“Tudo que conhecemos –
escreve D. Vincenzo Catani em sua obra Os
Santos da Igreja de Trento – devemos à pena de um padre do Oratório de São
Filipe Neri, Pe. Venâncio Bevilacqua, que quando se encontrava em Fermo, em
1684, escreveu e imprimiu uma vida da Serva de Deus”.
Lavínia nasceu no
dia 2 de junho de 1588 em Grottammare, a Pérola do Adriático, Província de
Ascoli Piceno (Itália). Naqueles anos era papa Sisto V que também nasceu naquela
cidade em 13 de dezembro de 1521. A Serva de Deus era filha de Segismundo
Sernardi e Emilia Tesei. Aparentemente Lavínia foi a primeira dos filhos,
certamente era a mais velha de suas irmãs Angelella, Portia e Vincenza. Ela
também tinha um irmão chamado Astolfo.
A mãe de Emília assumiu a formação espiritual de Lavínia e educou-a com grande cuidado. No caminho da santidade Lavínia foi orientada por três sacerdotes que ela considerava como seus diretores espirituais: Pe. Vagnozzo Pica, sacerdote diocesano de Ripatransone e pároco da paróquia de Sto. Ângelo, na mesma cidade; Frei Nicolau Pallotta, franciscano de Monteprandone; e D. Jeronimo Leti, reitor da igreja do castelo de S. Bento. Lavínia tinha grande devoção a São Bento Mártir, em cujo túmulo costumava rezar, percorrendo a pé a estrada Loretana.
Com 15 anos, como era costume na época, casou-se com Gio Marino, filho de Gio Antônio, da família dos Giammarini. Após sete anos de casamento ela deu à luz uma filha, Ifigênia, que morreu depois de alguns meses. Depois de algum tempo teve um segundo filho a quem deu o nome de Francisco, e depois de três anos nasceu uma outra filha a quem deu o nome de Margarida.
Particularmente cuidadosa foi a educação dada por Lavínia a seus filhos: Francisco estudou física na Universidade de Fermo e Margarida seguiu a vida religiosa e tornou-se uma Capuchinha naquela cidade.
A mãe de Emília assumiu a formação espiritual de Lavínia e educou-a com grande cuidado. No caminho da santidade Lavínia foi orientada por três sacerdotes que ela considerava como seus diretores espirituais: Pe. Vagnozzo Pica, sacerdote diocesano de Ripatransone e pároco da paróquia de Sto. Ângelo, na mesma cidade; Frei Nicolau Pallotta, franciscano de Monteprandone; e D. Jeronimo Leti, reitor da igreja do castelo de S. Bento. Lavínia tinha grande devoção a São Bento Mártir, em cujo túmulo costumava rezar, percorrendo a pé a estrada Loretana.
Com 15 anos, como era costume na época, casou-se com Gio Marino, filho de Gio Antônio, da família dos Giammarini. Após sete anos de casamento ela deu à luz uma filha, Ifigênia, que morreu depois de alguns meses. Depois de algum tempo teve um segundo filho a quem deu o nome de Francisco, e depois de três anos nasceu uma outra filha a quem deu o nome de Margarida.
Particularmente cuidadosa foi a educação dada por Lavínia a seus filhos: Francisco estudou física na Universidade de Fermo e Margarida seguiu a vida religiosa e tornou-se uma Capuchinha naquela cidade.
Escreve D. Catani: “É extremamente comovente ler o depoimento dos
confessores de Lavínia, que são confrontados com uma alma tão bela, longe de
todo o pecado e sempre em atitude de oração. Na realidade, a vida de Lavínia
não tem nada marcante ou particularmente grandioso, com exceção - e não é pouco
- da escolha da união mística com Deus; da fidelidade evangélica; e de ser um
modelo que inspire qualquer mulher, casada e com filhos, a colocar em prática a
perfeição do Sermão da Montanha, dirigido não só aos Apóstolos, mas a todos os
discípulos de Cristo”.
Lavínia Sernardi é um exemplo para a Igreja de hoje que se deve e se
pode ser santa em qualquer forma de vida, inclusive no casamento e na vida
familiar. Ela nos ensina que a vida familiar pode e deve ser uma vida de
santidade, uma vida de virtudes heroicas vividas nas condições comuns e
ordinárias da existência humana.
A partir da biografia do Pe. Bevilacqua não conseguimos diagnosticar de
que doença morreu Lavínia. Era o ano de 1623, dia 15 de setembro; ela estava
com a idade de 35 anos, 3 meses e 13 dias. O funeral realizou-se na Igreja de
Nossa Senhora dos Montes, dos franciscanos, onde ela foi enterrada. Ainda hoje
uma placa indica o local de seu túmulo.
Devota de São Bento mártir, Lavínia dedicou sua vida às obras de
misericórdia e de caridade no quotidiano e estava entre os benfeitores do
convento dos franciscanos. Seu túmulo tornou-se logo meta dos peregrinos pelos
milagres atribuídos à sua intercessão.
A
Igreja de Santa Luzia em Grottammare foi construída pelo Papa Sisto V no local
em que se encontrava a modesta casa da família Peretti, onde o futuro papa
nasceu, e foi dedicada à santa comemorada no dia de seu nascimento (13 de
dezembro).
Fonte: www.santiebeati/
Amei...Lavinia Sernadi, Rogai por nós ❤🙌🙏
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