quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Santa Fabiola de Roma, Matrona - 27 de dezembro

     A única fonte biográfica sobre esta santa é a Epístola 77 de São Jerônimo, escrita no verão do ano 400 da era Cristã.
     Da nobre família dos Fabi, Fabíola muito jovem casou-se com um homem cruel de quem se divorciou para casar-se novamente, fato que escandalizou a Igreja.
     No Sábado Santo de um ano impreciso, Fabiola se apresentou, vestida com tecido se saco, na Basílica de São João de Latrão, pedindo para ser recebida na Igreja. Diante do clero e dos fieis fez publicamente penitência, e o papa Sirício (384-399) admitiu-a de novo à comunhão.
     Retirou-se para a vida privada, dedicou-se ao cuidado dos pobres e fundou em Óstia, junto a Roma, um grande hospital para os doentes abandonados, onde eles eram tratados gratuitamente. Foi a primeira fundação do gênero na Europa. Esta fundação é “uma das datas mais altas da história da civilização ocidental”, segundo o historiador Camille Julian.
     Em 394 ela foi para a Palestina convidada por São Jeronimo e lá se dedicou ao estudo das Sagradas Escrituras. São Jerônimo ficou muito impressionado com a sua forte personalidade, inteligência e virtude, e escreveu sua biografia. No ano seguinte, receando uma invasão dos Hunos, ela retornou a Roma, onde viveu na pobreza, morrendo no ano 400. Toda a cidade participou de seu funeral cantando o Aleluia.
     Em 397, São Jeronimo enviara a ela uma dissertação sobre as vestes sacerdotais e a ela também destinou, em 400, o Liber exegeticus XLII mansionibus Israelitarum in deserto. Por outro lado, ela também tinha admirado ao máximo a carta escrita por Jerônimo ao monge Heliodoro, por volta de 376, em que ele elogiava a solidão. Na carta a Oceano assim São Jeronimo resume as virtudes de Fabiola: "Laudem Christianorum, miraculum gentilium, luctum pauperum, solatium monachorum".
     O nome de Fabiola aparece nos martirológios somente a partir do século XV ao século XVIII no dia 27 de dezembro. Entretanto, não foi incluída por Baronio no Martirológio Romano. Ela deve a sua grande notoriedade ao famoso livro do Cardeal Wisemann, intitulado Fabiola, ou a Igreja das Catacumbas (Londres 1855) que apresenta uma Fabiolaespectadora simpática da última perseguição" em vez de uma matrona penitente do século. IV.

7 comentários:

  1. Gostaria de saber, o que aconteceu com o segundo marido da Santa Fabíola. E em que igreja ou lugar ela é celebrada. Ela foi canonizada? Eu sei que ela é linda. E meu nome também é Fabíola.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O segundo marido de Fabíola era um homem farrista e beberrão e morreu quando ela tinha 20 anos. Depois que enviuvou, ela se desiludiu da vida mundana e tornou-se uma cristã dedicada aos mais pobres.

      Excluir
  2. O meu nome é Fabíola e gostaria de ter um pouquinho da santidade dela.

    ResponderExcluir
  3. Moro em Petrolina sertão do Pernambuco às margens do rio São Francisco...tenho 61 anos...a minha médica chama - se Fabíola...sabe tudo...em mim ela opera milagres...toda a minha saúde devo primeiramente a Deus e segundo Ela...adora minha Dra. Fabíola.

    ResponderExcluir
  4. Minha filha caçula chama-se Fabíola e, escolhi seu nome, devido a um romance, c o mesmo nome, baseado no início da era Cristã após morte de Jesus.

    ResponderExcluir
  5. Gosto muito do meu nome, Fabíola. Por vários motivos, inclusive porque foi meu pai que escolheu e pelo fato de não ser comum. A história é linda.Amo…

    ResponderExcluir
  6. A história é linda. Época da perseguição dos cristãos. Inclui no romance: São Sebastião, Santa Inês, Santa Cecília e outros. Aconteceu no século 3 e foi escrito por um bispo. Vale a pena ler.

    ResponderExcluir