884, com a bênção e consentimento do Bispo, D. Camilo Guindani, cinco Adoradoras ou Sacramentinas vestiram o hábito, e Catarina Comensoli, que tomara o nome de Irmã Gertrudes do Santíssimo Sacramento, foi eleita Superiora da comunidade, de que faziam parte outras nove religiosas que haviam professado anteriormente.
     O Instituto difundiu-se rapidamente por várias cidades e povoações. Tudo parecia correr pelo melhor quando uma grande tempestade desabou sobre a Congregação. Por razões nada fáceis de apurar, as casas e bens do Instituto foram confiscados, sem culpa dos fundadores. Por outro lado, entre eles tinha havido já um certo desentendimento: a Irmã Gertrudes desejava que o Instituto desse primazia à adoração ao Santíssimo, ao passo que o Padre Spinelli era de opinião que as obras de caridade deviam ocupar o primeiro posto. Quando o caso da falência se veio juntar a esta divergência, o desfecho natural era cada um seguir o próprio caminho.
     A Irmã Gertrudes, por conselho do Bispo Guindani, afastou-se temporariamente de Bérgamo, levando consigo um grupo de religiosas, que tomaram o nome de Sacramentinas. Foram para Lodi, onde o Bispo João Batista Rota as acolheu favoravelmente e em 8 de setembro de 1891 lhes concedeu a aprovação diocesana.
     No ano seguinte, a 28 de março, puderam regressar à casa de Bérgamo já resgatada da hipoteca. Foi ali que a Madre Gertrudes passou os últimos anos de vida. Aproveitou-os para dar consistência e desenvolvimento ao Instituto e sobretudo para lhe incutir o carisma próprio da adoração e reparação ao Santíssimo Sacramento.

Adoradora diante do Santíssimo
      A Santa Sé concedeu-lhes o Breve laudatório a 11 de abril de 1900 e a aprovação definitiva a 14 de dezembro de 1906, quando a fundadora já havia partido para a eternidade. Com efeito, Madre Gertrudes havia falecido aos 56 anos, no dia 18 de fevereiro de 1903.
     O solene funeral bem mostrou de quanta veneração ela gozava entre todos. Em 9 de agosto de 1926, o venerado cadáver foi transportado do cemitério para a Casa Mãe, onde permanece numa capela apropriada, contígua à Igreja da Adoração.
     A sua fama de santidade confirmou-se no processo canônico, que levou à declaração das virtudes heróicas a 26 de abril de 1961.
     Deus corroborou com um milagre, aprovado no dia 13 de maio de 1989, quanto foi preciosa aos Seus olhos a vida e morte de Madre Gertrudes Comensoli, que finalmente recebeu as honras da beatificação no dia 1º de outubro do mesmo ano.
     Em 26 de abril de 2009, Bento XVI a inscreveu no livro dos Santos.
    
  Fontes: Santos de Cada Dia, Pe José Leite S.J., 3ª ed. Ed. A. O. – Braga; http://www.vatican.va/.

    
       Ao mesmo tempo tristes e indignados, nós católicos, vemo-nos obrigados todos os anos a desagravar Nosso Deus pelos repetidos ultrajes perpetrados contra Ele no Carnaval, pelo fato deste estar se metamorfoseando de uma antiga folia inocente, alegre e sob vários aspectos até fina, numa espécie de apoteose tribalista, imoral, pagã e, pior de tudo, blasfema.

     Não nos esqueçamos de que, nós católicos, temos a obrigação de cumprir os Mandamentos da Lei de Deus e da Santa Igreja, por isso, participar de qualquer evento com as características que o Carnaval tem hoje é ir contra os princípios cristãos. Vale lembrar que até assistir pela TV cenas que ofendem a Deus equivale a uma participação indireta.
     Nesses dias, nossa cidade, fundada por Nobrega e Anchieta, trai enormemente seu passado católico, e, pior, neutraliza para incontáveis almas os efeitos sagrados da redenção.
     Sem dúvida não é este futuro que seus fundadores desejavam para São Paulo. E não é isto que também nós desejamos para nossa querida cidade. Estou certo, que muitos católicos autênticos concordam comigo.
     Portanto, ofereçamos reparação a Nosso Senhor ofendido por tantos desmando e rezemos muitas vezes a magnífica oração abaixo:
A Jesus Crucificado

     Eis-me, ó bom e dulcíssimo Jesus, prostrado de joelhos em Vossa presença, e Vos peço e rogo com o mais ardente fervor da minha alma que imprimais no meu coração vivos sentimentos de fé, esperança e caridade, e um verdadeiro arrependimento de meus pecados, com propósito firme de me emendar, enquanto considero com grande afeto e dor de alma as Vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos o que já o Santo Profeta David dizia de Vós, ó bom Jesus: "transpassaram as minhas mãos e os meus pés, e contaram todos os meus ossos".

2 comentários:

  1. Acho ela uma bela santa!Mas queria saber se ela tem corpo incorrupto

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  2. um dia eu estava brincando com meu filho na porta da casa de minha sogra, ele tinha uns 6 meses, e estavamos fazendo buraquinhos com colher no chão, eu fiz um buraco maior ate q encontrei enterrada a medalha de santa Gertrudes , eu fiquei pasma pq o terreno era úmido, a medalha ainda conservava o papel com o nome dela, e desde então eu a carrego junto á min e peço muita evolução ou esclarecimentos pra tal achado

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