O xogunato e governo imperial tolerou inicialmente o estabelecimento de missões
católicas e dos missionários, pensando aproveitar o fato de a presença dos
cristãos vir a enfraquecer o poder dos monges budistas e ajudar no comércio com
Espanha e Portugal. Porém, vendo que as Filipinas tinham sido tomadas pelos
espanhóis após a conversão da população, o governo xogum viu o cristianismo
como uma ameaça e começou a perseguir os cristãos. A religião foi banida e os
que recusassem renegá-la eram executados.
Lúcia de Freitas ou Fletes nasceu em Nagasaki em 1542 de família nobre, e contraiu matrimônio com o rico comerciante português Felipe de Fletes. Dela disse o Pe. Diego de São Francisco, missionário do Japão naquele tempo: “O Senhor a havia dotado de muitas virtudes e devoção, e particularmente luziram nela a hospitalidade e o desejo do martírio”.
Viúva, terceira dominicana, quando em
1614, o fundador da dinastia de Tokugawa, promulgou um decreto que proibia praticar
a religião católica e ordenava, sob pena de morte, que os missionários abandonassem
o país, hospedou generosamente o Padre dominicano Beato Domingos Castellet.
Porém, foram descobertos em 15 de julho de 1628 e conduzidos junto com alguns catequistas ao cárcere de Omura. Depois de alguns meses de prisão, no dia 8 de setembro de 1628, foi conduzida a Nagasaki. Ali a condenaram a morrer queimada viva. Tinha oitenta anos.
Naquele dia vinte e dois cristãos, japoneses e europeus, receberam a glória de morrer dando testemunho da sua fé e de seu amor a Jesus Cristo.
Lúcia de Omura foi beatificada junto com os Beatos Mártires do Japão, grupo que engloba 205 mártires que deram a vida pela fé entre 1617 e 1632, na terrível perseguição movida por Hidetada e Iemitsu, em Nagasaki e Tóquio. Esta perseguição durou 15 anos. Foram beatificados por Pio IX a 7 de julho de 1867. Ao todo são 166 cristãos leigos (quase todos japoneses) e 39 sacerdotes. Dentre os sacerdotes, treze são jesuítas, doze são dominicanos, oito franciscanos, cinco agostinianos e um sacerdote diocesano japonês.
Não se deve confundir estes beatos mártires com os Santos Mártires do Japão, que foram já canonizados e são 26, que sofreram o martírio todos no mesmo dia: 6 de fevereiro de 1597.
Há ainda os 188 mártires beatificados no dia 24 de novembro de 2008, que foram martirizados em 1603, quando o governo de Tokugawa começou uma forte perseguição contra os cristãos custando a vida de milhares deles, entre eles 4 sacerdotes e 184 leigos, mulheres, crianças, samurais, servos e inclusive pessoas deficientes.
http://vidas-santas.blogspot.com/2013/09/beata-lucia-de-freitas-martir-en-japon.html
Lúcia de Freitas ou Fletes nasceu em Nagasaki em 1542 de família nobre, e contraiu matrimônio com o rico comerciante português Felipe de Fletes. Dela disse o Pe. Diego de São Francisco, missionário do Japão naquele tempo: “O Senhor a havia dotado de muitas virtudes e devoção, e particularmente luziram nela a hospitalidade e o desejo do martírio”.
Porém, foram descobertos em 15 de julho de 1628 e conduzidos junto com alguns catequistas ao cárcere de Omura. Depois de alguns meses de prisão, no dia 8 de setembro de 1628, foi conduzida a Nagasaki. Ali a condenaram a morrer queimada viva. Tinha oitenta anos.
Naquele dia vinte e dois cristãos, japoneses e europeus, receberam a glória de morrer dando testemunho da sua fé e de seu amor a Jesus Cristo.
Lúcia de Omura foi beatificada junto com os Beatos Mártires do Japão, grupo que engloba 205 mártires que deram a vida pela fé entre 1617 e 1632, na terrível perseguição movida por Hidetada e Iemitsu, em Nagasaki e Tóquio. Esta perseguição durou 15 anos. Foram beatificados por Pio IX a 7 de julho de 1867. Ao todo são 166 cristãos leigos (quase todos japoneses) e 39 sacerdotes. Dentre os sacerdotes, treze são jesuítas, doze são dominicanos, oito franciscanos, cinco agostinianos e um sacerdote diocesano japonês.
Não se deve confundir estes beatos mártires com os Santos Mártires do Japão, que foram já canonizados e são 26, que sofreram o martírio todos no mesmo dia: 6 de fevereiro de 1597.
Há ainda os 188 mártires beatificados no dia 24 de novembro de 2008, que foram martirizados em 1603, quando o governo de Tokugawa começou uma forte perseguição contra os cristãos custando a vida de milhares deles, entre eles 4 sacerdotes e 184 leigos, mulheres, crianças, samurais, servos e inclusive pessoas deficientes.
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