sábado, 3 de dezembro de 2016

Sta. Hilária, seu esposo Cláudio, e os filhos Jasão e Mauro, Mártires em Roma – 3 de dezembro

Crisanto e Daria foram denunciados ao magistrado romano Cláudio como seguidores do Cristianismo. Testemunhando como Crisanto e Daria suportavam os cruéis suplícios, e os milagres que operavam, Cláudio também se converteu ao Cristianismo com sua esposa Hilária e seus filhos Jasão e Mauro. Por ordem do imperador, Cláudio foi afogado com uma pedra atada ao pescoço, e os filhos foram decapitados. Crisanto e Daria, depois de sofrerem horríveis suplícios, foram enterrados vivos.

     O grupo de mártires ao qual pertence Hilária consiste de quatro santos, Cláudio, Hilária, Jasão e Mauro, são celebrados pelo Martirológio Romano em 3 de dezembro.
     A notícia do martírio vem do Martirológio de Adônis, que tirou-a da Passio dos Santos Crisanto e Daria.
     De acordo com esta Passio, Cláudio era um oficial do exército que enquanto interrogava os mártires Crisanto e Daria, à vista de um milagre operado por eles se converteu ao Cristianismo juntamente com sua esposa Hilária, os filhos Jasão e Mauro, e 70 soldados.
     Informado do ocorrido, o imperador Numeriano (283-284) ordenou que Cláudio fosse lançado no mar com uma pedra no pescoço, enquanto os seus dois filhos, Jasão e Mauro, com 70 soldados, foram decapitados.
     Alquebrada pela dor, Hilária não conseguiu recuperar o corpo de seu marido, agora perdido no mar, e foi presa quando se preparava para enterrar os corpos de seus filhos. Antes de ser morta, ela pede para rezar; durante a oração foi martirizada.
     Mais tarde os cristãos de Roma reuniram-se em uma caverna próxima ao lugar do martírio para homenageá-los; os pagãos, ao saberem disso, obstruíram a entrada da caverna e todos os que estavam lá dentro morreram de fome. Dentre os que morreram nomeiam-se o presbítero Deodoro e o diácono Mariano.
     O túmulo de Hilária, Jasão e Mauro existia no século VII na Via Salaria, também mencionado nos itinerários da época, o de Mauro tinha sido ornado com um poema do Papa São Dâmaso.

     Estas poucas notas forçosamente falam apenas sobre o final sangrento, mas brilhante, de uma família cristã na era das perseguições romanas, não sabendo de sua vida na sociedade imperial.

Martírio dos Santos Mauro e Jasão

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