Fotografia
tirada momentos depois da morte de Santa Teresinha, em 1º de outubro de 1897.
Segundo a Irmã Geneviève, a fotografia "reproduz fielmente o sorriso celeste de nossa irmã".
Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma
cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de
toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do
Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras
nesta terra de exílio:
- Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos
amo!
Subitamente, seus amortecidos olhos de
agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa
Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena
saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso
sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.
“O
que me impulsiona a ir para o céu é o pensamento de poder acender no amor de
Deus uma multidão de almas que O louvarão eternamente”. (Santa Teresinha do
Menino Jesus e da Sagrada Face)
“Farei
cair uma chuva de rosas”.
Estas palavras foram proferidas por Santa
Teresinha do Menino Jesus antes de morrer.
“Não
vou ficar ociosa no céu olhando a face de Deus, mas ficarei olhando para a
terra para ajudar quem me procura”.
“Meus
desejos sobem ao infinito. O que Deus me reserva após a morte, o que pressinto
de glória e de amor, ultrapassa de tal modo tudo o que se pode conceber, que
sou forçada, por momentos, a deter meu pensamento. Quase fico com vertigem”.
(Confidência íntima de Santa Teresinha a Soeur Marie de la Trinité, Circulaire
Nécrologique de Soeur Marie de la Trinité, Carmel de Lisieux, 1944).
“Eu
pensava que tinha nascido para a glória e procurando o meio de a atingir, o bom
Deus me fez compreender ... que ela consistiria em tornar-me uma grande santa”.
(Manuscrits Autobiographiques, Office Central de Lisieux, 1957. A, 32).
“Quanto
à minha missão, como a de Joana d’Arc, a vontade de Deus será cumprida apesar
da inveja dos homens”. (Novissima Verba – in
Demiers entretiens, volume d’annexes, Editions du Centenaire, Desclée de
Brouwer – Editions du Cerf, Paris, 1971).
Nenhum comentário:
Postar um comentário