Martirológio
Romano: No território de Dujiadun, próximo de Shenxian, as santas mártires
Maria Du Tianshi e Madalena Du Fengju, sua filha, que na mesma perseguição
foram tiradas do local em que se haviam escondido, morrendo por causa de sua fé
em Cristo, a segunda lançada ainda viva no sepulcro.
Na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja também se recorda de
alguns mártires de dezenove séculos depois, os quais fazem parte dos 120
chineses canonizados em outubro de 2000.
Por muitos séculos, até atualmente, os cristãos chineses têm sido vítimas de
perseguições violentas que atingiram um ápice no ano de 1900, com a assim chamada
“revolta dos Boxers”. Na metade do mês de junho esses revoltosos atingiram
Shenxian, vicariato apostólico chinês confiado aos cuidados pastorais dos
Jesuítas.
Em 29 de junho de 1900, os soldados chegaram ao vilarejo de Dujiadun, perto de
Shenxian, na província chinesa do Hebei, e ali mataram duas mulheres que não
hesitaram em professar a sua fé católica: a leiga casada, Maria Du Tianshi (51
anos) e sua filha Madalena Du Fengju (19 anos). Elas eram nativas de Shenxian e
foram martirizadas quando foram descobertas em um local onde se haviam
refugiado. Uma delas, Madalena Du Fengju, foi enterrada ainda agonizante.
Naquele período foram milhares as vítimas da perseguição e os Jesuítas
consideraram oportuno não perder a lembrança destas intrépidas testemunhas da
fé. Recolheram então o material que se pode encontrar e, em 28 de maio de 1948,
a causa de canonização do grupo denominado “Leon-Ignace Mangin e 55
companheiros” foi introduzida.
Em 17 de abril de 1955 deu-se a beatificação e a cerimônia foi
presidida pelo Papa Pio XII e a canonização de todo o grupo, que compreende 120
mártires chineses de várias épocas, ocorreu durante o Grande Jubileu de 2000 no
dia 1 de outubro, pelo Papa João Paulo II.
https://pt.aleteia.org/daily-prayer/sexta-feira-29-junho/
Postado
neste blog em 28 de junho de 2014
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