sábado, 30 de setembro de 2017

Santa Teresinha do Menino Jesus - Há 120 anos


Fotografia tirada momentos depois da morte de Santa Teresinha, em 1º de outubro de 1897. Segundo a Irmã Geneviève, a fotografia "reproduz fielmente o sorriso celeste de nossa irmã".



     Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio:
     - Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo!
     Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.



     O que me impulsiona a ir para o céu é o pensamento de poder acender no amor de Deus uma multidão de almas que O louvarão eternamente”. (Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face)
     Farei cair uma chuva de rosas”.
     Estas palavras foram proferidas por Santa Teresinha do Menino Jesus antes de morrer.
     Não vou ficar ociosa no céu olhando a face de Deus, mas ficarei olhando para a terra para ajudar quem me procura”.
     Meus desejos sobem ao infinito. O que Deus me reserva após a morte, o que pressinto de glória e de amor, ultrapassa de tal modo tudo o que se pode conceber, que sou forçada, por momentos, a deter meu pensamento. Quase fico com vertigem”. (Confidência íntima de Santa Teresinha a Soeur Marie de la Trinité, Circulaire Nécrologique de Soeur Marie de la Trinité, Carmel de Lisieux, 1944).
    Eu pensava que tinha nascido para a glória e procurando o meio de a atingir, o bom Deus me fez compreender ... que ela consistiria em tornar-me uma grande santa”. (Manuscrits Autobiographiques, Office Central de Lisieux, 1957. A, 32).
     Quanto à minha missão, como a de Joana d’Arc, a vontade de Deus será cumprida apesar da inveja dos homens”. (Novissima Verba – in Demiers entretiens, volume d’annexes, Editions du Centenaire, Desclée de Brouwer – Editions du Cerf, Paris, 1971).

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