Patrícia do século II, foi decapitada por causa da Fé.
No século II, a perseguição aos cristãos foi
atenuada durante o reinado de Trajano, política seguida por seu sucessor
Adriano. Somente quando denunciados os cristãos eram martirizados.
A serva de Sabina, Seráfia, convertera ao
Cristianismo sua senhora, que era filha de Herodes Metalário e viúva do senador
Valenciano. Com esta, à noite, Sabina ia às catacumbas onde os cristãos se
reuniam clandestinamente para fugir das perseguições imperiais.
Seráfia foi denunciada e, como era
costume, deveria prestar homenagem aos deuses romanos. Como ela se recusasse,
foi entregue a dois homens para que a violassem. Ela foi preservada por uma
intervenção divina que causou súbita doença em seus algozes, o que fez com que
Seráfia fosse denunciada por bruxaria e depois apedrejada até a morte. Sabina recuperou
seus restos e os fez enterrar no mausoléu da família, o local onde ela própria
esperava ser enterrada.
Denunciada, Sabina foi acusada de ser
cristã por um tal Elpídio, prefeito, sofrendo o martírio por volta do ano 125
d.C., na cidade de Vindena, na região da Úmbria, Itália.
As relíquias das duas mártires, junto com
as de Alessandro, Evenzio e Teodulo, se encontram na Basílica de Santa Sabina
all’Aventino, fundada em 425 d.C. por Pietro d’Illiria, sobre os escombros de
um antigo "Titulus Sabinae" (talvez a santa, além de ser patrona, foi
também fundadora e protetora).
Em
1219, São Domingos fundou no local a sua Ordem. Ainda se pode ver sua cela
transformada em capela. No claustro do convento se pode admirar o pé de laranja
que o Santo plantou quando da fundação da Ordem dos Pregadores. Até o mais
célebre dos dominicanos ensinou nesse convento.
Santa Sabina é representada com um livro,
a palma e a coroa. Com estes dois últimos atributos aparece em uma das
primeiras representações (século VI) na Igreja de Sant’Apollinare Nuovo em
Ravenna.
Sua festa passou a ser celebrada em 29 de
agosto, data tradicional de sua morte.
Basílica de Santa Sabina
É uma igreja histórica localizada no Monte
Aventino, em Roma, Itália. É a basílica menor titular e igreja mãe da Ordem dos
Pregadores, conhecidos como Dominicanos.
A Basílica de Santa Sabina está situada
bem acima do rio Tibre, ao norte, e do Circus Maximus, a leste. Fica ao lado do
pequeno parque público Giardino degli Aranci ("Jardim das Laranjas"),
que possui um terraço panorâmico com vista para Roma. Fica a uma curta distância
da sede dos Cavaleiros de Malta
Santa
Sabina é a mais antiga basílica romana existente em Roma que preserva sua
original planta retangular com colunatas e estilo arquitetônico. Suas
decorações foram restauradas para seu design original. Outras basílicas, como
Santa Maria Maggiore, geralmente são decoradas de maneira pesada e vistosa.
Devido à sua simplicidade, Santa Sabina representa a passagem de um fórum
romano coberto para as igrejas da Cristandade. É especialmente famosa por suas portas
de madeira esculpida no século V, com um ciclo de cenas cristãs (18 atualmente
restantes) que é uma das primeiras a sobreviver.
Santa Sabina foi construída por Pedro de Ilíria, entre 422 e 432, perto de um templo de Juno no Monte Aventino, em Roma. A igreja foi construída no local das primeiras casas imperiais, uma das quais se diz ser de Sabina, a matrona romana originária de Avezzano, na região de Abruzzo, na Itália. Sabina foi decapitada sob o imperador Vespasiano, ou talvez Adriano, porque havia sido convertida ao cristianismo por sua serva Seráfia, que foi apedrejada até a morte. Mais tarde, ela foi declarada santa cristã.
Santa Sabina foi construída por Pedro de Ilíria, entre 422 e 432, perto de um templo de Juno no Monte Aventino, em Roma. A igreja foi construída no local das primeiras casas imperiais, uma das quais se diz ser de Sabina, a matrona romana originária de Avezzano, na região de Abruzzo, na Itália. Sabina foi decapitada sob o imperador Vespasiano, ou talvez Adriano, porque havia sido convertida ao cristianismo por sua serva Seráfia, que foi apedrejada até a morte. Mais tarde, ela foi declarada santa cristã.
No
século IX, foi fechada em uma área de fortificação. O interior foi amplamente
renovado por Domenico Fontana em 1587 e por Francesco Borromini em 1643. O
arquiteto e historiador de arte italiano Antonio Muñoz restaurou a aparência
medieval original da igreja (que servia como lazaretto desde 1870). A torre
sineira foi construída no século X e refeita no período barroco.
A igreja foi sede de um conclave em 1287,
embora os prelados tenham deixado a igreja depois que uma praga matou seis
deles. Eles retornaram à igreja somente em 1288, em fevereiro, elegendo Nicolau
IV como papa.
Fontes:
http://www.santiebeati.it/
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