
A Rainha Teodolinda, de religião católica, mantinha correspondência com o Papa São Gregório Magno com a finalidade de alcançar a conversão ao cristianismo do povo do qual se tornara rainha. Porém, não conseguia converter o marido, Autari, que não aceitava fossem batizados os filhos dos longobardos. Teodolinda, contudo, conseguiu que seu filho Adaloaldo fosse batizado em Monza.
Tendo enviuvado em 589, dois anos depois desposou o Duque de Torino, Agilulfo, ao qual transmitiu o título real. Por ocasião da morte do segundo marido, em 616, por nove anos assumiu a regência em nome do filho Adaloaldo, ainda menor de idade.
A cristianização dos longobardos continuou durante o período da sua regência, apesar da forte oposição e hostilidade de alguns duques que haviam aderido à heresia ariana.
Alguns meses após sua subida ao trono, o jovem Adaloaldo foi deposto pelo Duque de Torino, Ariovaldo, e teve que fugir com a mãe, se refugiando em Ravenna junto ao exarca bizantino Eleutério.
Ambos faleceram em 628, Teodolinda provavelmente de velhice, enquanto Adaloaldo talvez envenenado. Teodolinda é venerada como santa, mas o seu culto não foi confirmado oficialmente pela Igreja.
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