Em
30 de abril do ano 2000, há 19 anos, João Paulo II celebrava a canonização da
Beata Maria Faustina Kowalska. Durante a celebração, olhando para o futuro da
Igreja e da humanidade, o Papa João Paulo II afirmou: “a luz da misericórdia
divina, que o Senhor quis como que entregar de novo ao mundo através da Irmã
Faustina, iluminará o caminho dos homens do terceiro milênio”.
Naquela mesma data ele instituiu a Festa
da Divina Misericórdia, um momento muito aguardado por toda a Igreja e pelos
devotos da Divina Misericórdia. A expectativa crescia na medida em que os fiéis
em todo o mundo tomavam consciência do quanto o mundo tem necessidade da
Misericórdia Divina.
Em 1980 o Papa João Paulo II publicou a
encíclica Dives in Misericordia (Deus, Rico em Misericórdia) dedicada
exclusivamente à Divina Misericórdia. Nela, ele incentiva: “Em nenhum momento e
em nenhum período da história – especialmente numa época tão crítica como a
nossa – a Igreja pode esquecer a oração, que é o grito de apelo à Misericórdia
de Deus perante as múltiplas formas de mal que pesam sobre a humanidade e a
ameaçam…Quanto mais a consciência humana, sucumbindo à secularização, perder o
sentido do significado próprio da palavra ‘misericórdia’ e quanto mais,
afastando-se de Deus, se afastar do mistério da misericórdia, tanto mais a
Igreja terá o direito e o dever de fazer apelo ao Deus da Misericórdia com
grande clamor“ (DM 15).
Diário
de Santa Faustina – 205
Ressurreição. Hoje, durante a Missa da
Ressurreição, vi a Nosso Senhor numa grande claridade; Ele se aproximou de mim
e disse: “A paz esteja convosco, Minhas filhas”, e ergueu a mão num gesto de
bênção. As Chagas das mãos e dos pés e do lado eram visíveis e brilhavam. Então
olhou para mim com tanta clemência e amor que a minha alma mergulhou toda Nele
- e disse-me: “Participastes muito da Minha Paixão, por isso faço com que tenhas
também uma grande participação na Minha glória e alegria”. Toda a Missa da
Ressurreição não me pareceu mais que um só minuto. Um extraordinário
recolhimento me envolveu e durou a Páscoa toda. A bondade de Jesus é tão
grande, que não é possível expressá-la em palavras.
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