Martirológio
Romano: Em Cesareia na Palestina, santos Valentina, Téa e Paulo, mártires
na perseguição do imperador Maximiano, sob o governador Firmiliano. A virgem
Valentina, que tinha emborcado aos pontapés um altar dedicado aos ídolos
pagãos, depois de várias torturas cruéis, foi ao encontro do Esposo lançada no
fogo, junto com a virgem Téa; Paulo, por sua vez, condenado à morte, depois de
ter obtido um breve tempo para a oração e ter implorado a Deus de todo coração a
salvação de todos, recebeu a coroa do martírio com a decapitação.
Paulo, Valentina, Téa e companheiros,
mártires de Cesaréia na Palestina em 309, cuja festa é celebrada no dia 25 de
julho, são mencionadas em um documento: "Uma cristã ameaçada com a prostituição, não ficou calada e disse para o
tirano como é que ele podia conferir tanto poder aos juízes implacáveis, foi
então torturada” (aqui falamos de Téa).
Enquanto
os executores aplicavam com violência a ordem do juiz e a torturavam, outra
mulher não pode suportar a crueldade e desumanidade do que eles estavam
fazendo. Como a anteriormente mencionada, ela havia consagrado a Deus sua
virgindade. Fisicamente nada perfeita e de aspecto desprezível, mas de espírito
viril, ela havia tomado uma resolução superior às forças do seu corpo.
"E até quando – gritou ela para o juiz no
meio da multidão - torturareis minha irmã
tão cruelmente?". Ele imediatamente mandou que a mulher fosse presa. Presa
no meio do tribunal, e como recorresse o augusto nome de Nosso Salvador,
primeiro foi instada com discursos brandos a sacrificar aos ídolos e, como ela rejeitasse
fazê-lo, foi atirada ao altar com violência. Mas agindo com coerência e se
mantendo em sua primeira valente determinação, deu um corajoso e ousado pontapé
no altar e deitou abaixo tudo o que havia nele, inclusive o braseiro.
O
juiz, como um animal selvagem animado pela raiva, primeiro mandou aplicar torturas
em seu flanco, tão cruéis, que nunca alguém tinha sofrido, de modo a parecer
que desejava se saciar ansiosamente dessas carnes cruas. Mas quando sua loucura
parecia ter sido saciada, ele juntou as duas e condenou-as à morte pelo fogo.
Diz-se que uma dessas mulheres era oriunda do
distrito de Gaza e a outra era proveniente de Cesareia, era muito conhecida e
se chamava Valentina.
Etimologia:
Valentina, diminutivo e feminino de Valente, primitiva alcunha; do latim Valens, Valentis: “valente, forte,
corajoso”
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