segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Sete maneiras sublimes de tornar o Natal alegre novamente

    
     O Natal deveria ser um momento de grande alegria, mas muitas vezes não é. Talvez a alegria se perca na comercialização berrante e frenética que transformou um grande dia sagrado em um feriado secular. Há também a grande folia das festas de fim de ano, que tendem a sufocar as memórias dos calmos Natais do passado. Qualquer que seja a causa, permanece o fato de que o alegre é frequentemente retirado de nossos natais.
     Não é que as pessoas não tentassem comemorar o Natal. Elas fazem todas as coisas certas: enfeitam árvores de Natal, reúnem-se com a família, enviam cartões de Natal ou até vão à igreja. Mas esse vago desejo de ser feliz geralmente desencadeia apenas sentimentos confusos. O resultado final é a sensação de um grande vazio, de algo que desapareceu.
     Há uma razão para esse vazio. O Natal não pode ser apenas uma mistura de sentimentos confusos. Ele pede mais de nós do que simplesmente reunir-se com familiares e amigos ou fazer uma aparição superficial na igreja. A festa não se presta à mediocridade. Ela se recusa a ser reduzida a ornamentos, luzes e loucura. Quando transformamos o Natal em uma ocasião social, ele perde seu significado e se torna vazio.
     A melhor coisa para remediar esta situação é fazer algo sublime neste Natal. É realmente a única maneira de tornar o Natal feliz novamente. Por sublime, entendemos fazer as coisas que, por sua excelência, fazem com que as almas sejam dominadas por sua magnificência, grandeza e maravilha. Provoca o que Edmund Burke chama corretamente de "a emoção mais forte que a mente é capaz de sentir".
     Fazer algo sublime neste Natal não precisa envolver grandes despesas, mas pede que não sejamos mesquinhos e egoístas. Pode ser experimentado sozinho, mas com mais frequência envolve compartilhar com os outros. Tudo o que é necessário para o sublime funcionar é que nos voltemos para aquilo que inspira admiração. É natural que nossa busca nos leve à manjedoura onde Cristo nos espera.
     Assim, fazer algo sublime deve envolver obras de arte, música, ideias ou feitos associados ao Natal que nos atraem e dominam fortemente. Envolve o extraordinário, não o comum; o belo, não o feio; tudo isto é maravilhoso e inocente.
     Para desfrutar de um Natal sublime, participe de atividades que sempre cativaram a alma. Esta lista pode incluir:


1. Coloque uma árvore de Natal com todas as luzes e enfeites diante da qual você pode facilmente passar horas contemplando. Evite as árvores artificiais pré-iluminadas.
2. Cante músicas natalinas a pleno pulmão, aquelas belas canções de Natal que captam a cena sublime daquela primeira noite silenciosa.
3. Participe de um concerto tradicional de Natal e seja enlevado por um coro e uma orquestra ao vivo. Maravilhe-se com o fato de que muitos ainda se reúnem para esses eventos em nossos dias seculares para celebrar o nascimento de Nosso Salvador.
4. Procure viver o Natal através dos olhos das crianças. Sua inocência deleita a alma e regenera a nossa inocência perdida. Faça todo o possível para cultivar essa inocência nas crianças e a criança na nossa própria alma.
5. Visite um elaborado e belo presépio que encanta a alma por sua variedade e caráter imaginativo.
6. Assista a uma missa da meia-noite que observe toda a pompa e cerimônia da ocasião, permitindo que todos vejam o sublime no simbolismo e na liturgia


     Todas estas coisas (e tantas outras) podem ser sublimes, pois enchem o vazio da festa com admiração intensa, enlevo e amor reverente. Elas podem ser excelentes, inspiradoras e extremamente bonitas. No entanto, são meros meios para que possamos considerar melhor "a razão da comemoração".
     A sétima e mais importante coisa sublime que podemos fazer neste Natal é contemplar o Menino Jesus na manjedoura sob o olhar amoroso de Sua Santa Mãe e de São José. Devemos considerar o fato de que Cristo veio para nos salvar. “Porque um filho nos nasceu e um filho nos foi dado”. (Is. 9: 6)
     Naquela noite inefável, quando Nosso Salvador nasceu de Maria sempre Virgem, uma imensa impossibilidade se tornou possível: o Deus-homem nasceu. Desde o momento de Seu nascimento, este Infante Divino desejou suportar dificuldades por nós. Sentimos Seu amor marcante, audacioso e sublime por nós. Do céu desceram torrentes de graças que abriram o caminho para a nossa salvação e tornaram possível a Civilização Cristã.
     Tais considerações devem inspirar-nos a servir o objeto de nossa admiração e a dar-nos livremente Àquele a quem amamos. É então que o Natal faz sentido e é novamente alegre.
     E, portanto, que este Natal não seja um feriado comum e vazio. Que não seja uma celebração agradável a si mesmo. Ao contrário, preencha esta comemoração especial com tudo o que pode nos encher de amor, reverência e admiração enlevada pelo Menino Jesus. Que seja um Natal alegre e sublime!



Fonte: Autor John Horvat II

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