Martirológio
Romano: Em Pisa, da Toscana, Santa Ubaldesca, virgem, que durante cinquenta anos,
desde os dezesseis de idade até sua morte, realizou de forma constante e perfeita
obras de misericórdia no hospital de sua cidade. (c. 1130-1206).
Santa
Ubaldesca Taccini: ela protestou a um anjo que ela não tinha o dote necessário
para se juntar à congregação... e esmolava nas ruas de Pisa para manter a Ordem
e seus ministérios.
Santa Ubaldesca Taccini é uma santa que
marcou profundamente a vida espiritual de Pisa nos séculos XII e XIII, junto
com Santa Bona, São Guido da Gherardesca e São Ranieri.
Em
um período histórico que viu a República Marítima de Pisa dominar o
Mediterrâneo e os seus cidadãos gozarem de um determinado padrão de vida, a
santa propôs um modelo de vida separada da vida social da cidade e estritamente
fiel à mensagem de pobreza e de renúncia pregada por Jesus.
Nascida
em Calcinaia em 1136 de pais de condições humildes, Ubaldesca, filha única, desde
jovem mostrava-se humilde e dedicado aos pais e a Jesus. Diligente na
prática da oração, muitas vezes acompanhada de jejum, a Santa de Pisa se destacou
especialmente pela caridade exercida junto aos pobres.
Chamada
pelo Senhor para ingressar na Ordem de São João de Jerusalém (estabelecida
alguns anos antes, em 1099, em Jerusalém, na Igreja de São João Batista sob a
regra de Santo Agostinho) aos 15 anos deixou Calcinaia e dirigiu-se à cidade de
Pisa, parando na Igreja do Santo Sepulcro (construída no início do século XII
pelo arquiteto de Pisa Diotisalvi).
Durante
os 55 anos de vida religiosa, Ubaldesca praticou no mosteiro e no hospital da
cidade a humildade e a caridade, mortificando continuamente seu corpo com
jejuns intensos e prolongados. A santa realizou milagres já durante sua vida e
depois de sua morte ocorrida no dia 28 de maio de 1206, Festa da Santíssima
Trindade, as curas extraordinárias ligadas ao seu nome se multiplicaram.
Atualmente
algumas relíquias de Ubaldesca Taccini são encontradas também em Malta, concedidas
em 31 de junho de 1587. Sisto V (1585-1590) concedeu a indulgência plenária a
quem visitasse a Igreja de Malta no dia 28 de maio.
Há indícios da presença da Ordem dos Templários
na Idade Média em zonas próximas a Veguillas (Espanha) como Villel e
Tramacastiel, municípios com muitos episódios históricos compartilhados. Santa Waldesca é muito conhecida,
bem como a cruz patada.
Ela na realidade se chamava Santa
Ubaldesca Taccini (1136-1206). Seu nome, em grafia no século XVI, era
Vvaldesca – o U e o V eram escritos da mesma forma e a troca do b pelo v era um
erro de transcrição muito comum – dando origem a denominação usada em
Veguilhas.
Santa Ubaldesca era natural de Pisa (Itália)
e foi monja consagrada a serviço dos doentes da Ordem Militar e Hospitalar de
São João de Jerusalém, também conhecida como Ordem de Malta, fundada no
século XI. Se lhe atribuíam milagres como converter a água em vinho
imitando ao Messias, manter o pão durante três dias dentro do forno sem
queimar-se e tirar água de um poço seco, resultando que a representação mais
comum dela é com um trigo na mão e uma vasilha de vinho ou uvas na outra.
A Ordem se implantou fortemente em Aragão,
Catalunha e Valência (Reino de Aragão na Idade Média), sobretudo no vale do
Ebro, desde o século XII. Tinham numerosos conventos, castelos, hospitais e
herdades fruto de doações de fiéis e de negócios que exerciam.
O símbolo da Ordem de São João de
Jerusalém é a Cruz de Malta com oito pontas. Esta cruz muitos cavaleiros e
ordens religiosas levavam em suas roupagens como símbolo de distinção, vermelha
para os templários, branca para os hospitalários e preta para os teutônicos.
Cada uma das oito pontas da Cruz de Malta representa uma das oito
bem-aventuranças para o ramo religioso: lealdade, piedade, franqueza, coragem,
glória e honra, desprezo à morte, ajuda ao pobre e ao doente, e respeito à
Santa Igreja.
Acabei de ler sobre Sta Ubaldesca Taccini no Livro das Santas, de Sarah Gallick. A sua história me comoveu muito, sobremaneira a forma como ela foi esperada no convento pela Abadessa e 40 freiras que haviam recebido a visita do mesmo anjo. Obrigada por sua publicação ❤
ResponderExcluirLinda a historia desta Santa, que nos deixa a fidelidade, o amor ao próximo e a santidade como compromisso de vida e exemplos a serem seguidos!
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