Martirológio
Romano: Na cidadezinha de Laski Piasnica, próximo de Wejherowo, na Polônia,
Beata Alice Kotowska, virgem da Congregação das Irmãs da Ressurreição do Senhor
e mártir, que durante a guerra morreu fuzilada por perseverar firmemente na fé
em Cristo.
Fez inicialmente estudos de Medicina. Como estudante, ela participou da Cruz Vermelha, trabalhando entre os soldados feridos durante a 1ª Guerra Mundial, sendo premiada com a Cruz da Polônia Restituta.
A vocação religiosa levou-a a se decidir por ingressar na Congregação das Irmãs da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Após o noviciado, professou no ano de 1924, adotando o nome de Irmã Alice.
Após seu ingresso na vida religiosa, Irmã Alice mudou a direção de seus estudos. Seus superiores orientaram-na a se tornar professora. Foi então enviada como diretora do Instituto de Wejherovo (1934), tornando-se superiora da comunidade de Wejherowo.
No começo da 2ª Guerra Mundial, durante a ocupação alemã, foi aprisionada em 24 de outubro de 1939. Junto com outros presos foi levada ao bosque de Laski Pianiska e ali fuzilada no dia 11 de novembro de 1939.
Foi beatificada pelo papa João Paulo II em Varsóvia, junto com 107 mártires poloneses, em 13 de junho de 1999.
Entre aqueles mártires estão 3 bispos, 52 padres diocesanos, 26 padres religiosos, 3 seminaristas, 7 religiosos, 8 religiosas e 9 leigos. Eles deram um heroico testemunho de fidelidade a Deus durante o tempo de perseguição contra a Fé levada a cabo pelos nazistas ateus, unindo o sacrifício de suas vidas ao sacrifício de nosso Salvador.
Reflexão: Irmã Alice permaneceu em poder dos nazistas por 18 dias. Como as mártires da Igreja primitiva, ela deve ter sofrido pressões psicológicas e físicas para renunciar a sua Fé. Os relatos sucintos de seu martírio não nos falam desses últimos dias de sua vida, mas certamente foram terríveis, pois a crueldade dos opositores da Fé Católica é implacável. Peçamos a Beata Alice Kotowska a graça de permanecermos fiéis aos dogmas e aos princípios ensinados pela Santa Igreja de sempre. Que não pactuemos com as novas teorias que são insufladas no seio sacrossanto da Igreja Católica! Elas não têm o “bom odor” de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas o “hálito da morte”, e da morte eterna!...
Postado
neste blog em 10 de novembro de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário